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Posted on 04/01/2023 at 18:03 in Geral | Permalink | Comments (0)
15/01/2023
STV-Jornal da Noite 15.01.2023(video)
Posted on 15/01/2023 at 22:50 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
ATÉ QUE PONTO OS MISSIONÁRIOS CATÓLICOS ESTIVERAM ENVOLVIDOS NA ESCRAVATURA?
Por Lawe Laweki
Após o assassinato do Padre Gonçalo da Silveira no Reino de Mwene-Mutapa, os Padres Jesuítas pertencentes à Companhia de Jesus retiraram-se para Goa. Durante a sua retirada, os Padres da Ordem Dominicana preencheram a lacuna. Os Padres da Ordem Dominicana chegaram a Moçambique em 1577 a partir de Goa. Depois de construir um convento na Ilha de Moçambique, alargaram a sua área de actividade até Sofala, Sena e Tete.
Anos mais tarde, os Padres Jesuítas voltaram para o Vale do Zambeze, tendo, entretanto, reduzido as suas actividades missionárias. Tanto os Padres Jesuítas como os Padres Dominicanos passaram a possuir vastas extensões de terra que administravam com mão de ferro, recolhendo impostos, da mesma forma como faziam outros “prazeiros”.
Quando a escravatura começou, esses Padres não a condenaram. Pelo contrário, envolveram-se nela, mantendo também escravos nos seus prazos e envolvendo-se no negócio quando essa prática abominável se tornou um negócio lucrativo.
“Em termos de administração o seu (dos missionários jesuítas e dominicanos) modelo era em tudo semelhante aos prazeiros, dispondo de escravos para funções similares, como o comércio, policiamento, caça e guerra e tributando a atividade agrícola dos colonos livres que habitavam os seus terrenos [...]. Exemplo desta faceta, mais comercial que missionária, é o (Padre) Dominicano Pedro da Trindade, conhecido em meados do século XVIII pelas suas várias minas de ouro, 30 mulheres e 1500 escravos!”
Conforme observou o Padre Mateus Pinho Gwenjere no seu depoimento nas Nações Unidas em 1967, enquanto para o Vaticano, o envio dos missionários católicos às novas “terras descobertas” deveria ser uma forma de expandir o Cristianismo para além das fronteiras Europeias, para os portugueses, era uma oportunidade para estabelecer e expandir o Império Português.
Desde o período de Vasco da Gama à assinatura da Concordata em 1940, a história geral da Igreja Católica caracterizou-se por uma estreita associação entre a promoção do Cristianismo e a promoção do Império Português. As actividades da Igreja Católica durante este período confirmam as acusações de que a Igreja Católica era conivente com o regime opressor português.
Nas palavras do Bispo de Nampula, Dom Manuel Vieira Pinto, as relações Estado Português–Igreja Católica foram caracterizadas por uma colaboração activa que envolvia o seguinte: a Igreja Católica colaborava activamente com o regime colonial; concordava em propagar a cultura portuguesa; pregava um evangelho de obediência dócil às autoridades portuguesas; permitia-se ser usada pelo regime colonial; e mantinha em silêncio os crimes e as injustiças do colonialismo que violavam os direitos fundamentais do povo moçambicano.
NB: Pode ler este e outros artigos relacionados no https://umpadrevolucionario.com
As referências bibliográficas e notas finais deste artigo foram omitidas. Uma referência detalhada pode ser encontrada na segunda edição do livro “Mateus Pinho Gwenjere – Um Padre Revolucionário” a partir do qual este artigo foi extraído. O livro encontra-se à venda nas livrarias das cidades de Maputo e Beira.
Posted on 15/01/2023 at 22:29 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Opinião | Permalink | Comments (0)
Cabo Delgado: Vídeo polémico é "ponta do iceberg"
Sociedade civil exige investigação independente ao vídeo que circula nas redes sociais mostrando supostos militares sul-africanos a queimar corpos de alegados terroristas na província moçambicana de Cabo Delgado.
A sociedade moçambicana continua incrédula perante as imagens divulgadas nas redes sociais, em que aparecem militares, supostamente membros da missão militar da Comunidade dos Países da África Austral (SAMIM) de apoio ao combate ao terrorismo em Cabo Delgado, queimando corpos de supostos insurgentes.
