sábado, 2 de maio de 2020

Semanário Savana nº 1373 de 01.05.2020


Semanário Savana nº 1373 de 01.05.2020


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Posted on 02/05/2020 at 22:52 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)

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Semanário Canal de Moçambique nº 561 de 29.04.2020


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Posted on 02/05/2020 at 22:41 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)

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STV-Jornal da Noite 02.05.2020(video)




Não editado pela STV-SOICO



Posted on 02/05/2020 at 21:07 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)

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Máfia da Policia em Nacala


Nacala não tem sossego, todas as noites há assaltos, tanto a casas de gente grande, como no Bairro, casas de gente pobre, as Bombas de Gasolina também não têm descanso.
Pelo menos um dos grupos de assaltantes de 15 a 20 bandidos é comandado e manobrado pela Policia.
A Máfia da Policia é que decide onde o grupo vai assaltar e depois do Grupo assaltar aparecem passados 10 ou 15 minutos com a AK 47 dão uns tiros para o ar e nada mais se passa, não há investigação, nem ninguém é preso.
Quem paga à Policia tem protecção e não é assaltado, quem se nega a pagar a corrupção à Policia sofre as consequências.
Esta situação é bem conhecida das hierarquias e dos comandantes da Policia de Nacala e Nampula, esses elementos mafiosos da Policia são conhecidos. Porque agora estão a usar a desculpa do Coronavirus para criar esta instabilidade e encher os bolsos à conta das gentes trabalhadoras de Nacala?
É uma vingança dos Porcos da Frelimo para denegrir o bom trabalho que o Município de Nacala da Renamo tem efectuado?
(Recebido por email)



Posted on 02/05/2020 at 18:39 in Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)

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Morte de Dhlakama provocou crise profunda no partido Renamo – académicos


Analistas moçambicanos consideram que a morte de Afonso Dhlakama deixou a Renamo numa crise profunda, porque o principal partido da oposição de Moçambique não estava preparado para perder um "líder carismático" que dirigiu a organização como um "messias".

Afonso Dhlakama morreu em 03 de maio de 2018 na Serra da Gorongosa, vítima de doença, encerrando uma liderança que durou 39 anos.

"Ela [a Renamo] está a afundar-se, mas é importante dizer que o principal responsável da situação da Renamo hoje é o próprio [Afonso] Dhlakama", afirmou o reitor da Universidade de Moçambique (UDM), Severino Ngoenha.

Este filósofo de formação considera que a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) está dividida em duas alas: uma política, dirigida pelo líder eleito do movimento, Ossufo Momade, e outra militar, comandada pelo líder da autointitulada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, que contesta o presidente da organização.

"Hoje, a Renamo está claramente dividida, e essa divisão não é só entre Nhongo e Ossufo Momade", acrescentou aquele académico.

Nota-se, prosseguiu, que há um setor do partido que está no parlamento, e um outro que está nas zonas rurais. Ambos não se identificam um com o outro.

"Temos uma Renamo do parlamento, com vencimentos e privilégios altos, e a Renamo confinada no interior, que está no campo", destacou o reitor da UDM.

Severino Ngoenha referiu que o estilo autocrático com que Afonso Dhlakama dirigiu o partido ao longo de 39 anos em que esteve à frente da organização minou a construção de uma linha de sucessão à altura da projeção nacional do partido e do seu estatuto de alternativa credível à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder há 44 anos.

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Posted on 02/05/2020 at 15:44 in Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)

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CNN - INSIDE AFRICA - PARQUE NACIONAL DA GORONGOSA 02.05.2020(VIDEO)




CNN-Inside Africa no Parque Nacional da Gorongosa



Posted on 02/05/2020 at 12:32 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, RADIO - TV, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)

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01/05/2020

Liberdade de imprensa passa por momentos tenebrosos em Moçambique, dizem jornalistas


Muitas vozes em Moçambique apontam para um regressão assinalável em relação à liberdade de imprensa e de expressão no país nos últimos tempos.

