domingo, 21 de fevereiro de 2021

Joana Simeão: Uma mulher incrível


Uma mulher incrível
Não sei muito sobre esta mulher. A forma lúcida, inteligente e comedida como ela fala nesta entrevista dá uma ideia duma pessoa muito além do seu tempo. A soberba ainda nos impede de fazer a reconciliação com a nossa história. Mas esse dia tem que vir, quanto mais cedo, melhor. Não vejo muito político hoje que fala com tanta lucidez como esta senhora.
As circunstâncias que levaram o País a “prescindir” de gente como esta senhora constituem uma das maiores nódoas da nossa história pós colonial. Sei que virão para aqui os defensores de costume do indefensável, mas a ausência de consciência em relação a estes crimes desmascara muita gente. Não é o que pensa ser.

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Nhecuta Phambany Khossa, Munguambe Nietzsche ve 115 diğer kişi
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Nelson Jeque
Esse dia deve chegar, professor! Só assim a nossa irmandade será plena e poderá ser usada para o bem do nosso Moçambique.
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Osvaldo Matavele
Eu tb n conhci e n sei nada sobre ela....tb fiquei arrepiado ao ver e ouvir! Nunca mais se fizm estas especies de politico!

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Pedro Pereira Lopes
Infelizmente (se que é aplicável), foi presa, humilhada publicamente (semi-nua) pela Inteligência de Samora e enviada aos "campos" (em Niassa). Seu corpo foi depositado em vala comum (não se sabe onde e, muito provavelmente, com outros "dissidentes" do… Devamını Gör
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Maria Helena
Pedro Pereira Lopes, nossa!

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Luis Cardoso
Pedro Pereira Lopes reaccionários com aspas por favor!

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João Pedro Muianga
Professor, acha que não se continua a prescindir?

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Ricardo Santos
A PIDE-DGS não era só o Chico Feio. Também foi a Joana Simeão.
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Ulsaya Maguibanyane
É imperioso que chegue com alguma brevidade!

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Júlio Mutisse
Ela era inteligente e linda. Uma mistura interessante que infelizmente não incluiu uma leitura do momento e o tipo de interlocutor interno para discutir as propostas que ela trazia. Acho que foi isso que a traiu, má avaliação do timing e do interlocutor saído das matas, as alianças do lado português etc.
Mas ela era linda.
Inteligente.
Articulava uma visão de país.
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32 Yanıtı Gizle

Pedro Pereira Lopes
Júlio Mutisse será? Não terá a ver com o GUMO (de Máximo Dias) e o comício de Xipamanine, de 1974?

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Reginaldo Mutemba
Júlio Mutisse, continua a defender que vítima não soube ler. Se a leitura dela era Moçambique. Por que as pessoas das matas tinham que serno que foram com os OUTROS?

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Edio Matola
O que estas a tentar argumentar, oh caro Mutisse? Que ela foi a culpada e não vítima? Que tristeza! Ela se foi vítima, foi acima de tudo dos políticos Portugueses saídos da revolução dos cravos. Esses lhe traíram. Foi vítima também do criminoso do Samora Machel. Granda criminoso. Foi com actos macabros feitos a essa senhora, Simango e outros que foi possível legitimar a guerra civil. Levando o seu argumento de que ela não devia fazer nenhum trabalho político clamando pela liberdade política, sob pena de lhe acontecer o que lhe aconteceu, então qual era a saida para reverter o cenário? Infelizmente a guerra. Um argumento que infelizmente ganha razão ao olhar o que fizeram a gente/política indefesa que nem essa senhora. Se fizeram o que lhe fizeram sem nenhum motivo claro, o que não eram capazes de fazer? Então porquê não lutar contra os criminosos? Essa senhora foi vítima dos piores filhos que este País ja teve!...

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Rildo Rafael
Júlio Mutisse acho que ela correu risco por um Moçambique melhor e não teve que avaliar o contexto para não trair a sua própria consciência. O mesmo exercício se faz nos nossos dias ao interplarmos o nosso rumo político perspectivando criar condições para que tenhamos um contexto político melhor e não dado apriori. Sob o risco da leitura do contexto ser confundido (por outros) como silêncio. Na euforia e epopeia da conquista da independência (do colonialismo opressor a conquista da liberdade) emergiram figuras como a Joana Simeão, escolarizada e a pensar fazer política de uma outra forma. Talvez a história o trate de julgar o mais rápido possível para que possa desmontar ou confirmar os rótulos e adjectivos que pesam sobre a sua figura. Mas esses adjectivos de associação (probabilidade) dela a PIDE-DGS não justifica o rumo que a, sua vida teve.