A SAMIM prometeu na semana passada que iria investigar o caso. No entanto, para o Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) e a Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique, a força militar não pode por si só investigar os seus próprios membros: os resultados da investigação em curso "não seriam credíveis", dizem as organizações dos direitos humanos.
Para o diretor executivo do CDD, Adriano Nuvunga, as imagens "são a ponta do iceberg de uma violação maior de direitos humanos e de abusos por parte de agentes militares externos em Cabo Delgado".
"Aquela é uma atitude dos esquadrões da morte, queimar corpos", afirma Nuvunga, lembrando que "há uma lei própria que regula a atuação de tropas em situação de conflito, particularmente quando são forças internacionais".
A presidente da Comissão dos Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Moçambique, Feroza Zacarias, lamenta a crueldade evidenciada no vídeo que circula na Internet e exige a responsabilização dos infratores: "Aquilo é uma desconsideração dos direitos humanos. Um olhar de normalização que norteia o nosso Estado".
Investigação da SAMIM "não é credível"
Na quinta-feira (12.01), o Presidente da Namíbia, Hage Geingob, que também preside à Troika de Políticas e Defesa e Segurança da SADC, disse que a organização não pode condenar ainda o ato porquanto decorre uma investigação dirigida pela SAMIM para averiguar a veracidade das alegações.
No entanto, o ativista Adriano Nuvunga defende uma investigação independente porque a investigação da SAMIM "não é credível".
"As tropas que perpetraram estes atos macabros são eles", sublinha. "Tem que ser uma terceira parte a fazer a investigação. No caso, pode ser o Estado moçambicano e/ou um painel internacional".
Feroza Zacarias também advoga que um painel internacional é "condição sine qua non. Não há como confiar a 100% numa investigação e responsabilização dos agentes feita pelo representante de quem cometeu o crime e ou o ato".
Silêncio preocupante
Depois deste assunto vir à tona, no início da semana passada, as autoridades moçambicanas ficaram em silêncio, o que é preocupante, aponta Feroza Zacarias: "O que nos preocupa é não ver ações daquelas a ter o devido seguimento de quem de direito, como o Estado, e a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, enquanto uma das entidades primárias para se pronunciar".
A DW África contactou várias vezes a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, mas não foi possível obter uma reação. A que se pode dever este silêncio? Feroza Zacarias responde: "Se não envolve pessoas influentes, entidades superiores, passa por mais um caso. Se são supostamente terroristas, são pessoas que não têm nome na praça".
No entanto, a ativista defende que seria "necessário que as forças de defesa aparecessem, pelo menos a demarcar-se daqueles atos".
Por outro lado, Feroza Zacarias sugere o envolvimento da sociedade, incluindo da imprensa, na pressão nacional para que casos como este de violação de direitos humanos sejam esclarecidos.
DW – 15.01.2023
Posted on 15/01/2023 at 22:20 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião | Permalink | Comments (0)
STV-Noite Informativa 15.01.2023(video)
Posted on 15/01/2023 at 22:08 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Perde a guerra ou ganha…! [Elementos de Autocrítica]
ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
20[22], vai ser o ano que vai servir como 'aprendizado' para todo o país, principalmente para as populações da Província de Cabo-delgado, passamos por momentos que já mais imaginávamos. O ano de 20[22] nos mostrou quão é importante as nossas Forças Armadas [FA], o quanto um país da grandeza e dimensão de Moçambique precisa 'investir pesado' em sua defesa. As ameaças vindas de outros países e pessoas abriu nossos olhos e conseguimos ver o quanto é importante esse tipo de investimento.
Os últimos [5] anos têm nos mostrado que, não se compra armamento e treinos militares somente em dias de guerra e sim todos os dias. Depois, de sermos ameaçados por autoridades desconhecidas que coloram em perigo a nossa soberania, finalmente passamos a olhar essa questão de defesa nacional com outros olhos.
