terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Os barões do roubo

Os barões do roubo
Do livro engraçado de Tony Perrotteti com o título “Napoleon’s Privates” copiei (e complementei-as com leituras do Wikipedia) as seguintes histórias verídicas sobre grandes magnatas americanos. A prosperidade americana vem em grande parte desses homens. Todos eles fizeram a sua fortuna no século XIX.
Cornelius Vanderbilt, filho de imigrantes holandeses pobres em Nova Iorque, começou a trabalhar numa empresa de ferryboat aos 11 anos. Começou o seu próprio negócio com uma pequena embarcação que foi crescendo à medida que ele usava tácticas de concorrência desleal, incluíndo a emissão ilegal de acções com a conivência das autoridades a quem ele subornava. Legou 1 milhão de dólares à agora famosa Universidade Vanderbilt, em Nashville.
Jay Gould, também de origem pobre, fez o primeiro golpe como empregado numa empresa. Ouviu os seus patrões a falarem de planos para comprarem terrenos que estavam a ser vendidos a preço baixo, foi pedir um empréstimo, comprou os terrenos e depois revendeu-os com lucro (foi subsequentemente expulso por falta de lealdade). Construiu um império em torno de caminhos de ferro na base de subornos. Ele viajava com malas de dinheiro para, segundo ele próprio, subornar políticos. Gabava-se de poder comprar metade da classe operária para matar a outra metade.
Jim Fisk, começou como ajudante de caxeiro-viajante do seu próprio pai. Fez a sua fortuna com contrabando de algodão durante a guerra civil e, juntamente com Jay Gould, provocou a primeira queda da bolsa de valores de Nova Iorque. Os dois ganharam 13 milhões de dólares desse “negócio”. Escaparam incólumes porque trabalhavam em estreita colaboração com políticos, tinham as autoridades legislativas de Nova Iorque na sua folha de “vencimentos” e eram exímios no suborno de juízes.
John Rockefeller, também de origem pobre (trrabalhava como camponês e recebia 37 centavos por dia...). A sua fortuna tem origem na “poupança” de 800 dólares dum salário anual de 180 dólares na empresa onde ele trabalhava como contabilista... Cresceu no negócio do petróleo onde graças a subornos a políticos conseguiu fazer inúmeras aquisições. Fez um donativo de mais de meio milhão de dólares à Universidade com o seu nome.
Collis Huntigdon, outro magnata da área ferroviária, também de origem modesta (era vendedor informal...), burlou o governo americano em mais de 36 milhões de dólares com uma empresa fictícia de construção. Gastava em média cerca de 400 mil dólares por ano com subornos à política e justificava isso com o princípio segundo o qual não haveria nada de errado em subornar políticos para fazer o que era certo.
Andrew Carnegie, também origem modesta, fez a sua fortuna com especulações financeiras e práticas comerciais duvidosas. Para garantir vencimentos baixos aos seus trabalhadores (indústria têxtil) pagava subornos à Guarda Nacional para reprimir greves. Foi um grande benefactor na área da popularização do conhecimento científico (fundou várias bibliotecas gratuitas). A sua fundação hoje financia grandes projectos de fomento da ciência (também) em África.
Pierpont Morgan, o único do grupo que não tem origem humilde, subornou o exército para não combater na guerra civil, açambarcou um navio com café do Brasil em Londres, reteve-o durante meses para criar procura e mais tarde lucrou de forma estrondosa. Comprou rifles defeituosos por cerca de 3 dólares que vendeu ao exército da União por 22 dólares. Muitos soldados perderam os dedos tentando disparar os rifles. Subornou os tribunais para declararem o negócio limpo... A família de bancos Morgan Chase tem a sua origem neste indivíduo.
Tenho estado a ler as revelações – e ontem vi o documentário – sobre a Isabel dos Santos. É terrível o que esta gente fez e ainda bem que as coisas estão a ser expostas para que países em desenvolvimento aprendam. O meu entendimento de ciências sociais, contudo, impede-me de me juntar ao côro de vozes que, como sempre, procura na ganância individual a razão da ausência de desenvolvimento nos nossos países. Não sei se um dia vou chegar a entender este tipo de abordagem.
Isabel dos Santos e família podem não ser flor que se cheire, mas duvido que haja algum aprendizado a reter da sua diabolização. O que ela fez, e pode fazer, é o que certas estruturas tornaram possível. Essas estruturas são locais (e partidárias), mas também são internacionais no sentido em que existe um sistema financeiro, económico e político maior do que Angola que viabilizou certas práticas. E nisso, mesmo que as pessoas não queiram ouvir, a história é pertinente.
Muito se resolveria nos nossos países se fosse possível manipular a história para que tivesse sido diferente...
Vi também a entrevista que ela concedeu à RTP. Estava muito nervosa e embora nem sempre tenha dito a verdade não me pareceu estar a mentir. Esta diferença é importante. Tem muito a ver com o contexto estrutural. Ao que parece, ela e o pai agiam (também) na base duma motivação ética sublimada com a ideia do serviço público. Dentro dessa lógica, o que estava certo não é o que necessariamente era legal (ou mesmo idóneo), mas sim o que confortava a sua convicção de que faziam o bem pelo país. Não foram eles que inventaram isso. No caso de Moçambique sempre disse a mesma coisa. A ideia de que todos os outros que não são nós próprios são traidores da causa nacional está profundamente enraizada no nosso imaginário político. É ela que explica, em Moz., que a Frelimo (e pessoas a ela ligadas) se envolvam em esquemas obscuros sem ficarem com consciência pesada. Não é possível entender as dívidas ocultas sem este detalhe e isso sem necessariamente partir do princípio de que roubar foi a principal motivação. Não foi assim, como também não me parece ter sido no caso da Isabel dos Santos.
Na verdade, não foi nem Angola, nem Moçambique que inventaram isso. Conforme as mini-biografias acima apresentadas mostram, o mundo em que vivemos foi construído (e continua a ser construído) pelos que subvertem a moral e não são apanhados. O bem que sobra para os outros é sempre residual. A maior tragédia pós-colonial não é necessariamente a existência de “gatunos”. É a dificuldade de “proteger” os nossos “gatunos” ao mesmo tempo que construímos sistemas políticos resilientes. Aqui recupero uma ideia genial de Nassim Nicholas Taleb sobre a anti-fragilidade. Ele define esta condição em oposição ao que é frágil (quebra facilmente) e ao que é robusto (não quebra) para destacar aquilo que se fortalece a partir de golpes. Não faço nenhuma ideia de como se constrói um sistema político anti-frágil. Só sei que o moralismo não entra na equação e que abordagens analíticas com base nele fragilizam-nos mais do que nos tornam robustos.
Vejo com muita apreensão analítica a forma como o assunto Isabel dos Santos está a ser tratado em Angola. A indignação tem toda a sua razão de ser, mas duvido que ela sirva para fazer de Angola aquilo que as falcatruas do clã dos Santos não logrou. Quando muito, vai servir para limpar a consciência daquele que por conivência, conforto, medo ou oportunismo nada fez ao mesmo tempo que cria condições para que outros “gatunos” apareçam...
Repito: se você precisa do conceito de corrupção para entender seja o que for em África, você está longe de perceber seja o que for.