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 · Yanıtla · 1g

Júlio Mutisse
Edio Matola ela foi vítima do contexto em que ela atuava, das opções que tomou e do contexto em que ela viveu. Por altura dessa entrevista o Nó Górdio tinha feito correr sangue pelas matas deste país e nesse contexto é fácil encontrar traidores.
Ela não tinha que trair sua consciência (oh Rildo Rafael ) só tinha a opção de avaliar como aquele movimento que vinha das matas se iria mover perante o que ela pensava até considerando que, antes, a situação sombria tinha sido exposta...kkk
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Beğen

 · Yanıtla · 23s

Rildo Rafael
Júlio Mutisse como disse mais abaixo o João Carlos: Não concordo que estivesse fora do seu tempo. Ela estava no tempo certo, outros ė que não souberam tirar proveito disso....

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 · Yanıtla · 23s

Lyndo A. Mondlane
Júlio Mutisse tua lucidez me admira
Tem algo q ver com ser manjacaziano??
Excelente
Se nem em
Portugal havia a democracia q ela tinha em
Mente
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Beğen

 · Yanıtla · 23s

Rildo Rafael
Lyndo A. Mondlane O problema não deve ser colocado pela existência ou não da democracia em Portugal, se não ela devia ter uma visão colonialista ou até atrelada ao imperialismo... Modelos democráticos já se faziam sentir em outras nações, mas cada uma com as suas viscissitudes... Portugal ja espreitava uma contestação interna visto como um processo... Ela terá estudado em França.....
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 · Yanıtla · 23s

Edio Matola
Lyndo A. Mondlane o seu caso é grave. Só pode ser de Gazense mesmo. Assim indenpendemente do mérito do raciocínio dela, porque segundo voçê não havia democracia em Portugal, então ela devia ser perseguida e assassinada. El Rafa venha a ver o seu amigo. O defensor das atrocidades da Frelimo. Sempre arranja maneiras para justificar atrocidades da Frelimo. Vhakite.....
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Te entendo Rildo Rafael
Júlio Mutisse está dizer q ela nao era pragmática
O contexto era diferente
Muitas vezes para sobreviver se necessita adaptar se aos contextos
Os soviéticos, alemães orientais etc armaram a frelimo durante 10 anos e incluso colocaram seus na liderança
Achas q deixariam a frelimo eleger um modelo nao afina eles??
Então teria havido outra guerra ou directamente um golpe de estado
Os soviéticos também não brincavam em serviço
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Edio Matola
Eu disse isso??
Me leste bem??
Em fim
Vejo que estás pior do que imaginava
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Edio Matola
Não acredito na sua última tese Lyndo A. Mondlane. Quem deu o poder a aquele grupo da Frelimo foram os Portugueses, e não esses todos a quem te referes. Portugal quiz entregar o poder a aquele grupo. Para o seu conhecimento foram eles que trairam a quem tú chamas de amigo deles, a Joana Simeão, e facilitaram a sua prisão pelos criminosos Nachingweanos.
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Rildo Rafael
Lyndo A. Mondlane e o Eduardo Mondlane? Vamos supor que ele vivesse esse BB período conturbado da nossa história e tivesse (tinha) uma orientação (visão) política diferente da adoptada, o que seria dele? Teria feito uma má leitura do contexto ou seria rotulado agente do CIA?
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Edio Matola
#Lyndo disseste sim. Eu te conheço. Agora esta negar? Tentas aí desviar o cerne do assunto para a falta de pragmatismo dela. Esse é o seu truque habitual.

Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Me refiro quem colocou os pró soviéticos na lodegança da frelimo
Nao no pais
Na frelimo
Marcelino era um pro soviético e pro cubano da primeira espécie
Nao havia como escapar do destino
Joana deveria ter lido os escenarios
Nao compreendeu o contexto
Domingos Arouca incluso
Maximo días comprenderán è sobreviveram

Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Ou seja disse eu num outro post
E não neste
Em fim Edio Matola

Beğen

 · Yanıtla · 22s

Edio Matola
#Lyndo e o Cistac?
Esses indivíduos são criminosos desde a sua origem. Ponto final. Pare de os defender.

Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Eduardo Mondlane teri seguido o modelo sovietico, por mais q fosse mais soft
Nao tinha escapatória
Senao teri tido um golpe de estado assim de facil
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Edio Matola leia de novo puseste like sem entender
Como tenho q explicar??’
Falas português?? Ou só entendes sãs coisas em Changna??
Queres q escreva em changana??
Vai lá ler outra vez por favor e deixe de julgar os demais por outros post
Eu disse ai q matamos Cistac e já não estávamos soviéticos
Estou aplaudir. Morte de cistac??
Vejo q nunca me entendeste

Beğen

 · Yanıtla · 22s · Düzenlendi

Edio Matola
Lyndo A. Mondlane eu sou maronga. E não gosto de ser confundido com changana.
Eu ja disse o que tinha a dizer.
Calma de desviar o assunto. Essa senhora foi vítima dos seus bosses criminosos da Frelimo.

Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
È eu q tenho q ver com. Frelimo???
Se tivesse visto o panorama como Maximo dias e Domingos Arouca pode q estivesse viva muito mais tempo
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Beğen

 · Yanıtla · 22s · Düzenlendi

Rildo Rafael
Lyndo A. Mondlane e a América no contexto da guerra fria, se realmente fosse uma luta de blocos, ela vergaria facilmente?
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Francisco Mandlate
Essa entrevista me lembra o texto escrito por Eduardo Mondlane no início dos anos 60 com o título: "Woodrow Wilson and the Ideia of Self-Determination in Africa" principalmente sobre o papel dos grupos étnicos na governação, na adopção de mecanismos de participação do cidadão nas decisões tomadas pelo Estado, a justiça e direitos humanos, prestação de contas, entre outros.
Numa entrevista a Aquino de Bragança após o congresso de 1968 defende que o modelo de governação a ser adoptado após a independência devia ser decidido pelo povo moçambicano, e reconhece que a Frelimo estava mais próxima ao bloco socialista.
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 · Yanıtla · 22s

Edio Matola
Lyndo A. Mondlane então pra ti os Moçambicanos, com uma visão diferente do que devia ser Moçambique aquando da independência que foram assassinados por Samora Machel foram vítimas da sua falta de pragmatismo. Não é isso?
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Samira nao assassinou a ninguem naquele contexto
Edio Matola
Tu deves ler mais
Necessitas ler
Samora foi avisado depois de mortos
Samora nao entrou naquela jogadas
Ele como
Maximo responsável sim
Mas não ordenou a morte daqueles
È coisa de Marcelino e sua gang
Pena que Eusébio A. P. Gwembe anda desaparecido
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 · Yanıtla · 22s · Düzenlendi

Lyndo A. Mondlane
Depende Rildo Rafael
A URSS era muito forte
Veja angola incluso afganistao
Onde a URSS se metia com força América não tinha muitas opções
Cuba è exemplo
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Beğen

 · Yanıtla · 22s

Rildo Rafael
Lyndo A. Mondlane queres ilibar Samora Machel e culpar o Marcelino? Quem os fazia, consumava a revelia? E os campos onde se "aguardavam" esses homens eram secretos? Reconciliemos com a nossa história sem adolar uns e cupabilizar outros
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 · Yanıtla · 22s · Düzenlendi

Lyndo A. Mondlane
Edio Matola samora segundo se sabe nao se meteu pessoalmente em violência gratuita
Para que tenhas em mente nos anos 80 não há registo de assassinato de opositores na rua
Nao se matava ninguem por motivos políticos ou de opinião
Se julgava, se metia na cadeia (com julgamentos injustos sim) mas não se matava ninguém tipo Cistac ou Pondeca

Beğen

 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Rildo Rafael Eusébio A. P. Gwembe tem documentado isso
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 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Houve tempos q o pacto de varsovia era militarmente mais forte que a OTAN (com 7 países, contra 15)
Incluso havia acordo tácito entre URSS e EUA onde chegava 1 o outro só podía financiar guerrilhas ou golpe de estado
Nao se metia la Rildo Rafael
Nos nao tinhamos
Muitas opções
Deveríamos ter negado a ajuda soviética em 1962
Entao seríamos livres
Mas nenhum pais da OTAN estava disposto a ajudar nos
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 · Yanıtla · 22s

Rildo Rafael
Tome Mutombo
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 · Yanıtla · 22s

Lyndo A. Mondlane
Incluso hoje por hoje a Rússia è tão forte como toda OTAN e não há dúvidas q uma guerra rápida a venceria (larga a perderia na medida q a OTAN tem
Mais recursos) para aguentar um conflito muito
Mais tempo
Rildo Rafael
Nao ha q despreciar aqueles

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 · Yanıtla · 22s


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Sergio Serpa Salvador
Quando vi este vídeo, pela primeira vez, questionei-me sobre o que se dizia sobre ela. É um discurso invulgar, a julgar pela época.

