Processados 300 polícias e 27 expulsos em oito meses
A Polícia da República de Moçambique reuniu-se semana passada no seu XVI Conselho da PRM, um órgão consultivo do comandante-geral, preocupada em se aperfeiçoar para melhor enfrentar os novos desafios da criminalidade. Entretanto, 300 polícias foram processados e 27 expulsos da corporação de Janeiro a Agosto deste ano por infracções de vária ordem.
Na análise da situação
criminal dos últimos
oito meses no país, o
Conselho notou com
preocupação que, apesar
de haver tendência para a
redução numérica dos casos criminais,
aumentou a percepção
de insegurança.
Segundo sublinhou o comandante-
geral, Júlio dos Santos
Jane, na sua intervenção na cerimónia
de abertura, a sensação
de insegurança está relacionada
com o tipo de incidentes criminais
que ocorrem, como os que
são cometidos com o uso de armas
de fogo e raptos.
O porta-voz do Comando-
-Geral, Inácio Dina, salientou
ao domingo que agrava este
sentimento de insegurança a
situação político-militar, com
os assassinatos e assaltos a
viaturas na via pública perpetrados
pelos homens armados
da Renamo, situação que exige
uma nova dimensão da estratégia
policial.
No que tange à situação disciplinar
da corporação, um outro
ponto de agenda do XVI Conselho da PRM, há a assinalar a instrução
de 300 processos disciplinares
contra polícias de comportamento
desviante, tendo 27 deles
recebido a medida extrema de
expulsão da corporação.
Em relação a esta medida,
O comandante-geral, Júlio Jane, quando se dirigia ao Conselho
uma das questões que colocámos
ao porta-voz do Comando-
-Geral, Inácio Dina, foi se havia
alguma forma de controlo destes
homens com profundos conhecimentos
do segredo da táctica
policial. O nosso interlocutor
mostrou que eles são tratados
como qualquer criminoso que,
tendo sido condenado a uma
pena maior de dois ou mais anos
de prisão, tem de ser expulso da
Função Pública e nem pode voltar
a ter emprego no Estado.
A nossa preocupação, que é
dos nossos leitores também, foi
exactamente esse facto de uma
vez expulso não poder ter outro
emprego no maior empregador
do país, o que lhe pode deixar
o alinhamento na criminalidade
como única alternativa.
“Se o ex-polícia não se
arrepender e enveredar pela
criminalidade, vamos voltar
a prendê-lo e colocá-lo
na cadeia. Ele deve procurar
reinserir-se na sociedade” –
sentenciou Dina.
Fazem parte do Conselho da
PRM o comandante-geral, que o
preside, o vice-comandante-geral,
os comandantes de Ramo, os
comandantes provinciais, para
além de convidados permanentes.
criminal dos últimos
oito meses no país, o
Conselho notou com
preocupação que, apesar
de haver tendência para a
redução numérica dos casos criminais,
aumentou a percepção
de insegurança.
Segundo sublinhou o comandante-
geral, Júlio dos Santos
Jane, na sua intervenção na cerimónia
de abertura, a sensação
de insegurança está relacionada
com o tipo de incidentes criminais
que ocorrem, como os que
são cometidos com o uso de armas
de fogo e raptos.
O porta-voz do Comando-
-Geral, Inácio Dina, salientou
ao domingo que agrava este
sentimento de insegurança a
situação político-militar, com
os assassinatos e assaltos a
viaturas na via pública perpetrados
pelos homens armados
da Renamo, situação que exige
uma nova dimensão da estratégia
policial.
No que tange à situação disciplinar
da corporação, um outro
ponto de agenda do XVI Conselho da PRM, há a assinalar a instrução
de 300 processos disciplinares
contra polícias de comportamento
desviante, tendo 27 deles
recebido a medida extrema de
expulsão da corporação.
Em relação a esta medida,
O comandante-geral, Júlio Jane, quando se dirigia ao Conselho
uma das questões que colocámos
ao porta-voz do Comando-
-Geral, Inácio Dina, foi se havia
alguma forma de controlo destes
homens com profundos conhecimentos
do segredo da táctica
policial. O nosso interlocutor
mostrou que eles são tratados
como qualquer criminoso que,
tendo sido condenado a uma
pena maior de dois ou mais anos
de prisão, tem de ser expulso da
Função Pública e nem pode voltar
a ter emprego no Estado.
A nossa preocupação, que é
dos nossos leitores também, foi
exactamente esse facto de uma
vez expulso não poder ter outro
emprego no maior empregador
do país, o que lhe pode deixar
o alinhamento na criminalidade
como única alternativa.
“Se o ex-polícia não se
arrepender e enveredar pela
criminalidade, vamos voltar
a prendê-lo e colocá-lo
na cadeia. Ele deve procurar
reinserir-se na sociedade” –
sentenciou Dina.
Fazem parte do Conselho da
PRM o comandante-geral, que o
preside, o vice-comandante-geral,
os comandantes de Ramo, os
comandantes provinciais, para
além de convidados permanentes.
Francisco Alar
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