RONDA DE ÁFRICA, por Henrique Galvão
Editorial "Jornal de Notícias". Porto. Realização de Neogravura Ltda. Lisboa. S/d [1948]. 2 volumes com mais de 1100 páginas. De 30x23 cm. Profusamente ilustrado com fotogravuras recolhidas pelo autor; reproduções de mapas e reproduções de esboços, desenhos e quadros em extra-texto, nos quais colaboraram e ilustraram artisticamente José Américo Pires de Moura e Fortunato Anjos.
09/07/2014
A(s) Escola(s) Chinesa(s) da Beira (1929-1975), por Eduardo Medeiros
Na sua grande maioria, as crianças chinesas nascidas na Beira passaram a frequentar uma Escola Chinesa desde 1929. Com efeito, para receber 14 crianças foi criada uma primeira Escola nesse ano pelo Clube Chinês (clube cuja expressão local era idêntica à do britânico Clube Inglês), fundado pela Chee Kung Tong, irmandade republicana de cariz maçónica. O ensino fazia-se em cantonês, o idioma dominante dos imigrantes «sino-asiáticos» da Beira, e era ministrado por um professor especializado2 sob o olhar tutelar estampado na fotografia do fundador da República, Sun Yat-sen.
Leia em Download Escola Chinesa Beira
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ÂNGELO MATUSSE ELEITO JUIZ DO TRIBUNAL AFRICANO
A União Africana (UA) nomeou o magistrado moçambicano, Ângelo Matusse ao cargo de juiz do Tribunal Africano de Justiça e dos Direitos Humanos e dos Povos (TAJDHP) na conferência ordinária dos Chefes de Estado e de Governo, realizada em Junho em Malabo, capital da Guiné Equatorial.
Matusse, que é o Procurador-Geral Adjunto da República, passa a ter competência penal internacional para julgar crimes de guerra, de genocídio e contra a humanidade, bem como crimes de mudança inconstitucional de governos.
A informação foi dada hoje pelo vice-ministro moçambicano da Justiça, Alberto Nkutumula, falando em conferência de imprensa logo após o término de mais uma sessão do Conselho de Ministros.
Matusse, que é o Procurador-Geral Adjunto da República, passa a ter competência penal internacional para julgar crimes de guerra, de genocídio e contra a humanidade, bem como crimes de mudança inconstitucional de governos.
A informação foi dada hoje pelo vice-ministro moçambicano da Justiça, Alberto Nkutumula, falando em conferência de imprensa logo após o término de mais uma sessão do Conselho de Ministros.
ONG diz que Angola tem segundo maior mercado de comércio ilegal de marfim
Angola tem o segundo maior mercado de comércio ilegal de marfim a retalho em África, depois de Lagos, na Nigéria, acusou a organização não governamental (ONG) 'Save The Elephants' num comunicado.
A ONG alerta também para o facto de o preço do marfim proveniente de elefantes mortos por caçadores furtivos em África ter quase triplicado nos últimos quatro anos no principal mercado mundial, a China.
Segundo a organização, o preço de venda do marfim em bruto na China era cerca de 750 dólares em 2010 e passou para 2.100 dólares em 2014. A `Save The Elephants` estima que perto de 33.000 elefantes tenham sido mortos por caçadores furtivos entre 2010 e 2012.
VOA – 09.07.2014
RETIRADA DE IMUNIDADE A MUCHANGA Frelimo considera decisão apropriada
A FRELIMO congratula-se pela decisão tomada pelo Conselho de Estado de retirar imunidade a António Muchanga, membro deste órgão de consulta do Presidente da República proveniente da Renamo, considerando-a sábia, pertinente e oportuna. O porta-voz do partido, Damião José, disse, ontem, em conferência de imprensa, que o facto abre caminho para que as instituições de administração da justiça no país desenvolvam o seu trabalho sem limites e o cidadão António Muchanga tenha a nobre possibilidade de explicar aos moçambicanos as reais causas de incitamento à violência, morte de cidadãos e destruição de bens públicos e privados.
