sábado, 3 de outubro de 2020
(In)SUSTENTA
Elisio Macamo
25 Eylül · InShot ·
(In)SUSTENTA
O meu comentário desta semana na Media Mais TV é sobre o que cada vez mais me parece uma grande burla. Reflicto aqui sobre algo simples, mas preponderante para o sucesso de qualquer plano: o que a gente vai fazer quando algo correr mal.
A forma como está montado o SUSTENTA torna o programa vulnerável aos males que definem o nosso subdesenvolvimento e, pelo que vejo, não parece haver plano B. As motos vão avariar, os créditos irão também para os "donos da terra" e esses não vão pagar, etc.
Em 2024 não veremos o fim da fome como anunciou o empregado do povo. Vamos chorar.
Oynat
-5:52
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67Lyndo A. Mondlane, Gabriel Muthisse ve 65 diğer kişi
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Isabel Maria Casimiro Há muito que dizemos isso sobre o Sustenta e eu vi em Malema e Ribaué como funciona ....vai ser mais um projecto para enriquecer uns tantos, empobrecer xs camponesxs, tirar-lhes terra - que já acontece - sob a capa de lhes ensinar a produzir mais e melhor ....
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Elisio Macamo mais do que certo.
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Isabel Maria Casimiro Mas quando assim nos pronunciamos somos apóstolos da desgraça ....
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João Carlos Temos dificuldades com o termo “sustentabilidade “. O que conta é o imediatismo e o sucesso de momento
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Elisio Macamo João Carlos, é o problema da credulidade. e dos jovens que confundem o seu bem-estar momentâneo porque recebem dinheiro do programa com o bem-estar daqueles que ainda têm que fazer os insumos renderem.
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João Carlos Elisio Macamo . Muitos na maioria, nem recebem. Mas na falta do norte, qualquer rumo serve
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Lyndo A. Mondlane Ou seja viver bem não è ter dinheiro
Gostei
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Alcídes André de Amaral Interessante sermão, Professor. Precisamos parar de fazer coisas as escondidas e colocar as soluções e problemas na discussão pública
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Dalfino Hóster Guila Hehehehe... a sua dedicação ao SUSTENTA vai terminar em outra tese de doutoramento, Professor. Eu queria dizer cuidado, mas na verdade não precisa ter cuidado porque será bom para o país, como diz o jovem Jose Maphanga: temos tantos cérebros em Moz mas poucas obras publicadas kkk... contudo, embora as críticas sejam boas para que em revisões de meio-termo possam eventualmente ser apreciadas, por agora acho que devemos deixar o programa recém-nascido dar os seus frutos e depois sim, estaremos em melhor posição para avaliar. Isso de antecipar mau agoiro para chegar ao "eu avisei" às vezes puxa azar 😅
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Sergio Serpa Salvador Dalfino Hóster Guila , pode-se, esperar, toda fase de implementação, até que surtam os resultados. Mas, nada obsta que possamos interpelar, criticamente, quem sabe, influenciar a introdução de elguns elementos, nunca antes pensado para o "sucesso" do programa.
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Sergio Serpa Salvador Gabriel Muthisse fez uma análise mais ou menos parecida neste canal.
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Dalfino Hóster Guila Sim sim sim... nada impede e até acho salutar. Sim senhora
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Jose Maphanga Sergio Serpa Salvador é verdade o que anunciara bochenski, que o que um filósofo diz hoje será acreditado amanhã, porém o professor Rubem Alves tem tido uma mania muito adequada para esta situação, para ele, é bom perspectivar o futuro de muita coisa, mas quando se trata de um projecto, é melhor deixar para que o futuro dite, as tantas é por aqui que Moçambique sobressai. Não estou a dar apologias as aventuras muito menos ao acto de afocinhar, mas um pouco de paciência salva tudo e nos dá dados sobre os quais podemos fielmente analisar.
