domingo, 31 de março de 2013

Presidente da RTP diz que Sócrates traz audiências e é “serviço público”

 


Alberto da Ponte elogia a "contratação" do ex-primeiro-ministro e diz que só o Serviço Nacional de Saúde “gera mais polémica” do que a estação pública.
Alberto da Ponte assegura que Miguel Relvas não interfere na RTP Miguel Manso
 

Foi uma decisão “ousada”, mas é uma boa estratégia para a RTP recuperar audiências e, ao mesmo tempo, cumprir o serviço público. É esta a leitura que o presidente do conselho de administração da empresa, Alberto da Ponte, faz da contratação de José Sócrates como comentador político na estação pública de televisão.
Numa entrevista à TSF e ao jornal Dinheiro Vivo, Alberto da Ponte responde às críticas feitas em torno da escolha do ex-primeiro-ministro. E garante que a ideia partiu “totalmente da direcção de Informação”. Diz ter sido informado quando “as conversas já iam bastante adiantadas” e porque Paulo Ferreira, director de Informação, entendeu que o devia fazer.
Quando soube, a reacção imediata que teve foi “uma grande surpresa”. “Acho que até perguntei: o José Sócrates?! Ponto de interrogação...” Depois considerou “até uma boa ideia para a estratégia da empresa, que passa por recuperar audiências e também cumprir o serviço público”.
Questionado sobre se o comentário de Sócrates representa serviço público ou traz audiências à RTP, Alberto da Ponte defende: “As duas coisas: é claramente serviço público, porque é necessário que a RTP seja a estação mais isenta; tem de ser diferente, pluralista, independente e, portanto, acho que a entrevista com Sócrates correspondia a isso. Obviamente correspondia também às audiências. A este propósito gostaria de citar algo que a BBC tem como lema, e a BBC é o exemplo do serviço público de audiovisual europeu: o que é popular é bom, e o que é bom é popular.”
E sobre o regresso do ex-primeiro-ministro comenta: “O engenheiro Sócrates decidiu, a convite da RTP, do director de Informação da RTP, que era altura de falar novamente em Portugal."
A entrevista na noite de quarta-feira – que Alberto da Ponte considerou “bem feita” e “dura para o entrevistado” – foi o programa mais visto do dia, com 1,617 milhões de espectadores. Fim do Silêncio, nome dado à entrevista, teve uma audiência média de 16,7% e uma quota de 30,1%, de acordo com os dados da GfK analisados pela Marktest.
Alberto da Ponte diz que a direcção de Informação não tinha “verdadeiramente que informar o presidente da estação da RTP” da intenção de "contratar" José Sócrates – que não irá receber um cêntimo pela colaboração no comentário político na RTP –, porque cumpre os dois parâmetros que “a direcção de Informação tem de cumprir”: obedecer às regras do serviço público e ajustar a programação “à capacidade orçamental da empresa”. “Qualquer dos critérios estava perfeitamente preenchido. Por isso digo que não tinham verdadeiramente necessidade, falo do Paulo Ferreira, de me informar sobre esta matéria”, acrescenta.
Alberto da Ponte é ainda questionado sobre o despedimento de Nuno Santos, ex-director de Informação, rejeitando que o processo tenha corrido em articulação com Miguel Relvas. O presidente da RTP garante que o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que tem a tutela o canal público, “não interfere”. E reforça: “Já tive ocasião de o dizer e quero repeti-lo taxativamente.”
O despedimento de Nuno Santos, reforça, foi “completamente independente, porque, tal como aconteceu com a entrevista ao engenheiro José Sócrates, o ministro foi informado um dia antes, por mera cortesia do presidente da RTP”.
Questionado sobre se as declarações públicas de Miguel Relvas em relação ao grupo de rádio e televisão restringem o campo de acção da administração, Alberto da Ponte responde: “Restringir não restringem. Mas que toda a polémica que se gerou à volta da RTP nos últimos 18 meses prejudicou a RTP prejudicou.” E volta a falar do exemplo do serviço público de rádio e televisão britânico: “Como dizia um dos ex-presidentes da BBC: ‘Em Inglaterra, além da BBC, mais polémico só o serviço nacional de saúde.’ Em Portugal é a mesma coisa: só o serviço nacional de saúde gera mais polémica e paixões que a RTP.”