Por um, por outro lado, os conflitos militares ao redor do mundo ficaram ainda mais 'efervescentes', à crise mundial vem surgindo aos poucos e a disposta por recursos naturais pode desencadear àquilo que todos nós tememos; uma terceira guerra mundial. Moçambique, mesmo conhecido no mundo todo como país pacífico tem-se “preocupado muito” com esse cenário, já que, possui uma vasta quantidade de recursos; tanto na floresta, quanto no território marítimo mais conhecido como bacia do Rovuma. O mais importante desses recursos além do gás, é água no qual possuímos com abundância e que, no futuro próximo não distante será extremamente disputada por todo o mundo.
Por isso, para garantir o domínio desses recursos não temos outro caminho a não ser o 'investimento pesado' em nosso sector de defesa; aumentando o nosso poder bélico dando mais estrutura e inclusive os incentivos para os nossos militares enfrentarem de igual para igual um possível inimigo. Certamente, temos muita coisa para ser acertado só que, o principal inimigo neste momento é o tempo. O nosso Governo, está correndo contra o tempo no processo de renovação das FA e todos nós sabemos que esse tipo de trabalho não acontece da noite para o dia, mas… entendemos que temos que continuar trabalhando forte em cima dessa questão todos os dias, nos próximos anos para manter nossas FA sempre bem preparadas e incentivadas para garantir a tarefa de defesa da soberania do nosso país.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, aos [15] de Janeiro 20[22
Posted on 15/01/2023 at 19:53 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
Domingo Maputo 15.01.2023
Posted on 15/01/2023 at 16:23 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Moçambique progride...(video)
Retirado do WhatsApp. Assim se viaja em Moçambique, na sua principal estrada. A última vez que ali passei, nos anos 70, tinha alcatrão.
Posted on 15/01/2023 at 12:38 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
ESTE É O SINAL DE TRÂNSITO MAIS ANTIGO DE LISBOA. TEM MAIS DE 300 ANOS
Muito antes de surgirem os sinais luminosos e as regras de circulação, já D. Pedro II se preocupava com os problemas de trânsito entre as carroças, os coches e as liteiras. O rei mandou colocar 24 sinais de trânsito, mas apenas um sobreviveu até aos dias de hoje.
Na Rua do Salvador, em Alfama, há uma placa numa parede que pode passar despercebida, mas que tem grande importância histórica. A placa de mármore é considerada o sinal de trânsito mais antigo de Lisboa (e talvez do mundo).
Trata-se de uma placa de finais do século XVII, mandada colocar pelo Rei D. Pedro II, que diz o seguinte: “Ano de 1686. Sua Majestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da Portaria do Salvador recuem para a mesma parte”. Ou seja, quem viesse de cima perdia a prioridade em relação a quem subisse. Com a rua estreita e numa época em que os conflitos acabavam muitas vezes em lutas e duelos esta foi a forma encontrada para evitar disputas de trânsito.
A movimentação da cidade era tanta que os problemas de trânsito multiplicavam-se, o que levou D. Pedro II a mandar colocar um total de 24 sinais reguladores do trânsito em Lisboa, nomeadamente em São Tomé, na Largo de Santa Luzia ou na Calçada de São Vicente. No entanto, só esta placa chegou aos nossos dias.
Os problemas de trânsito eram tantos, que a Coroa e o Senado criaram regras de trânsito - um equivalente ao Código de Estrada - com penalidades bastante duras para aqueles que as desrespeitassem. Os cocheiros, lacaios ou liteiros foram expressamente proibidos de usar adagas, bordões ou qualquer arma que pudesse ser utilizada numa discussão de trânsito.
Quem desobedecesse pagaria 2 mil cruzados de multa e corria o risco de ser exilado para o Brasil.
In Este é o sinal de trânsito mais antigo de Lisboa. Tem mais de 300 anos - Portugal - SAPO Viagens
NOTA: Interessante que ainda hoje acontecem discussões que, às vezes, chegam à morte. Quem diria que tão pouco se aprende com a História...
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 15/01/2023 at 11:41 in Magazine, Portugal | Permalink | Comments (0)
14/01/2023
STV-Noite Informativa 14.01.2023(video)
Posted on 14/01/2023 at 22:44 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 14.01.2023(video)
Posted on 14/01/2023 at 19:48 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
DESESPERO! Lula Foge da Verdade e tenta barrar CPI(video)
Porque será, sim, que Lula não quer uma comissão de investigação? Deveria ser o primeiro a desejá-la. Não, porquê. Tudo isto contraria o que até agora tem sido veiculado nos midia.