Segundo afirmou, aos olhos do povo moçambicano, a sábia, pertinente e oportuna decisão do Conselho de Estado e a pronta resposta dos órgãos de administração da justiça peca apenas por chegar tarde, porque há bastante tempo se questionava se o cidadão António Muchanga era um intocável e se estava acima da lei.
“O nosso partido, a Frelimo, saúda, com respeito e admiração, o Conselho de Estado, pela forma como analisou a situação política actual do nosso país e saudou o camarada presidente Armando Emílio Guebuza e o Governo de Moçambique pelo trabalho que têm realizado para a consolidação da unidade nacional, preservação da paz e encorajou o Governo de Moçambique a prosseguir com o diálogo em curso com a Renamo, com vista a cessação imediata dos ataques, ao desarmamento dos homens da Renamo e a sua reinserção social”, disse Damião José.
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08/07/2014
Renamo diz à Procuradoria de Moçambique que detenção do seu porta-voz foi um "rapto"
Uma delegação da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, deslocou-se hoje à Procuradoria-Geral moçambicana para repudiar a detenção, na segunda-feira, do porta-voz do movimento e conselheiro de Estado, António Muchanga, considerando-a um "rapto".
Falando à imprensa, no final de um encontro entre uma delegação da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e o procurador-geral adjunto Afonso Antunes, a chefe da bancada parlamentar do principal partido da oposição, Angelina Enoque, disse que o partido se deslocou à Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir esclarecimentos sobre a legalidade da detenção de António Muchanga.
"Para nós (a detenção de António Muchanga), foi uma ilegalidade cumprida, os órgãos envolvidos neste ato estavam em sintonia, sabiam que a sessão do Conselho de Estado ia terminar e que ele ia sair", afirmou Angelina Enoque, referindo-se ao facto de o porta-voz da Renamo ter sido detido imediatamente após lhe ter sido retirada a imunidade de que gozava na qualidade de conselheiro de Estado.
LUSA – 08.07.2014
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Conselho de Estado Surpreendente
É um entendimento generalizado de que estava fora de toda previsão e imaginação dos cidadãos o desfecho que teve a quarta sessão do Conselho do Estado, convocada pelo Presidente da República, Armando Guebuza, para analisar a situação político militar do país.
A expectativa geral dos cidadãos era de que a reunião fosse resultar mecanismos urgentemente necessários para busca de diálogo e entendimento entre o governo e a Renamo para colocar fim a violência armada no país.
Os cidadãos não esperavam que a reunião do Conselho de Estado fosse produzir espaço para detenção de um dos seus membros, nomeadamente António Muchanga que é igualmente porta-voz da liderança da Renamo. O entendimento comum é de que a Presidência da República é o lugar mais confortável, onde os cidadãos podem buscar socorro, amparo e até refúgio quando perseguidos em todas as circunstâncias.
Foi surpreendente a detenção de António Muchanga a sua saída de participar de uma reunião do Conselho do Estado.
Advogada acusa polícia de impedir acesso a porta-voz da Renamo na prisão
A advogada do porta-voz do presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), detido na segunda-feira em Maputo por uma alegada acusação de incitação à violência, afirmou hoje que está a ser impedida de visitar o seu constituinte.
Alice Mabota, que é também presidente da Liga dos Direitos Humanos de Moçambique, tentou hoje encontrar-se com António Muchanga na 8.ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), localizada dentro do porto de Maputo, onde se presume que o porta-voz de Afonso Dhlakama se encontra detido desde segunda-feira, após lhe ter sido retirada pelo Conselho de Estado de Moçambique a imunidade de que gozava enquanto membro deste órgão.
"Dizem [agentes da esquadra] que têm ordens do chefe para não me deixarem entrar. Estamos a fazer uma carta de protesto à Procuradoria-Geral da República (PGR). Qualquer que seja o tipo de crime, ele tem direito a um advogado, que é um direito constitucional", afirmou em declarações aos jornalistas Alice Mabota, rodeada de algumas dezenas de militantes da Renamo, junto à Praça dos Trabalhadores, na baixa da capital moçambicana, que dá acesso ao porto de Maputo, atualmente sobre gestão privada.