Relações extraconjugais: “Variar é bom, todo mundo gosta”, diz Regina Navarro

 
Lançando o “Livro do amor”, a psicanalista diz ao iG que rejeita a monogamia e explica por que amar mais de uma pessoa não significa traição.
Anderson Dezan, iG Rio de Janeiro | 23/08/2012 06:00:00
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http://i0.ig.com/bancodeimagens/br/y9/gp/bry9gp0atv5sp04arbbtdnwfi.jpgGeorge Magaraia Regina Navarro: "As pessoas precisam reformular as expectativas que alimentam a respeito da vida a dois"
Seus conceitos às vezes causam polêmica até entre os mais liberais. Ela prega que é possível amar mais de uma pessoa, critica a monogamia nos casamentos e rejeita firmemente o termo traição para se referir a relacionamentos extraconjugais. Sobre o uso de vibradores, ela é direta: “Ninguém pode comparar um dedinho, por melhor que seja, com um vibrador”.
Assim é a psicanalista Regina Navarro Lins, autora de “O livro do amor”, lançado este mês pela Editora BestSeller. Nessa sua nova obra, dividida em dois volumes, ela tenta compreender o amor na contemporaneidade, o que resultou numa pesquisa de cinco anos, da pré-história até os dias atuais, fazendo cruzamentos entre passado e presente.
Segundo ela, duas coisas a surpreenderam ao longo do estudo. A primeira foi a opressão que a mulher sofre desde a instalação do sistema patriarcal, há cinco mil anos. “O patriarcado instaurou a propriedade privada e o homem tornou-se obcecado pela paternidade para não deixar herança para o filho de outro. Nisso, a mulher foi aprisionada de maneira terrível”, conta a feminista convicta.
O segundo aspecto que mais chamou sua atenção foi a repressão da sexualidade ocorrido ao longo do período pesquisado. “No século 19, as pernas dos pianos nas casas eram cobertas com capas porque achavam que elas tinham semelhanças com as pernas de uma mulher”, diz.
A entrevista ao iG aconteceu em seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro. No bate-papo, ela criticou mulheres que não transam no primeiro encontro, explicou por que elas fingem ter orgasmos, disse que o sistema patriarcal foi por terra desde o surgimento da pílula e defendeu a ideia de que a mulher deve dividir a conta do motel. Relações extraconjugais também entraram na pauta, obviamente. “Elas acontecem porque variar é bom. Todo mundo gosta. Simples assim”.
http://i0.ig.com/bancodeimagens/1p/j3/gw/1pj3gwrm03wl3ro8itchwjh3l.jpgGeorge Magaraia Regina Navarro Lins segura os dois volumes do "Livro do amor": cinco anos de pesquisa histórica
iG: O sistema patriarcal acabou ou está com os dias contados?
Regina Navarro Lins:
A pílula anticoncepcional foi o golpe fatal. Antigamente, a mulher tinha quantos filhos o homem quisesse, passava a vida toda amamentando. A pílula desassociou o sexo da criação e a mulher se livrou da gravidez indesejada. No patriarcado, os papéis sempre foram bem definidos. Aos homens: força, sucesso, poder e coragem. Às mulheres: ser meiga, gentil, suave, submissa e cordata. Com o desmoronamento do sistema patriarcal causado pela pílula, a fronteira entre o masculino e o feminino está se dissolvendo.
iG: Os homens estariam mais femininos? As mulheres, mais masculinas?
Regina Navarro Lins:
Dos anos 70 pra cá, os homens começaram a assumir comportamentos que antes só eram permitidos às mulheres. Dão mamadeira aos filhos, levam para a escola, estudam junto. Na minha infância, homem não podia usar xampu. Aquele que usasse era mal falado. O máximo que podia usar era sabão de coco. Na verdade, não existe mais masculino e feminino.
iG: Isso desembocaria em uma sociedade bissexual?
Regina Navarro Lins:
Acho que, à medida que essa fronteira está se dissolvendo, a tendência é que as pessoas busquem o amor muito mais pelas características de personalidade em comum do que em função do gênero do parceiro. E você já observa isso nas meninas adolescentes que ficam com outras meninas. Caminhamos para essa fluidez, mas isso pode demorar 30 ou 40 anos. Tendência de comportamento, não é para o próximo verão.
http://i0.ig.com/bancodeimagens/8h/nt/0t/8hnt0t6oh4gmqvzou0xyjmpme.jpgGeorge Magaraia Regina Navarro Lins: "Estamos acostumados a achar que casamento quando dá certo é para a vida toda"
iG: Essas mudanças vão provocar uma crise de identidade nos homens?
Regina Navarro Lins:
Desde pequeno, o homem tem que provar que é macho. Se um menino de 7 anos cai, chora e corre para o colo da mãe, vira alvo de chacotas. Com medo de ser chamado de maricas, começa negando a necessidade que tem da mãe. O homem vai se desenvolvendo como se não precisasse da mulher, mas, quando entra em uma relação estável, abaixa a guarda e vira um bebê nas mãos da esposa. Aquela coisa reprimida aparece. Os homens estão em crise porque eles têm que desconstruir esse masculino a que foram condicionados. O sistema patriarcal também oprime os homens. Você sempre precisar exibir força, sucesso, poder, e nunca broxar é desesperador!
iG: Você costuma criticar o amor romântico. Não gosta de receber flores e declarações de amor?
Regina Navarro Lins:
O problema não é mandar flores ou jantar à luz de velas. Isso é ótimo! O problema são as expectativas que o amor romântico traz. Eu as chamo de "projeto cilada". Cilada porque é calcado na idealização. Você conhece uma pessoa, atribui características que ela não tem e depois passa a vida inteira querendo mudá-la. Inventou quem você quis. Ele também traz ideais de que quem ama não sente tesão por mais ninguém. O amor romântico só tem olhos para o amado. Você vai ter todas suas necessidades satisfeitas pelo amado. Há uma complementação total. Essas são as expectativas do amor romântico e, por isso, eu o critico tanto.
iG: E qual seria o novo modelo de casal, sem o amor romântico?
Regina Navarro Lins:
Também seria baseado no amor, mas você poderia amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Acredito que cada vez mais menos pessoas vão querer se fechar numa relação a dois. Mais pessoas vão optar por relações múltiplas.
iG: A monogamia sairia de cena, então.
Regina Navarro Lins: As pessoas precisam reformular as expectativas que alimentam a respeito da vida a dois. Ninguém tem que se preocupar se o outro transou ou não com alguém. As pessoas devem responder apenas duas perguntas. Eu me sinto amada (o)? Eu me sinto desejada (o)? Se você disser sim para as duas perguntas, o que o outro faz quando não está com você não diz respeito a você. É a forma mais inteligente e respeitosa de viver. É uma indelicadeza querer saber da vida do outro! Que coisa metida, né? As pessoas têm que estar juntas pelo prazer da companhia, porque têm projetos em comum.