Isabel e Joacine, duas mulheres desesperadas


É pouco provável que os destinos de Joacine Katar Moreira e de Isabel dos Santos alguma vez se tenham cruzado. Uma nasceu “negra, gaga e pobre” , e, confessou-o, mal sabe como veio parar a um lugar de destaque na vida política portuguesa. A outra, negra, “inteligente, perseverante”, acha que o lugar de mulher mais rica de África é seu por mérito, fruto do trabalho árduo e de um precoce instinto para o negócio. Mas por estes dias, colocadas em contexto de pressão, ambas se vitimizam, ambas fazem do ataque a sua defesa, e ambas lançam mão de argumentos desesperados: o preconceito contra a cor da pele, os tiques neocolonialistas portugueses e a discriminação das mulheres.
Isabel dos Santos não foi apanhada desprevenida pela investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas, que o Expresso e a SIC ontem tornaram pública, em parceria com mais 36 órgãos de comunicação social, e estava preparada para ripostar. A mulher que durante anos evitou jonalistas e confiscou câmaras a fotógrafos, ensaiou um momento ‘trumpiano’ e disparou 28 mensagens de uma assentada no twitter. Para acusar os jornalistas de mentira, de “racismo” e de “preconceito”, e convocar “a era das colónias em que nenhum africano pode valer o mesmo que um Europeu”.
Uma das linhas de investigação desenvolvidas por Micael Pereira e Luís Garriapa gravita em torno da Sonangol - curiosamente a empresa que a imprensa angolana apelidou em 2017 de “a mais portuguesa de todas as empresas públicas angolanas”, pela preferência que era dada a quadros portugueses em detrimento de angolanos. Os jornalistas contam como Isabel dos Santos transferiu pelo menos 115 milhões de euros para o Dubai, para uma sociedade que alegadamente prestou serviços à Sonangol mas que, à luz dos ficheiros analisados, era uma entidade que tinha a empresária como beneficiária efetiva (aqui na versão longa, com documentos que podem ser úteis às autoridades, aqui na versão televisiva, e aqui para um resumo telegráfico).
Os principais protagonistas que gravitam à volta desta história são Paula Oliveira, uma portuguesa próxima da angolana, os advogados portugueses Jorge Brito Pereira e Mário Leite Silva, e Sarju Raikundalia, o braço direito de Isabel dos Santos na administração da petrolífera e que, tal como a empresária, desde 2018 que não voltou a Angola, e cujos perfis pode ler aqui.
O banco português Eurobic, com Fernando Teixeira dos Santos ao leme, terá sido usado como plataforma de circulação de dinheiro. Boston Consulting Group (BCG), PricewaterhouseCoopers (PwC), Mckinsey e o escritório de advogados Vieira de Almeida (VdA), em Portugal, também estiveram envolvidos no processo, expondo a ligação estreita do meio da consultoria nacional e internacional à empresária que, à sombra do pai, montou um império com mais de 400 empresas.
Tal como Isabel dos Santos, também Joacine Katar Moreia sabia ao que ia quando entrou na junta de freguesia de Alvalade para o congresso do Livre. Acusada de ter uma agenda demasiado pessoal, de ignorar as estruturas do partido e de cavalgar uma mensagem excessivamente identitária, a deputada carregou no tom, na mensagem e não resistiu à tirada racista. Diz estar a ser vítima de “perseguição absoluta”, acusa os ex-amigos de usarem o ódio do qual tem sido alvo para tentarem afastá-la e de a terem instrumentalizado – elegeram “uma mulher negra que foi útil para a subvenção”.
Joacine Katar Moreira luta por estes dias pela sua sobrevivência política, Isabel dos Santos pela preservação do seu império empresarial. Mesmo que os milagres aconteçam, e Joacine se reconcilie com o Livre e Isabel com o Estado angolano, a história de ambas já não será contada da mesma maneira.
( ELISABETE MIRANDA, Expresso )

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Moro aprovou jornalistas do Roda Viva

Sábado, 18 de janeiro de 2020
Moro aprovou jornalistas do Roda Viva

Sergio Moro estará no Roda Viva na próxima segunda. Ele aprovou os nomes dos jornalistas que estarão na bancada para entrevistá-lo, nós confirmamos com fontes. Não me espanta: Moro não sentaria em um canal ao vivo por duas horas sem saber quem estaria na sua frente. Ele, assim como Bolsonaro, vê parte da imprensa como inimiga. Logo ele, que tanto usou a imprensa para seu projeto de poder. Pra Moro, jornalista só serve se escreve notícias de joelhos.

Imagine o ex-juiz chegar lá e dar de cara com um dos dezenas de jornalistas que trabalharam e trabalham nos arquivos da Vaza Jato? Nessa hora não dá nem tempo de chamar o Deltan. Moro se preveniu.

Na semana que acaba hoje, o programa foi forçado a se manifestar sobre a ausência do TIB na bancada – o público levou ao topo do Twitter a tag #InterceptNoRodaViva. Eu compreenderia um veto de Moro aos nossos nomes, mas o programa negou a interferência editorial do ministro: “Não pedimos sugestões nem submetemos a bancada ao entrevistado.” Então se não pedem sugestões e nem submetem a lista aos convidados, a formação da bancada sem nenhum dos vários jornalistas de vários veículos que participaram da Vaza Jato foi escolha deliberada do programa. Nessa versão dos fatos, Moro tem tanta confiança de que não precisará nos encarar que sequer precisa conhecer a lista. Vocês decidam o que é pior.

A campanha #InterceptNoRodaViva incomodou algumas pessoas. O Marcelo Tas (lembram dele?) mais uma vez atacou nossos jornalistas. Ele já tinha metido os pés pelas mãos antes. Com 9,5 milhões de seguidores e engajamento pífio digno de 9,5 milhões de robôs, Tas usa o TIB pra ter relevância no Twitter de tempos em tempos. Eu fico feliz que o TIB ajude o Marcelo Tas a ter relevância no Twitter uma vez por trimestre. Assim ele pode vender mais cursos sobre como ser relevante no Twitter. Geramos empregos! Vamos em frente!

O jornalista Pedro Doria entrou na onda: retuitou sem checar o ex-apresentador, e comentou: “Estou tentando lembrar quando foi a última vez que um veículo exigiu participar e moveu uma campanha para isso. E não consigo lembrar.” Pedro: você não consegue lembrar porque nunca existiu. A campanha partiu do público. Uma hora te mostro como pesquisar no Twitter (é fácil, prometo).

Os dois são exemplos de pessoas que não suportam que exista crítica de mídia no Brasil, porque eventualmente ela atingirá amigos e até a eles próprios (imagina se trabalhassem aqui no TIB, um dos veículos mais criticados do país...).

Na Itália, onde morei, é comum, até porque parte importante da TV é pública por lá (ei: a TV Cultura é pública também). Nos EUA nem se fala. Imaginem um programa onde o entrevistado fosse o já falecido Richard Nixon. Quem não gostaria de ver na bancada Bob Woodward e Carl Bernstein, jornalistas do caso Watergate, que derrubou Nixon? Quem se incomodaria em ver o público pedindo a participação dos dois? No Brasil, tem gente que sim.