Posted at 17:44 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (6) ShareThis
Bombardeiros MIG-21 da Força Aérea Moçambicana a caminho de Maputo
A Força Aérea de Moçambique (FAM) vai receber nas próximas semanas em Maputo oito aviões caça-bombardeiros MIG-21, que foram totalmente reconstruídos e reequipados com instrumentos de tecnologia moderna, que conferem a esta esquadra de aeronaves de guerra uma excepcional actualidade.
Os aviões foram totalmente reconvertidos nas oficinas da companhia aeroespacial Aerostar, em Bacau, na Roménia, uma empresa que é actualmente uma das mais conceituadas do sector de reparação, manutenção e modernização de aviões militares na Europa, com grande suporte de conceituadas marcas, nomeadamente da Airbus. Tem sido notável o trabalho que a Aerostar tem desenvolvido em equipamentos oriundos das fábricas dos países que antes estavam unidos na ‘Cortina de Ferro’ ou eram afectos à União Soviética. O caso dos MIG-21 de Moçambique são uma prova desse bom trabalho, realçado pela imprensa europeia da especialidade nas suas edições ‘on line’ de ontem, dia 7 de Julho.
DEGRADAÇÃO DE VIAS DE ACESSO CONDICIONA RESTAURAÇÃO EM MOSSURIL
Os monumentos e lugares históricos localizados no distrito de Mossuril não beneficiam de intervenção para a sua manutenção e restauração há muitos anos, facto que coloca as suas infraestruturas físicas em risco de desmoronar a qualquer altura. As autoridades governamentais locais dizem que estão cientes das consequências que podem advir desse facto e acrescentam que dificuldades de acesso rodoviário às diferentes regiões condicionam a elaboração de planos de intervenção para restauração das referidas infraestruturas.
Francisco Pilima, chefe da repartição da Cultura, Juventude e Desportos no serviço distrital de Educação, Juventude e Tecnologia em Mossuril, acrescentou que a exiguidade de recursos financeiros para fazer face às despesas concernentes à implementação de acções relativas à manutenção e conservação dos monumentos e locais históricos é uma realidade conquanto não seja o principal óbice.
Posted at 10:41 in História, Ilha de Moçambique, Letras e artes - Cultura e Ciência |Permalink | Comments (0) ShareThis
Conselho de Estado ou factura-proforma fora de prazo?
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Uma reunião tardia e de utilidade duvidosa…
Quando alguém nos habituou ao silêncio e prepotência sempre que se lhe questione ou critique qualquer mudança brusca de atitude levanta suspeitas.
O caso de uma convocatória extemporânea do Conselho de Estado pelo PR é uma daquelas ocasiões esperadas que já tardavam.
Embora a lógica recomende que não tenhamos muitas ilusões sobre os conselhos que de lá sairão ou se o PR realmente os escutará e tomá-los-á em conta convém frisar que em fim de mandato e para justificar a existência de uma instituição constitucionalmente prevista tal reunião tinha que acontecer.
Vive-se uma situação de desespero institucional derivada de hábitos que foram inculcados por uma liderança que sempre se mostrou desconfiada dos conselhos. Parece que qualquer pessoa de boa vontade que quisesse opinar sobre os rumos da governação era percebido ou catalogado de metediço, intrometido e sabotador.
A concentração do poder nesta terceira república transformou uma república em algo próximo a uma monarquia absoluta.
Uma reunião tardia e de utilidade duvidosa…
Quando alguém nos habituou ao silêncio e prepotência sempre que se lhe questione ou critique qualquer mudança brusca de atitude levanta suspeitas.
O caso de uma convocatória extemporânea do Conselho de Estado pelo PR é uma daquelas ocasiões esperadas que já tardavam.