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Belarmino A. Lovane Grato por mais uma aula de sapiência. É uma opinião que merece a nossa atenção. Porém fiquei com algumas incógnitas:
Então... os extensionistas devem andar a pé Prof? O camponês em Moz faz parte do grupo que constitui a maior parte do nosso povo...ele já não é credível hoje? Como SUSTENTOU a nossa nação até hoje, originando vários cérebros? Qual a nação que acabou com a fome em cinco anos? Caríssimo Prof, já quase a finalizar... qual é a alternativa que propõe?
As altas taxas de reembolso do Sustenta-piloto de 50 a 80% em alguns casos não lhe dizem nada? Essa comparação com os outros programas que tinham taxa de reembolso abaixo de 5% será mesmo justa? E então qual a solução que propõe para além das cargas negativas que tem estado de forma velada a descarregar a partir de Basileia sobre este propósito nacional? Mesmo, por vezes, ignorando os dados da fase piloto ?
O Sustenta está aí. Vamos apoiar. Porque insistir numa perspectiva crítica e não numa visão mais construtiva, baseada no que já existe e apontando o que se lhe deve acrescentar? Não sei... apenas acho que o mais acertado seria esperar pelos resultados para depois rebater. Ainda é um recém-nascido e todos merecem uma oportunidade de experimentar... Moçambique precisa de todos nesta grande oportunidade de se materializar o desígnio do PR em torno fim da fome nesta pátria. E já agora, um feliz 25 de Setembro para si 😀. Abraços
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Elisio Macamo Belarmino A. Lovane, o que me admira muito é como consegue ter tanta fé num programa quando parece incapaz de entender e digerir crítica. essa ideia de que quem interpela criticamente deseja mal, não entende, não propõe alternativa, ignora isto e mais aquilo onde apanham? é assim querem mesmo desenvolver o país? muito curioso.
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Dalfino Hóster Guila A sua (não)resposta à perguntas concretas do Belarmino A. Lovane também me deixa curioso Professor kkkkk... o debate não pode ser exactamente como o Elisio Macamo esperava, às vezes acaba sendo um pouco diferente mas devemos estar preparados para rebater sem ad-hominems kkkkk
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Elisio Macamo Dalfino Hóster Guila, o que vou responder a quem claramente se sente incomodado pela interpelação? quem disse que os extensionistas devem andar a pé? como é possível não entender algo tão simples como isso? como levar a sério alguém que ao que parece não entende para pôr em questão algo mais sério que foi colocado, nomeadamente a questão de saber se existe um plano para lidar com o risco da avaria dos insumos? como vou responder a alguém que me faz perder tempo a explicar o que eu não disse? porque dizer que algo não parece bem concebido deve envolver propor alternativa? por acaso sou governo? a vossa atitude perante a crítica parece-me problemática, ainda que pouco surprendente. parece religião...
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Dalfino Hóster Guila Elisio Macamo tem razão, em parte. Mas o Professor acha que os seus leitores também têm como lhe entender a si, quando desacredita num Programa com base em meras suposições? Acho que o recomendado era buscar saber se existe ou não o tal plano... para depois emitir juízos de valor
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Elisio Macamo ou esse comentário gratuito sobre os camponeses que sustentaram o povo. sério? para já quem colocou em causa o camponês? depois, porque o sustenta seria necessário se o camponês é capaz? de novo, como lear a sério quem “discute” assim?
