Chefe militar do Hezbollah morto em ataque na Síria
Mustafa Badreddine, morto numa explosão perto do aeroporto de Damasco, esteve envolvido no assassínio do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.
Mustafa Badreddine, morto numa explosão perto do aeroporto de Damasco, esteve envolvido no assassínio do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.
TÓPICOS
Um dos principais líderes do Hezbollah foi morto na Síria, revelou a organização terrorista libanesa esta sexta-feira. É considerado um dos maiores golpes para o grupo que apoia as forças do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
Mustafa Badreddine, de 55 anos, foi morto durante uma explosão perto do aeroporto de Damasco, numa das bases do grupo, revelou o Hezbollah através de um comunicado publicado no site da cadeia de televisão Al-Manar, detida pela organização xiita. Porém, a BBC cita vários testemunhos nas redes sociais de membros de grupos da oposição síria que dizem que Badreddine terá morrido numa batalha em Khan Touman, a sul de Alepo, e não na capital síria.
Vai ser aberta “uma investigação” para apurar “a natureza da explosão bem como as suas razões, e se foi resultado de um bombardeamento aéreo ou um míssil”, anunciou o grupo, sem porém revelar quando ocorreu a morte de Badreddine.
Uma primeira versão, avançada pelo canal libanês Al-Mayadeen, atribuía a autoria da explosão a um bombardeamento israelita. O envolvimento militar de Tel Aviv no conflito sírio tem sido confinado a ataques aéreos a alvos relacionados com o Hezbollah, considerado pelo Governo israelita como um dos seus principais inimigos.
Questionado pela Israel Radio acerca do possível envolvimento de Israel no ataque, o ministro Zeev Elkin, muito próximo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, recusou tecer comentários.
"Esta é uma guerra aberta e não nos devemos antecipar à investigação, mas certamente que Israel está por trás disto", afirmou o deputado do Hezbollah no parlamento libanês, Nawar al-Saheli. "A resistência irá levar a cabo o seu dever na altura apropriada", acrescentou. Um dirigente do grupo anunciou que os resultados da investigação seriam revelados este sábado.
Badreddine era considerado pelo Governo norte-americano como o principal responsável pelas operações militares do Hezbollah na Síria, diz a Reuters. No comunicado, o grupo terrorista refere que o líder “participou na maioria das operações de resistência islâmica desde 1982”. Washington tinha Badreddine numa lista de sanções financeiras e em 2015 acusava-o de estar por trás do movimento de combatentes do Líbano para a Síria e de liderar a batalha pela cidade de al-Qusair, em 2013.
Badreddine é acusado, em conjunto com outros três alegados membros do Hezbollah, de ter assassinado o antigo primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri, em Beirute em 2005. O Tribunal Especial para o Líbano, em Haia, estava a julgar Badreddine in absentia por este caso. O grupo xiita negou sempre qualquer envolvimento no homicídio.
Chegou a ser condenado à morte no Kuwait pela sua participação nos ataques bombistas de 1983, mas escapou da prisão após a invasão iraquiana em 1990. A sua libertação foi uma das exigências dos sequestradores do voo da TWA em 1985 e da Kuwait Airways em 1988.
O líder militar era primo e cunhado de Imad Mughniyeh, que chegou a chefiar o braço armado do Hezbollah até ser assassinado num carro-bomba em Damasco, em 2008. Porém, Badreddine era descrito como “mais perigoso” do que Mughniyeh, de acordo com um relatório que cita um ex-membro do grupo interrogado pelos serviços secretos canadianos.
A morte de Badreddine não deverá trazer mudanças ao papel do Hezbollah na guerra civil síria, onde, a par do Irão, tem dado apoio ao Exército de Assad. “Pelo contrário”, diz à Al-Jazira o analista Ali Rizk, “irá tornar o Hezbollah mais determinado em continuar envolvido na Síria até ao final”.
Segundo a Reuters, o Hezbollah já perdeu pelo menos quatro figuras relevantes desde Janeiro de 2015 e, ao todo, terá sofrido cerca de 1200 baixas durante o conflito sírio.