O MISA Moçambique - Instituto de Comunicação Social da África Austral, aponta a ocorrência de mais de 20 casos de violação dos direitos dos jornalistas, particularmente na província de Cabo Delgado, onde a escalada de violência atingiu “contornos assustadores”, como é o caso da desaparecimento recente do jornalista Ibrahimo Mubaruco.

“Temos que retratar com preocupação o ambiente que se está a viver em Cabo Delgado, que é um ambiente totalmente hostil à liberdade de imprensa e expressão, redefinirmos também as violações dos direitos humanos no geral”, afirma Ernesto Nhanala, do MISA–Moçambique.

Ele acrescenta que “há três semanas nós reportamos o desaparecimento do jornalista da Rádio Comunitária de Palma e até este momento não temos explicação plausível sobre o paradeiro dele, é uma situação que nos preocupa, como MISA, e temos vindo a trabalhar com as autoridades nacionais no sentido de se esclarecer este caso e de restituir o jornalista à liberdade”.

Quem também mostra-se preocupado é Eduardo Constantino, secretário geral do Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ).

“Onde os jornalistas não podem exercer a sua profissão, onde não há liberdade não pode haver boa governação, não pode haver democracia e se não há democracia não há boa governação”, sublinha Constantino, frisando que “o sindicato continua a fazer o seu trabalho, mais no sentido de sensibilizar, de pedir que situações desta natureza não acorram”.

Sufoco da imprensa privada

A imprensa privada é a que mais tem-se queixado de limitações na cobertura jornalística em alguns pontos do país, de acordo com a opinião de Fernando Lima, diretor do jornal Savana, e Marcelo Mosse, editor da Carta de Moçambique.

“Não há liberdade de imprensa e de expressão em Cabo Delgado que permita reportar com equilíbrio e isenção aquilo que se está a passar nesta província porque não há em termos formais acesso dos jornalistas e da imprensa a grandes partes do território da província de Cabo Delgado”, garante Lima, enquanto para Mosse, “há uma perseguição ostensiva aos jornalistas locais que reportam sobre a guerra”.

Ernesto Nhanala, do MISA-Moçambique, acrescenta que a preocupação subiu de tom em tempos da pandemia da Covid-19, com a entrada em vigor do estado de emergência, que inclui artigos que limitam a atividade jornalística.

“Se nós verificarmos, por exemplo o decreto do estado de emergência estabelece limitações, há de fato vontade por parte dos governantes em controlar a imprensa, e esta é uma manifestação clara de que o Governo não gosta de uma imprensa livre”, acrescenta Nhanala, que refere ainda haver cada vez mais dificuldades para o acesso às fontes de informação.

“Por exemplo, na semana passada o comando da Polícia fez o seu briefing apenas com a imprensa pública, o que é uma violação grave”, sublinha.

Sem financiamento

Por outro lado, Moçambique tem atravessado uma crise financeira agravada pela descoberta do escândalo das dívidas ocultas, fato que, segundo Fernando Lima ,é usado para limitar ainda mais a liberdade de expressão dos jornalistas.

Lima considerou que “não há imprensa privada saudável neste país e isto traz outro tipo de consequência e problemas, nomeadamente problemas de isenção e de independência desses mesmos órgãos de comunicação social porque as dificuldades de natureza económica criam outras limitações ao exercício da própria liberdade de imprensa, nomeadamente expedientes desonestos e violação de regras básicas de independência nas redações”.

Na ótica dos especialistas, a comunicação social presta um serviço de interesse público e deve merecer outro tratamento por parte do Governo no capítulo do seu financiamento.

Nhanala acrescenta que “não se pode olhar para a toda a imprensa como uma atividade rentável, parte dela tem que ser estimulada, no entanto o Estado não tem política de apoio imprensa”.

Neste aspeto, o secretário geral do SNJ, Eduardo Constantino, é de opinião que, assim como acontece com as pequenas e médias empresas, o Governo “deve contemplar os órgãos de comunicação social porque fazem um serviço público”.