Mas já que o público pediu que um site fosse convidado pela TV pública para questionar um personagem público sobre temas de interesse público e não foi atendido, então vamos lá: na segunda-feira, no mesmo horário do Roda Viva (22h30), nós estaremos ao vivo no nosso canal do youtube.

Assine agora e ative o sininho pra não perder.

Vamos, basicamente, assistir ao programa com vocês, como vizinhos vendo TV na calçada. Mais ou menos como o Bolsonaro assistindo ao Trump, mas sem babar de amor. Esperamos vocês!
Leandro Demori
Editor Executivo

Destaques

O Intercept não vai parar de investigar os abusos do governo, a corrupção do judiciário e todos os poderosos. Precisamos de você para seguir em frente.

FAÇA PARTE DO TIB →

 
 
Documento confidencial mostra que Cultura vai continuar pregando ideais nazistas mesmo sem Roberto Alvim

O bom é que só são cinco anos. De normalidade forçada.



Elisio Macamo
18 Ocak, 13:15 ·

A cultura da normalidade

Fiquei algo atónito quando vi imagens do Presidente a jogar golfe logo depois de ter assumido novo mandato com um discurso que terminava com uma exortação ao trabalho. Não percebi a ideia porque achei que pudesse ter feito mais sentido ir inaugurar alguma obra ou ser fotografado no seu gabinete de trabalho. Foi por isso que disse que ea difícil interpretar certas mensagens.

Reafirmo essa dificuldade ao mesmo tempo que começo também a perceber onde o problema reside. Apesar de ser sociólogo, por vezes esqueço que as coisas não se explicam apenas pelo lado do que nos parece racional. Há também o lado racional daqueles cujas acções queremos entender. Na verdade, o discurso inaugural dum Presidente de Moz não parece obedecer ao racional político normal. Não é um discurso à nação. É um discurso ao partido no poder, o que me parece explicar muitas das suas incongruências que por vezes são apenas registos misturados.

Por exemplo, o discurso poderia ter terminado onde ele exortou ao trabalho. Teria sido para a nação. Mas nada. Ele ainda acrescentou algo sobre reconciliação. Deve ter sido para as suas próprias hostes. Mesmo aquelas partes onde falou de críticos, etc. Acho que aquilo era para o partido. Isto deve explicar também porque o discurso não pareceu ter um fio condutor, nem procurou ser programático num sentido visionário. Reafirmou as mesmas ideias inócuas do manifesto, não procurou desenvolver uma ideia de Moz ou do Moze para a qual o programa do governo poderia ser um instrumento de viabilização. Insistiu naquele hábito irritante de prometer realizações concretas onde o mais importante é saber que tipo de instituições e instrumentos serão promovidos para lograr os objectivos. E, como sempre, os incautos caíram na cilada e começaram a discutir se de facto seria possível alcançar tais objectivos...

Esperei pela composição do governo para entender melhor o discurso. Percebi que, de facto, o discurso tem que ser visto como uma conversa privada, um pouco ao estilo daqueles monólogos que éramos obrigados a ir ouvir na praça da independência sem hipótese nenhuma de saída, nem mesmo para ir fazer necessidades menores lá nos tempos gloriosos. Acho curioso que se reduza a discussão do novo governo à questão da competência deste ou daquele ministro, à ausência deste ou daquele, etc. Há, por exemplo, um dado que me parece interessante. Foram abolidos ou criados novos ministérios. Seria tão importante saber o que norteou essa decisão. Mas não vamos saber. E sem sabermos isso não é possível avaliar nem a qualidade do governo, nem do programa. A minha suspeita é que se deve tratar de acomodação de interesses internos do partido.

Se isto for verdade, o nosso problema é bem pior do que suspeito há cinco anos. Não só temos na liderança de Moz um indivíduo que não parece capaz de se impor dentro do seu partido, talvez por também não fazer ideia de que é necessária alguma visão para ser chefe de estado, mesmo que seja em nome dum partido dominante, também temos um partido narciso a dirigir o País e que confunde o seu destino com o destino de todos nós. Vamos precisar de muita imaginação e discernimento para garantir que esta Frelimo não destrua completamente o sonho que ela própria criou. Ela disfarça as suas dificuldades internas procurando dar a ideia de que Moz é um País normal. Daí a partida de golfe logo depois. Daí também as quotas como critério de competência- tipo, agora Ronaldo não pode mais jogar, apesar de ser bom, porque temos que renovar... Daí também o silêncio, no discurso inaugural, em relação a Cabo Delgado, um câncro feio sobre o qual este Presidente não tem dito absolutamente nada apesar de ministros e comandantes por ele indicados terem prometido eliminar o problema em dias...

A imaginação que precisamos não é aquela que se preocupa com ninharias, tipo não disse nada de novo, aquele não é competente, etc. Temos que insistir numa visão programática, isto é para que ideia de Moz serve um governo com esta composição, como funciona o partido que responde por este governo, que pessoas tem a falar em seu nome, etc. Há quem acha que já dispõe de todos os elementos para saber se pode confiar ou não. Esse tipo de pessoa há de vir aqui com aquele discurso imbecil “vamos deixar eles trabalharem primeiro”, ou “vamos dar o benefício da dúvida”. O problema é que não estamos aqui a assistir a uma partida de futebol. Cada um de nós faz parte do jogo e a nossa interpelação crítica é fundamental para o sucesso desta empreitada. E isso não é porque alguém que no passado se mostrou averso à crítica hoje diz que a crítica enriquece. É na crítica que reafirmamos o nosso compromisso com o País, quer queiram, quer não.

O bom é que só são cinco anos. De normalidade forçada.