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Dalila Manuel Macuacua
Uma mulher incrível, mesmo e inspiradora.
Essa senhora tinha segurança no que dizia e acreditava.
Gostei de ouvi-la a falar.
E o Bravo dela, ecoa no meu cérebro.

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Domus Oikos
Ao longo da história cometemos muitos erros. Outros erros induzidos. Estavam aqui em Moçambique muitos russos pra nos dizer o que era correcto pra fazermos. Na medicina, na educação, no exército e no . Russos demais. Marcelo Caetano já tinha escrito sobre isso no seu livro "Ensaios poucos Politicos" que os russos seriam novos colonizadores.
Até hoje admiro esta senhora.
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Lyndo A. Mondlane
Prof Domus Oikos
Ha 31 anos os russos foram embora
Mas a nossa situação não melhorou muito
Desprendemo nos de Cistac e outros por ai
Vamos deixar de culpar os russos da nosss desgraças
Quem
Matou essa senhora pelo q saiba não foram russos, fomos nós mesmos
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 · Yanıtla · 1g

Domus Oikos
Lyndo A. Mondlane a cultura ficou. Vai levar mais algumas gerações. Da primeira República pra segunda não houve roptura. As democracias actuais são tambem impostas como o foi pra o marxismo. Ainda não somos independentes.
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Celia Meneses
Lyndo A. Mondlane e os países africanos que não tiveram russos estão ainda piores que nos...Malawi, Congo, Zâmbia e por aí fora...

Beğen

 · Yanıtla · 23s

Lyndo A. Mondlane
Veja so
Nao se pode pasar a vida eternamente a culpar os Russos de tudo Celia Meneses

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 · Yanıtla · 23s · Düzenlendi


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Cristiano Daniel Rosario Naene
Temos que exorcisar os nossos fantasmas, aliviar a consciência sem tabus. Talvez isso, sirva para pacificar o pais e distiguir os que trairam a nossa causa, dos que apenas viam a nossa luta numa prespetiva diferente. Ouvir algumas gravações truncadas e tirar conclusões não é suficiente, felizmente, muitos dos que protagonizaram a nossa historia recente estão vivos, era interessante ouvi-los TODOS sem excepção nem filtros idiológicos, sem cores nem credos. Ouvi-los a todos, é urgente, pois muitos já estão envelhecidos e proximo de partir. Este é o repto que deixo, aproveitando esta interessante proposta que o Professor Elisio lança aqui neste post.
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 · Yanıtla · 1g

Osvaldo Matavele
Cristiano Daniel Rosario Naene o sonho comanda a vida! E o povo vive mmo assim de UTOPIAS!

Beğen

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Wa Ka Mabjaia
Usando da última palavra dela (pelo que ouvi) “bravo”!

Beğen

 · Yanıtla · 1g


Yaqub Sibindy
Foi um erro encarar esta mulher - Joana Semeão como inimiga da Independência de Moçambique!
Mas sim o meu testemunho político no processo da luta pela libertação de Moçambique e consequentemente o processo de transição do poder político das mãos dos colonos para as mãos dos moçambicanos, constitui o único ponto de discórdia com o pensamento da Dra. Joana Semeão!
1- Joana defendia uma transição progressiva, num período aproximadamente de 20 anos, visto que ela culpava Portugal por nunca ter admitido a Independência das suas colónias como uma Agenda do Estado Português! Uma Independência sem a preparação de recursos humanos para assumir as responsabilidades
Administrativas de uma Nação Independente podia ser encarada como um simples abandono de Portugal aos seus territórios coloniais!
2 - A Frelimo de Samora Machel, defendia a teoria duma Independência imediata, total e completa de Moçambique! Pois receava uma transição prolongada o que poderia incubar um Estado neocolonial! Mas finalmente, só agora é que estamos a perceber que a Frelimo recusou uma transição paulatina do poder porque tinha facturas pendentes a pagar aos aliados comunistas que em nome da solidariedade internacionalista precisavam de um governo comunista em Moçambique para pagar o valor das armas fornecidas à Frelimo durante a guerra anticolonial!
Actualmente, de onde o regime da Freixo, busca recursos financeiros para governar Moçambique?
Estamos ou não que colonizados pelas antigas potências coloniais? Apartheid e Frelimo qual foi o regime mais inteligente em relação aos inimigos políticos na altura?
Mandela, mais tarde foi compreendido que a sua luta era justa e foi libertado, tendo concorrido eleições multirraciais e ganhou o Poder!
Onde está o exemplo igual da justiça da Frelimo em relação à Joana Semeão?