VOA – 01.05.2020



Posted on 01/05/2020 at 22:55 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Informação - Imprensa, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)

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STV-Jornal da Noite 01.05.2020(video)




Notícias e comentários de Tomás Vieira Mário. Não editado pela STV-SOICO



Posted on 01/05/2020 at 21:18 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)

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"O Cabo do Medo" por Nuno Rogeiro-Em breve nas livrarias


O CABO DOS TRABALHOS

Depois de um ano de investigação multi-continental, está quase a sair: 300 páginas de explicação de um conflito que muitos quiseram esconder.

O Daesh (autoproclamado «Estado Islâmico da África Central - Katiba (batalhão) de Moçambique» invadiu Cabo Delgado a partir das suas bases no estrangeiro.

Não são «bandidos sem rosto». Muitos menos sem «programa». Querem escravizar a província nordestina de Moçambique e integrá-la no «Califado». Aproveitam os erros, omissões, deslizes e pecados de muitas administrações.

Houve quem lhes fizesse o jogo, e dissesse que este monstro não existia.

E houve quem, sem o compreender, o desculpasse.

Mas aqui temos documentos classificados, testemunhos, inconfidências, revelações, confissões.

Quem são os chefes? Onde estão? E as bases? E donde são fornecidas as armas? Como chegámos aqui? Quais as causas? E as consequências?

Respostas, pistas, hipóteses e projecções.

O Cabo do Medo é, obviamente, Cabo Delgado.

Uma edição D. Quixote: estará à venda em toda a CPLP. Daqui a umas semanas.



Posted on 01/05/2020 at 19:08 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Letras e artes - Cultura e Ciência, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)

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CNN - INSIDE AFRICA GORONGOSA - Sábado e Domingo


Este fim-de-semana no programa "Inside Africa" da CNN pode ver excelentes imagens e histórias da Gorongosa: algumas das personagens que são entrevistadas ao longo do programa são Larissa Sousa, Greg Carr, Alfredo Matavele, Pedro Muagura, Neila Manjate, Maria Cabral e Gabriela Curtiz.
O programa "Inside Africa" será transmitido várias vezes no Sábado e Domingo e a primeira emissão será no Sábado, 2 de Maio (às 6.30 da manhã, hora de Moçambique / 5:30 da manhã, hora de Portugal).



Posted on 01/05/2020 at 18:41 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)

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O regresso dos "esquadrões da morte"...?


Leia aqui

https://www.cartamz.com/index.php/politica/item/5032-o-regresso-dos-esquadroes-da-morte



Posted on 01/05/2020 at 18:10 in Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)

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Empresário e filantropo indiano raptado nos arredores de Maputo - polícia


O líder de um grupo comercial de grande dimensão e filantropo Rizwan Adatia foi raptado na quinta-feira na Matola, arredores de Maputo, capital do país, disse hoje à Lusa fonte policial.
O carro em que o empresário seguia foi encontrado abandonado e o rapto está a ser investigado pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), referiu Orlando Mudumane, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Rizwan Adatia é natural da cidade costeira indiana de Porbandar e lidera o grupo Cogef, sediado em Maputo, e que se apresenta como proprietário de 35 supermercados grossistas (cash & carry), 190 lojas, quatro unidades industriais e mais de 3.500 funcionários em nove países africanos.
O empresário criou uma fundação com o seu nome (Rizwan Adatia Foundation), organização sem fins lucrativos focada na redução de desigualdade na educação, saúde e desenvolvimento económico em comunidades da Ásia e África.
Uma das iniciativas da fundação em Moçambique consistiu na criação de um centro de formação vocacional para promover micronegócios, sediado na Matola, município onde Rizwan Adatia foi raptado.
A sua fundação apresenta-se como participante em 18 parcerias estratégicas que beneficiam 740.700 pessoas em África e na Ásia.
O último caso de rapto sob investigação das autoridades moçambicanas aconteceu em março, quando um menor de 12 anos foi levado por desconhecidos na baixa de Maputo.
A vítima é filho de um empresário da firma Armazéns África, especializada na venda de material elétrico, situada na mesma avenida em que o crime ocorreu.
Imagens de videovigilância mostraram que os raptores perseguiram a criança, que seguia para a escola.
No mês de fevereiro, num outro caso, quatro desconhecidos sequestraram um empresário moçambicano, Manish Cantilal, ao estacionar na garagem da sua habitação: "de forma violenta" colocaram-no numa outra viatura, relatou a polícia, também com base em imagens de videovigilância.
Além destes, o empresário indiano Faizel Patel foi raptado em janeiro na cidade da Beira, centro do país.
Não foram conhecidos mais desenvolvimentos sobre qualquer um destes casos.
O rapto de Rizwan Adatia é o quarto confirmado e sob investigação no país pelas autoridades moçambicanas em 2020.
No início de abril, a PRM deteve cinco pessoas suspeitas de envolvimento noutros crimes de sequestro anteriores nas províncias de Maputo e Inhambane.
Das cinco pessoas, três estão indiciadas pelo envolvimento no rapto de Chelton Lalgy, filho do dono da empresa de transportes Lalgy, levado em novembro de 2019, na cidade de Maputo, e libertado em fevereiro após o pagamento de um resgaste, anunciou a polícia.
LUSA – 01.05.2020