Sergio Matsinhe Tudo dito e mais dito,a ver vamos!!
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Stelio Simoes Caro Elisio Macamo, a sua opinião merece do meu lado alguma atenção, senão toda. Por vezes constitui para mim um desafio compreender o alcance das suas abordagens. Seja como for, gostaria de compreender melhor alguns aspectos:
1. A Nação não precisa de se reconciliar?
2. Sob seu ponto de vista, quais seriam as pessoas mais indicadas para ocupar os vários ministérios?
3. Pelo que percebi, os dois Ministérios, MITADER e ministério de Agricultura e segurança alimentar, mudaram apenas algumas competências, umas que eram do mitader passaram para agricultura e neste a segurança alimentar em destaque, foi removido. Pelo que fui acompanhando há uma organização, do observatório da agricultura e qual coisa, de Gaza, se a memória não me atraiçoa, que sugeriu essa alteração.
Enfim, um abraço.
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Elisio Macamo Stelio Simoes, não entendi as suas questões. o meu texto não é sobre o que pergunta/comenta.
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Huwana Rubi Obrigada Professor, concordo plenamente. Se queremos um país sério tornemo-nos sérios no verdadeiro sentido , não ouvi todo o discurso até mesmo para preservar a minha sanidade mental. Infelizmente ou não a batata ainda está difícil de de digerir e para mais 5 anos de silêncio....
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Elisio Macamo Huwana Rubi, é preciso ouvir. eu li-o.
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Gitandra Valoyi "... Não é um discurso à nação. É um discurso ao partido no poder...". Acho muito verdade.
Ontem, em apoio ao pensamento de Marcelo Mosse, que advoga o mesmo, escrevi:
"Recados à Comissão Política da Frelimo
1. 2020: Sou imune a pressões. A única pressão aceitável é a do interesse nacional.
2. 2015: O povo é o meu único e exclusivo patrão (implicitamente: não a comissão política)."
A acção do Presidente Nyusi tem sido mais contra algumas forças que se lhe impõem dentro do partido do que a favor da promoção do Bem-comum.
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Elisio Macamo Gitandra Valoyi, a minha questão é ligeiramente diferente. o debate interno é inevitável e faz parte da política. o que deploro é a dupla ausência de visão (do presidente e do partido) que torna a conversa partidária nociva ao país. não vejo nos pronunciamentos e acção do presidente qualquer indicação de que ele tenha consciência do problema. isso preocupa-me.
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Jemusse Abel Show off. Precisamos de gostar o país para pensarmos e analisar as coisas dessa forma... Ha quem insista que estamos mesmo num jogo de futebol!
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Ricardo Santos Pela parte que me toca, ainda aguardo mais informacao. Nao é a história de dar tempo nem do benefício da dúvida. Aguardo para perceber todos os detalhes da nova equipe e da remodelação da estrutura governamental. Quanto ao resto acho normal que o discurso presidencial seja mais para dentro do partido do que para a sociedade em geral. Nao é fácil gerir esta quadratura do círculo que é a persistência do monopartidarismo por ausência de oposição efectiva. É possível que as verdadeiras oposiçoes ainda estejam dentro dentro da Frelimo. Nada disto se destina a reduzir a importância da crítica serena e severa.
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Armistício Mulande É o que penso, também, Ricardo Santos, que a verdadeira oposição está no Partido Frelimo. Entretanto, depois do último congresso de unanimidade na mediocridade, suspendo, por vezes, esse pensamento (que é ao mesmo tempo desejo). Concordo plenamente com o Professor Elisio Macamo quando diz que corremos o risco de a Frelimo destruir o sonho que ela mesma ajudou a criar se não haver discernimento. A ver vamos.
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Elisio Macamo Ricardo, devemos ficar preocupados com isto. sabes que não morro de amores pela frelimo gloriosa, mas tinha visão e fazia política de acordo com essa visão. parece que isto se perdeu e estamos mergulhados numa grande perplexidade. para que visão de moçambique é este governo uma resposta ou veículo? não percebo e não é porque considere as pessoas incompetentes. ninguém diz nada e é tudo incongruente.
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Elisio Macamo Armistício Mulande, pois. sem democracia na frelimo não haverá democracia real no país. sem qualidade no partido não haverá qualidade no governo.
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Geraldo Angelo Mutuque Bem observado
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Belunga Tembe Touché!!!...
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· Çevirisine Bak
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Manuel Bila Cabo Delgado so corajosos prunuciam esta palavra
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Benedito Mamidji E nem mais!!!
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Nelson Chaúque Eish! Tenho de ir buscar emprestado àquela máxima de que cada país com os seus líderes...
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Lenine Daniel Não podia estar mais de acordo! Está claro que o PR está perplexo desde o 1o mandato, aqui culpo o PR Guebuza por o ter trazido a ribalta, foi um grande erro de casting. Para piorar o partido está a se comportar de forma medíocre e nociva ao país. Onde é que andam os históricos e pensadores do país? Foram engolidos pelos jogos de interesse? Neste país, o que é que preocupa a Frelimo e ao PR? Isso é que deveria nortear a constituição do novo governo, ministérios e ministros que visam responder aos objectivos previamente estabelecidos. Mas, estamos numa situação de divisão de quotas, o resto vai se ver lá a frente, que mediocridade!
Infelizmente, como sociedade e cidadãos dependemos do bem estar do Partido para que os problemas sejam identificados e debelados, mas do partido não se vê nem se ouve nada proveitoso se não "é contigo que dá certo", que situação!
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Elisio Macamo Lenine Daniel, a culpa não é de guebuza. a culpa, se culpa houver, é da forma como a frelimo funciona. o líder não é alguém que é escolhido por ter apresentado uma visão abraçada pelo partido, mas sim uma pessoa escolhida pelo partido para representar a visão do partido. isto funciona bem quando o partido tem visão. quando não tem e se equivocou na escolha do líder, arranja problema...
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Raul Junior Há um exercício difícil aliás se calhar intencional de se elaborar discursos virados para dentro do partido. Até se formos pela análise extrema do discurso, podemos afirmar que é para um grupo de pessoas do partido que tem certo Poder. O povo foi importante no momento de deposição de voto.
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George Mabuza Stutta Batistutt

"Fome zero" Não fica bem trazer assuntos completamente novos e algo irrealísticos no dia da inauguração. Confunde os analistas.





Elisio Macamo
19 Ocak, 21:26 ·



Análise VI

"Fome zero"

Não fica bem trazer assuntos completamente novos e algo irrealísticos no dia da inauguração. Confunde os analistas.



Jorge Djedje Sem querer dizer se a ideia de fome zero, que ja.foi sonho de Lula, é ou.nao realístico, penso que precisamos sim de novas utopias como uma nação!
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Odibar Joao Lampeao Jorge Djedje Wena
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Elisio Macamo Jorge Djedje, sem dúvidas. mas discutem-se durante a campanha. não foi por essa ideia que foi eleito. e o parágrafo em questão mostra que nem ele próprio acredita nisso.
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João Jorge Nguenha Está me parecer que o ilustre Presidente ainda está em campanha, esse tipo de promessas são irrealisticos demais.
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Gitandra Valoyi Lembro-me do ministro que, em 2015, prometeu que fixaria um dia para salário dos funcionários públicos. Não sei se o seu projecto era de cinco anos ou dez. Talvez seja, também, por isso que renovou.
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Rildo Rafael Elisio Macamo: Essa de fome zero não encaixa muito bem para o nosso contexto, devia se encontrar uma outra expressão mais próxima da nossa realidade....Desde 1975 reconhecendo todas as adversidades em que o.país viveu a dita fome zero "nunca" foi alcançada na plenitude e não vai ser agora que temos uma corrida contra relógio vamos poder alcançar esse resultado. Talvez o termo deve ser entendido no sentido conotativo. Temos que encontrar expressões simples para resultados possíveis de alcançar. Se calhar devemos olhar para "fome zero" como uma expressão com objectivo motivacional....
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Helio Banze ...e os distraídos...
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Elisio Macamo
19 Ocak, 15:25 ·



Análise V

Li o título de primeira página dum semanário Moz que resumia os pronunciamentos do Presidente à ideia de que o inferno está cheio de promessas. Não vi o conteúdo para saber o que estaria por detrás de título tão inócuo, mas até certo ponto resume alguma da perplexidade analítica pérola indiana. A gente tem a tendência de analisar sempre pelo resultado, pouco pelo processo. Ele não vai cumprir a promessa ou está a mentir...

O desafio analítico explica-se melhor com uma metáfora futebolística. Inspira-se em Louis van Gaal, treinador holandês de futebol.