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Dalfino Hóster Guila Hehehe... Professor, acho que o essencial ficou. Mas a melhor forma de guiar o debate seria ir dando respostas e depois contra-atacar kkkkk...e cá entre nós, meu ilustre professor, um Programa como o SUSTENTA pode avançar sem um planozinho desses mesmo? É óbvio que existe esse e todos os outros ali questionandos... na minha experiência com os doadores seria uma heresia tentar fundos com eles sem coisas bem estruturadas. Basta olhar para o facto de que o SUSTENTA até teve a "chancela" da OMR e outras plataformas, bem como apoios do WB, BAD, UE e outros... por isso acho que o Belarmino A. Lovane está certo no seu apelo final, no sentido de que devemos evitar o infanticídio 😅
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Elisio Macamo Dalfino Hóster Guila, que leitores? há gente que me entende e partilha as minhas inquietações. e nāo é gente burra. se quer saber, até recebo mensagens inbox de pessoas que estão envolvidas no programa e partilham as suas preocupações comigo em privado, provavelmente porque não se sentem à vontade para exprimir as suas inquietações. o que deve preocupar quem faz não são as intenções de quem critica, se entendeu ou não, mas sim o que pode ser melhorado. se acharem que não há nada a melhorar, tudo bem. não percam o foco a tentar ridicularizar, deturpando, quem interpela. essa postura nunca fez bem ao país, vocês são jovens, já deviam ter aprendido isso.
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Dalfino Hóster Guila A crítica é bem-vinda e justamente por isso tenho cá vindo comentar sobre os vários assuntos da Nação que tem trazido à tona. Seja sobre agricultura, desenvolvimento ou até assuntos de soberania. Nisso estamos completamente alinhados... mas a divergência de opiniões também deve ser apreciada, independentemente da idade
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Elisio Macamo Dalfino Hóster Guila, a crítica será feita, independentemente de ser bem vinda ou não. para alguma coisa somos uma democracia. a questão é o que quem faz faz com a crítica. acima de tudo, é preciso entender a crítica que se faz, não deturpar. penso que a idade é importante. vocês são jovens, mas assumem as atitudes típicas de quem odeia a interpelação. alguém tem que mudar o país e a mudança começa aí mesmo.
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Dalfino Hóster Guila Uma interpelação honesta acredito que nunca será rebatida. Mas outras coisas que temos visto.... hmmm professor, nem fica bem. Contudo obrigado pelos conselhos para a juventude
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Elisio Macamo outro equívoco. não é questão de interpelação honesta. quem está no governo não tem nada que se preocupar com a honestidade da crítica. tem que aproveitar o que se pode aproveitar para o bem de todos. ou deixar estar, mas nunca perder tempo a implicar com críticos desonestos.
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Dalfino Hóster Guila Ainda bem que eu não estou no governo professor kkkkk... considero-me autorizado a debater consigo 😅
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Elisio Macamo Dalfino Hóster Guila, e só para fechar antes de ir dormir. o programa inspira-me pouca confiança. ainda não vi nada convincente nele. lamento muito que não haja um debate amplo, que os seus documentos não sejam disponibilizados para o benefício dessa discussão e que programas desta natureza não sejam obrigatoriamente discutidos no parlamento antes de passarem à execução.
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Dinis Chembene Belarmino A. Lovane os extensionistas andam de motorizadas antes mesmo do Sustenta, mas debatem-se com problemas básicos como a manuntenção dessas motas, a falta de combustíveis, etc. É penosa a situação dos SDAE's deste país e esses programas muitas das vezes não reflectem sobre isso. Creio que é isto que Elisio Macamo traz para a discussão.
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Rafael Titosse Belarmino A. Lovane das duas uma: ou estás mesmo a gozar ou, infelizmente, não perebeste a colocação, benevolente, feita pelo Professor Elisio Macamo.
Sinceramente, não é possível que não tenha percebido o raciocínio, quanto mim muito bem conseguido, que está por detrás da sua colocação.
Fora a questão muito bem colocada pelo Dinis Chembene, a que subscrevo, o Professor sugere, na colocação e, depois, no debate, que programas como o SUSTENTA deviam ser discutidos em esfera pública, entregues à crítica académica, chancelados pelo Parlamento, etc. Isto é, de forma didáctica e não menos interessante, ele mostra que este exercício permitiria que melhor se concebesse o programa, mesmo no sentido de poder ser capaz de lidar com aquilo que ele chama de "factores externos" e contorná-los, para o seu sucesso.