Posted on 01/05/2020 at 15:57 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)

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Terroristas de Cabo Delgado


Por Edwin Hounnou

O avanço impetuoso, diga-se em abono da verdade, dos terroristas, em Cabo Delgado, levanta, em qualquer pessoa com inteligência mediana, suspeitas de que alguém deve estar a facilitar o alastramento do terror. Corre uma notícia infundada de detenção de dois altos oficiais militares (um brigadeiro e um coronel) implicados de colaborar com os terroristas. Se isso fosse verdade, poderia dar alguma indicação, porém, as investigações que encetámos sugerem que a suposta de detenção de oficiais das forças armadas é falsa. Apuramos que o brigadeiro não está preso. Pouca informação conseguimos sobre o coronel. Ainda que seja mentira ou verdade, não se deve colocar de lado a hipótese de que as Forças de Defesa e Segurança, FDS, estão sem moral combativa. Enquanto a situação de desorganização prevalecer, será difícil fazer frente aos bandidos. Era com base em boato e intrigas que trabalhavam os lampiões do marxismo-leninismo de Samora Maciel.

O mais difícil é apontar quem está a agir de tal modo. Precisa -se de muita de muita investigação para evitar os erros graves que Samora Machel cometia, acusando pessoas inocentes de colaborar com inimigo, fundamentando-se em intrigas fomentadas por assassinos bem conhecidos e quase profissionais. Até hoje, ninguém pode provar a veracidade dos factos de prisões que pudessem justificar as prisões em massa porque a guerra continuou com cada vez mais força. Quem ficou a passar informações ao inimigo depois de tanto sangue de inocentes ter sido derramado? A intimidação aos familiares dos presos e o silencio das autoridades foram a resposta dada aos parentes dos presos. Esta é a falência de um regime que se pretendia popular. Os que assim procederam contra seus compatriotas surgem como os mentores das dívidas ocultas e seus filhos despontam no topo da administração das empresas criadas para delinquir o Estado.

Vimos comícios promovidos por Samora Machel e seus apaniguados que serviam para lanchar e afastar do caminho pessoas que lhes pudesse fazer sombra. Esta postura deve ser afastada por não servir os interesses da nação nem do povo, criando rancores e inimigos artificiais. Agindo com cautela e nada de correr para fazer comícios populares infundados, nada de andar a prendar de qualquer maneira nem se precipitar a jogar os outros para o fundo do mar, estar-se-ia a combater o inimigo que, dia após dia e com uma certa facilidade, mata, decapita e esquarteja nossos compatriotas, em Cabo Delgado. O hábito de desconfiar a sua própria sombra e a cultura de mandar raptar e assassinar a quem de si discorda, não ajuda a construir uma nação onde a paz seja para todos. Passam 45 anos desde que o país se tornou independente, mas a paz continua sempre uma miragem porque a gestão da coisa pública é ainda uma grande anedota.