Beğen

 · Yanıtla · 1g · Düzenlendi


Mablinga Fotos
De facto é um curioso é interessante personagem.

Beğen

 · Yanıtla · 1g


Roberto Lamba
Gostei muito interessante. Beck Marcelino Vilanculos Laita recomenda-se!

Beğen

 · Yanıtla · 1g


Tomas Mario
Vi este vídeo com um grupo de amigos, há algum tempo atrás. Houve uma longa troca de ideias entre o grupo, que incluia veteranos da FRELIMO. A maioria reconheceu a lucidez do raciocínio de Joana Simeão, na visão geral que se tem, HOJE, da nossa História. Eu e muitos no grupo concordamos com a ideia- quiçá arrojada!- de um processo de catarse nacional, que culminasse com actos solenes de sepultura digna de figuras como ela, incluindo Urias Simango, Lazaro Kavandame, enquanto nacionalistas. PORÉM- atenção! - com lucidez suficiente para reconhecer que, à época da ocorrência dos factos (1974) as direcções para que eles apontavam NÃO TINNHAM ACOLHIMENTO HISTÓRICO.
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Filimone Manuel Meigos
Tomas Mario isso, acolhimento histórico.
Ou nós outros não fomos suficientemente inclusivos, como o fizemos, pelo menos teoricamente, com CRM de 90?
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 · Yanıtla · 1g

Tomas Mario
Filimone Manuel Meigos A expressão "FRELIMO único e legitimo representante do povo moçambicano" deve ser interpretada no seu próprio contexto histórico. Ela exclui, necessariamente, o conceito de inclusão, se esta palavra referir-se a contar, também, com quem pensa diferente. Em resumo: 50 anos depois...enxergamos tudo de forma necessariamente diferente!
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Edio Matola
Sr. Viera isso também legítima assassinatos a Moçambicanos que tivessem ideias diferentes? Onde estão os corpos? Ja agora porquê tiveram que ser assassinados? Essa senhora nem era de Nachingweia dai que o argumento traição no caso dela não cola. Se dizes que o contexto explica, então não hesito em dizer que Machel foi um grande assassino. Contra factos não há argumentos. E ela foi vítima dessa veia assassina do barbudo. Horrivel, esse é o adjectivo que melhor classifica o que os Nachingweanos fizeram com os ditos reacionários. Pelo menos entreguem os corpos as famílias!..
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Filimone Manuel Meigos
Tomas Mario absolutamente de acordo!
Hoje usamos outras lentes, e ainda bem. Com óculos melhor graduados, e mais ou menos distanciados dos fenômenos, enxergamos melhor. Se bem que haja quem defenda que essa demarche, à posteriori, se afigura contranatura!
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Annie Nielsen
Tomas Mario ??? Acolhimento histórico? Merece uma analise mais elaborada acho

Beğen

 · Yanıtla · 21s

Luis Mucave
Tomas Mario ,gostei da expressão ACOLHIMENTO HISTÓRICO.
Parecem-me aquelas grandes questões levantadas por MARX,como por exemplo A QUESTÃO NACIONAL. A dada altura,MARX diz que a crise estrutural do capital advém do sempre descaso pela questão nacional,em nações que essencialmente ergueram-se pela volúpia burguesa.
Apenas,conversas com meus botões neste teu post.
Desculpe qualquer coisa.
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Beğen

 · Yanıtla · 19s

Tomas Mario
Annie Nielsen Certamente! Porém não teriamos espaço nem tempo para o fazer AQUI, como é evidente!

Beğen

 · Yanıtla · 12s

Tomas Mario
Luis Mucave Também gostei muito

Beğen

 · Yanıtla · 12s

Filimone Manuel Meigos
Tomas Mario Então, arranja tempo e espaço para fazê-lo!