Posted on 14/01/2023 at 16:17 in Brasil | Permalink | Comments (0)
THE CONTINENT 111 14.01.2023
Posted on 14/01/2023 at 16:11 in Informação - Imprensa, África - SADC | Permalink | Comments (0)
“Tupolev de Samora caiu por desleixo da sua tripulação” (Repetição)
Texto publicado pelo jornalista Boaventura Mucipo no jornal moçambicano "O País" (30.04.2010):
"Segundo o autor, nas vésperas de voar de vez com Samora Machel, o Tupolev-134A, levando a bordo Graça Machel, então primeira-dama, teve dois incidentes graves, em Cabo delgado Samora Machel veio a morrer quase dois dias depois no mesmo avião.
A queda do avião presidencial que vitimou o primeiro Chefe de Estado de Moçambique, Samora Machel, deveu-se exclusivamente à negligência da tripulação, conclui um livro lançado ontem na capital portuguesa, Lisboa, com o título “Samora Machel: Atentado ou Acidente”.
Da autoria do jornalista e historiador português José Milhazes, o livro relata que a tripulação soviética, que levava Samora Machel a Maputo saído da Zâmbia, cometeu “violação de todas as normas possíveis”, desde a “falta de plano de voo”, não reabastecimento do avião ao “excesso de carga”.
“A julgar pelas gravações das conversas, a tripulação não conseguiu compreender por que é que as lâmpadas de emergência dos depósitos de combustíveis tinham uma cor fora do comum. Mas a tripulação não tinha a bordo o livro de instruções de voo que era obrigatório e não prestou atenção ao piscar das lâmpadas”, esclarece o documento, citando o jornal de bordo que se conservou parcialmente e as gravações das “caixas negras”.
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Posted on 14/01/2023 at 12:22 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Morte Samora Machel - 19.10.1986 | Permalink | Comments (0)
Notícias Maputo 14.01.2023
Posted on 14/01/2023 at 11:30 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
13/01/2023
STV-Noite Informativa 13.01.2023(video)
Posted on 13/01/2023 at 22:32 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Semanário Savana 1514 de 13.01.2023
Posted on 13/01/2023 at 19:58 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 13.01.2023(video)
Posted on 13/01/2023 at 19:34 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Descoberta fraude milionária no tesouro(Repetição)
Uma rede de corrupção centrada nos desvios de fundos do Tesouro foi descoberta e desmontada na semana passada, apurou 'Carta de Moçambique" de diversas fontes fidedignas ligadas à gestão de finanças publicas. A descoberta foi liderada pelo Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, com quem temos vindo a tentar falar mas sem sucesso. De acordo com as nossas fontes, seis funcionários do Departamento do Serviço da Dívida, na Direcção Nacional do Tesouro, alegadamente implicados no esquema fraudulento foram suspensos.
Os implicados manipulavam o sistema informático da Conta Única do Tesouro (CUT) e empolavam os valores que deviam ser pagos a credores do Estado no âmbito da dívida pública interna (incluindo dívidas às empresas decorrentes de serviços e obras prestados ao Estado mas nunca pagas).
Nâo apuramos os montantes desviados mas as fontes estimam em vários "biliões de Meticais”. As transferências fraudulentas eram remetidas, depois de empoladas, para alguns credores, e outras para contas de beneficiários fictícios, domiciliadas nalguns bancos comerciais locais.
O esquema estaria a ser investigado há alguns anos, beneficiando também de denúncias de fornecedores de serviços ao Estado. Uma das denúncias indicava que um funcionário do Departamento do Serviço da Dívida pedia 30 por cento (da dívida a saldar) para facilitar pagamentos devidos a empresas prestadoras de serviços.
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Posted on 13/01/2023 at 17:14 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Tribunal inglês abre caminho a financiamento britânico para projecto de gás em Moçambique
A Organização britânica Friends of Earth tinha pedido a impugnação do financiamento por preocupações com o ambiente
O Tribunal de Recurso do Reino Unido rejeitou nesta sexta-feira, 13, um pedido da organização ambientalista britânica Friends of the Earth para impugnar o financiamento do Reino Unido a um projecto de extração de gás natural em Moçambique.