Sempre fomos mal governados desde 1975, colocando em dúvida a razão da luta popular. Os que dizem que o colono era muito melhor que a Frelimo, não são saudosistas, sabem bem o que dizem. O colono não ficava impune às falcatruas que, porventura, cometesse. O regime colono tinha regras e, de forma religiosa, as seguia.

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Posted on 01/05/2020 at 13:55 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)

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Queremos Rizwan Adatia de volta


Chega de Raptos em Moçambique.
Estado Moçambicano, tem que trazer o Sr. Rizwan de voltas com mãos de Malfectores, o Sr. Rizwan é uma figura de orgulho para nos, ele tem vindo a ajudar muitos Moçambicanos atraves da sua Fundação, a nivel Nacional, ele sempre esteve ao nosso lado, sendo na crise de Ciclones Idai oi Kenneth ou seja nas construções das escolas primarias ou aparelhos Auditorios e muito mais.
Ele tem formado mais de 300 jovems mensal em varias areas para puderem ser empreendedores.
Eu apoio a Rizwan Adatia, estado Moçambicano tem que fazer tudo para ele estar em convivo familiar.

(Recebido por Messenger)



Posted on 01/05/2020 at 13:14 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)

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Filipe Nyusi e Emmerson Mnangagwa reúnem-se no Chimoio à porta fechada


12h58- O Presidente da República, Filipe Nyusi manteve há momentos um encontro com o seu homólogo Zimbabweano, Emmerson Mnangagwa. Entre várias questões, assuntos ligados a defesa e segurança dominaram a reunião entre os dois estadistas.

Foi por volta das nove horas que Filipe Nyusi aterrou no Aeródromo de Chimoio numa aeronave da força aérea. Por imposição da COVID-19, Filipe Nyusi desceu do avião mascarado e depois lavou as mãos. Minutos depois aterrava o presidente zimbabweano, Emerson Mnangagwa.

Os dois estadistas reuniram no governo provincial de Manica. Mas antes passaram pelo processo de rastreio do Coronavírus, pandemia que ameaça os dois países e não só.

Aliás, Filipe Nyusi faz-se acompanhar na sua delegação, pelo Ministro da Defesa Nacional, Jaime Neto, director-geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado, Júlio Jane e outros quadros, enquanto do lado zimbabweano, Emerson Mnangagwa veio acompanhado da ministra da defesa, Oppah Muchinguir e Filipe Sibanda, comandante das forças de defesa do Zimbabwe

Presidente da República reúne-se em Chimoio com homólogo do Zimbabwe

09h01- O Presidente da República, Filipe Nyusi, reúne-se esta quinta-feira em Chimoio, província de Manica com o seu homólogo do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa para uma agenda de trabalho.

Durante o encontro, Filipe Nyusi e Emmerson Mnangagwa passarão em revista a situação da cooperação bilateral e da segurança da região, com enfoque para dois países.

Nesta deslocação, o Chefe do Estado moçambicano far-se-á acompanhar pelo Ministro da Defesa Nacional, Jaime Neto, Quadros da Presidência da República e de outras instituições do Estado.

Pormenores do encontro

Filipe Nyusi encontrou-se, hoje, na Cidade de Chimoio, com Emmerson Mnangagwa, Presidente do Zimbabwe.

Durante a reunião, os dois estadistas partilharam informações e trocaram pontos de vista sobre a situação política, económica e social prevalecente nos dois países, na região da África Austral e no mundo, em geral.

O encontro serviu, igualmente, para delinear acções conjuntas com vista a impulsionar a cooperação política, económica e social em benefícios dos seus países e povos, bem como fazer face aos desafios comuns que se colocam na actualidade.

