sábado, 22 de novembro de 2025

“Injustiça prevaleceu”, afirma Zema sobre prisão de Bolsonaro; veja reações de aliados

 

“Injustiça prevaleceu”, afirma Zema sobre prisão de Bolsonaro; veja reações de aliados

Governador de Minas fez publicação nas redes sobre a situação do ex-presidente


Por Tribuna de Minas

22/11/2025 às 11h57

Aliados políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram neste sábado (22) à ordem de prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal (PF). O órgão solicitou a medida sob o argumento de garantia da ordem pública. Na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia convocado uma vigília em apoio ao ex-presidente, em frente ao condomínio onde ele reside.

Na avaliação da PF, a convocação da vigília representava risco à integridade de participantes e de agentes policiais, em razão da possibilidade de aglomeração, além de acender alerta para eventual risco à segurança do próprio ex-presidente. Esse contexto foi citado no pedido encaminhado a Moraes, que resultou na ordem de prisão preventiva cumprida nas primeiras horas deste sábado.

 

No X (antigo Twitter), o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro “é mais uma provação no martírio que está passando”. Nogueira destacou a condição de saúde de Bolsonaro. “Todos que conhecem e admiram o presidente Bolsonaro, como eu, sabem o sofrimento e a fragilidade que seu estado de saúde está impondo ao seu corpo e os cuidados que exige 24 horas por dia”, disse, em publicação. “Mitos não sucumbem a violências. São eternizados por elas”, acrescentou.

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Também no X, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), manifestou solidariedade ao ex-presidente após a transferência dele para as dependências da PF. O governador afirmou que “está com Bolsonaro em mais esse desafio” e declarou que não irá perder a esperança de “viver o ideal de Deus, pátria, família e liberdade”.

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou em nota oficial publicada no X que a prisão de Bolsonaro é a democracia “sendo colocada à prova”. “Nenhuma democracia sobrevive quando a lei passa a ter destinatários específicos”, afirmou Sóstenes, acrescentando que “prisões sem fundamento corroem a confiança pública e ativam o alarme do Estado de Direito”. O deputado disse ainda que, como líder da bancada do PL, “não aceitaremos intimidação”. “Defenderemos Bolsonaro, sua família e todos os brasileiros que hoje sentem o peso da ameaça. Faremos isso dentro da lei, com coragem e com a certeza de que ninguém consegue prender a verdade.”

‘Não há motivos para tirar Bolsonaro da prisão domiciliar’

O senador Sérgio Moro (União-PR) também utilizou o X neste sábado (22) para afirmar que “não há motivos” para tirar o ex-presidente Jair Bolsonaro da prisão domiciliar. Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Moro citou o histórico médico do ex-presidente. “O presidente Bolsonaro tem sequelas decorrentes da facada. O histórico de cirurgias e crises é conhecido por todos. Não há motivos para tirá-lo da prisão domiciliar. A outros, como o ex-presidente Collor, com problemas de saúde bem menores, foi garantido esse tratamento”, disse em publicação.

Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou que a “injustiça prevaleceu” após a transferência de Bolsonaro para as dependências da Polícia Federal na manhã deste sábado. “Afastaram Jair Bolsonaro do convívio da família, de forma arbitrária e vergonhosa para nossa história. Silenciar opositor não é Justiça, é abuso de poder”, afirmou Zema. O governador acrescentou que divergências políticas não devem ser motivo para prisão e que este “não é o Brasil que queremos”.

O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) também manifestou solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro após o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido por Alexandre de Moraes. “É triste vê-lo enfrentar esse momento. Quem conviveu com ele sabe da sua honestidade, da sua lealdade e do quanto sempre colocou o Brasil acima de tudo”, disse Derrite. “Minha solidariedade ao Capitão, à família e a todos os patriotas que assistem, indignados, a esse capítulo da história.”

*Texto reescrito com o auxílio do ChatGPT e revisado por nossa equipe

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Ordem foi cumprida na manhã deste sábado após decisão de Alexandre de Moraes a pedido da Polícia Federal


Por Tribuna de Minas

22/11/2025 às 11h05

Uma equipe da Polícia Federal chegou por volta das 6h10, na manhã deste sábado (22), à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e cumpriu a ordem de prisão preventiva expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro recebeu os agentes em casa e não ofereceu resistência à determinação judicial.

No momento da chegada da PF, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava na residência. Ela havia viajado para participar de um evento do PL no Ceará e foi avisada por telefone sobre a operação. Em publicação em rede social, a deputada Rosana Valle (PL-SP), que acompanhava Michelle, relatou: “Hoje, às 6h, ao lado de Michelle Bolsonaro, recebi a notícia da prisão de Jair Bolsonaro enquanto estávamos em solo cearense. Viemos para mais um encontro de lideranças femininas do PL Mulher. Ele está bem, confirmou à Michelle. Essa covardia não nos abala. Michelle está voltando para Brasília”, escreveu.

Os advogados do ex-presidente também foram surpreendidos pela medida. Na véspera, a defesa havia protocolado no STF um pedido para que a prisão fosse cumprida em regime domiciliar, alegando razões de saúde para sustentar a permanência de Bolsonaro em casa.

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A ação policial foi planejada na sexta-feira (21) pela Diretoria de Inteligência Policial (DIP), após a decisão de Moraes que autorizou a prisão preventiva. Ao acolher pedido da Polícia Federal, que apontou risco à ordem pública diante da convocação de vigília em frente ao condomínio de Bolsonaro, o ministro determinou que a ordem fosse cumprida na manhã deste sábado, sem uso de algemas e sem “exposição midiática”. Embora sejam menos comuns, cumprimentos de mandados aos fins de semana podem ocorrer em situações avaliadas como urgentes — o ex-ministro Walter Braga Netto também foi preso em um sábado.

A prisão preventiva de Bolsonaro já havia sido solicitada pela PF em julho deste ano, no âmbito da investigação sobre supostas ações do ex-presidente e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para interferir no andamento da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado. Naquele momento, Moraes optou por uma solução intermediária e determinou o uso de tornozeleira eletrônica.

Posteriormente, diante de descumprimentos das medidas cautelares, o ministro decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro. Só agora, diante do novo pedido apresentado pela PF e dos elementos trazidos pela investigação, Moraes decidiu converter a medida em prisão preventiva, autorizando o recolhimento do ex-presidente à carceragem da Polícia Federal.

Após ser informado oficialmente da ordem e acompanhar os procedimentos iniciais, Bolsonaro foi levado para a carceragem da Superintendência da PF em Brasília. O local havia passado por adaptações para receber o ex-presidente em caso de decretação da prisão preventiva, incluindo a reforma de uma cela destinada especificamente a essa finalidade.

*Texto reescrito com o auxílio do ChatGPT e revisado por nossa equipe

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Resumo desta notícia gerado por IA

  • Uma equipe da Polícia Federal chegou por volta das 6h10 à casa de Jair Bolsonaro neste sábado (22) e cumpriu a ordem de prisão preventiva expedida por Alexandre de Moraes, do STF.
  • Bolsonaro recebeu os agentes sem oferecer resistência, enquanto Michelle Bolsonaro estava no Ceará para um evento do PL e foi avisada à distância sobre a operação.
  • A decisão de Moraes atendeu a pedido da PF, que citou risco à ordem pública, e determinou cumprimento da prisão sem algemas e sem exposição midiática, em operação planejada pela Diretoria de Inteligência Policial.
  • A prisão preventiva ocorre após etapas anteriores de tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar, em investigação sobre tentativa de interferência na ação penal do golpe.