O financiamento, no valor de 1.150 milhões de dólares, é da agência britânica UK Export Finance (UKEF) e visa desenvolver o projecto gás natural liquefeito ‘offshore’ na bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.
O tribunal diz que o projecto está “dentro da margem substancial de apreciação permitida” aos políticos.
O juiz Geoffrey Vos disse que o Acordo de Paris foi “apenas um de uma série de factores” que a UKEF levou em consideração ao tomar a decisão de financiar o projecto.
A Friends of the Earth, citada pela Reuters, descreveu a decisão como “extremamente decepcionante” e disse considerar apelar para o Tribunal Supremo do Reino Unido.
“Este julgamento extremamente decepcionante não altera nossa firme crença de que o Governo do Reino Unido não deveria apoiar o projecto de gás de Moçambique, ou qualquer projecto de combustível fóssil em casa ou no exterior”, disse Rachel Kennerley, activista internacional do clima do grupo, em comunicado.
Um porta-voz da TotalEnergies congratulou-se com a decisão, dizendo que o projecto “terá uma série de benefícios sociais e económicos para Moçambique e é uma parte fundamental do objectivo de Moçambique de diversificar a sua economia”.
A multinacional francesa diz apoiar “os objectivos do Acordo de Paris de 2015, que apela à redução das emissões de gases com efeito de estufa no contexto do desenvolvimento sustentável e da luta contra a pobreza".
O megaprojecto de extração de gás em Moçambique estã avaliado em cerca de 20 mil milhões de dólares é o maior investimento privado em África.
VOA – 13.01.2023
Posted on 13/01/2023 at 16:58 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
Vídeo de soldados a queimar cadáveres "embaraça" Moçambique
Nas redes sociais, circulam imagens de soldados não identificados, supostamente a queimar corpos de insurgentes na província de Cabo Delgado. "É embaraçoso" para a imagem de Moçambique na ONU, diz investigador.
As Forças Armadas da África do Sul emitiram esta terça-feira (10.01) um comunicado informando que foi aberta uma investigação pela Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique (SAMIM) para aferir a veracidade dos vídeos que circulam nos últimos dias nas redes sociais mostrando soldados aparentemente queimando corpos de insurgentes perto da aldeia de Nkonga, no distrito de Nangade, na província de Cabo Delgado, em Moçambique.
Segundo o comunicado da Força Nacional de Defesa da África do Sul (SANDF, na sigla em inglês), citado pelo jornal sul-africano Daily Maverick, o vídeo "mostra as SANDF e outros membros de forças de defesa desconhecidas envolvidos em atividades contra a lei do conflito armado".
O general sul-africano Andries Mahapa, citado pelo portal sul-africano DefenceWeb, confirma que o Exército da África do Sul "tomou conhecimento de um vídeo a circular nas redes sociais mostrando membros de uma força de defesa ainda não identificada a atirar cadáveres para uma pilha de entulho a arder, bem como membros das SANDF de pé, a observá-los".
O incidente terá tido lugar em novembro, acrescenta o portal. As Forças Armadas sul-africanas, na voz de Mahapa, condenam os atos cometidos no vídeo e prometem que "os culpados serão levados à justiça". No entanto, o general sublinha que as tropas da missão da SADC em Moçambique são da responsabilidade da SAMIM.
Em comunicado, a força regional refere que "não consegue confirmar se o incidente ocorreu na sua área de jurisdição", mas promete informar "prontamente" o público em geral "assim que o inquérito estiver concluído".
Em entrevista à DW, João Feijó, investigador do Observatório do Meio Rural, considera que, a confirmar-se, o incidente pode prejudicar a imagem de Moçambique e do Presidente Filipe Nyusi, que se apresentou internacionalmente como "arauto da paz" depois do país assumir um assento como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU)
DW África: Caso se comprove a veracidade dos vídeos em questão, em que contexto pode ter acontecido este incidente?
João Feijó (JF): Acho que esta situação nos permite tirar algumas ilações. A primeira que gostava de salientar é que os militares dão este destino aos cadáveres de uma forma um pouco leviana e demasiado naturalizada. Através do vídeo é possível ver que pelo menos três militares estão a filmar. Isto traduz uma certa naturalização deste fenómeno, que revela a desumanização que já se tornou banal no terreno.