Digo mais: é errada a ideia de que "porque foi feito pelo nosso Governo, temos que apoiar, acarinhar, construir (cegamento)". Não. Claro que não. Temos que criticar para permitir, isso sim, que sejam indicados os elementos contrários à ideia de sucesso do Programa para, almejadamente, chegarmos a bom porto.
Eu olho para os esforços do Professor como sendo algo que devia ser capitalizado se, de facto, houver um interesse em alcançar os objectivos do SUSTENTA e não só. Estamos a falar de assuntos sérios, muito dinheiro quando, na verdade, os desafios do país são muitos e urgentes.
É interessante ver como o Professor insiste, por exemplo, na ideia de que o Dalfino Hóster Guila e outros, dos quais faço parte, é jovem e devia perceber duma vez por todas que aquele que interpela não é, necessariamente, contra. Temos que acabar com isso.
Sou filho deste país, sirvo a Administração Pública com muito orgulho e tenho trabalhado em alguns Projectos de Desenvolvimento. É lamentável como se lida com a crítica.
Pelo menos no caso vertente, há que mudar e buscar perceber os méritos da interpelação feita. Por mais que seja para, por alguma razão, ignorar o autor...
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Elisio Macamo sobre o “sucesso” do projecto piloto. com todo o respeito, enquanto eu não ver trabalhos acadêmicos sérios e independentes sobre isso suspendo o meu julgamento. ainda não encontrei nenhum, infelizmente, mas se os tiverem, partilhem-nos para o bem da discussão pública.
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Constantino Pedro Marrengula Elisio Macamo, prof, acho que a avaliação de meio-termo do sustenta nunca será partilhada. Se existisse, alguém já deveria ter colocado aqui ou num outro local. O próprio documento do sustenta teria citado os números que começam a ser colocados de forma isolada para rebater as críticas.
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Elisio Macamo Constantino Pedro Marrengula, eu gostaria imenso de ver esses estudos. as faculdades em moz deviam também promover trabalhos de fim de curso sobre o assunto.
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Constantino Pedro Marrengula Elisio Macamo, prof, de acordo. Acho um pouco estranho que sectores importantes como o MEF e o Ministério da Indústria e Comércio que certamente tem uma perspectiva sobre as outras dimensões do programa estejam aparentemente em silêncio. Não sei se é apenas o problema da departamentalização que ainda prevalece na nossa administração pública. É que as questões da viabilidade comercial do que for produzido vão depender do que a AT e o MIC fizerem.
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Helder Chilengue Elisio Macamo a ideia de que, para se avaliar o sucesso de um programa, seja necessário fazer um estudo académico, parece um exagero. O Sustenta, pretende resolver um problema econômico, que é de promover a produção agrícola em determinados sectores. Nesse prespectiva, vamos analisar o que se pretende resolver. No fim do programa, vamos ver se o pretendido foi alcançado. Agora, fazer estudos académicos para isso? Ai de nós, se para investimos em sectores essenciais deste país tivermos que antes de tudo, fazer estudos académicos. Estudos de viabilidade sim, aí concordo.
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Elisio Macamo Helder Chilengue, tem toda a razão.
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Helder Chilengue Elisio Macamo professor, não é isso que eu esperava. Estava a espera de um contra argumento. Quando para com a discussão não aprendo nada.
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Elisio Macamo Helder Chilengue, o seu comentário está tão cheio de certezas, como quer aprender? ou discutir? para já, não parece ter entendido o assunto. ninguém disse que é preciso fazer estudos acadêmicos antes de se fazer um programa. podia ter dito isso, pois um estudo de viabilidade é também académico. mas não foi isso. foi que seria bom que houvesse avaliação académica independente da fase piloto. de resto, não sei que programas que pretendem resolver os problemas do povo vão lograr isso sem a ajuda de académicos. por definição, estes têm o conhecimento para tal. não sei como vamos analisar o que se pretende resolver sem académicos. portanto, só pode ter razão e não estamos a discutir a mesma coisa.
