Na cidade de Tete
E roubam bens avaliados em mais de dois milhões de meticais
Tete (Canalmoz) – É mais um caso de polícia-ladrão. Dois agentes da Polícia da República de Moçambique, um afecto à 1.a Esquadra, e outro afecto à 5.a Esquadra, decidiram deixar de garantir a segurança e ordem públicas e ir roubar. Usando a farda do Estado e armas AKM47, assaltaram os armazéns do centro comercial “Casa Kenneth Lda”, que se dedica à venda de electrodomésticos e acessórios de viaturas.
Os donos falam de roubo de materiais no valor de dois milhões e oitocentos mil meticais. Os dois agentes da PRM, Américo Bila e Inácio Manjate, ambos com a categoria de guardas da Polícia, estavam escalados para o serviço de patrulha pelas ruas da cidade. Em vez de fazerem patrulha, foram atrás de dois amigos seus, conhecidos criminosos, nomeadamente, Inácio Zacarias e Filipe Sithole, e planearam assaltar os armazéns da “Casa Keneth”. Quando chegaram ao local, encontraram um guarda duma empresa de segurança privada, tendo disparo dois tiros para o ar. Imobilizaram o guarda e, utilizando ferramentas, cortaram os cadeados do portão e introduziram-se no interior do armazém. Já dentro do armazém, concluíram que não era possível carregar muitas peças, e tiveram de sair para arranjar uma viatura de transporte.
Conseguiram alugar uma viatura de 10 toneladas para fazer o carregamento de 251 pneus e de 40 televisores de quarenta polegadas.
Dias depois, ao tentarem vender os produtos, é que o azar lhes bateu à porta. Os dois ladrões que não são agentes da PRM, ao tentarem vender vinte e um dos pneus roubados, foram interceptados pelo proprietário, que se fez passar por comprador. Durante as negociações, mandou chamar a Polícia, que os prendeu, tendo sido conduzidos para as celas da 1.a Esquadra, onde confessaram o crime. Quando interrogados sobre a proveniência das armas usadas no crime, disseram que dois agentes da PRM, Américo Bila e Inácio Manjate, estiveram no assalto com as suas armas de serviço.
Imediatamente a Polícia mandou capturar os dois agentes ladrões, que se encontravam numa estância hoteleira na cidade de Tete. Na altura da sua detenção, foram encontradas avultadas somas em dinheiro.
O dono da loja assaltada, Kenneth Abia, fala de prejuízos no valor de dois milhões e oitocentos meticais. Keneth Abia lamenta que o roubo tenha sido praticado por agentes da Polícia, quando deviam ser eles a proteger as pessoas. “Se é a Polícia que rouba, a quem vamos pedir socorro?”, questionou.
Os donos falam de roubo de materiais no valor de dois milhões e oitocentos mil meticais. Os dois agentes da PRM, Américo Bila e Inácio Manjate, ambos com a categoria de guardas da Polícia, estavam escalados para o serviço de patrulha pelas ruas da cidade. Em vez de fazerem patrulha, foram atrás de dois amigos seus, conhecidos criminosos, nomeadamente, Inácio Zacarias e Filipe Sithole, e planearam assaltar os armazéns da “Casa Keneth”. Quando chegaram ao local, encontraram um guarda duma empresa de segurança privada, tendo disparo dois tiros para o ar. Imobilizaram o guarda e, utilizando ferramentas, cortaram os cadeados do portão e introduziram-se no interior do armazém. Já dentro do armazém, concluíram que não era possível carregar muitas peças, e tiveram de sair para arranjar uma viatura de transporte.
Conseguiram alugar uma viatura de 10 toneladas para fazer o carregamento de 251 pneus e de 40 televisores de quarenta polegadas.
Dias depois, ao tentarem vender os produtos, é que o azar lhes bateu à porta. Os dois ladrões que não são agentes da PRM, ao tentarem vender vinte e um dos pneus roubados, foram interceptados pelo proprietário, que se fez passar por comprador. Durante as negociações, mandou chamar a Polícia, que os prendeu, tendo sido conduzidos para as celas da 1.a Esquadra, onde confessaram o crime. Quando interrogados sobre a proveniência das armas usadas no crime, disseram que dois agentes da PRM, Américo Bila e Inácio Manjate, estiveram no assalto com as suas armas de serviço.
Imediatamente a Polícia mandou capturar os dois agentes ladrões, que se encontravam numa estância hoteleira na cidade de Tete. Na altura da sua detenção, foram encontradas avultadas somas em dinheiro.
O dono da loja assaltada, Kenneth Abia, fala de prejuízos no valor de dois milhões e oitocentos meticais. Keneth Abia lamenta que o roubo tenha sido praticado por agentes da Polícia, quando deviam ser eles a proteger as pessoas. “Se é a Polícia que rouba, a quem vamos pedir socorro?”, questionou.
PRM diz-se envergonhada
A chefe das relações públicas no comando provincial da PRM em Tete, Deolinda Matsinhe, confirma a participação dos agentes no crime e afirma: “É preciso dizer que este comportamento mancha a imagem da Polícia. Envergonha-nos sobremaneira. Os dois estão presos nas celas na 1.a Esquadra, aguardando todo o procedimento para serem conduzidos ao tribunal, onde vão responder pelos seus actos. Para já, são confessos, e nada resta senão a expulsão”, disse Deolinda Matsinhe. (José Pantie)
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