http://i0.ig.com/bancodeimagens/2a/ke/6y/2ake6yoo465r96r0gz21sa4kn.jpgGeorge Magaraia Regina Navarro Lins: "Ciúme é limitador para quem sente e para quem é alvo"
iG: Para você, o que é fidelidade?
Regina Navarro Lins: Fidelidade não tem nada a ver com sexo! (Irritada) Essa palavra traição é a coisa mais inadequada que já vi alguém usar para se referir à relação extraconjugal. Ser fiel no casamento é você estar com a pessoa porque gosta. Não estar com ela porque quer dar um golpe, tirar o seu dinheiro. Você não fala mal dela. Alguns profissionais da minha área dizem que a mulher tem relações fora do casamento porque o relacionamento vai mal e ela se sente abandonada. Ninguém fala o mais comum. As relações extraconjugais acontecem porque variar é bom. Todo mundo gosta. Simples assim (risos)!
iG: Nessa lógica de ter vários parceiros, não seria melhor então ser um eterno solteiro? Assim você não cai na armadilha do amor romântico...
Regina Navarro Lins: Não tem armadilha. O único motivo que a gente casa é para ser fiel e exclusivo? (Indignada) Ou casa para construir uma vida legal juntos, ter projetos em comum, porque gosta da companhia, porque gosta de fazer sexo? Ficar solteiro é uma bobagem. Mas se você vai ter relação extraconjugal no seu casamento é outra história.
iG: Como ficam os filhos nesses relacionamentos abertos? Não perdem o referencial?
Regina Navarro Lins: Não perdem nada! Os filhos não nascem geneticamente programados para ver o pai e a mãe vivendo juntos. A criança só precisa de três coisas: ser amada, respeitada e valorizada. Ela vai absorver o que está na cultura que ela vive. Divórcio, por exemplo, não foi feito para a criança sofrer. Ela sofre por causa da incompetência dos pais que falam mal um do outro, fazem chantagens. Se os pais são amigos e não fazem drama, a vida segue. Ninguém tem que ficar a vida toda com o outro. A gente fica enquanto está bom.
http://i0.ig.com/bancodeimagens/ej/y0/xv/ejy0xvpvuqfnqftfk6nr04g1p.jpgGeorge Magaraia Regina Navarro Lins: "Filhos não nascem geneticamente programados para ver pai e mãe vivendo juntos"
iG: Você está no seu terceiro casamento. O que não deu certo nos anteriores?
Regina Navarro Lins: É um equívoco dizer que um casamento de dez anos não deu certo. Dizem isso porque imaginam um casamento para a vida toda. Isso ocorria quando as pessoas morriam cedo. Agora as pessoas morrem com 100 anos! É um suplício obrigar alguém a ficar 70 ou 80 anos casados (risos). Já não se acha mais graça nenhuma. Estamos acostumados a achar que quando dá certo é para a vida toda. No primeiro casamento, fiquei oito anos. Sendo três de namoro e cinco de casamento. Tempo pra caramba! Do meu segundo marido, sou amiga. Uma pessoa ótima, mas virou irmão. Não queria ficar dormindo abraçadinho, de conchinha, e só.
iG: Você acha que uma ida ao sex shop pode ajudar a apimentar uma relação morna?
Regina Navarro Lins: Sex shop é importante porque que lá existem coisas que proporcionam mais prazer. Por exemplo, se uma mulher vai ter relações sexuais com o parceiro e, enquanto ele está penetrando, ela pega um vibrador e põe no clitóris, é evidente que essa mulher vai ter um orgasmo mais intenso do que se tiver só a penetração e um dedinho no clitóris. Ninguém pode comparar um dedinho, por melhor que seja, com um vibrador (risos). É algo objetivo e físico (risos)! Mas não acho que sex shop ajuda a apimentar relação. Se você não tem tesão por uma pessoa, não adianta. Tem gente que diz que quando o tesão acaba tem que ser criativo. Se pendurar no lustre vai dar tesão? O que é ser criativo? Isso é um clichê. O que leva à vontade de ser criativo é justamente o contrário. Quando você está com muito tesão, você fica criativo. Quando não tem tesão, você quer dormir.
iG: E como você avalia o ciúme?
Regina Navarro Lins: Ciúme é limitador para quem sente e para quem sofre, mas nossa cultura o favorece. Ela diz que quem ama sente ciúme. Temos que nos livrar dessas crenças e moralismos para viver melhor, mas isso não é simples. É preciso coragem.
iG: De que forma?
Regina Navarro Lins: Numa festa, a moça fica de beijos e mãos aqui e ali. Na saída, o rapaz a convida para um motel e ela diz que não gosta de fazer sexo no primeiro encontro. (Eleva o tom) Mentira! Ela está roxa de tesão! Não faz por submissão ao homem, medo de que ele não ligue no dia seguinte. E o pior é que ainda tem muito homem babaca que está nessa. Quando ele se nega a ficar com a mulher porque ela transou no primeiro encontro, está dizendo que só o homem pode exercer a sexualidade livremente. Só uma mulher muito idiota fica com um homem desses.
http://i0.ig.com/bancodeimagens/f5/cf/lv/f5cflvegjcclg3f3vkdv2duq5.jpgGeorge Magaraia Regina Navarro: "As pessoas têm que estar juntas pelo prazer da companhia, porque têm projetos em comum"
iG: Por que as mulheres ainda fingem ter orgasmo?
Regina Navarro Lins: Os homens têm uma ansiedade muito grande em relação a isso. Antigamente, não era assim. A mulher tinha que ser passiva e ele nem se preocupava. Quando a mulher começou a ficar independente e a gostar de sexo, o homem começou a ficar aflito. É muito comum a mulher fingir que teve um orgasmo porque aprendeu que tem que corresponder à expectativa do homem. Ela acha que se não tiver orgasmo o homem vai ficar chateado e procurar outra.
iG: Os contos de fada reforçam esses conceitos?
Regina Navarro Lins: (Irritada) Eles são maléficos e nocivos! Deveriam ser banidos. Passam para as meninas a ideia de que elas só podem melhorar de vida se um homem salvá-las. Os contos de fadas não passam um incentivo para elas desenvolverem seus talentos e suas capacidades. As meninas têm que estar sempre em coma ou então esperando o sapatinho caber no pé para corresponder às expectativas do homem para ser salva.
iG: Por que ainda causa polêmica a mulher dividir ou não a conta do motel?
Regina Navarro Lins: Quando o sistema patriarcal se instalou, a mulher só tinha o corpo para fazer frente a tanta opressão. Controlando as necessidades sexuais dos homens, elas ganhavam presentes. Por isso quando você pergunta se as mulheres devem dividir a conta do motel com o homem elas ficam indignadas. A herança vem daí. O discurso é: divido a conta de restaurante, cinema, teatro, mas motel não. Por que não? Porque ainda existe a ideia de que ela está dando o corpo e tem que ter algo em troca. A conta do motel deve sim ser dividida. É claro que se um tem mais dinheiro naquele dia e paga, tudo bem. Mas a questão é: o homem tem que pagar sempre só porque é homem? As mulheres reagem de uma maneira tão absurda em relação a isso que vemos como nossa estrada ainda é longa...