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Posted on 01/05/2020 at 12:45 in Cooperação - ONGs, Política - Partidos, África - SADC | Permalink | Comments (0)

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Principal fonte de divisas de Moçambique vai suspender produção de carvão, metical continua a desvalorizar


A mineradora Vale, principal fonte de divisas para o nosso país, anunciou perdas de mais de 200 milhões de dólares ainda antes do início da pandemia da covid-19 em Moçambique e anunciou que vai parar a produção de carvão pois não tem compradores e a mina assim como o porto “atingiram os limites das suas capacidades de armazenamento”. Paralelamente o metical continua a perder valor.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira (30) a Vale Moçambique revelou que embora a produção de carvão mineral durante o 1º trimestre de 2020 tenha aumentado 4,6 por cento, comparativamente ao trimestre anterior, para 1.963 mil toneladas métricas, as vendas reduziram em 23,3 por cento devido a menor procura nos mercados asiáticos severamente afectados pela pandemia da covid-19 o que gerou um resultado negativo de 238 milhões de dólares norte-americanos “influenciado principalmente pela diminuição do volume de vendas e aumento de custos operacionais”.

“Não é possível manter este ritmo de produção em Abril, uma vez que a mina e o porto atingiram os limites das suas capacidades de armazenamento devido à menor demanda por carvão”, declara a mineradora que explora minas de carvão na Província de Tete e anuncia que “devido às incertezas decorrentes da pandemia do novo coronavírus, que incluem a já anunciada postergação da reforma da planta de processamento em Moçambique (sem nova data de início), a Vale retira o projecção para a produção de carvão em 2020 e não pode prover novas projecções no momento”.

A Vale é uma das principais fontes de divisas para a deficitária Balança Comercial de Moçambique e a sua redução de receitas tem sido uma das principais causas da depreciação da moeda nacional que nesta quinta-feira foi transaccionada a 68,49 por dólar, apesar dos esforços do Banco de Moçambique que disponibilizou uma inócua linha de financiamento de 500 milhões de dólares.

@VERDADE - 30.04.2020



Posted on 01/05/2020 at 12:36 in Cahora-Bassa - Vale do Zambeze, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)

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Dívidas Ocultas: Banco VTB exige 817,5 milhões de dólares ao Estado moçambicano


O banco russo VTB colocou uma acção no tribunal de Londres exigindo 817,5 milhões de dólares, mais juros, ao Estado moçambicano por falhar as prestações do empréstimo da MAM (Mozambique Asset Management), em 2014, no âmbito das ‘dívidas ocultas’.

De acordo com a acção judicial, a que a Lusa teve acesso, o banco russo com filial em Londres argumentou que o Estado moçambicano de forma “irrevogável e incondicionalmente garantiu que o devedor teria um desempenho financeiro atempado e adequado e que todas as obrigações recairiam sobre ele [Estado], de forma a que quando o devedor não cumpra qualquer prazo, o avalizador irá, no máximo em três dias úteis, pagar a quantia em causa como se o avalizador fosse o próprio devedor”.

No seguimento da falta de pagamento do empréstimo desde maio de 2016, um mês depois de The Wall Street Journal ter divulgado a existência deste empréstimo à margem das contas públicas, o caso saltou para as páginas dos jornais como um exemplo de corrupção ao mais alto nível em África.

O que fez com que Moçambique ficasse arredado do financiamento internacional dos doadores e visse o ‘rating’ cortado pelas agências de notação financeira para o nível mais baixo de todos, o de Incumprimento Financeiro, ou ‘default’.

Ainda segundo a acusação que deu entrada no tribunal de Londres, e que só agora é possível consultar, na sequência de mais faltas de pagamento de 26 de maio de 2016 a 2019, em 26 de novembro do ano passado o VTB avisou o Governo moçambicano, através dos advogados, que a dívida dos empréstimos contraídos pela MAM ascendia, nessa data a 817,5 milhões de dólares (746,8 milhões de euros).

“Em incumprimento dos termos do acordo do empréstimo e da garantia governamental, a MAM e a República falharam estes pagamentos, e quaisquer outras somas que o VTB tenha, em consequência, sofrido em perdas e prejuízos”, argumentaram os advogados do banco russo.

Depois do aviso de Novembro, os advogados do Estado moçambicano responderam em 06 de Janeiro, “afirmando que a República ‘não aceitou’ que a garantia governamental da MAM era válida, vinculativa e aplicável, e afirmaram que tinham várias razões para acreditar ser este o caso”.

