tal mentira vista dois objectivos: primeiro, desestabilizar o Presidente da Republica recém- empossado, ao atribuir-lhe decisões de nomeações de governadores provinciais absolutamente falsas, criando espaço para intrigas e actos desestabilizadores, entre aqueles que, dentro da FRELIMO, decidem sobre estas matérias; em segundo lugar, atingir algumas das pessoas inclusas na lista, atacando a sua auto-estima, o que se traduz, em última analise, em tentativas de assassinato de caracter! Nada mais baixo e abominável!
Sabe-se que, nestes períodos, há pessoas que se consideram vítimas de injustiças; magoadas; traídas e por isso, muito zangadas e frustradas, por que não vêm surgir os seus nomes em lista alguma! E, sentindo-se próximos do precipício, recorrem à velha lei do velho Oeste americano: morrer matando! Felizmente, jamais, no meu percurso pessoal e profissional (o qual foi sempre público!), me coloquei em bicos dos pés, em fila alguma, esperando nomeação politica alguma, em momento algum da nossa Historia! E, no entanto, nunca me faltaram oportunidades, pois são também públicas as minhas relações de muita proximidade, apreço e admiração pessoal por todos aqueles que alguma vez estiveram na liderança máxima do nosso Estado: os presidentes Joaquim Chissano e Armando Guebuza! Tenho, igualmente, hoje, o maior apreço pessoal e respeito pelo Presidente Filipe Nyusi, cuja postura me suscita enorme expectativa e renova a esperanca de um novo amanhecer para Moçambique! Tudo isso, mantendo, contudo, intacta a minha postura de sempre! Hoje trabalho numa instituição independente, com grande potencial de rápido crescimento - e fundada por mim próprio! - O que me enche de muito e legitimo orgulho, e é sobre ela que projecto concentrar todas as minhas energias, capacidades criativa e de trabalho, nos tempos que se seguem!
Entretanto, se houve, na sequência deste abominável boato, algo de que me poderei recordar com enorme gratidão, foram as várias dezenas de mensagens de felicitações recebidas de pessoas honestas e merecedoras do meu maior respeito e admiração: a todas elas, endereço as minhas sinceras desculpas por este inqualificável mal-entendido! Forte abraço.
Mais do que considerações jurídico-constitucionais…
Se todos os 89 deputados eleitos da Renamo não tomarem posse no dia 12 nem nos 30 dias subsequentes eles perdem os seus assentos no Parlamento, de acordo com a lei e com o regimento da Assembleia da República. Os 144 deputados da FRELIMO constituem maioria absoluta, a qual pode ainda ser reforçada pelos 17 deputados do MDM. Tudo legal. Mas pergunta-se: pode este parlamento considerar-se órgão legitimamente constituído, isto é "representativo de todos os cidadãos moçambicanos", segundo refere o n°1 do Art.168 da Constituição? Pode efectivamente este parlamento funcionar com a Renamo de fora? Esta não é uma pergunta jurídica: é uma pergunta política!
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