Ivan Susanin – um camponês que deu a vida pelo czar: Voz da Rússia

30.03.2013, 17:27, hora de Moscou
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Ivan Susanin, rússia
© ru.wikipedia.org/Mikhail Ivanovich Skotti

Na Rússia, todos conhecem o nome de Ivan Susanin. Há 400 anos, ele sacrificou a própria vida a fim de salvar Mikhail Fedorovitch, o primeiro czar da dinastia Romanov. Existem várias versões orais populares que relatam este evento. A importância da proeza, levada a cabo por este camponês da região de Kostroma, também é interpretada de diversas maneiras.

O único documento-testemunho que chegou à nossa época é a carta de privilégio do próprio czar. Mikhail Romanov doou aos descendentes de Susanin metade da aldeia de Domnino, situada a 80 quilômetros de Moscou. Além disso, a sua família, da mesma maneira que todas as gerações posteriores de herdeiros do heroi, ficou isenta do pagamento de impostos ao Estado. Nesta carta de privilégio do czar diz-se que, em 1613, um destacamento de invasores polacos entrou nesta mesma aldeia. É bem provável que o seu intento fosse matar ou prender o jovem Mikhail, que o Zemsky Sobor (Concílio Nacional) acabara de eleger czar da Rússia. Ivan Susanin, preso pelos polacos, foi submetido – segundo reza o documento – a “grandes e desmedidas” torturas, das quais acabou por morrer, mas não indicou o paradeiro do futuro soberano da Rússia. Todavia, diversas versões populares desse acontecimento rezam que, antes disso, Ivan Susanin tinha conduzido os invasores para um pantanal no meio de bosques densos de Kostroma, onde eles acabaram por se perder e morrer. Se traduzirmos tudo isso para a linguagem militar moderna, teremos mais ou menos o seguinte. Uma unidade de comandos realizava uma operação especial a fim de liquidar um chefe de Estado. Mas um agricultor simples, que encarnava na sua pessoa o serviço de contraespionagem, conseguiu fazer fracassar esta operação e é possível, inclusive, que chegasse a liquidar a unidade inimiga. Trata-se, com efeito, de uma grande proeza. Aliás, são possíveis também outras interpretações desta ação de Susanin. Eis o comentário de Alexander Zakatov, diretor do gabinete da Casa Imperial Russa.
"O Senhor disse: "Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos". Ora, Ivan Susanin seguiu este mandamento. No nosso destino histórico, a formação da nova dinastia esteve relacionada não com uma grande batalha, nem com os nomes de certas pessoas nobres, ricas e fortes, mas sim com o sacrifício de homem simples. Ele não esperava que ficasse na memória das gerações futuras, nem que em sua homenagem fossem erigidos monumentos e compostos hinos. Apenas sentia a sua responsabilidade, o seu dever. Em todo o caso, ele sacrificou a sua vida não somente por uma outra pessoa, mas por todo o seu povo."
Se Mikhail Romanov tivesse sido abatido então por invasores polacos, o Período de Revoltas poderia começar de novo e os frutos da vitória, alcançados à custa dos esforços de todo o povo e de grandes sacrifícios, poderiam ter-se perdido. A guerra fratricida e os massacres poderiam ter começado de novo. Ivan Susanin ficou na memória popular como um heroi. Ele não foi esquecido mesmo depois da Revolução de 1917, quando muitos valores e eventos da história antiga deixaram de gozar de consideração, constata o historiador e escritor Alexei Shishov.
"O que é a memória do povo? Os documentos podem ser destruídos – por exemplo, por um incêndio durante a guerra – mas aquilo que ficou na memória popular vive durante séculos. Praticamente todas as lendas populares têm como base certos eventos reais. Nas lendas há algo da fantasia popular, mas o próprio fato, a “causa primeira” da lenda não desaparece, fica para sempre."
Mais tarde na base da lenda surgem poemas, monumentos e quadros dos pintores. A primeira ópera russa de nível mundial – “A Vida pelo Czar” do compositor Mikhail Glinka – foi dedicada precisamente à proeza deste agricultor da região de Kostroma. Um estratega militar observou, certa vez, que enquanto na Rússia existirem pessoas como Ivan Susanin, entrar em guerra contra o país é uma pura loucura.

Queda de um império .

Queda de um império

Luanda - Quando, a 19 de Janeiro de 2007, ocorreu o acidente aéreo que vitimou mortalmente o empresário Valentim Amões, vários analistas se questionaram, na altura, se o grupo empresarial por si edificado iria sobreviver à sua morte.
Fonte: SA
Grupo Valentim Amões
Em vida, o empresário não previu, certamente, que o seu desaparecimento físico causaria um dia tantos dissabores, ambições e ódios entre os seus numerosos filhos. Ele, que se tornara dirigente do MPLA, era líder de um grupo económico de sucesso, que se estendia da construção civil à hotelaria, passando pelos diamantes, turismo, serviços de rent-a-car, representação de marcas de refrigerantes internacionais, montagem de motorizadas, transportes rodoviários, aviação civil e banca.

Do acervo hereditário há a destacar ainda várias sociedades, unidades fabris, estabelecimentos comerciais, hotéis, imóveis [em Angola, Portugal, África do Sul e Namíbia], terrenos e activos em diversos bancos nacionais e estrangeiros.

Volvidos 6 anos sobre o trágico acontecimento, pelos vistos, o tempo tem dado razão àqueles que manifestaram as suas reservas e os receios quanto à capacidade dos herdeiros fazerem prosperar os múltiplos negócios do Grupo Valentim Amões (GVA).

Embora o GVA, agora liderado por Lídia Amões (na foto), filha primogénita do malogrado empresário, não tenha sucumbido totalmente, ele padece, porém, de uma série de graves «patologias», sobretudo de ordem financeira, que poderão, cedo ou tarde, ditar o seu fim.

Cabeça de casal dos herdeiros de Valetim Amões, que deixou uma vastíssima fortuna avaliada em vários milhões de dólares, Lídia Amões, primeira dos 17 fillhos do malogrado empresário, tem vindo a travar uma longa batalha para a divisão do «bolo» com os irmãos. Ela não é apenas acusada de privilegiar os seus irmãos germanos- 6 no total, em detrimento dos restantes co-herdeiros, mas também de a levar cabo uma gestão danosa e unipessoal dos bens deixados pelo pai.

Para muitos, o mês de Março de 2008 (data a partir da qual Lídia Amões assumiu as rédeas do grupo) marcou o início da derrocada do império empresarial. A provar está o facto de que das mais de uma dezena de empresas do grupo cuja gestão ela passou a assumir a gestão, apenas quatroestarão no activo, nomeadamente a Sociedade de Empreendimentos Fabris de Angola (SEFA), produtora de refrigerantes, no Huambo, a IVECO, concessionária de automóveis, e dois aparthotéis, um em Luanda e outro na cidade-vida.

Fontes do Semanário Angolense dizem que a sobrevivência destas empresas se deve mais aos empréstimos milionários que ela contraiu junto de alguns bancos, usando como moeda de troca a hipoteca dos referidos empreendimentos, e não como resultado da sua capacidade de gestão.

Sustentam as suas acusações no facto dela ter efectuado o «levantamento de avultadas somas monetárias dos cofres de algumas empresas do GVA, a pretexto de cobrir despesas correntes, sem o consentimento dos demais herdeiros».

Acusam-na também de estar a «endividar- se com determinados bancos, sem o consentimento dos demais» e de não ter conseguido justificar, no decurso de uma reunião com os demais coherdeiros, o destino de 26 milhões de dólares resultante de uma dívida paga em tempos pelo Estado ao GVA. ■
Empresas falidas
A «Gira Globo», Lda, o braço aeronáutico do grupo empresarial, foi uma das primeiras a conhecer a falência, num processo de contornos capciosos marcado com a venda de dois aviões de grande porte às Organizações Santos Bikuku, um YL-76 e Antanov-26, amobos de fabrico russo.

Mas a alienação dos bens do grupo, de forma aparentemente ilícita, já que terá sido feita à revelia do Tribunal Provincial de Luanda e dos demais coherdeiros, não se ficou por aqui: outros aviões de menor porte, do tipo Beechcraft, «voaram» também para a companhia Air Jet. Jornalistas do SA deram em tempos com três aviões da defunta «Gira Globo», que se encontravam retidos há vários anos na Namíbia, por falta de pagamento das despesas de manutenção.

Estão por apurar as razões que têm levado o TPL a adiar, aparentemente sem fundamentação consistente, o desfefecho de um processo-crime movido contra Lídia Amões por grande parte dos seus irmãos, devido à venda ilícita da frota da «Gira Globo».