Uma vez, ele resumiu o jogo do futebol em dois momentos: o adversário tem a bola e nós queremos recupera-la; nós temos a bola e queremos marcar o golo. Toda a sua estratégia e táctica consiste em definir o que é preciso fazer nestes dois momentos. Em política esse é o papel da visão e sua operacionalização. E é aqui onde o chefe de estado é convocado. É a sua filosofia. Como ele vê Moz? Como acha ele que essa leitura pode ser usada para estruturar o seu trabalho? Infelizmente, no seu discurso inaugural revelou pouco. Manteve, igualmente, as cartas apertadinhas ao peito quando montou o governo. A gente só advinha.

A crítica pode ajudar insistindo sobre este ponto. Porque a insurgência em Cabo Delgado é um problema - se for - para ele? Porque a fome é um problema? E que relação tem tudo isso com o contexto geral do País? E do seu partido? Avaliam-se melhor as promessas conhecendo isto.




25Dereck Mulatinho, Lenine Daniel ve 23 diğer kişi



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Elisio Macamo
19 Ocak, 13:31 ·



Análise IV

Parece haver muita concordância aqui. Vamos mudar a forma de bater. Há uma ideia persistente, partilhada pela maioria, de que um ministro é escolhido para ir cumprir o programa do partido. O ministro tem que fazer aquilo que está no manifesto e que é operacionalizado no programa do governo. É por isso que ele merece a confiança política do chefe do estado.

A questão analítica é complicada.


Sim, o ministro tem que cumprir o programa do partido. Mas se essa é a sua função, então se calhar não seja necessário um conselho de ministros, mas apenas um aparelho de estado com secretários de estado que vão cumprir um programa. Um ministro é mais do que isso. É alguém que INTERPRETA o manifesto, diz ao seu partido como ele pretende chegar aos objectivos que o partido traçou tendo em conta a orientação política, os recursos, o contexto, etc. Creio que isto devia (se não for) ser o conteúdo da famosa conversa telefônica. O candidato diz ao chefe como pensa cumprir, o que precisa para esse feito e como vai monitorar o seu desempenho.

Isto permitiria que os ministros assumissem melhor os seus próprios erros, que tivessem a coragem que falta a todos eles, infelizmente, de virem a público dizer porque não lograram os seus intentos (muitos escondem-se por detrás do subterfúgio da disciplina partidária) ou de se demitirem se acharem que não recebem o devido apoio do seu chefe e do seu partido.

Tem que vir o dia em que um ministro é uma pessoa adulta que respeita a si próprio, profissão, colegas e toda a gente em prol da qual o governo trabalha. Esse dia nunca vai chegar enquanto se achar que ministro é moço de recados do chefe.




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Júlio Mutisse 😂 quando fui nomeado Vereador em 2010 sentei com meu, então, Chefe e ouvi a sua expectativa para o sector e por que ele achava que eu era recurso adequado para o sector. Os recursos de que dispunha etc.
Quando tomei posse, analisei (na prática) o sector e avaliado o Plano Quinqurnal e anual para o sector, apresentei lhe as alternativas que tínhamos para ir a frente. Ele concordou.
Quando comecei a ver que a linha traçada e aprovada já não estava a ter suporte de quem a havia aprovado... Pedi para sair 😂 e sai.
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Elisio Macamo exactamente!
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Benedito Mamidji Subscrevo. Penso que não se trata de percepção, mas de uma cultura política já há muito enraizada no nosso país. O nosso sistema confere poderes excessivos ao presidente, incluindo procedimentos de natureza maoista (como as visitas a ministérios e instituições públicas ao estilo da velha ofensiva organizacional) que retiram boa parte da responsabilidade dos titulares e deposita toda a responsabilidade no PR. É por isso que não temos casos de ministros que pedem demissão, precisamente porque não é para o público que eles respondem, mas para o seu chefe, o depositário de toda a responsabilidade do executivo. Isso também explica porque nenhuma explicação é dada para a mudança de ministros, incluindo o próprio nome dos ministérios. O que explica que um ministro que estava a dirigir o sector do ambiente e florestas passasse para a agricultura e quem geria as calamidades passasse a dirigir o sector das pescas? O que é que os que estavam lá fizeram ou não fizeram para serem removidos? Porque a designação do ministério tem que mudar? Qual é a racionalidade destas alterações? Podemos especular. Mas eu creio que estas questões nunca terão resposta simplesmente porque não há nenhuma. Tudo cheira me mais à uma forma algo arbitrária de governar virada - como bem dizes - para dentro do partido e sua rede de clientela que com qualquer compromisso com um programa de estado.
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Elisio Macamo Benedito Mamidji, incomoda-me mais que um ministro que é demitido em circunstâncias pouco claras não tenha a coragem de cir a público dar a sua versão das coisas. e tudo o resto, claro.
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Benedito Mamidji Pois é. Mas aí seria pedir demais, não? Num sistema como este, ninguém vai querer queimar a sua fixa, pois sempre se sai do ministério para uma coisinha pequena qualquer (PCA ali, director disto, chefe daquilo). Um estudo sobre a carreira dos ex-membros do executivo em Moz revelaria muita coisa interessante. Conheço gente que já lá esteve e que estava apenas obcecada numa coisa bizarra que se chama “fixação de salário”. A rede de clientela é extensa. A ética (e a coragem) não terá chance antes que se quebre este sistema clientelista.
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Ilidio Da Silva O pior de tudo é que está " cultura" modo peraduns é extensivo a todas instituições estatais incluído Académicas. A Fixação do salário é algo que deveria ser abolido e quem sabe dar se ia início a um processo de responsabilização individual
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Rildo Rafael O PR tem excessivos poderes.... No dia em que os ministros, directores nacionais, Governadores, Directores Provinciais e Administradores "tomarem" as redeas para inauguração da coisa pública e privada estaremos se calhar no bom caminho! Quando no discurso de tomada de posse se apela a criatividade e meia volta ouvimos aquelas directivas de como as coisas devem ser feitas a partir do "palpite" de uma só pessoa ficamos todos perplexos e confundidos sobre as reais responsabilidades de cada membro do governo, incluíndo o PR. A mudança de um ministro de um pelouro para outro "pode" não carecer de alguma explicação! Em relação a alteração das designações ministeriais, era importante e uma boa oportunidade para demostrar a razoabilidade de tal medida sob o risco de se deixar que cada um especule a real motivação. Mas também essas alterações das designações ministeriais tem implicações serias ao nível provincial e distrital. E se de forma recorrente de 5 em 5 anos mudarmos as designações e competências dos ministérios estamos a baralhar cada vez mais o cometimento e a estrutura a nível nacional, provincial e distrital. Pessoalmente acho que os ministros devem brilhar nos seus pelouros, mesmo considerando que restarão em trabalho de equipa e se os mesmos brilharem facilitaria a conjução de esforços do grupo. Ficou a dúvida sobre o que realmente se pretendeu dizer em relação ao termo brilhar!
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Elisio Macamo Rildo, certo. a questão da mudança de ministérios parece-me marginal. reflectem sempre a estratégia do presidente. pode haver instituições centrais, tipo autoridade tributária, segurança social, etc.
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Ricardo Santos Já tivemos MINISTROS. E vamos voltar a ter.
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Noe Nhancale Concordo prof. Outrossim julgo que as pessoas devem ter presente que ser ministro não é profissão, as pessoas devem fazer carreira, caso sejam exonarados e ou cessem voltam aos seus postos, mas o que acontece é o contrário.
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Sergio Matsinhe Isto até parece que se saiu da totobola para a " totogovernação",é Moz que resiste à mudanças de pensamento
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David Abilio Considerando que o Programa do Governo é a tradução do manifesto sufragado, logo, o Governo deve para a materialização desse desiderato escolher pessoas certas para o efeito. E como saber se a pessoa é certa para o lugar indicado? Se calhar é fazer j…Daha Fazlasını Gör
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Paula Assubuji Fata Morgana Elisio Macamo. A great one indeed....
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· Çevirisine Bak
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Elisio Macamo
19 Ocak, 10:29 ·