Um dos principais líderes do Hezbollah foi morto na Síria, revelou a organização terrorista libanesa esta sexta-feira. É considerado um dos maiores golpes para o grupo que apoia as forças do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
Mustafa Badreddine, de 55 anos, foi morto durante uma explosão perto do aeroporto de Damasco, numa das bases do grupo, revelou o Hezbollah através de um comunicado publicado no site da cadeia de televisão Al-Manar, detida pela organização xiita. Porém, a BBC cita vários testemunhos nas redes sociais de membros de grupos da oposição síria que dizem que Badreddine terá morrido numa batalha em Khan Touman, a sul de Alepo, e não na capital síria.
Vai ser aberta “uma investigação” para apurar “a natureza da explosão bem como as suas razões, e se foi resultado de um bombardeamento aéreo ou um míssil”, anunciou o grupo, sem porém revelar quando ocorreu a morte de Badreddine.
Uma primeira versão, avançada pelo canal libanês Al-Mayadeen, atribuía a autoria da explosão a um bombardeamento israelita. O envolvimento militar de Tel Aviv no conflito sírio tem sido confinado a ataques aéreos a alvos relacionados com o Hezbollah, considerado pelo Governo israelita como um dos seus principais inimigos.
Questionado pela Israel Radio acerca do possível envolvimento de Israel no ataque, o ministro Zeev Elkin, muito próximo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, recusou tecer comentários.
"Esta é uma guerra aberta e não nos devemos antecipar à investigação, mas certamente que Israel está por trás disto", afirmou o deputado do Hezbollah no parlamento libanês, Nawar al-Saheli. "A resistência irá levar a cabo o seu dever na altura apropriada", acrescentou. Um dirigente do grupo anunciou que os resultados da investigação seriam revelados este sábado.
Badreddine era considerado pelo Governo norte-americano como o principal responsável pelas operações militares do Hezbollah na Síria, diz a Reuters. No comunicado, o grupo terrorista refere que o líder “participou na maioria das operações de resistência islâmica desde 1982”. Washington tinha Badreddine numa lista de sanções financeiras e em 2015 acusava-o de estar por trás do movimento de combatentes do Líbano para a Síria e de liderar a batalha pela cidade de al-Qusair, em 2013.
Badreddine é acusado, em conjunto com outros três alegados membros do Hezbollah, de ter assassinado o antigo primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri, em Beirute em 2005. O Tribunal Especial para o Líbano, em Haia, estava a julgar Badreddine in absentia por este caso. O grupo xiita negou sempre qualquer envolvimento no homicídio.
Chegou a ser condenado à morte no Kuwait pela sua participação nos ataques bombistas de 1983, mas escapou da prisão após a invasão iraquiana em 1990. A sua libertação foi uma das exigências dos sequestradores do voo da TWA em 1985 e da Kuwait Airways em 1988.
O líder militar era primo e cunhado de Imad Mughniyeh, que chegou a chefiar o braço armado do Hezbollah até ser assassinado num carro-bomba em Damasco, em 2008. Porém, Badreddine era descrito como “mais perigoso” do que Mughniyeh, de acordo com um relatório que cita um ex-membro do grupo interrogado pelos serviços secretos canadianos.
A morte de Badreddine não deverá trazer mudanças ao papel do Hezbollah na guerra civil síria, onde, a par do Irão, tem dado apoio ao Exército de Assad. “Pelo contrário”, diz à Al-Jazira o analista Ali Rizk, “irá tornar o Hezbollah mais determinado em continuar envolvido na Síria até ao final”.
Segundo a Reuters, o Hezbollah já perdeu pelo menos quatro figuras relevantes desde Janeiro de 2015 e, ao todo, terá sofrido cerca de 1200 baixas durante o conflito sírio.
Chefe militar Mustafa Badreddine foi dado como morto nesta sexta-feira na Síria. Hezbollah tem apoiado o Governo de Bashar al-Assad contra grupos como o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra.
O Hezbollah, grupo militante xiita libanês, anunciou neste sábado que o comandante Mustafa Badreddine, chefe militar histórico do grupo, foi morto por fogo de artilharia disparado por grupos radicais junto ao aeroporto de Damasco, na Síria. O Hezbollah tinha anunciado a morte de Mustafa Badreddine nesta sexta-feira e, no mesmo dia, fez um funeral militar no seu bastião no Sul de Beirute, no Líbano.