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Helder Chilengue Elisio Macamo entendo. Agora, se admitirmos que que um dos fins do Sustenta seja o de aumentar a produção de cereais, tal objetivo é de fácil acompanhamento. Parece-me que tal resultado, caso seja alcançado, é de fácil avaliação. No final do programa é isto que se devia avaliar, na minha opinião. Acho que isso não carece de estudo académico. É isto que pretendia dizer.
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Elisio Macamo certo.
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Elisio Macamo a mesma senda, mas para mostrar a “má fé” nas perguntas colocadas: em nenhum momento comparei o sustenta a outros programas. o que vou dizer sobre algo que não disse? e tantas outras coisas...
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Sergio Serpa Salvador Apesar de alguns, acusar o autor do vídeo de não mostrar caminhos, penso ser um julgamento " injusto". As críticas, aqui feitas, ao sustenta, indicam caminhos a seguir, claro, isso dependerá de quem está na vanguarda do referido programa de acolher ou não essas críticas. Por exemplo, ele fala das motorizadas e tratores, é importante que, aqueles beneficiários, saibam, por exemplo, (como, onde?) com que recursos irão reparar essas máquinas? É um exemplo, quanto a mim, de apontar caminhos.
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Elisio Macamo Sergio Serpa Salvador, um exemplo tão simples como esse foi deturpado para significar que os extensionistas não deviam ter meios de locomoção...
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Rafael Titosse Elisio Macamo grave, Professor! Muito grave.
Eu nem acreditei que estava a ler aquilo. Sem querer sugerir que o Professor tivesse que fazer o mesmo (obviamente, as suas colocações têm ajudado muito na construção de um pensamento crítico [e não só] para o desenvolvimento do país em todas vertentes), agora compreendo por que alguns intelectuais têm pautado por se distanciar disto tudo. Não criticam nada, não comentam nada, não dizem nada. Vivem como se nunca tivessem estudado, como se não se sentissem incomodados pelas soluções avançadas para os problemas do país, como se concordassem com a forma como os problemas do país têm sido definidos, etc.
Como é óbvio, não seria fácil para alguém como o Professor que leu, por exemplo, Wright Mills que, entre outros aspectos, orienta-lhe a fazer parte dos grandes debates da sua época. Porém, como o Professor tem dito, quando se tem que lidar com certa gente ou certos comentários, em sede do "debate", acaba cansando. Talvez seja por aí (e não só) que esses outros intelectuais têm preferido ficar à margem do(s) processo(s).
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Elisio Macamo Rafael Titosse, é preciso insistir. tudo menos desistir porque o país é de todos e o conhecimento é para ser usado.
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Gabriel Muthisse Elisio, invejoso! Kakakakakakaka
As ideias que traz a debate são sérias. Pena que nem sempre os intervenientes nas redes sociais tenham essa disponibilidade e competência para discutir assuntos públicos. Para esses, qualquer crítica, qualquer proposta de debate é uma afronta. Apesar desses indivíduos, é importante continuar a debater o nosso país. Felizmente não somos, e nunca fomos, governados por gente a quem Deus, ele próprio, tocou com o seu dedo nas suas testas. Aliás, do conhecimento pessoal que tenho de alguns deles, apreciam que os seus projectos sejam debatidos e sejam criticados.
E o Sustenta então, com toda a sua ambição, com toda a sua abrangência, com todos os seus objectivos que impactarao nas nossas vidas, em alguns aspectos positivamente e em outros nem tanto, haverá que debate-lo até à exaustão.
Eu, do meu lado, continuarei a debater estas matérias, apesar de algumas vozes acharem e advogarem que o país deve ficar acocorado à espera dos resultados daqui a 5 ou 15 anos, conforme os casos.
Continue, Elísio, a brindar-nos com as tuas pertinentes análises que, obviamente, também não pretendem representar a Verdade com V grande. Talvez sejam uma parte da verdade.