Embora a lógica recomende que não tenhamos muitas ilusões sobre os conselhos que de lá sairão ou se o PR realmente os escutará e tomá-los-á em conta convém frisar que em fim de mandato e para justificar a existência de uma instituição constitucionalmente prevista tal reunião tinha que acontecer.
Vive-se uma situação de desespero institucional derivada de hábitos que foram inculcados por uma liderança que sempre se mostrou desconfiada dos conselhos. Parece que qualquer pessoa de boa vontade que quisesse opinar sobre os rumos da governação era percebido ou catalogado de metediço, intrometido e sabotador.
A concentração do poder nesta terceira república transformou uma república em algo próximo a uma monarquia absoluta.
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Guebuza manda prender António Muchanga
Mais gasolina na fogueira
O Presidente da República, Armando Guebuza, mandou prender, no princípio da tarde de ontem, António Muchanga, membro do Conselho de Estado e porta-voz do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. António Muchanga caiu numa emboscada montada pelo próprio Presidente da República, que convocou um Conselho de Estado que, na verdade, visava atrair Muchanga para prendê-lo.
Muchanga foi preso dentro das instalações da Presidência da República, quando saía da reunião do Conselho de Estado. António Muchanga estava na mesma viatura com outro membro do Conselho de Estado, seu colega de partido, Manuel Lole, quando, ainda dentro das instalações da Presidência da República o automóvel foi cercado por agentes que o retiraram do interior e o levaram, transformando assim as instalações da Presidência da República em zona de execução de aprisionamentos.
Na reunião do Conselho de Estado, o principal ponto da agenda foi a retirada da imunidade a António Muchanga.
O Presidente da República, Armando Guebuza, mandou prender, no princípio da tarde de ontem, António Muchanga, membro do Conselho de Estado e porta-voz do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. António Muchanga caiu numa emboscada montada pelo próprio Presidente da República, que convocou um Conselho de Estado que, na verdade, visava atrair Muchanga para prendê-lo.
Muchanga foi preso dentro das instalações da Presidência da República, quando saía da reunião do Conselho de Estado. António Muchanga estava na mesma viatura com outro membro do Conselho de Estado, seu colega de partido, Manuel Lole, quando, ainda dentro das instalações da Presidência da República o automóvel foi cercado por agentes que o retiraram do interior e o levaram, transformando assim as instalações da Presidência da República em zona de execução de aprisionamentos.
Na reunião do Conselho de Estado, o principal ponto da agenda foi a retirada da imunidade a António Muchanga.
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OFENSIVA DA RENAMO EM MUXUNGUÉ?
-NESTE INSTANTE GUERRILHEIROS DA RENAMO ESTÃO A ATACAR A POSIÇĂO DAS FADM EM STRUMUTANDA NA N1
-A COLUNA AINDA NÃO SAIU DE MUXUNGUÉ
Os guerrilheiros da Renamo estão neste momento a atacar a posição das forças conjuntas FADM/FIR que está localizada em Strumutanda a sensivelmente 3 a 5 quilómetros a sul de Muxungue na Estrada Nacional N1.
Os tiros podem ser ouvidos por quem está em alguns pontos da Vila de Muxungue.
Por conseguinte, a coluna ainda não arrancou de Muxungue em direcção a Save.
Este ataque pode ser um sinal de que a coluna que vai sair de Muxungue em direcção a Save venha a ter uma situação alarmante.
O estado de tempo em Muxungue e arredores apresenta-se com céu muito nublado e com neblinas matinais muito densas o que pode ter dificultado aos guerrilheiros de atacarem este aquartelamento pela madrugada.
Esperamos por mais informações adjacentes!
-A COLUNA AINDA NÃO SAIU DE MUXUNGUÉ
Os guerrilheiros da Renamo estão neste momento a atacar a posição das forças conjuntas FADM/FIR que está localizada em Strumutanda a sensivelmente 3 a 5 quilómetros a sul de Muxungue na Estrada Nacional N1.