Análise III

Tenho lido coisas do tipo “fulano de tal é a escolha certa para a saúde porque é médico / economia porque é economista / negócios estrangeiros porque é diplomata / justiça porque é jurista / cultura porque é músico (ou dança melhor do que Elísio Macamo...).

O desafio analítico parece-me outro.


Para já o raciocínio é falacioso. Seguindo a sua lógica, o Presidente tinha que ser formado em todas as áreas! E cada um dos ministros tinha que ser especializado em todas as áreas da disciplina na base da sua formação!

Nada impede que um engenheiro agrônomo seja ministro da saúde ou que um médico seja ministro... da justiça. Os únicos atributos necessários são a) cultura geral, b) sensibilidade para os assuntos da área, c) capacidade de aprendizagem, mas acima de tudo D) muito das qualidades dum chefe duma obra de engenharia civil (sensibilidade logística, capacidade de direcção de pessoas que sabem fazer as coisas melhor do que ele, sentido de propósito) e E) respeito por si próprio (saber dizer a quem o colocou no lugar em que condições pode e quer trabalhar).

Sem querer bajular (porque falo sem conhecimento de causa, apenas na base do que tenho lido por aqui), o Celso Correia parece reunir muitas destas qualidades. Óscar Monteiro, no passado, também e, mais recentemente, Paulo Zucula e o falecido Venâncio Massingue. Ao que parece, a Augusta Maita também. E muitos outros que conflitos de interesse me impedem de mencionar...

O compromisso político com a visão do partido é, naturalmente, essencial. Se visão houver...




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Lyndo A. Mondlane Um ministro è um gestor
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Paula Assubuji Lyndo A. Mondlane e não só....
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Paula Assubuji Concordo com tudo! Prof. Elisio Só acrescentaria uma alínea F) integridade, ética e moral, qualidades indispensáveis a todo o líder. Me parece que esses valores fundamentais estão a cair no esquecimento. Se tivermos essa alínea em consideração ficará claro porque é que - alguns - elementos nomeados não se qualificam para as ditas posições (ou quaisquer outras relacionadas)
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Ricardo Santos Paula Assubuji integridade , ética e moral, isso é coisa muito rara na sociedade em geral. Talvez nas organizações políticas da sociedade civil, aquela malta CIP, CDD, FMO e outros "puros" seja possível encontrar.
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Paula Assubuji Ricardo Santos sei que é raro. Mas não deixa de ser importante....
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Elisio Macamo Paula, entendo-te e concordo, mas parcialmente. a ocasião faz o ladrão. parece-me mais importante criar condições para que a ocasião não tenha esta natureza. num sistema de dominação política total é difícil. eu continuo a não entender como um indivíduo que insultou gente de forma vil e até criminosa mereceu confiança política para dirigir uma instituição estatal importante...
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Paula Assubuji Elisio Macamo é isso aí
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Soshangane Wa Ka Macúacua Paula Assubuji Logo,aqui não estamos perante uma situação em que para ser confiado uma tarefa reúna todos esses requisitos mas sim que esteja ajustada à realidade e vontades de quem te confiou a responsabilidade!
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Paula Assubuji Soshangane Wa Ka Macúacua eu acho que é um pouco mais complicado. Continuo a discordar que se atribua cargos de poder a pessoas que pecam pela falta de ética .... e é cada vez mais evidente que nós perdemos a capacidade de interrogar valores morais no líderes que escolhidos para nós por aqueles que nós escolhemos para liderar ...
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Soshangane Wa Ka Macúacua Paula Assubuji Quando diz aquele que nós escolhemos para nos liderar refere concretamente ao recém empossado PR certo?A pergunta é:Este privilegia a meritocracia?
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Paula Assubuji Soshangane Wa Ka Macúacua certo! Em relação à segunda pergunta, eu assumo que ele é guiado por outras prioridades, que não são necessariamente as da sociedade em geral.
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Soshangane Wa Ka Macúacua Paula Assubuji Cujas não espelham a realidade e dificuldades que o país atravessa.
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Paula Assubuji Soshangane Wa Ka Macúacua 👌🏿
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Cachamba Amaral Ser (bom) gestor é realmente saber reunir e aplicar os meios que se tem para atingir os objectivos definidos.
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Djoko Chemane Plenamente de acordo. Para se ser político deve se ser político
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Rildo Rafael Elisio Macamo: Tive a mesma sensação em relação ao post de um amigo aqui no facebook que ressaltava a nomeação da recém ministra da cultura e turismo apelando para componentes técnicas e crédidos da visada na área da cultura aqui e além fronteira como critério fundamental para o bom desempenho do pelouro. Eu e Juma Aiuba chamamos atenção a este amigo sobre este aspecto. É aquela máxima que nem sempre um ex-jogador pode ser um bom dirigente desportivo ou um grande treinador de futebol. Esta lógica de correlações rápidas entre a formação do indivíduo associado a um ministério já tem barbas brancas....As ciências socias, sobretudo a sociologia tem sido "vítima" desta correlação! Sempre digo que o ministério da sociologia é a existências de pessoas (indivíduos), porque aos juristas se associa o ministério da justiça, aos agrónomos o ministério da agricultura, aaos economistas o ministétrio das finanças, aos enginheiros o ministério das obras públicas e por ai em diante! Alguém há dias colocava em causa a indicação da nova presidente de Assembleia da República pelo facto da mesma ser formada em economia! Esquecem que existem comissões específicas de trabalho, assessores para diversos conteúdos, quer do âmbito jurídico e até do orçamento. Excelente interpelação. Abraços.
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Elsa Hunguana Concordo Prof, que eu me lembre nos Negócios Estrangeiros já tivemos muito bons ministros que não eram diplomatas de carreira
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Ema Bombe Samussone Elsa Hunguana é verdade por la passaram dois médicos Pascoal Mocumbi e Leonardo Simão
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Elsa Hunguana Ema Bombe Samussone exacto
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Pedro Comissario Exactamente, Elsa Hunguana. Na verdade, nunca houve no MINEC um Ministro diplomata de carreira ou formação: Chissano, Mocumbi, Leonardo, Alcinda, Baloi, Pacheco. E todos eles tiveram um desempenho extraordinário. Se não fossem imperativos políticos conhecidos, qualquer um deles poderia repetir o posto!
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Gitandra Valoyi O Presidente Guebuza exercitou este pensamento e não me parece ter sido um falhanço. Não é necessário ser desportista para ser ministro do desporto, nem jovem para ser ministro da juventude. O que é necessário é a capacidade de gerir e abraçar a causa (do desporto, da juventude, ...). Até podemos ter um homem como ministro da Mulher.
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Beatriz Chalucuane Disse tudo!👏🏾 Esses cargos são de confiança, o chefe máximo precisa confiar o seu plano estratégico de uma área nas mãos de alguém que ele acredita que tem sensibilidade para cumpri-lo.
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Calbe Jaime Acho muito pertinente a alínea E. "Saber dizer a quem lhe colocou no lugar em que condições pode e quer trabalhar". Será que muitos colocam esse ponto quando convidados?
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Joaquim Manuel Prof não entendi bem esta de Venâncio Massingue!
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Perengue Mapenguissa Para mim, a questao de fundo ainda prevalece, porque razao a confianca politica deve se sobrepor as competencias tecnicas dos individuos sobretudo quando estamos perante a individuos chamados para a gerir a coisa publica...
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Sérgio Wíliamo P/ cargo de PR concordo que especializacao nao seja relevante, mas para saude e financas tenho muitas duvidas🤔🤔
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Elisio Macamo
18 Ocak, 20:01 ·