O encerramento há mais de dois anos da fábrica de montagem de motorizadas de marca Yamaha, na capital do Planalto Central, foi mais um sinal negativo da gestão, tida como danosa, de Lídia Amões. Correram informações de que a falta de pagamento aos fornecedores japoneses ditou o fim do contrato.

Dentre as empresas que encerraram as suas portas, avultam ainda a Agência Angolana de Representação e Vendas (AARV) que detinha o monopólio de vendas dos bilhetes com destino à África do Sul, a Marinela Construções, o Movimento Nacional Rodoviário (MNR) e a Tropicana. ■

Morreu general Vaz .



Luanda – Faleceu o general Nascimento Salvador Vaz “Kafarov”, ex-chefe da Direcção Nacional de Inteligência Militar Estratégica, vítima de doença prolongada, na madrugada de 27 de Março, na Clínica Girassol, em Luanda.
Fonte: Club-k.net
Zé Maria recusava a prestar-lhe apoio institucional
ImageA morte do general representa uma enorme perda paras as Forças Armadas Angolanas. O Comandante Kaparof, foi um dos mais temidos e respeitados chefes militares das extintas FAPLA, tendo-se destacado nos campos de batalha do Kuito-Kuanavale.

Apesar da constante glorificação das Batalhas do Kuito-Kuanavale, por parte do Presidente da República e de destacadas figuras do MPLA, como um dos maiores feitos históricos do seu poder, o general Vaz morreu de forma inglória.

Demitido do cargo que ocupava no SISM, de forma arbitrária pelo seu superior o General António José Maria “Zé Maria”, o general Vaz, teve de ser socorrido pelo chefe do Estado-Maior General das FAA, general Nunda, para que ao menos tivesse cuidados medicos até ao seu fim, numa cama de hospital, devido ao estado terminal do cancro que o consumia.

O General Vaz, para além de ter exercido vários cargos nas FAA, chefiou a Missão Militar Angolana na sua expedição ao Congo Democrático, que contribuiu para o derrube do regime de Mobutu. Chegou a desempenhar funções de Conselheiro do então Presidente Laurent Kabila.

Numa breve incursao ao sector privado, o malogrado teve a responsabilidade de organizar e liderar a equipa de segurança da De Beers em Angola, a convite do general Ndalu, presidente da referida multinacional no país.

A sua nomeação, em 2008, pelo presidente da República, para a chefia da Direcção de Inteligência Militar Estratégica dos SISM representou, para si, a caminhada para o calvário. O chefe do SISM, General Zé Maria, passou a tratá-lo abertamente como analfabeto, confiando-lhe trabalhos humilhantes que nada tinham a ver com a sua categoria nem percurso militar.

Durante a sua doença, o general Zé Maria, sempre se recusou a prestar o devido apoio institucional ao general, cujas modestas poupanças e salários eram continuamente consumidos pelo seu tratamento. O Presidente da República e o MPLA, sempre apegados à vitória do Kuito-Kuanavale, ignoraram, por complete, o homem, que no terreno deu o seu melhor para tal feito.

Peneda, escreveu uma carta aberta ao ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, na qual acusa o governante de parecer querer despertar "fantasmas de guerra" europeus.

Silva Peneda acusa Wolfgang Schauble de querer despertar "fantasmas de guerra" na Europa

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), José Silva

A carta de Silva Peneda, a ser publicada na quinta-feira no jornal Público, refere-se às declarações de Schauble, que, em entrevista televisiva na segunda-feira, disse que as críticas feitas à Alemanha se devem "à inveja" dos outros países. "Vossa excelência, ao expressar-se da forma como o fez, identificando a inveja de outros Estados-membros perante o 'sucesso' da Alemanha está de forma subjetiva a contribuir para desvalorizar, e até aniquilar, todos os progressos feitos na Europa com vista à consolidação da paz e da prosperidade, em liberdade e em solidariedade. Com esta declaração, vossa excelência mostra que o espírito europeu, para si, já não existe", escreveu o antigo ministro do Emprego e da Segurança Social.
Silva Peneda lembrou as declarações do anterior presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, que, recentemente, afirmou que os "fantasmas da guerra que (se pensavam) estar definitivamente enterrados, pelos vistos só estão adormecidos" e acusou Schauble de, através das suas palavras, "parecer querer despertá-los".
"Queria dizer-lhe também, senhor ministro, que comparar a atitude de alguns Estados a miúdos que, na escola, têm inveja dos melhores alunos é, no mínimo, ofensivo para milhões de europeus que têm feito sacrifícios brutais nos últimos anos, com redução muito significativa do seu poder de compra, que sofrem com uma recessão económica que já conduziu ao encerramento de muitas empresas, a volumes de desemprego inaceitáveis e a uma perda de esperança no futuro", acrescentou o presidente do CES.
Para Silva Peneda, as declarações de Schauble, ao dizer que "cada um tem de pôr o seu orçamento em ordem, cada um tem de ser economicamente competitivo", fazem com que o governante alemão passe a ser "um dos responsáveis para que o projeto europeu esteja cada vez mais perto do fim".
O antigo ministro português ressalvou que seria "a negação do espírito europeu" que os interesses alemães se sobrepusessem aos europeus, da mesma forma que "não será do interesse europeu o desenvolvimento de sentimentos anti-Alemanha".

A epidemia homossexual - André Soares .