Os tiros podem ser ouvidos por quem está em alguns pontos da Vila de Muxungue.
Por conseguinte, a coluna ainda não arrancou de Muxungue em direcção a Save.
Este ataque pode ser um sinal de que a coluna que vai sair de Muxungue em direcção a Save venha a ter uma situação alarmante.
O estado de tempo em Muxungue e arredores apresenta-se com céu muito nublado e com neblinas matinais muito densas o que pode ter dificultado aos guerrilheiros de atacarem este aquartelamento pela madrugada.
Esperamos por mais informações adjacentes!
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Posted at 10:02 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink |Comments (0) ShareThis
Detenção (rapto) de António Pedro Muchanga
COMUNICADO
No dia três de Julho do corrente ano a Presidência da República distribuiu aos Membros do Conselho de Estado, convocatória para a quarta sessão do Conselho de Estado, a ter lugar no dia sete Julho de 2014 na Presidência da República.
De acordo com a agenda distribuída atempadamente aos Membros do Conselho de Estado, esta sessão deveria debruçar-se sobre a “Situação político-militar do país”.
O documento sobre a situação político-militar foi apresentado pelo Primeiro-ministro onde fazia descrição do que considerou ataques da RENAMO desde finais do ano passado a esta parte. Este documento apontava ao conselheiro do Estado António Pedro Muchanga que no exercício da sua função de Porta-voz do Presidente da RENAMO promovia “incitação a violência”. Este documento viria a ser reforçado com um pedido do Procurador-geral da República ao Conselho de Estado para a retirada de imunidade do António Muchanga.
Durante os debates transpareceu a ideia de que os membros do Conselho de estado indicados pela Frelimo já tinham uma posição concertada sobre o objectivo desta reunião que culminaria com a detenção de António Pedro Muchanga.
No dia três de Julho do corrente ano a Presidência da República distribuiu aos Membros do Conselho de Estado, convocatória para a quarta sessão do Conselho de Estado, a ter lugar no dia sete Julho de 2014 na Presidência da República.
De acordo com a agenda distribuída atempadamente aos Membros do Conselho de Estado, esta sessão deveria debruçar-se sobre a “Situação político-militar do país”.
O documento sobre a situação político-militar foi apresentado pelo Primeiro-ministro onde fazia descrição do que considerou ataques da RENAMO desde finais do ano passado a esta parte. Este documento apontava ao conselheiro do Estado António Pedro Muchanga que no exercício da sua função de Porta-voz do Presidente da RENAMO promovia “incitação a violência”. Este documento viria a ser reforçado com um pedido do Procurador-geral da República ao Conselho de Estado para a retirada de imunidade do António Muchanga.
Durante os debates transpareceu a ideia de que os membros do Conselho de estado indicados pela Frelimo já tinham uma posição concertada sobre o objectivo desta reunião que culminaria com a detenção de António Pedro Muchanga.
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ILHA DE MOÇAMBIQUE SEDE DA GESTÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL DOS PALOP
O ministro da cultura do nosso país, Armando Artur, anunciou recentemente na Ilha de Moçambique, em Nampula, que aquela urbe insular, proclamada património mundial da humanidade, será sede do Centro de Gestão do Património Cultural dos Países Africanos de Expressão Oficial Portuguesa (PALOP).
Armando Artur, que falava à margem do seminário internacional de formação de especialistas dos PALOP em matéria de prevenção de riscos nos locais considerados património mundial, apelou à comunidade internacional no sentido de aprofundar os termos de referência tendentes à criação do centro de gestão do património cultural da comunidade das nações africanas falantes da língua portuguesa.
Segundo o governante moçambicano, com a criação daquele organismo continental, prevê-se o aceleramento dos mecanismos de coordenação para a implementação de acções concernentes à restauração do património tangível e intangível existente não só naquela cidade, como em outras de África.
Posted at 09:54 in História, Ilha de Moçambique, Letras e artes - Cultura e Ciência |Permalink | Comments (0) ShareThis
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