Análise II

Houve estes três comentários a um post lúdico meu sobre a nomeação da ministra da cultura, pessoa que não conheço, mas a quem desejo bom trabalho, obviamente:

“Ela é uma excelente profissional e faz mais do que o xiquitsi. Acho uma boa aposta”


“Não sei se dança melhor, mas provavelmente cante melhor. Acho até que ela tem curriculum suficiente para merecer a confiança para este cargo”

“Uma oboista reconhecida internacionalmente que também se preocupe em criar oportunidades por cá para jovens, uma pessoa dinámica, criativa e com talento. Temos sorte que há Moçambicanos assim que aceitam contribuir para um futuro melhor”.

Mas a questão analítica é:

“Como é que esta pessoa define os desafios da cultura e do turismo, que mecanismos vai criar para os abordar e como pensa essa pessoa garantir que através disso a cultura e o turismo contribuam para que o governo cumpra o seu plano?”.

Portanto, se é competente ou não, se provou capacidade ou não no passado, se ama a pátria ou não, etc., tudo isso é irrelevante para a avaliação do significado da nomeação. Não seria a primeira pessoa bastante promissora a falhar.




43Lyndo A. Mondlane, Jaime Langa ve 41 diğer kişi

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Calbe Jaime Essa questão pode ser colocada também ao ministro da agricultura. Como fazer "bombar" a agricultura?
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Elisio Macamo em relação a todos.
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Dioclécio Ricardo David Receio poder estar em contramão em relação ao que a publicação está a sugerir, explícita e implicitamente. Contudo, sucumbi à tentação e vou questionar, pois entendo que a questão pode ser legitimada pelo espírito da sua publicação.
Para além das publicações do Professor e dos demais amigos virtuais, e não só, tenho notado em muitas conversas que versam sobre as nomeações, não obstante admitir um possível erro de análise, que para o exercício escorreito de funções de natureza administrativa e política, mormente em cargos ministeriais, a avaliação parte do(a) nomeado(a) para a instituição. Explico-me: não se parte de uma análise do status quo institucional, nomeadamente a orgânica do ministério, as atribuições do mesmo, as competências do ministro, o enquadramento que o mesmo é dado no concerto dos demais ministérios, a suma importância que eventualmente possa ter para a materialização do plano quinquenal, os antecedentes de como foi dirigido por ministros cessantes, o entorno, os desafios, as perspectivas, etc. para se chegar ao recém nomeado ou empossado. A análise é inversa. Do recém nomeado para o status quo institucional. Será que é a melhor perspectiva de análise?
Entrando para a tal oboista, salvo o devido respeito, olhando para o que o Ministério da Cultura e Turismo é, ela tem condições para materializar o plano quinquenal do Governo? É óbvio que um sim ou não teria requintes proféticos. Mas podemos projectar, apesar de a desconhecer(mos), o que ela deve ser, tendo em conta o status quo do Ministério, para lograr o seu intento e o do Governo para efeitos de materialização do plano quinquenal.
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Elisio Macamo o status quo institucional é relevante, mas sobretudo o que a nomeada pensa fazer face a isso.
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Lyndo A. Mondlane Prof. Andas muito rigoroso
😅😅
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Dioclécio Ricardo David Professor Elisio, pois, tem toda a razão. Contudo, partindo do pressuposto de que o plano quinquenal é como se fosse um contrato de adesão para os recém nomeados e empossados - exagerando um pouco, é algo imposto - e o facto de não existir, julgo eu, essa oportunidade para que uma vez nomeado e empossado, o ministro ou ministra possa vir a público apresentar o seu plano estratégico para o cumprimento do que se propôs ao aceitar a nomeação, creio que nada mais nos resta senão aguardar e avaliarmos o decurso do exercício das actividades. Para evitar esta inércia na avaliação, sugeria que partíssemos do status quo institucional para alvitrarmos o que esperamos de qualquer um que seja nomeado e empossado atento ao respectivo ministério. Só assim, julgo eu, teremos referências para metodicamente avaliarmos o trabalho dos ministros e com alguma justeza atribuirmos (veja só a minha audácia) mérito ou demérito.
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Paula Assubuji Elisio Macamo eu ainda estou aqui a tentar entender o sentido de juntar cultura e turismo numa pasta.... curiosa para ver essa combinação funcionar e trazer resultados para os dois sectores 🤔
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Elisio Macamo Dioclécio Ricardo David, isso é pouco e parte do problema. governar não é ir fazer uma coisa pré-estabelicida. é elaborar a estratégia para que essa coisa seja feita. o tempo da economia planificada já passou.
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Elisio Macamo Paula Assubuji, hmmm.
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Paulo Guambe Eu pelo menos não me preocupo com a junção da pasta tal com a pasta tal num único ministério. Se por exemplo se juntasse o ministério da defesa com um provável ministério da chuva, o que iria me preocupar seria a estratégia para fazer funcionar estas duas áreas. Infelizmente não me parece que haja estratégia para fazer funcionar um ministério da cultura e turismo. O que espero da nova ministra é que pelo menos revisite a pilha de papéis da legislação cultural e bater-se com tudo e todos para efectivamente esta legislação funcionar. Funcionando a legislação pode funcionar a cultura como indústria, e este desempenhará o papel de motor do turismo.
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Sofia Meneses Dias Cassimo A nossa cultura tem andado apagada. Pregamos ao povo hábitos e tradições estrangeiros esquecemos de onde viemos e a riqueza que o nosso passado tem. Na verdade acredito que cultura e educação deveriam estar juntos mas "prontos".sivre a ministra é alguém com criatividade, proactividade e iniciativa, e com network nos palcos mundiais que pode trazer muito apoio para exportamos o que de melhor temos. Um ministério não se faz só com o ministro é preciso vontade e entendimento político mas a meu ver, tendo pelo menos alguém com uma perspectiva abrangente e irreverente sem ser pandzas já está muito bom.
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Elisio Macamo Sofia Meneses Dias Cassimo, sim, mas enquanto não soubermos o que ela pretende fazer só podemos ficar pela promessa. é pouco!
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Sofia Meneses Dias Cassimo Creio que sem bola de cristal estamos sempre assim. 😅
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Huwana Rubi Evidentemente se a ministra em causa não tiver uma boa acessória e um plano estratégico eficaz será difícil. Eu acredito nela e alguns mas acredito que podem existir âncoras que á podem fazer afundar. Tudo é possível nesta perolinha
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David Abilio Nós não somos propriamente analistas, mas como gente da área onde a Ministra milita, o que nos apraz reconhecer e testemunhar são as qualidades humanas e intelectuais, a sua competência técnica e artística e mesmo a sua capacidade de gestão de um proj…Daha Fazlasını Gör
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Dino Said Bufalo A música foi encomendada, a orquestra vai deliciar!
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Elisio Macamo
18 Ocak, 19:17 ·



