Após três dias sem farinha, centenas de pessoas, entre as quais muitas mulheres e crianças, esperavam numa fila para comprar pão.
Um ataque da força aérea síria matou "dezenas de pessoas" que esperavam numa fila para comprar pão, entre as quais muitas mulheres e crianças, avançam activistas ligados à oposição anti-regime.
A agência Reuters avança que vários elementos da oposição a Bashar al-Assad divulgaram vídeos do ataque, que mostram corpos amontoados numa rua da cidade de Halfaya. "Quando lá cheguei, vi amontoados de corpos por todo o lado. Havia mulheres e crianças", disse o activista Samer al-Hamawi. A cidade de Halfaya foi tomada pelos rebeldes na semana passada.
"O número de vítimas ainda não é claro. Depois de ver os vídeos, estimo que o número de mortes seja superior a 50 e inferior a 100", disse Rami Abdelrahman, do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Samer al-Hamawi estima que a fila para a padaria tinha mais de 1000 pessoas. A falta de combustível e de farinha tornou o fabrico de pão errático um pouco por todo o país, o que leva as pessoas a esperar várias horas nas filas.
"Não recebíamos farinha há cerca de três dias, por isso toda a gente foi à padaria hoje, incluindo muitas mulheres com os seus filhos", disse Hamawi.
A 30 da Agosto, a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch tinha acusado as tropas do regime de cometerem crimes de guerra por terem bombardeado, no espaço de três semanas, pelo menos dez padarias na província de Alepo, no norte do pais.
Segundo a Human Rights Watch, que visitou seis destas padarias e interrogou testemunhas, os bombardeamentos contra as filas de espera à entrada dessas lojas provocaram dezenas de mortos entre a população civil, nomeadamente 60 pessoas no bairro de Qadi Askar, na cidade de Alepo, no dia 16 de Agosto.
A 30 da Agosto, a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch tinha acusado as tropas do regime de cometerem crimes de guerra por terem bombardeado, no espaço de três semanas, pelo menos dez padarias na província de Alepo, no norte do pais.
Segundo a Human Rights Watch, que visitou seis destas padarias e interrogou testemunhas, os bombardeamentos contra as filas de espera à entrada dessas lojas provocaram dezenas de mortos entre a população civil, nomeadamente 60 pessoas no bairro de Qadi Askar, na cidade de Alepo, no dia 16 de Agosto.
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