A epidemia homossexual - André Soares

Brasil - A questão homossexual encerra um mundo de equívocos, sendo incompreendida inclusive pelos homossexuais. A despeito de tratar-se de um fenômeno inerente à própria vida, chegamos ao momento em que sua significativa influência na vida social trará ingentes e irreversíveis conseqüências prejudiciais para o futuro das sociedades que navegam à mercê de modismos e campanhas politicamente oportunistas, tratando o homossexualismo como uma manifestação socialmente inofensiva.
Fonte: Inteligenciaoperacional
Sobre esse assunto, a primeira pergunta a ser respondida é: “o que é o homossexualismo?” Assim, contrariamente às duas principais e majoritárias concepções, defendidas por correntes antagônicas, representadas de um lado pelos contrários ao homossexualismo e de outro por seus simpatizantes, adeptos e praticantes, a realidade é que o homossexualismo não é doença e muito menos opção sexual.
Os erros sobre essa temática começam a partir da interpretação imprópria que é unanimemente aceita sobre a denominação “homossexual”, que decorre da sua infeliz ou maliciosa construção léxica, cuja semântica subliminar induz ao erro de supor haver possibilidade de sexo entre pessoas do mesmo sexo. Essa inverdade foi exponenciada por reação em cadeia com a adoção de outras denominações derivativas impróprias, como bissexual, transsexual, metrossexual, etc, desencadeando uma manipulação logomáquica em nível mundial, perdendo-se definitivamente a exata compreensão sobre o que é sexo. Afinal, o que é, ou não é, sexo?
Todavia, a despeito da desorientação atual a que se chegou, ainda resta um breve suspiro de racionalidade às pessoas a lembrá-las que o sexo visa precipuamente à reprodução da vida e à sobrevivência da espécie humana. Pelo seu propósito, o sexo somente é possível entre heterossexuais, sendo uma condição inalienável determinada pela própria natureza humana, cujo determinismo inexorável é de crucial importância para a nossa própria sobrevivência. Por essa razão, a “sabedoria” da natureza faz o sexo proporcionar o máximo prazer psicofisiológico que se pode experimentar, o qual somente é vivenciado em sua plenitude na relação heterossexual. Destarte, como a natureza humana contemplou o sexo exclusivamente para as relações heterossexuais, a conjunção carnal e copulatória que homossexuais praticam entre si pode ser considerada legítima como direito individual da pessoa humana, juridicamente legal, prazerosa, afetuosa, e tantos outros aspectos eventualmente pertinentes. Mas, uma coisa é certeza indubitável - o que homossexuais praticam entre si não é sexo.
Assim, a partir da exata compreensão sobre o que é sexo e o seu propósito evolucionista, conseguir-se-á entender que o homossexualismo não é uma opção sexual, pelo simples fato de que não existe opção sexual na espécie humana, conquanto exista em outras formas de vida no planeta. Na verdade, sob o ponto de vista sexual, o homossexualismo é uma anomalia que proporciona significativos riscos à saúde de seus praticantes, os quais são conhecidos de sobejo pelos incontáveis casos de doenças e óbitos a ele associados.
Porém, o simples fato do homossexualismo ser uma anomalia sexual, existente também em outras espécies animais, por si só, não justifica classificá-lo como doença. Isto porque de forma mais abrangente e principalmente sob aspecto psicossocial o homossexualismo pode ser necessário e benéfico aos homossexuais. Esse é o ponto crucial em que se começa a compreendê-lo, pois é quando se percebe a necessidade da formulação do principal questionamento sobre o homossexualismo que é: por que os homossexuais optaram por praticarem uma anomalia? Ou seja, o que leva alguém a ser homossexual?

Aqui se insere o epicentro das controvérsias e polêmicas sobre o homossexualismo, que invadem as mentes humanas numa profusão de manipulações e desinformações. Nesse mister, a esmagadora maioria dos homossexuais desconhece ou mente persistentemente quando se vê obrigada a justificar a causa da sua prática homossexual, atribuindo-lhe habitualmente a um inespecífico sentimento irresistível de atração por conjunção copulatória carnal com o mesmo sexo, que dizem não saber explicar.

A verdade é que as causas do homossexualismo podem ser de natureza endógena e exógena à pessoa. As de natureza endógena são decorrentes de anomalias morfológicas relativas à constituição orgânica do indivíduo, que geram uma indefinição sobre sua determinação sexual, conhecidas pela literatura médica e classificadas na categoria do hermafroditismo, na qual uma pessoa apresenta um fenótipo masculino, conquanto possua um genótipo feminino e vice-versa, vulgarmente conhecido como uma pessoa que aparenta ser homem, mas internamente possui corpo de mulher e o contrário. Todavia, os casos hermafroditas são tão raros que são desprezíveis para justificar as atuais legiões de homossexuais que, no entanto, insistem com a pseudo justificativa de serem predestinados ao homossexualismo por irresistível constituição psicossomática.

Portanto, a origem majoritária do homossexualismo é de natureza exógena, relativa ao meio psicossocial em que se vive e que influencia fundamentalmente o comportamento e as atitudes humanas, especialmente nessa seara. Nesse contexto, dois são os principais motivos que podem conduzir ao homossexualismo, sejam eles relativos a frustrações decorrentes da dificuldade ou incapacidade de realização sexual com o sexo oposto, ou decorrentes de frustrações de diversas ordens na vida pregressa, que evidentemente podem estar associadas e que são impostas ao indivíduo exclusivamente pelas adversidades enfrentadas no meio familiar e social. Esse é o contexto em que o homossexualismo surge, com a finalidade de suprir deficiências pessoais e como solução compensatória para satisfação de necessidades individuais de relacionamento social. Tal comportamento de adaptação é identificado também no reino animal, conquanto não seja tolerado nesse meio.

Portanto, o fenômeno do homossexualismo consiste numa opção social e comportamental do indivíduo, pois pessoas heterossexuais e homossexuais são rigorosamente idênticas entre si, tanto em gênero como em demandas sexuais, diferindo apenas quanto ao comportamento social adotado para satisfazê-las. Em síntese, a grande verdade é que o homossexualismo consiste numa estratégia pessoal de adaptação ao meio no qual se está inserido, que na atualidade se transformou em projeto pessoal de sucesso e projeção social.

Todavia, se as sociedades de vocação democrática objetivam seu desenvolvimento e evolução a partir da garantia das liberdades e direitos individuais, é de bom alvitre considerar os eventuais efeitos colaterais e perigosas reações adversas que podem advir de sua liberalização indiscriminada. Nesse contexto, essas sociedades não podem esquecer que se a prática do homossexualismo é uma anomalia prejudicial que deve ser respeitada no âmbito do livre arbítrio em respeito ao pleno direito democrático que as pessoas têm de fazerem o que bem quiserem de si mesmas, como por exemplo fumar, beber, se prostituir e até se matar; por outro lado, devem se precaver dos inevitáveis malefícios sociais que a apologia dessas práticas deletérias e sua proliferação causam às sociedades.

Esse é o contexto em que o homossexualismo deve ser combatido porque socialmente é um câncer que vitima de morte a família e por metástase todo o tecido social. Afinal, a história da humanidade está a demonstrar que sociedades homossexuais nunca prosperaram, pois estão fadadas a não existirem. Contudo, atualmente o homossexualismo virou moda e epidemia social no Brasil e no mundo. E está se alastrando rapidamente.

Zé Maria cria comissão para visitar general a quem recusou apoio para tratamento médico .

Zé Maria cria comissão para visitar general a quem recusou apoio para tratamento médico

Lisboa - O chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar, general José António Maria “Zé Maria” (na foto), criou recentemente uma comissão de quatro oficiais generais para realizarem uma visita ao general Nascimento Salvador Vaz “Kaparof”, ex-chefe da Direcção Nacional de Inteligência Militar Estratégica.