Análise I

Compare:

“Este sábado, empossei uma parte da equipa que vai materializar o Programa Quinquenal do Governo que vamos submeter à Assembleia de República.


Esta equipa deve trabalhar para que Moçambique continue a pautar por uma economia diversificada e competitiva.

É meu desejo que cada um dos empossados paute pela transparência, prestação de contas e seja comunicativo com o povo e os colaboradores, usando todos os meios de comunicação disponíveis.

Bom trabalho!”

Aqui:

“Este sábado, empossei uma parte da equipa com a qual vou trabalhar para materializarmos o Programa Quinquenal do Governo que vamos submeter à Assembleia de República.

O objectivo é que Moçambique continue a pautar por uma economia diversificada e competitiva. Para esse efeito, vamos concentrar a nossa atenção na criação destes instrumentos institucionais e jurídicos para que assado e cozido.

É meu desejo que cada um de nós paute pela transparência, prestação de contas e seja comunicativo com o povo e os colaboradores, usando todos os meios de comunicação disponíveis. Por essa razão, tenciono instalar os seguintes mecanismos de modo a podermos monitorar o nosso desempenho desta e daquela maneira.

Bom trabalho a todos nós!”




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Chacate Joaquim Muito bem. Kuni ku hambana, esperar que o outro faça e esperar fazer juntos.
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Aparício Marques Faz muita diferença! Os senhores assessores exageraram, não há inclusão
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Elisio Macamo ele não é monarca.
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Aparício Marques Elisio Macamo mas funciona como Monarca ! Aqui Moz Dr,hahaha não duvide
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Júlio Mutisse Egidio Vaz
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Egidio Vaz Júlio Mutisse o que se passa?
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Benildo Muquingue Nhamir
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Gabriel Tembe GT Concordo. Na primeira abordagem, ele se distancia da equipa e relega toda responsabilidade aos recém empossados.
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Elisio Macamo Gabriel Tembe GT, e quem deve prestar contas ao país é ele.
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Gabriel Tembe GT Erro crasso de liderança. Desta vez espero que as suas acções não façam eco às suas palavras.
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Constantino Pedro Marrengula Prof, Elisio Macamo, para quê atrair trabalho, responsabilidades. No fim do mandato, acabo sendo julgado em função disso. Fica bem assim. Se a coisa der mal, a culpa é dos subordinados, da natureza, de falta de fundos, etc.
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Elisio Macamo Constantino Pedro Marrengula, desde 75 que é assim!
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Constantino Pedro Marrengula Elisio Macamo, prof, infelizmente.
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SFredson Fadil Mas sempre foi assim, ele (o presidente) não fez parte do "nós", se filia no "vosso". Em alguns discursos dele é fácil notar isso. Vosso administrador, vosso governador etc etc
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Elisio Macamo SFredson Fadil, se ele quer transparência e comunicação, então que nos dê os meios para exigirmos isso. ou que diga como vai garantir...
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Dioclécio Ricardo David Esta publicação é muito profunda.
PS.: e isto aplica-se ao nosso dia-a-dia, no serviço, em casa, nos relacionamentos, etc.
Muito obrigado, Professor.
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Elisio Macamo Dioclécio Ricardo David, infelizmente.
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Gerson Mechisso Somos um País Estranho 🇲🇿
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Stelio Simoes Gerson Mechisso, estranho porquê?
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Stelio Simoes Elisio Macamo, penso que a segunda abordagem é mais de trabalho de equipe e ajudaria a, de forma mais mensurável, ir seguindo as acções do executivo.
Os meus parabéns por esta sugestão, espero que seja capitalizado por quem de direito.
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Salvador Raimundo Do tipo TRABALHAI, TRABALHAI, TRABALHAI

Enquanto vou dar umas stikadas de golf
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Dolce Saia kkk...Prof. Elisio mexe e remexe a nossa reflexão...
vejo aqui três aspectos talvez contrastes...
1. Quem afinal é patrão entre o presidente e os cidadãos moçambicanos?
2. O presidente não é de Moçambique?
3. Quem presta contas sobre a governação, presidente, "povo" ou todos nós?
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Elisio Macamo Dolce Saia, é isso. a questão principal é a terceira.
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Odibar Joao Lampeao De fato
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Ignacio Mogne Prof. Elisio Macamo, a sua análise de inclusão "nos" nestas abordagens acredito que deve ser administrado interiormente por quem transmite a responsabilidade ou atribuí a tarefa a quem assume seja ela de caracter público e privado . O assumir que as actividades programadas serão efectuadas por quem toma posse e por quem atribuí-as não garantem que a mesma será efectivamente concretizada. É evidente que quem atribui a posse a outrem não excluísse do pressuposto de participação de efetivar o programado.
É razoável que em todas as situações de contratações para executar um trabalho seja público ou privado existe uma descrição de tarefas que os executores devam concordar quando aceitam exercer o trabalho e nestas situações o atribuidor exigirá a responsabilidade aos executores e isto não significa a auto exclusão.(Notabilizada no primeiro parágrafo do discurso).
A minha convicção é que a primeira está bem direccionado aos servidores.
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· Düzenlendi


Elisio Macamo Ignacio Mogne, a responsabilidade por tudo reside no presidente. ele é que presta contas, também sobre porque fez más escolhas.
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Ignacio Mogne Elisio Macamo sim e na sua investidura assumiu essa responsabilidade e descriminou as linhas de orientação, na investidura dos ministros atribuí a responsabilidade o "nós" já não faz muito sentido. É certo e obrigatório que preste contas do Plano Quinquenal, as escolhas não são eternizadas por 5anos, o bom desempenho periódico é que pode garantir a permanência.
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Beatriz Chalucuane O segundo discurso é inclusivo, digno de um líder. É claro, mostra com A+B que não passa meramente de um discurso, mas há acções concretas, como por exemplo, mostrar quais são os recursos que usaremos para atingir x, visto que não adianta dizer: seremos transparentes, mas sim como seremos transparentes.
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Nélio Francisco Nfm
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Samuel Chacate Yaaa estão atentos...!
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