Beğen

 · Yanıtla · 12s


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Paulo Guambe
Vi o vídeo a muitos meses atrás. Ao mesmo tempo que admirei a mulher que ouvia também me intrigava. Confiante no que fala, mas insegura quando escuta (no caso ao jornalista). Procurei ler sobre ela. É muito pouco o que existe, mas percebi conflitos lhe perseguindo sempre por onde passou, até mesmo no GUMO, até mesmo na sua vida conjugal. Contudo, esses elementos, longe de a desvalorizar revelam o quanto ela é rica como personagem pela forte presença do seu lado humano. Mais pesquisas sobre ela são necessárias. Precisamos conhecê-la!
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 · Yanıtla · 1g

Edio Matola
Então é possivel ter merecido ter sido assassinada. Entendi bem?

Beğen

 · Yanıtla · 1g


Virgílio Elias Tamele
O regime não tinha estrutura para encarrar estes ideais, que não pertenciam a Joana Semeão, e outros que vieram mais tarde e bem recentemente...mas eram e são concentos universais...ainda é perigoso falar deste assunto. Mas seriam interessante, para quem ficou surpreendido com este video, rever registos de pronuciamentos dos nossos líderes sobre qualquer matéria nesses momentos da nossa moçambicanidade...Eu não sei se se pode culpar alguêm por não saber, a não ser que ele tenha conscientemente escolhido seguir pelo caminho da ignorância...terá sido o caso...?

Beğen

 · Yanıtla · 1g · Düzenlendi


Joaquim Nhampoca
A semelhança do que alguns, aqui, disseram, este vídeo circulou nos WhatsApp faz tempo. Quando vi me questionei sobre a lucidez dela e o raciocínio naquela época. Lembro-me que brincando disse a um colega de Nampula que a JS seria a bandeira dos Macuas… Devamını Gör
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Pedro Pereira Lopes
Joaquim Nhampoca há muito mais do que se diga, na verdade, para além de comentários superficiais e análises do discurso desta que, na sua época, foi uma grande mulher. Para entender o passado dela é preciso ir a fundo à história do Moçambique de 1974, da revolução dos cravos a instantes antes da assinatura que daria a independência a Moçambique; das suas ligações ao NESAM aos movimentos GUMO (de Máximo Dias) e ao Movimento Moçambique Livre. Claro, ao comício de 1974, onde ela foi apedrejada, presa e, depois de julgada, queimada viva. Enfim. A nossa história não contada. Ps: é necessário ver a provável ligação dela às PIDE.

Beğen

 · Yanıtla · 1g · Düzenlendi

Joaquim Nhampoca
Concordo plenamente. "Nem tudo que brilha é ouro". Ela não pode ser vista apenas como vítima, como tem acontecido, mas também como sujeito da acção e sua consequência. Para não especular, nada melhor que fazer recurso aos elementos que enumerou para uma leitura. Aliás, rescrevendo a nossa história. Obrigado.

Beğen

 · Yanıtla · 1g · Düzenlendi

Rildo Rafael
Pedro Pereira Lopes será simplesmente que a PIDE a abandonou sem a alertar do rumo dos acontecimentos ou é mais fácil rotular a ela como fazendo parte dessa organização na época do que perceber os méritos ou deméritos da sua visão política? O que a independência competiu como liberdade? Me parece que todo o indivíduo "lúcido " ou com uma ideologia diferente em termos de orientação política e económica era facilmente rotulado como agente do PIDE-DGS! Há que desbravar a nossa história para a nossa própria reconciliação!

Beğen

 · Yanıtla · 23s

Rildo Rafael
Joaquim Nhampoca é difícil julga-la ou iliba-la hoje sem conhecer a nossa verdadeira história... Desbravar essa história sem receios e rodeios, uma história descomprometida com o tempo, mas comprometida com a verdade e reconciliação nacional. Contudo mesmo quem nem tudo que seja ouro brilhe, nada justificou o rumo da vida de muitos nacionais.
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Beğen

 · Yanıtla · 23s


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Bhaka Yafole
Subscrevo!

Beğen

 · Yanıtla · 1g


Eliha Bukeni
A senhora tem de facto muita soberba. Portugues bem articulado, boa diccao e excente retorica. Dizem que era macua, mas a ausencia daquele sotaque tipico me faz crer que muito provavelmente nao falava o emakua. Quanto ao conteudo do que ela falou, se o analisarmos no contexto da epoca em que foi dito e nao hoje, seguramente que vamos logicamente concluir que era bastante utopico, alias nao e por acaso que aquilo nao ocorreu nem mesmo em Cabo Verde e Sao Tome e Principe onde nao houve derramamento de sangue, e nao foi por falta de intelectiluais do gabarito dela!
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Lyndo A. Mondlane
Nem em Portugal havia a democracia
Tinha visão ela
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Judite Chipenembe
Eliha Bukeni Joana Simeão era filha de José Luis Simeão, motorista dos bispos D. Teófilo de Andrande & Manuel Guerreiro de Andrade em Nampula. O pai fez de tudo para ver as filhas formadas. Elas fizeram a escola primária em Nampula e depois foram para Portugal para um colégio de Freiras. A partir de lá, teve várias formações incluindo em Paris. Foi uma mulher incrível apagada na história.
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Beğen