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Jose Maphanga Gabriel Muthisse há quem dentro do debate sobre as reflexões do Prof Elisio Macamo se aproveita e cria uma religião pró-professor para abater uma religião que se acredita ser pró-ojm/governo/... É essa forma de Debate que não irá trazer resultados positivos, primeiro precisamos nos confiar dentro desta troca de opiniões, que o nosso real projecto é debate+Debate para produzir um rumo que nos SUSTENTA.
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Dalfino Hóster Guila Na mouche Jose Maphanga 😅🏃♂️
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Gabriel Muthisse Aliás, eu próprio procurei na internet o documento exaustivo sobre o Sustenta, para poder compreende-lo. Não consegui. Vi alguns resumos que avançam alguns aspectos que chamaram a minha atenção, como sejam (i) agricultura orgânica, (ii)financiamentos e (iii) agro-processamento. São objectivos nobres e que, sem dúvida, representam algumas das carências da agricultura moçambicana.
A questão fundamental é justamente essa que Elísio levanta. Há factores que nós não controlamos e que impactarao nesses nossos nobres objectivos. Vou abordar cada um dos aspectos que elenquei e que encontrei em alguns dos resumos do Sustenta.
(i) Agricultura Orgânica - este tipo de agricultura, por ser de natureza quase artesanal (usa o mínimo de equipamentos, não usa fertilizantes, não usa outros produtos químicos que, no seu conjunto, levam a uma maior produtividade e rentabilidade agrária) usa mais mão de obra, implica mais custos de produção e é, portanto, mais cara. No contexto da estrutura de mercado de Moçambique, só uma inexpressiva minoria é que tem capacidade de comprar produtos orgânicos, quão altos são os respectivos preços. Por exemplo, quantos habitantes de Maputo têm capacidade de fazer o seu rancho com base nas lojas da Wolwoorts que, pretensamente, vendem produtos orgânicos? Entre as pessoas das minhas relações não conheço ninguém. Ou seja, se o Sustenta enfatizar o uso da Agricultura Orgânica, a não ser que já tenha identificado os respectivos mercados de venda, colocará desafios adicionais de competitividade da Agricultura moçambicana. O risco de ficar com a produção nos armazéns, até ao seu apodrecimento, é mais elevada ainda do que nas circunstâncias actuais.
(ii) Agro-processamento - existem algumas fábricas de processamento (de arroz, de tomate e de outros produtos) que foram construídas com fundos públicos em Namacurra, no Chokwe e em outros locais. Tanto quanto eu saiba, essas fábricas praticamente nunca laboraram. Não foi por má gestão operacional. É muito mais do que isso. Uma das causas da paralização é a disponibilidade de venda de arroz, de tomate... pelos produtores. Os preços a que as fábricas estão dispostas a comprar o arroz ou o tomate dos produtores não cobrem os custos de produção. Resultado: não há um incentivo para estes produzirem mais de modo a suprir a matéria prima que garanta a viabilidade das fábricas. Mas se estas comprassem os produtos agrícolas pelos preços a que os produtores estão dispostos a vender, as fábricas teriam dificuldades de colocação do seu output no mercado, pois este é abastecido de arroz, de tomate, de trigo... muito mais baratos produzidos em países com maior produtividade e com subsídios. Isto significa que continuar a construir fábricas de processamento sem abordar as questões fora do nosso controlo como diz Elísio, é continuar a espalhar elefantes brancos como os de Namacurra ou de Chokwe. Ainda nesta questão do processamento soube que alguém quis montar uma fábrica de processamento de ananás em Muxungwe. A ideia não avançou, na altura, porque o preço que estava disposto a pagar pelo ananás dos produtores era mais baixo que aquele que obtêm vendendo aquele produto na estrada. Mas a fábrica não podia pagar mais porque perdia viabilidade.
