23 de Dezembro de 2012 • 15h46 • atualizado às 15h56
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi submetido a uma nova cirurgia, em Cuba, para tratar de um câncer
Foto: AFP
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O ex-candidato à presidência da Venezuela Henrique Capriles afirmou que o chavismo, sem Hugo Chávez, se tornará mais frágil nas urnas, embora evitou fazer prognósticos sobre uma futura disputa em caso de não recuperação da saúde do líder do país. "A mim, me parece profundamente vulnerável qualquer liderança sem Chávez", comentou o opositor, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal El Universal, de Caracas.
Capriles foi reeleito no pleito do dia 16 de dezembro, governador do estado de Miranda, na região central do país, ao derrotar o ex-vice-presidente e candidato do chavismo Elías Jaua. O grupo político de Hugo Chávez venceu as eleições em 20 dos 23 estados do país.
"O chavismo, sim, é derrotável e eu acabo de fazê-lo em 16 de dezembro", comentou Capriles, avaliando o cenário político atual na Venezuela. Para o opositor, houve "extremo o uso da doença do presidente", e isso influiu nos resultados.
No início do mês, ao revelar que faria uma nova cirurgia, Chávez admitiu que poderia ter que se afastar definitivamente da presidência, e por isso, designou como seu candidato ao vice-presidente, Nicolás Maduro, caso sejam convocadas novas eleições presidenciais.
Sem querer comentar sobre esse hipotético pleito, Capriles disse apenas que a oposição "vai estar preparada para tomar a decisão que tiver que tomar quando for necessário".
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