 · Yanıtla · 1g · Düzenlendi

Rildo Rafael
Lyndo A. Mondlane O facto de Portugal não experimentar a democracia naquela altura nao impedia que ela tivesse essa visão política. Ela também terá estudado na França....

Beğen

 · Yanıtla · 23s · Düzenlendi

Lyndo A. Mondlane
Rildo Rafael
Mas uma cois è pensar, outr a realidade
Como se podia implementar um sistema q nen a metrópoli tinha??
Mz nao era colonia francesa
Era difícil depois tendo em conta os q havia financiado a guerra contra Portugal
Se tu aceitas ajudas depois deves carregar com as consequências
Nao ha via forma de escapar das garras da URSS

Beğen

 · Yanıtla · 23s


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Reginaldo Mutemba
É realmente! Tinha um potencial de apoiar o nosso estágio actual!

Beğen

 · Yanıtla · 1g

Dinis Chembene
Reginaldo Mutemba hummm

Beğen

 · Yanıtla · 1g

Reginaldo Mutemba
Dinis Chembene, um potencial para ajudar... a questão de estar na política sem saber por que está lá... faz o nosso quotidiano assim como estamos. Política sem políticos ou políticos sem ideias políticas.
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Dinis Chembene
Reginaldo Mutemba viraste vidente.

Beğen

 · Yanıtla · 1g


Yanıt yaz...






Viriato Tamele
Joana Simeao ... tão linda, tão apaixonante e sedutora como a clareza do seu pensamento e posicionamento perante Mocambique na véspera da independência
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Beğen

 · Yanıtla · 1g

Judite Chipenembe
Viriato Tamele Era muito mais do que a sua beleza.
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 · Yanıtla · 1g

Rildo Rafael
Judite Chipenembe simplesmente genial a visão política dela e a forma como articula...

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 · Yanıtla · 23s


Eva Trindade
Sim, ele parecia muito além do seu tempo...
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Beğen

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Jemusse Abel
Respect!!

Beğen

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Gitandra Valoyi
É, de facto, uma mulher incrível.

Beğen

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João Carlos
Não concordo que estivesse fora do seu tempo. Ela estava no tempo certo, outros ė que não souberam tirar proveito disso
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Beğen

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Régis Rembeleki
João Carlos
Sério?

Beğen

 · Yanıtla · 22s


Leo D. P. Viegas
Escrevi algures e volto a escrever. Joana Simēao era uma mulher linda, inteligente e bem articulada. Os argumentos dela podem fazer algum sentido hoje. Mas na época estava extremamente equivocada, não percebeu o xadrez politico global, africano, regional e nacional. Em História não há experiências tais como.podemos fazer na quimica, fisica e outras ciências experimentais e exactas. Nada nos garante que Moçambique teria sido melhor se os jovens da época tivessem ouvido e seguido as ideias dela. Até poderiamos estar piores com guerras interétnicas infindáveis. Sentimos hoje que estamos muito mal, mas provavelmente esse é o percurso que temos de seguir.Então meu caro colega Elisio Macamo em história esses tipos de debates são inúteis. A filosofia da história é um campo extremamente amplo, frutifero e sem conclusão. Será que o facto histórico era inevitável?/ são as estruturas ou os grandes homens que movem a história?/ qual é o destino da história?/ Estas e outras inúmeras outras questões não têm uma resposta única e conclusiva. Só temos de lidar com.o presente e procurarmos melhorar a nossa condição.
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Beğen

 · Yanıtla · 23s

Rildo Rafael
Leo D. P. Viegas 18 de Brumario de Luís Bonaparte, pode o interessar para voltar ao passado com outros olhos
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Beğen