Fonte: Club-k.net
Forjado nas mais sangrentas batalhas de que Angola tem memória, incluindo o Kuito-Kuanavale onde se distinguiu como comandante, o general Vaz encontra-se em estado de doença terminal, causado por um cancro.
A visita, ocorrida no sábado passado, pelos quatro generais foi interpretada por pessoas próximas do general Vaz, que estimou a presença dos seus colegas, como mais um acto extraordinário do general Zé Maria.
Recentemente, segundo interpretação de familiares do general Vaz, o chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar, general José António Maria “Zé Maria” nao "compactuou" em apoio para a evacuação do general Vaz, acompanhado de sua esposa, para tratamento na África do Sul. Tratava-se da prestação de dois bilhetes de passagem aérea, porque o general Vaz continua à disposição dos SISM, na qualidade de subordinado de Zé Maria.
Contrariamente à ideia veiculada por uma mão cheia de generais, como Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, João de Matos, Higino Carneiro, França Ndalu, cujas fortunas pessoais oscilam entre US $500 milhões a US $2 biliões, muitos são os generais honestos, no exército, que vivem em condições precárias. No entanto, o regime oferece-lhes carros de luxo, para que nas ruas possam transmitir a ideia de que são abastados. O general Vaz, encontra-se nessa condição.

“Teve de ser o chefe do Estado-Maior General das FAA, o general Sachipengo Nunda, proveniente da UNITA, a ter compaixão de um homem que se destacou na defesa da pátria, do MPLA e do Presidente José Eduardo dos Santos.
O general Zé Maria afastou-o de forma arbitrária, quando ainda gozava de boa saúde, com mais 14 oficiais generais que se afirmavam pela sua experiência e conhecimentos do sector. Entre os oficiais encontram-se os generais de três estrelas José Massano, José Luís de Sousa “Zé Grande”, Samukonga, Baltazar Pimenta, Apolinário Pereira e Tony Katembo.
Certamente, muitos militares e cidadãos patriotas renderão ao general Vaz, em silêncio, votos de reconhecimento e gratidão pelos seus feitos heróicos. Os mesmos cidadãos e militares lamentarão, mais uma vez, o comportamento vil e errático do general Zé Maria, ora conhecido por general Treme-Treme.

Políticos portugueses censuram governo e acusam alemães: Voz da Rússia

29.03.2013, 23:35, hora de Moscou
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economia, Portugal, União Europeia, zona do euro, crise
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Em Portugal, o principal partido de oposição zangou-se definitivamente com o governo. Desde as últimas eleições legislativas há dois anos, que colocaram no poder o Partido Social Democrata ("de direita" e "liberal", dizem os comunistas), as forças políticas tinham vivido em rotineira coexistência, com o Partido Socialista, na oposição, a manter uma certa neutralidade em todo o processo de resgate financeiro por parte do FMI, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia.

Agora resolveu dizer "basta!". Talvez o caso de Chipre tenha levado a oposição portuguesa a pensar se tal cenário não se poderá repetir em Lisboa... Ou então, foram os jornalistas que sistematicamente acusam o líder socialista, António José Seguro, de passividade, de inépcia política e de despertar tanto interesse no eleitorado "como a leitura da lista telefônica", a espicaçá-lo a agir.
A verdade é que o líder socialista parece ter saído da sua sonolência apática, entrecortada por uns regulares lugares-comuns.
Mesmo não inspirando qualquer esperança ao povo, nem tendo um programa definido que não seja contrariar a atual austeridade exigida pela Europa (embora paradoxalmente já tenha afirmado que, caso chegue novamente ao poder, o país irá cumprir todos os compromissos perante a troika) o PS resolveu apresentar uma moção de censura ao governo, que será discutida no parlamento na próxima quarta-feira, 3 de abril.
Os socialistas insistem na necessidade de renegociar as condições de financiamento do país e de alterar o acordo feito com a troika de credores internacionais no que respeita à redução das despesas e do peso do Estado, de maneira a estimular o crescimento económico e a criação de emprego.
A moção de censura não terá efeitos práticos porque a coligação governante detém a maioria no parlamento. Os socialistas sabem isso mas assumem que o seu objetivo principal é "clarificar a rutura" com o governo. Afirmam que este "chegou ao fim" e que é preciso "prosseguir noutra linha", porque "este caminho é errado e precipita-se para a tragédia social".
No meio desta pouco emocionante situação política, há a destacar um acontecimento que tem agitado a imprensa local: uma carta escrita por um antigo ministro português, José Silva Peneda, publicada esta quinta-feira, 28, no jornal Público, ao ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, na qual acusa o governante germânico de querer despertar os "fantasmas da guerra" europeus.
O chefe do governo luxemburguês e anterior presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, alertou recentemente para a possibilidade de uma guerra na Europa, motivada pela crise económica.
Silva Peneda lembrou estas declarações de Jean-Claude Juncker, quando este disse que os "fantasmas da guerra que se pensavam estar definitivamente enterrados, pelos vistos só estão adormecidos".
O ex-ministro português acusa o alemão Wolfgang Schauble de, através das suas palavras, "parecer querer despertá-los".
Schauble, em entrevista televisiva na segunda-feira, 25, afirmou que as críticas feitas à Alemanha se devem "à inveja" dos outros países.
"Vossa excelência, ao expressar-se da forma como o fez, identificando a inveja de outros estados-membros perante o "sucesso" da Alemanha está de forma subjetiva a contribuir para desvalorizar, e até aniquilar, todos os progressos feitos na Europa com vista à consolidação da paz e da prosperidade, em liberdade e em solidariedade. Com esta declaração, vossa excelência mostra que o espírito europeu, para si, já não existe. A declaração de Vossa Excelência, para além de revelar uma grande ironia, própria dos que se sentem superiores aos outros, não é de todo compatível com a cultura de compromisso que tem sido a matriz essencial da construção do sonho europeu dos últimos 60 anos. Quando o ministro das Finanças do mais poderoso estado da União Europeia faz afirmações deste jaez, passa a ser um dos responsáveis para que o projecto europeu esteja cada vez mais perto do fim".
A verdade é que nas redes sociais em Portugal já se escreve "que os atuais políticos alemães não se querem lembrar dos crimes cometidos por via do ancestral espírito de superioridade germânica".
Há até uma vereadora da Câmara Municipal de Lisboa e comentadora televisiva, Helena Roseta, que fala em "imperialismo alemão".
Será que os portugueses estão a perder o medo e a subserviência perante os alemães? Se assim for, é de louvar.

sábado, 30 de março de 2013

O PR é culpado pelos estragos de Bento Bento em Luanda - José António .

O PR é culpado pelos estragos de Bento Bento em Luanda - José António

Luanda - Mais uma vez para recordar que o Presidente da República é culpabilizado pelo sofrimento do Povo Angolano pelos Partidos da Oposição, Imprensa Privada e Redes Sociais, porque não escuta dos elementos de base que vivem a realidade social mas sim, é mentido pelos seus Serviços de apoio, apresentando-lhe o mal da Sociedade como o bem, e o bem como o mal.
Fonte: Club-K.net
Carta Aberta aos dirigentes
O MPLA, não teve sucessos nas Eleições transactas (2012) em Luanda através de trabalhos de má qualidade que o executivo apresentava ou apresenta.