Para além dos valores em dívida de 817,5 milhões de dólares acrescidos de juros de mora, o VTB exige também uma declaração do Estado moçambicano confirmando que o empréstimo de 545 milhões de dólares (497,9 milhões de euros) à MAM é “legal, vinculativo e aplicável”, o mesmo acontecendo com a garantia estatal emitida na altura.

As ‘dívidas ocultas’ estão relacionadas com empréstimos de cerca de 2,2 mil milhões de dólares (dois mil milhões de euros) contraídas entre 2013 e 2014 em forma de crédito junto das filiais britânicas dos bancos de investimentos Credit Suisse e VTB pelas empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo Governo moçambicano da altura, sem o conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo.

LUSA – 01.05.2020

RELACIONADO: https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2020/04/mo%C3%A7ambiqued%C3%ADvidas-ocultas-millennium-bcp-coloca-estado-e-mam-em-tribunal.html



Posted on 01/05/2020 at 11:56 in Dívidas ocultas e outras, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)

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A FRELIMO SÃO PORCOS, DIZEM OS REBELDES DO NORTE


Por Francisco Nota Moisés

Quando os agentes da Frelimo falam, podemos desde logo descontar a verdade das bocas dos PORCOS e concluirmos que o que dizem são grunhidos de inverdades.

Se não, vejamos: a Frelimo nunca tirou comunicados sobre o desenrolar da situação no Norte onde os novos rebeldes também lhe deram um nome ou cognome de PORCOS e INFIÉIS. Porco na mente muçulmana quer dizer um animal impuro. HARAM na língua árabe para dizer maldito ou diabólico. De acordo com os rebeldes, muitos dos quais são muçulmanos numa região onde a mente muçulmana predomina entre os fiéis da religião muçulmana e os doutras religiões ou animistas.

O facto de que os rebeldes apelidam a Frelimo de Porcos deve ser uma lição para os frelimistas que nunca tardam em dar apelidos desvalorizantes a outros moçambicanos. A Frelimo apelidava a Renamo Bandidos Armados. A falta de criatividade com um líder que não admitia que outros também sobressaíssem fez com que a Renamo não inventasse um apelido de desprezo à Frelimo.

Mas, agora, Allahu Akbar (Deus é Grande), tal não é a situação com os rebeldes do Norte.

Já imagino que lá no Norte o apelido de PORCOS e INFIÉIS já pegou ou esta pegando. E sem mais tardar, será todo o pais a referir-se a Frelimo como PORCOS ou INFIÉIS. E os Porcos ou Infiéis da Frelimo não deverão se lamentar visto que são eles que dão apelidos sujos a outros moçambicanos que não concordam com eles.

Até então, tudo o que sabemos da situação do Norte não vem em directo das bocas dos Porcos. Quando eles, os Porcos, falam, só dizem inverdades. Desde o principio disseram que os rebeldes usavam catanas, que a situação em Cabo Delgado está controlada, falaram da debandada dos rebeldes, da prontidão combativa dos seus porcos armados, de golpes de artilharia porca e agora os porcos estão de regresso a grunhir que a rebeldia dos rebeldes é uma guerra movida do exterior contra o seu governo ou contra eles os porcos.

E que mais? Agora já grunhem sobre baixas que aqueles miseráveis mercenários que querem que os porcos lhes paguem 15 milhões de dólares pelas ações que empreendem em prol dos porcos se lá estiverem por seis meses. E os porcos parecem que já reclamam que isto é muito dinheiro que eles não têm. Esquecem os chefes suínos que roubaram mais de 2 bilhões de dólares em dívidas ocultas e que 15 milhões de dólares que os rebeldes querem é uma pequena gota.

Desde o dia um do envolvimento dos mercenários da DAG, os aventureiros que nunca ganharam guerras para ninguém, perderam um helicóptero ao fogo rebelde e aqueles alguns helicopterinhos que tem vão todos desaparecer desde que os rebeldes tem armas com o poderio de fogo para abater tais aeronaves e que o norte tem um mato grosso que favorece acções de guerrilha.

