Cerca de 50 por cento das consultas m’médicas no país foram devido ao consumo de álcool em 2016
O consumo de álcool atinge o topo das consultas nos serviços de saúde mental nas unidades hospitalares de Moçambique, envolvendo pacientes com idades abaixo de 30 anos.
Em 2016, cerca de 50 por cento das consultas foram devido ao consumo de álcool. Só em 2016, o atendimento por perturbações mentais e comportamentos causados pelo consumo do álcool registou um total de 4 240 pacientes. Em 2015, o registo foi de 7 030 casos.
Estes dados foram avançados, ontem, em conferência de imprensa, no final da 11ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, pelo porta-voz daquele órgão, Mouzinho Saíde. Segundo a fonte, o consumo da cannabis sativa e de outras drogas ocupa o segundo lugar na procura de serviços de saúde mental.
Saíde disse que, em 2016, foram apreendidos 1 460 quilogramas de suruma, contra 5 030 em 2015. Ainda em 2016, segundo o porta-voz, as autoridades detiveram 504 cidadãos por tráfico e consumo ilícito de drogas, contra 309 em 2015.
“O consumo abusivo de álcool continua a ser a principal causa da procura por serviços de saúde mental”, afirmou Mouzinho Saíde, que é vice-ministro da Saúde.
O porta-voz adiantou que o relatório anual sobre a evolução do tráfico e consumo ilícito de drogas será submetido à Assembleia da República (AR) para a sua apreciação.
Num outro desenvolvimento, Saíde disse que, durante a sessão de ontem, o Executivo aprovou o relatório referente a 2016 das actividades da Estratégia da Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública 2012-2025 (ERDAP).
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