(iii) Financiamentos - Pelo discurso de lançamento do Sustenta, pronunciado por S. Excia o PR, depreendi que as prioridades do Sustenta seriam, entre outros, os produtos da cesta básica (milho, arroz, feijões, oleaginosas, aves, carnes vermelhas...). Pode ser que em alguns deles Moçambique possa ser competitivo no curto e no médio prazo. Em outros haverá muito mais desafios. Ora, se se der financiamento, por exemplo, para produzir milho, arroz ou batata, pode ser que, depois da colheita, qualquer desses produtos seja insusceptível de competir com o milho, o arroz, a batata... de outros países com mais produtividade e com subsídios. Alternativamente, os produtores teriam de vender com prejuízo. Numa conjuntura como esta, os financiamentos ficariam por pagar, afectando a capacidade de o Estado continuar a dar crédito a outros produtores.
Levantar estas questões é inveja? Temos de esperar para levanta-los daqui a cinco anos, quando se fizer a avaliação intermédia do Sustenta? Os gestores do Programa, se tiverem acesso a estes comentários, não poderiam prever planos de contingência (ou procurar outras abordagens)?
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Sergio Serpa Salvador Gabriel Muthisse, é este debate que alguns recusam ou não admitem. Partimos para discursos triunfalistas e apelidar os críticos.
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Armistício Mulande Sergio Serpa Salvador, nem são discursos triunfalistas. É mesmo falta de capacidade de absorver a crítica. Os aspectos que o Elisio Macamo e Gabriel Muthisse levantam são básicos para o sucesso do programa. Há uns anos, aquando da "crise do pão", houve quem teve uma ideia de se produzir trigo em Angónia. Nessa altura discutiu-se largamente a viabilidade disso, e já se dizia que o produto de Angónia seria muito mais caro que o da Argentina, por exemplo. São as mesmas questões que se estão a colocar aqui. A questão da manutenção das motas e tractores...é também básica.
Temos tendência de resolver os problemas com programas megalômanos. E isso não é só na agricultura. Vejo, nas minhas voltas pelo país, muitos dos sistemas de abastecimento de água construídos há menos de 2 anos que não funcionam por falta de clientes e capacidade de operar e manter; e continuamos a "plantar" esses sistemas discurando esta parte da equação. A questão não é que não devem ser feitos esses investimentos; a questão é se temos a visão global de como eles se sustentam.
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Constantino Pedro Marrengula Gabriel Muthisse , Dr, nem mais. Estive em Xai-xai há alguns dias. Constou-me que os locais não compram o arroz da Wambau. Não sei se comprarão quando passarem cinco anos, nas mesmas condições de mercado. Se aumentarmos os gastos em capital, o custo real do arroz da wambau ficará mais alto ainda, a menos que haja aumentos rápidos de produtividade que suplantem a produtividade dos exportadores de arroz para Moz. Se não for o caso, teremos de pagar aos consumidores para consumir o nosso arroz. Sobre os documentos de suporte do programa, não sei o que custa dizer que não existem, ou disponibiliza-los. Afinal o que estâ sendo distribuido são recursos públicos e não privados, a factura será paga por todos os Mozes.
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Elisio Macamo Gabriel, seguindo a “lógica” dos nossos jovens por aqui, deves estar fora do país...
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Elisio Macamo Armistício Mulande, exactamente! temos essa visão global. eles dizem, não, temos que esperar até dar certo, ou errado. aquilo que pode fortalecer o programa, portanto, a interpelação crítica, é visto como nocivo.
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Elisio Macamo Constantino Pedro Marrengula, e infelizmente foi sempre assim. “deixem-nos trabalhar”, depois dá berro...
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Sergio Serpa Salvador Elisio Macamo , a lógica está alicerçada na permissa, segundo a qual, àqueles que estão no território nacional é que podem emitir opiniões. Os de "fora", como o prof., estão vedados de o fazer. Curiosamente, esses projectos são desenhados, em grande parte, por pesquisas de "fora".