Quando os porcos foram invadidos em Mocímboa da Praia, em Mueda, em Quissanga onde os rebeldes libertaram comida que era desviada para alimentar os porcos armados da Frelimo, os rebeldes, Allahu Akbar, libertaram a comida dum armazém dito das Nações Unidas e a distribuíram à população em vez deles se apoderarem dela para eles próprios.

Agora quando os mercenários matam membros da população, os PORCOS alegam que os seus porcos amados mataram rebeldes.

As ações espetaculares dos rebeldes do Norte não pararão por causa de algumas aeronaves antiquadas.

Como é que soa para a Frelimo ser chamada Porcos? Se soa mal, que não chama malfeitores aos rebeldes do Norte.

E QUANTO AO QUE SE PASSA NO CENTRO, os terroristas da Frelimo não dizem nada visto que os rebeldes da Renamo liderados por Mariano Nhongo agora concentram os seus ataques contra alvos militares e econômicos e não muito na tal estrada numero 1.

Até alguns dias atrás a rebeldia no centro já tinha lançado mais de 50 ataques em Manica e mais de 25 ataques em Sofala.



Posted on 01/05/2020 at 11:41 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink | Comments (0)

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Ataques: Grupos usam “capa do Islão” para terem mais aceitação - Conselho Islâmico


O Conselho Islâmico de Moçambique alertou que os grupos armados responsáveis pelos ataques em Cabo Delgado estão a usar “a capa do Islão” para terem mais seguidores na região, que tem um número significativo de muçulmanos.
“Eles nada sabem sobre a nossa religião e estão a usar a capa do Islão para terem mais aceitação em Cabo Delgado, numa zona que tem muitos muçulmanos”, disse à Lusa o xeque Abdul Magid António, representante do Conselho Islâmico em Nampula, a província mais populosa do país, com cerca de 5,7 milhões de habitantes.
A região vizinha de Cabo Delgado tem sido apontada pelas autoridades como uma das escolhidas pelos grupos armados para o recrutamento de jovens, tendo a polícia moçambicana, já por várias vezes, anunciado o desmantelamento de redes com este objetivo e apelado às comunidades para cooperarem com as Forças de Defesa e Segurança.
“Na nossa província, eles têm escolhido as zonas rurais da parte costeira. Chegam nestes locais como muçulmanos e aliciam os jovens com postos de emprego e bolsas de estudo em madraças. Eles sabem que os pais destes jovens são pobres e pouco informados”, observou.
Abdul António relatou casos de falsos muçulmanos que tentaram, por várias vezes desde que os ataques começaram, recrutar jovens nos distritos de Moma, Angoche, Mogincual, Mossuril e Ilha de Moçambique, na província de Nampula.
“O Conselho Islâmico instruiu as delegações a reportarem todas estas situações e, a nível central, quase todos dias recebemos informações dando conta de que há pessoas que circulam nestes distritos prometendo bolsas de estudo e empregos. De imediato, pedimos para que as comunidades notifiquem as autoridades”, declarou.
Abdul António lembrou que, quando as incursões dos grupos armados começaram em Cabo Delgado, em outubro de 2017, o Conselho Islâmico informou as autoridades sobre a existência de pessoas com "ideologias contrárias aos mandamentos do Islão".
“Nós alertámos o Governo desde o primeiro dia”, observou.
Para o líder muçulmano, os grupos têm outros objetivos e planos, até agora desconhecidos, mas as suas ambições são “totalmente distantes dos mandamentos islâmicos”.
“Se eles fossem muçulmanos nunca vandalizariam as nossas mesquitas. Eles desrespeitam tudo e matam até muçulmanos”, frisou Abdul António, acrescentando que é errado classificá-los como ‘jihadistas’, na medida em que não se está perante uma “guerra santa”.
O líder muçulmano pede maior vigilância para travar as incursões destes grupos, considerando que a violência armada em Cabo Delgado deve ser vista como um desafio de todos os moçambicanos.

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Posted on 01/05/2020 at 10:50 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)

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30/04/2020

STV-Jornal da Noite 30.04.2020(video)




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Posted on 30/04/2020 at 21:10 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)

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