 · Yanıtla · 23s

Leo D. P. Viegas
Quantos daqueles que se tornaram moçambicanos a partir de 25 de Junho de 1975 sabiam o que era democracia?/ e quantos outros povos africanos sabiam de democracia?/ quantos paises africanos que se tornaram independentes na décaca 60 se tornaram democracias? Em África provavelmente a África do Sul de democracia mas de minoria branca. Isto explica porque em 1990 e posteriores temos a avalanche da democracia em África. Pode-se ter uma nostalgia de tempos não vividos, o que é normal. Mas tanto em África, América Latina (Brasil é um bom.exemplo), grandes partes da Ásia e Europa não eram democracias. Temos que ter cuidado com.o anacronismo histórico. Se é assim que os sociologos pensam, então a reconciliação com os historiadores nunca será possivel
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Beğen

 · Yanıtla · 23s · Düzenlendi

Raul Junior
Leo D. P. Viegas, acho que o debate não está em torno da tentativa de implementar o que ela pensava. Tudo quando argumentou até faz sentido porque as nações se gerem pelas lógicas do momento. Mesmo Cuba, Coreia do Norte, Lesotho ou Suazilândia cujos governos tapam os seus povos para não saberem que existem redes sociais ou que estamos no século 21 pelo menos os seus filhinhos têm bugatti veron e com smart phones. O que entendo do Post do Professor Elísio Macamo é que pessoas como Joana Semião e outras que não tiveram oportunidade de serem gravadas não deviam ter sido eliminadas. Sei que me vai dizer que a História não se condena. A democracia (?) era um facto irreversível estando ou não nos metidos na guerra vergonhosa e patética de 16 e mais anos. Se nos tivessemos metido no tal jogo democrático (?) estaríamos noutro nível de desenvolvimento? Ninguém sabe. Mas que a opção de eliminar pessoas que pensavam diferente foi a coisa mais ruim. Dlakama também fez a mesma coisa optando por lutar para democracia eliminando o povo. Moçambique deve ser o único país democrático que no final da guerra não conseguiu apresentar os seus prisioneiros políticos!

Beğen

 · Yanıtla · 13s

Leo D. P. Viegas
Raul Junior meu caro amigo Mbalathi. Vamos por partes. Esta colocação nos remete a discussão de questões éticas. Todos os actos hediondos são condenáveis. Uma definição básica da história e sua razão de ser é estudar o passado para compreender o presente. Temos que realmente tirar lições do tráfico de escravo, escravatura, colonialismo e lutas anti-coloniais, Nazismo, I e II Guerra Mundiais, apartheid, assassinato de Patrice Lumumba, dos prisioneiros politicos (Joana Simeão e outros), etc. Podemos tirar lições sobre estes factos históricos para não voltarmos a repitir. Entretanto, temos que evitar a tentação de usarmos o pretérito do condicional para factos históricos consumados: Se o colonialismo português não tivesse sido intranginte; se Portugal tivesse cedido a independência de forma pacifica; se Mondlane tivesse se tornado presidente de Moz; se Machel estivesse vivo não haveria de haver corrupção (ouve-se por ai) e muitos exemplos do nosso dia a dia. Mas não passam de meras especulações. Vamos tirar as lições e lidar com os factos e suas consequências. Evitar o anacronismo histórico. Proponho-te a ler uma obra interessante: Teoria sobre as Revoluções (Cohen).
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Beğen

 · Yanıtla · 12s


Yanıt yaz...






Annie Nielsen
Obrigada pela partilha. Uma personagem impressionante que merece ser recordada! Sabe se alguém já teve a coragem de escrever a biografia dela??

Beğen

 · Yanıtla · 21s


Dennis Titosse
De facto. Esta mulher duma intelectualidade impressionante. Ela “exalava” autoridade intelectual susceptível de ofuscar a audiência e não só.

Beğen

 · Yanıtla · 21s


Joaquim Nhampoca
O mundo está cada vez mais aberto e "questionante". O futuro das antigas colónias Portuguesas, em particular Moçambique e Angola será de reescrever a sua história e de um "Surge et Âmbula". É só ver o que aconteceu em Luanda, Angola, no dia 4 de Fevereiro de 2021.

Beğen

 · Yanıtla · 13s

1 comentário:

Chizango disse...

Bom ela foi traída pelos serviços secretos portugueses! A Frelimo lutou pela independência e logo a seguir aparecem grupos a quererem dividir o povo moçambicano. Naquela altura a grande preocupação era a unidade nacional, o patriotismo e a construção da identidade do povo moçambicano. Ela era sim extremamente inteligente , mas pessoas como Jorge Jardim o trairam. Ela precisava estar mais perto dos desafios daquele momento e a posterior manifestar suas ideias sobre Democracia. Ela é outros queriam dividir o país a favor de Portugal.