“As investigações mostraram que a explosão, que tinha como alvo a nossa base perto do Aeroporto Internacional de Damasco, e que levou à morte mártir do comandante Mustafa Badreddine, foi o resultado de fogo de artilheira feito por grupos takfiri naquela área”, lê-se no comunicado do grupo.
A palavra “takfiri” usada pelo Hezbollah refere-se a grupos radicais sunitas militarizados. O Hezbollah está a lutar na Síria, apoiando o Governo do Presidente Bashar al-Assad, contra vários grupos sunitas incluindo o Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra, afiliada à Al-Qaeda. Estima-se que cerca de 1200 militares do Hezbollah já morreram no conflito sírio.
“O resultado da investigação [da morte de Badreddine] vai aumentar a nossa determinação para continuar a luta contra estes gangues criminosos e para derrotá-los”, avança o Hezbollah. O comunicado não refere quando é que o ataque ocorreu nem quando é que o comandante morreu. Segundo o Hezbollah, Badreddine disse que só voltaria da Síria vitorioso ou como mártir.
Mustafa Badreddine foi condenado à morte no Kuwait pelo seu papel nos ataques bombistas de 1983. Mas conseguiu escapar da prisão após a invasão iraquiana ao Kuwait liderada por Saddam Hussein em 1990. Anos antes, a sua libertação da prisão tinha sido uma das exigências dos piratas do ar que desviaram um voo da Trans World Airlines (TWA), uma companhia aérea norte-americana, em 1985, e de outros piratas que em 1988 desviaram um voo da Kuwait Airways.
Durante anos, Badreddine foi o mentor de várias operações militares contra Israel a partir do Líbano e de outros locais, e conseguiu sempre evitar ser capturado por árabes e pelos governos ocidentais.
Em 2005, o comandante foi um dos cinco membros do Hezbollah acusados pelo Tribunal Especial do Líbano, apoiado pelas Nações Unidas, de matarem Rafik al-Hariri, um antigo governante do Líbano e uma das figuras sunitas mais proeminentes. O Hezbollah negou qualquer envolvimento na morte de al-Hariri e alegou que as acusações foram politicamente motivadas.
1 comentário:
Vocês são um monte de lixo, idiotas manipulados pela inteligência Israelita, alegando que Badreddine e um terrorista, Deixa explicar o signifacado de (terrorismo),
Terrorismo significa:
- Espalhar e matar Palestinos pelo mundo para ocupar o proprio território e trocar o nome de Palestina para Israel
- Explodir bombas por ai e matar gentes inocentes
- Homens bombas que se infiltram em qualquer lugar para matar o máximo de pessoas inocentes
- Treinar, Bancar, E enviar terroristas do mundo todo pela Turquia para matar gentes inocentes na Síria com a desculpa de derrubar o governo Sírio
- Matar e esfaquear centenas de nigerianos pela Boco Haram sem o mundo falar deles
- Envadir o bar Reina na turquia na virada do ano e matar gentes festejando a virada
- Atropelar gente no Berlin na vespera do Natal
a lista e enorme, mas isto se chama terrorismo
Agora, Vamos falar sobre Resistência:
Resistência quer dizer:
- Combater os invadores de outro País (tipo Exercito Israelita quando invadiu o Líbano em 1982) que massacraram gente inocentes do Sul do Líbano chegando até a norte
Eu tenho uma Pergunta:
" Cita pra mim , um atentado terrorista assinado pelo HIZBOLLAH no mundo inteiro, Cita somente um, com provas concretas que os acusa "
Agora, vocês idiotas, foram colonizados pelos portugueses durante muito tempo, o que vocês fizeram para sair da escravidão portuguesa?
Mas infelizmente, a vossa midia esta corrupta, e faz o que mandam fazer nada mais e nada menos..
Somos livres, Somos o que somos, porque não esperamos os outros para nos libertar da ocupação Israelita, Nós cuidamos disso, formando a Resistência que libertou o Líbano, Nós somos HIZBOLLAH , nós somos os libaneses e não somos terroristas....
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