terça-feira, 26 de novembro de 2024

Amorim enxerga em Trump 'mais possibilidades' para solucionar conflito

 

Celso Amorim enxerga em Trump 'mais possibilidades' para solucionar conflito na Ucrânia

Celso Amorim em evento promovido pela Casa de América em 3 de julho de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2024
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O assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, disse nesta terça-feira (26), em entrevista, que enxerga no presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump "mais possibilidades" para o conflito ucraniano.
A declaração foi dada durante entrevista ao portal UOL.

"Presidente Trump tem uma visão mais pragmática de como as coisas não só deveriam ser, mas como elas são. [...] acho que essa compreensão pode ajudar num processo de paz, que é o que nos interessa. Claro, que não é qualquer paz. Uma coisa [paz] que seja equilibrada e justa e que não desconheça as preocupações de um lado e de outro", respondeu Amorim ao ser questionado sobre papel de Trump no conflito ucraniano.

"Ele [Trump] não é sensível ao Vladimir Putin. A Rússia é um grande país, enorme país. [...] possuidora de minérios, enorme, economia crescendo. A Europa coordenada com os EUA boicota o gás russo, a economia dos países da Europa tá caindo ou crescendo muito pouco e a Rússia tá crescendo. Um acordo de paz vai se tornar mais viável com a visão mais pragmática e realista [de Trump]", complementou Amorim.
Reunião do presidente russo, Vladimir Putin, com o homólogo norte-americano, Donald Trump, em Helsinque, Finlândia, durante Cúpula Rússia-EUA, 16 de julho de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2024
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Papel do ocidente

O Ocidente está secretamente pressionando Kiev a se envolver em atividades terroristas nucleares, bem como a criar uma "bomba suja", disse o diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, Aleksandr Bortnikov, em uma reunião de chefes de serviços de segurança e inteligência dos países da CEI em Moscou.
"Os anglo-saxões estão secretamente incitando Kiev a uma escalada perigosa: se engajar em terrorismo nuclear e criar uma 'bomba suja'", disse Bortnikov, durante uma reunião da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) em Moscou.
Kiev é capaz de provocar um incidente com uma "bomba suja" para combater a Rússia e seus objetivos na operação militar especial, já que as capacidades existentes permitem que a Ucrânia crie tal dispositivo, disse o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, no início de novembro.
Funcionários do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) estão sendo treinados no uso, fabricação e detonação de uma "bomba suja" em locais lotados, relatou o general.
Uma "bomba suja" é um recipiente cheio de isótopos radioativos e uma carga explosiva. Quando detonado, o recipiente se quebra e o material radioativo é espalhado pela onda de choque, causando contaminação generalizada em grandes áreas.
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