sábado, 21 de junho de 2025

16 mil milhões de passwords reveladas, incluindo do Gmail, Facebook e Apple

 

16 mil milhões de passwords reveladas, incluindo do Gmail, Facebook e Apple

Especialistas aconselham actualização de palavras-passe. Não é claro se as bases de dados descobertas partem de fugas de informação antigas ou mais recentes.

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Entre os 16 mil milhões de dados, 3,5 milhões serão referentes a utilizadores de um país lusófono Regis Duvignau / REUTERS
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Foram descobertos e divulgados numa série de bases de dados os acessos a cerca de 16 mil milhões de contas de serviços online como redes sociais, VPNs e plataformas empresariais. A informação foi avançada esta semana pelo Cybernews, um site informativo especializado em cibersegurança, citando o investigador Bob Diachenko, que recomenda agora a alteração urgente de palavras-passe.

Entre as várias bases de dados de palavras-passe (passwords) que foram descobertas está uma lista com 3,5 mil milhões de registos de um país lusófono, escreve o Cybernews (que não nomeia o país em causa), e que incluirá acessos a redes sociais como o Facebook, bem como outras plataformas. Apple, Google, Netflix e Telegram são alguns dos serviços digitais cujos utilizadores poderão ter tido as suas palavras-passes expostas, embora a fuga de informação não tenha partido destas plataformas e as mesmas sejam seguras.

Segundo os investigadores, foram encontradas 30 bases de dados com milhões de registos. As palavras-passe poderão sido recolhidas através de software malicioso e de várias fugas de informação, mas não é conhecida a sua origem. Suspeita-se que muitos dos dados agora divulgados possam ser novos e não uma mera repetição de bases de dados que circularam no passado, embora a confirmação seja difícil. É também difícil apurar o número exacto de potenciais vítimas, dado que muitos registos podem estar repetidos nas várias bases de dados e que as credenciais podem ter sido actualizadas entretanto.

site recomenda contudo aos utilizadores que alterem as suas palavras-chave (recordando ainda que as passwords devem ser actualizadas frequentemente, e nunca partilhadas entre vários serviços) e que activem mecanismos de autenticação de dois factores (como os que enviam um código de confirmação para o telemóvel).

A guerra não é nossa!”, alerta Bernie Sanders sobre a ofensiva de Netanyahu no Irã.

https://www.youtube.com/watch?v=vYxeDsF_n14&t=29s

O senador Bernie Sanders emitiu um alerta severo contra o envolvimento dos EUA no que ele chama de "guerra ilegal" do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu contra o Irã. Em um discurso contundente, Sanders instou o povo americano a "manter-se firme" e evitar ser "arrastado para" um conflito regional que, segundo ele, ameaça sair do controle.

Isso ocorre em meio à escalada das tensões no Oriente Médio, após ataques aéreos israelenses contra alvos iranianos e ataques de mísseis retaliatórios contra cidades israelenses. As declarações de Sanders refletem a crescente preocupação nos círculos progressistas com o papel dos EUA no conflito e a necessidade de contenção diplomática.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Quando a lua não une, mas o cochicho aproxima…

 

📸 Quando a lua não une, mas o cochicho aproxima…
Entre polémicas celestiais e calendários divididos, esta crónica traz uma imagem rara — e uma reflexão inesperada.
🕌🌙 Leia e tire as suas próprias conclusões.
Pode ser uma imagem de 5 pessoas, estrado e a texto
Mz – Polémica Celestial:
A LUA QUE COCHICHA
- Satírica reflexiva
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------ >> Quando os líderes islâmicos não se entendem sobre a lua… mas partilham o mesmo prato
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Beira, Moçambique, 17 de Junho de 2025 (Hanif CRV -Media | “Verdade pela Verdade”) – Há imagens que valem mais do que mil sermões. Uma delas, captada no último Domingo durante a primeira edição em Maputo do evento “Eid dos Órfãos” — que já vai na sua 36.ª edição na Cidade da Beira —, organizado pela islâmica Associação Juvenil Al Hikmah, mostra algo que talvez só a astrofísica espiritual explique: Sheikh Aminuddin Muhammad e Salim Omar, sentados lado a lado, inclinados num claro cochicho. O momento, registado numa fotografia que desde então circula nas redes sociais, capturou não apenas uma conversa, mas — simbolicamente — um eclipse raro.
É raro — para não dizer astronómico — ver estes dois representantes de universos lunares opostos partilharem não só o mesmo ar, mas também a intimidade de um murmúrio. No Isslam moçambicano, onde as luas surgem em dias diferentes conforme o lado da mesquita (ou do partido), o simples acto de inclinar a cabeça pode ser lido como um sinal mais raro que o próprio "hilal".
De um lado, Sheikh Aminuddin Muhammad, presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, figura central numa linha religiosa que segue fielmente a lua saudita — independentemente de fusos horários, observações locais ou outras realidades visíveis a olho nu. Para muitos, o seu calendário é a extensão do relógio de Riade — faltando apenas, quem sabe, sincronizar também o horário da oração do "Maghrib" local com o saudita.
Do outro lado da mesa — e da galáxia interpretativa — estava Salim Omar, advogado, professor universitário, altruísta, amplamente respeitado no seio da comunidade e carinhosamente tratado por “Chanya”. Na qualidade de presidente da Comunidade Mahometana de Moçambique, lidera uma corrente que insiste, com base em séculos de tradição, que a lua deve ser avistada localmente — pois o céu de Maputo não é o de Meca, nem os nossos olhos os de Riade.
QUANDO A LUA DIVIDE E O COCHICHO UNE
O encontro entre ambos decorreu num contexto especial: um almoço festivo com cerca de 500 crianças órfãs, num ambiente de solidariedade promovido por uma entidade ligada à ala arábica da comunidade. E é justamente aí que o retrato se torna eloquente: entre garfadas, câmaras e discursos, a imagem do cochicho parece dizer mais do que qualquer nota de imprensa.
Não é de hoje que o início do Ramadan e do Eid se transformaram num autêntico “Eid do desencontro”. Já há anos em que famílias vizinhas celebram em dias diferentes, com uns ainda a jejuar enquanto outros já partilham doces e gritam “Eid Mubarak”. O problema há muito deixou de ser apenas religioso — é quase uma tempestade lunar com ventos ideológicos.
A INTERROGAÇÃO FINAL
Então, o que cochichavam afinal os nossos dois “astrónomos de ocasião”? Teriam finalmente concordado que a lua não tem partido? Ou seria apenas mais um momento de cortesia, onde se trocam sorrisos e frases breves, enquanto o povo jejua na dúvida?
Talvez um dia a mesma lua ilumine todos — não só os céus, mas também os egos. Até lá, seguimos com duas luas, dois Ramadans, dois Eids… e uma fotografia para recordar que, apesar de tudo, há ainda momentos em que os opostos se aproximam — mesmo que apenas para cochichar à mesa.
"Se a fé move montanhas, por que não move as luas?” (© 2025 | Hanif CRV – jornalista freelancer / Hanif CRV – Media | Nome legal: Mahamad Hanif Mussa (MhM) | mhm.b.mz@gmail.com | +258 84/87 572 8092 | Revisão: ChatGPT - Foto: reprodução)