DW África: O que é que isto pode representar para a credibilidade da SAMIM na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado?
JF: Naturalmente que a credibilidade da SAMIM sai beliscada, porque isto revela alguma indisciplina por parte dos militares, que trazem telemóveis e fazem filmagens no terreno. Isto é algo que foi conhecido porque foi filmado. Resta saber a quantidade de atos deste género que acontecem e que não são filmados — por parte de todos os agentes no terreno, não só da SAMIM. As tropas moçambicanas também já fizeram os seus massacres, que também estão documentados e apareceram nos média. A única diferença é que houve uma negação por parte das autoridades moçambicanas, que disseram que estes vídeos são fake news.
Uma outra ilação que podemos tirar é que a reação de comunicação por parte do Exército da SAMIM, sobretudo o sul-africano, foi muito mais assertiva. Reconheceram o ato, referiram que não se identificam com o mesmo.
Agora, o Exército sul-africano atirou a responsabilidade para a SAMIM, que estava a comandar as operações, a SAMIM demarca-se desta situação e diz que vai investigar, mas não nega abertamente como fez o Governo moçambicano.
DW África: Quais serão as repercussões a nível internacional, nomeadamente da Organização das Nações Unidas, caso se venha a comprovar a veracidade dos vídeos?
JF: Moçambique, desde 1 de janeiro, faz parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Levantou como bandeira as questões da paz, do combate ao terrorismo, da partilha de experiências.
Perante as Nações Unidas, esta situação é embaraçosa para Moçambique, indiretamente. Apesar de não ter sido cometido por tropas moçambicanas, foi um ato realizado em território moçambicano, portanto, é embaraçoso. Perante os grandes doadores que estão a fazer uma guerra por correspondência — a União Europeia tem ali interesses energéticos, nomeadamente através da Total, da Eni e da Galp — este incidente é embaraçoso. Quem ganha mais com isto é o Ruanda, porque até hoje não surgiram notícias deste tipo de comportamentos protagonizados pelas tropas ruandesas.
DW – 10.01.2023
NOTA: Se o acontecido foi em Novembro passado, porque se esperou até agora? E tudo leva a crer não ser situação única.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 13/01/2023 at 13:35 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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1 comentário:
Peço desculpas a todos, mas tenho que compartilhar isso para ajudar uma ou duas pessoas por aí. O que mais posso dizer sobre ele, hoje sou igualmente muito grato ao Dr. Water, pois finalmente estou curado da doença do HIV que me consumiu por mais de um ano e 6 meses. Depois de procurar por diferentes meios para me curar, mas nada parece funcionar, eis que hoje posso ficar de pé com ousadia e testemunhar ao mundo em geral que, com a ajuda da fitoterapia, me encontrei de volta aos meus pés e saudável novamente em algumas semanas depois, entrei em contato com um grande fitoterapeuta, através da ajuda em um blog que fala sobre a cura do HIV. Algumas semanas atrás, eu vi um artigo de uma senhora explicando como ela foi curada depois de usar alguns medicamentos fitoterápicos que lhe foram enviados pelo Dr.Water. Então, decidi dar uma chance a esse grande homem, entrando em contato com ele por e-mail e número de celular. Expliquei a ele qual era o meu problema e ele me prometeu que tudo ficaria bem quando eu terminasse de usar o remédio. Eu só tinha que acreditar nele, o que eu fiz. Baixo e eis que hoje estou muito feliz. Foi tudo como mágica quando minha amostra de sangue deu negativo. É por isso que vim aqui para testemunhar ao mundo em geral e também para compartilhar minha experiência, porque sei que há muitas pessoas por aí que também estão procurando a cura para uma doença ou outra. Você também pode entrar em contato com o DR.WATER agora para seus medicamentos fitoterápicos, através de seu WhatsApp +2349050205019. Escreva para ele hoje, acredito plenamente que ele será capaz de curar seu próprio HIV/AIDS e também pode curar todas essas doenças: HEPATITE B, VERRUGAS DE HPV, CÂNCER, VÍRUS HERPES SIMPLEX, ELA, DIABETES TIPO 1 e 2, INFERTILIDADE EM TANTO MASCULINO QUANTO FEMININO
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