Acima nos referimos do comportamento dedutivo do actual Governador de Luanda Bento Bento, por não ter domínio do comportamento laboral dos seus colaboradores isto é, Diretores, Chefes de Departamentos e de Secções, quanto a arrogância que estes têm tido com funcionários que não exercem cargos de chefia, que simplesmente chegaram ao GPL por mérito próprio através de concursos públicos realizados á nível deste Governo, e não por detrás de ninguém ou simplesmente por conveniência de afinidade.

É de dizer com toda convicção que o grosso destes trabalhadores não exerceram o seu direito de voto no pleito eleitoral passado e o mínimo que votou, não o fez a favor do partido no poder devido ao desânimo laboral que esses vivem. Fora de um sofisma, somos a pontar os indicadores que levaram estes a frustração, afim de não votarem no MPLA:

Quanto a chegada do actual Governante Camarada Bento Bento ao G.P.L, procedeu exonerações de todos nomeados por Zé Maria, sem consulta de ninguém. Estes,promoveram encontros clandestinos fora, para uma manifestação que foi interrompida por razões a esclarecermos neste Rede Social no próximo artigo; a maioria desses exonerados, são militantes, membros e simpatizantes do M.P.L. A em vários CAPs dos Bairros de Luanda; o Camarada Bento Bento, para agradar os amigos chamou de volta todos aqueles que tinham sido exonerado por antigo Governador Zé Maria, por razões de mau trabalho e má gerência dos fundos, e aqueles que não conseguiam adaptar se as novas tecnologias de trabalho (segundo o Presidente da República); a maioria dos Diretores, chefes de Departamentos e alguns de Secção, são provenientes de sítios incertos, não surgiram de nenhum concurso público que se realizou no GPL para ingresso dos funcionários; temos uma grande probabilidade, de que esses são originários da Vila Alice e alguns nomeados por afinidade.
O facto de não serem funcionários de quadro, e sendo de origens confusas, espera se nos tempos vindouros, um concurso de ingresso não satisfatório para aqueles que esperam o seu primeiro emprego, porque o camarada Governador tem que enquadrar todos esses chefes que já trabalham sem enquadramento.
Um dos grandes motivos da provocação de insatisfação no seio dos funcionários do GPL, é a distribuição de meios de deslocação, que somente são beneficiados os mesmos e os que de fora vieram com condições e com Jipes recebidos no Partido e de boa vida que carregam dos seus familiares que os trazem sem concurso público; vêm de fora com cargos de chefia, e o que chegou ao GPL por mérito próprio e com mais tempo de trabalho e cheio de experiência, nunca atingiram esses lugares favoravelmente; a gerontocracia que o Governador Bento Bento criou como forma de agradar os Amigos, Conterrâneos e Caetanos do Partido, é uma que suscita e continua a suscitar frustração e apresentação de má qualidade de trabalho (nos referimos da Biblioteca Municipal de Luanda, Secretaria doG.P.L e o Gabinete do Governador segundo o nosso entrevistado).
O maior descontentamento actualmente que está a levantar murmúrios nos corredores do Edifício, é o comportamento de actual Secretária do Governo, fora de deontologia profissional, relações humanas, humanismo,profissionalismo friccional, mas sim muito Odiosa (não sabemos, porque esta havia sido exonerada do GEPE, por antigo Governador e chamada de novo para o cargo de Secretária pelo actual, seriam as razões de ter este comportamento arrogante).
Nos últimos dias, esta outorgou se de competências, exonerando pessoas dos cargos que exercem por nomeação e com respectivos despachos. Também, nomeia sem despacho, coisa que não coaduna com a lei que rege o governo de Luanda.
A perseguição mais recente que vai fazendo, é a exoneração do Administrador do Edifício, sem nenhuma razão a apresentar para que este senhor, que serve o Edifício dignamente, deixar de exercer as suas funções, exoneração sem Despacho, reforçando-o mentirosamente a uma reforma precoce sem preparações psíquicos do senhor, e dossier-reforma no Departamento de Recursos Humanos, coisa que á nível do G.P.L não está agradar os funcionários e alguns colaboradores de bom ofício. É de lembrarmos que é possível matar o senhor por uma trombose ou ataque cardíaco.
A secretária com isso, pretende por amizade, gesto de agradecimento ou afinidade reforçadamente, pôr neste lugar a sua amiga, uma Senhora Velha, com idade de reforma, sem físico para correrias nos corredores quanto a assistência do Edifício e Casas Protocolares do GPL. Esta amiga, era antiga funcionária do GPL, por razões da saúde e a idade avançada foi reforçada a ficar em casa finalmente, esperando a restauração da amiga que se encontra no cargo da Secretária do GPL.
Sem exagero, como testemunhas oculares que pretendem ser, podem chegar ao GPL e verão a posição física da senhora (Famosa Administradora), e chegareis a uma conclusão quanto a idade e a condição psicológica. Neste, podereis fazer uma coesão da actividade que por afinidade pretendem atribuir na senhora sem nomeação legal.

O GPL, depara se também com a insatisfação dos técnicos que são menos prezados pela Secretária, que não reconhece os seus esforços.

Para recordar, que na distribuição das Viaturas, nunca foram comtemplados. Tendo em conta os salários, estes na sua maior parte, não têm meios de transporte pessoal nem usam os transportes da recolha de pessoal do GPL, porque as rotas destes, é de menor afluxo dos funcionários só para dizer e técnicos. Só existe apenas, dois Min-autocarros que quase não levam uma dezena de funcionários porque o grosso de funcionários não vem das rotas em frequência.

É um perigo, quando se despreza ou se esquece a massa cinzenta e a base da estrutura orgânica, respeitando apenas o topo (chefes). Este comportamento referenciado no princípio deste artigo até ao fim, é uma chamada de atenção ao executivo. Só para dizer que a luta do executivo formado por MPLA esmagador das Eleições de 2012, é de recuperar o eleitorado em Luanda, que se descontentou com a má governação e megalomania dos chefes e seus familiares.

Se assim não for possível, espera se o desencadear de uma greve traçada no círculo dos funcionários na clandestinidade, descontentes com o funcionamento do executivo do Senhor Bento Bento, o Camarada da Vila Lice e seus sequazes.

Nas linhas acima, referimo-nos do Sistema Dedutivo imposto pelo Bento Bento na governação de Luanda, onde o Povo perde a confiança cada dia que passa, o Governador traz pessoas de fora com origens confusas e diferentes, sem participação de concurso público, atribuindo-lhes elevados cargos, impedindo frustradamente, os encontrados com mais tempo de trabalho.

O concurso público, é a via legal fiscalizada pelo Tribunal de contas, que possibilita o enquadramento dos cidadãos nos órgãos do Estado. Estes não podem exercer um contrato, automaticamente depois de admissão passa a ser funcionário de quadro.