Continuam a ignorar o POVO!
Hoje, mais uma vez, confirmou-se que a nossa elite dirigista tem mesmo dificuldades de entendimento ou é disprovida de inteligência. Também existe a possibilidade de serem mesmo arrogantes.
Na hipóteses de serem arrogantes, estou a imaginá-los a dizerem: "nós é que mandamos aqui, lutamos por este país"(nossoa pais e avós também, apesar de não terem reconhecimento) e vamos retornar o pagamento da portagens da N1. Só que estão tão cegos pela ideia de poder que acham que têm, que ignoram que o POVO MUDOU, ACORDOU! O anestésico que administraram, não faz mais efeitos.
A tentativa, de hoje, retomar o pagamento da portagem Maputo- Matola, é um claro caso de inadvertência e abuso.
Aquela portagem, em boa verdade, não deveria estar ali. É uma coação, chantagem e extorsão públicas e institucional ao pacato cidadão. Quase 30 anos depois, precisamos de um estudo profundo sobre analisar a relevância daquela portagens, por duas razões: 1. A portagens cria engarrafamento, o que significa que as pessoas perdem muito tempo na estrada, e com isto, gostam combustível e dinheiro. Portanto é um custo. 2. É incorportável. O que estamos realmente a pagar naquela portagem que custa tão caro? Porque temos muitos troços, por exemplo na zona da shop rite que não estão bem. A qualidade da estrada deixa a desejam, sobretudo se compararmos com a parte Sul-Africana. Isto convida as nossas instituições de auditoria e supervisão a visitarem o acordo e agirem sobre o mesmo, em defesa do interesses público.
Para já, publiquem o acordo! É uma obrigação.
Tenho outra proposta para a TRAC considerar, se quiser, realmente, retomar a cobranças das portagens estando em paz connosco, o povo:
1. Triplicar ou quadruplicar o valor cobrado aos camiões com carga proveniente da África do Sul e com destino ao Porto,
2.Cobrar uma taxa módica aos transportadores/camionistas nacionais de cargas diversas, excepto as provenientes das indústrias de e para o porto, linhas ferreas e até mesmo fronteiras. Podem cobrar esses 40 meticais que nos querem cobrar,
3. Isentar os transportes públicos e privados semi-colectivos de passageiros, incluindo Ressano Garcia;
4. Isentar o cidadão comum que não seja CAMARADA, porque os camaradas estão desesperados para pagar as portagens. E nós aceitamos essa discriminação positiva, respeitem a vontade deles, é uma forma de fazerem a reparação por mais de trunta anos de roubalheira.
Moçambique já não é, e nunca mais será o mesmo. O que dizer do povo? Munga hi dhelele!
Os abusos que outrora eram tolerados, hoje não o são. Se os dirigentes não perceberem que devem mudar, não vão governar, nem na zona urbana, pior lá na zona rural onde dizem que o povo lhes ama e só conhece a sua associação.
Sabe... párem de ouvir pessoas que fizeram Licenciatura nesses cursos "macarapau", que nunca frequentarem, porque outros faziam testes e trabalhos para eles, só para poderem ter salário com um licenciado e dizerem que fizeram o ensino superior. Essa coisa de banalizarem a nossa a AR, só estamos a calar!
Cuidado com quem vocês ouvem para a tomada de decisões. Nós já não somos os mesmos, ainda bem!
Este país é dos moçambicanos. E só existe governo porque há povo. E esse povo deve ser respeitados e tratado com dignidade. Tomem nota e párem com essas vossas palhaçadas, já nos estão a nyenyentsar, com o vosso desprezo e descaso.
Fátima Mimbire
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