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Belarmino A. Lovane Olha só o SUSTENTA na sua terra, amado professor! Até onde vai o compromisso da crítica? Só não vê quem não quer... vamos dar tempo ao tempo, depois fazemos as contas... kkkkkk. Os agricultores já estão esperançosos, vamos ajudar a alimentar essa esperança através de elaborações que os ajudem a não mais falhar desta vez após a recepção dos apoios
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Jose Maphanga Do príncipe de Kanyaka (José Mapanga) ao Prof Macamo.
E se a didáctica/pedagogia do professor Elísio Macamo não for ao contexto local que dirão os políticos/gestores do SUSTENTA?…Daha Fazlasını Gör
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Dalfino Hóster Guila Jose Maphanga uma grande aula de sapiência. Esta juventude me surpreende... viva a diversidade de ideias! 👏👏👏
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Elisio Macamo Jose Maphanga, cheguei a pensar que quisesse mesmo participar no debate. bom, participa, mas o seu nível de erudição é claramente superior, sobretudo para mim que vivo fora do país. não sei o que tem a dizer às questões levantadas por Gabriel Muthisse, Constantino Pedro Marrengula e Armistício Mulande. que eu saiba, eles vivem em moz e, por isso, dominam melhor os assuntos. as fragilidades dum programa mal concebido não vão desaparecer só porque descobrimos alguma razão para mandar passear alguém que nos diz o que não gostaríamos de ouvir. e se por acaso tem alguma responsabilidade nesse programa, investiria melhor a sua erudição reflectindo sobre as questões de fundo levantadas, se as houver, claro...
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Jose Maphanga Elisio Macamo Prof, eu só fiz uma leitura das suas opiniões e do jeito como trata alguns "limitados" quando em seu POST tentam Debater, não que seja parte do projecto, gosto até de ouvir coisas diferentes das que existem, e ao professor não retiro a categoria de quem traz o lado "iluminatti" da coisa.
Cá entre nós prof, porque pensa que ao debater no Facebook com simples e pacatos cidadãos, está directamente a Debater com os gestores do projecto sustenta? Nós também estamos a ver daqui, e valorizamos a sua reflexão, porém não a fazemos de crença, como também o SUSTENTA não é nossa religião.
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Sebastiao Conceiçao Ya. Depois de ler Maphanga fiquei preocupado. Antes percebi que quem nao está em moz nada sabe e por isso nao pode dizer muito menos analizar nada sobre mox. Querendo deve vir a Moz para entender, partir para analise. Ora, esta percepcao leva me longe.…Daha Fazlasını Gör
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Jose Maphanga Sebastiao Conceiçao fiz uma exposição sobre como as lentes caseiras lêem o pensamento do professor Macamo, penso não ter participado muito na imaginação destes juízos que trago no comentário, porém descrição de como estão sendo levadas as reflexões do Prof.
Eu como Mapanga tenho a essência do que o prof está a transmitir, porém apelo uma pedagogia mais localista que consiga salvar os "limitados" e lhes retirar véu que lhes encoberta a verdade, e quem tem capacidade de fazer isso, é o prof, porque ele tem ferramentas didáctico/metodológicas para descer até ao nosso nível.
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Jose Maphanga Era recomendável que Muthisse usasse essa frase acertiva, caso o assunto fosse falar do SUSTENTA...
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Dalfino Hóster Guila Kkkkk... Jose Maphanga está a ser injusto com este flagrante ao mais velho Gabriel Muthisse 🙈🙈🙈
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Samuel Chacate A nossa AR está aonde meu Deus ... já viu o quê perder um projecto aparentemente excelente como este por favor🤭
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Nell Filipe A título de exemplo, que capacidade institucional e comunitária existe ou está instalada para suportar riscos ambientais decorrentes dos fenômenos "El Nino e La Nina" que podem comprometer a toda cadeia de valor agrícola?
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