RUI RIO
Por este caminho não me levam. Não há boas ideias quando há tiques autoritários /premium
- José Manuel FernandesSeguir
1.292
165
Deixei passar semanas, depois meses. Mas não posso mais ignorar o problema: temos um líder da oposição que mais depressa se fará um populista autoritário do que um estadista com ideias para o seu país
Irrita-me ter de escrever este texto. Esperei mesmo por ouvir a intervenção de Rui Rio no encerramento da Universidade de Verão do PSD para ter a certeza que não podia ignorar o problema – e o problema é que temos um líder da oposição que mais depressa é um populista autoritário do que um estadista com ideias para o seu país.
O meu ponto de partida é o óbvio: não me recordo de nenhum líder do PSD, ou mesmo de um outro líder de um partido democrático, desafiar os seus críticos a calarem-se ou a abandonarem o partido. Sei que é assim no PCP. Sei que é assim nos partidos extremistas. Sei que é assim nos partidos caudilhistas. Nunca foi assim no PSD, tal como nunca chegou a ser assim no PS – mesmo nos tempos de chumbo de Sócrates.
Rui Rio queixa-se de que ninguém repara no que ele diz sobre o país (que é muito pouco, de resto), e só notam o que ele diz sobre as guerras internas no PSD. É natural: o cão que morde o homem não é notícia, o homem que morde o cão é notícia. E aquilo que Rio tem feito é tratar de ser o homem que morde o cão. A toda a hora e a todo o momento.
Sexta-feira fiquei boquiaberto quando o ouvi sugerir que os críticos da sua liderança deviam sair. Recomendou-lhes mesmo que seguissem o caminho de Santana Lopes: “os que discordam do ponto de vista estrutural é mais coerente saírem” fez questão de sublinhar. Não tenho paciência, e julgo que ninguém tem, para recordar tudo o que Rui Rio fez desde que foi eleito presidente do PSD para desconsiderar os seus críticos, para provar que o seu PSD era outro PSD (o que mostra que discordava “estruturalmente” do anterior PSD mas que nunca teve a frontalidade de o assumir) e para promover fiéis e não os que têm mais qualidade, mais brilho e mais futuro. Julgo que também não valerá a pena recordar que o PSD sempre teve militantes críticos das suas direcções, por vezes até mais do que críticos no passado recente, e nunca os líderes sugeriram que se fossem embora nem Rui Rio alguma vez defendeu que era isso que deviam fazer.
Nos anos em que fui director do Público tive problemas graves de limitação da liberdade de informação com três políticos: com João Soares, por causa dos artigos de investigação de José António Cerejo; com Rui Rio, por causa da forma como o Local Porto escrutinava a sua acção como presidente da Câmara; e, claro, com José Sócrates, por tudo e mais alguma coisa.
Mas pouco mais me ocorreria dizer, pois é difícil encontrar sinal mais claro de uma liderança fraca do que passar a vida a falar dos descontentes e querer vê-los pelas costas. Há contudo algo no comportamento de Rui Rio que vai para além da simples vontade suicida de ter um PSD pequenino mas feito à sua imagem e só à sua imagem – há naquela declaração, tal como houve em parte do discurso que fez no encerramento da Universidade de Verão do PSD, um indiscutível e indisfarçável travo autoritário. Pior: esse tipo de travo autoritário não faz parte apenas da maneira de ser de Rui Rio, é também parte da sua forma de pensar.
Infelizmente sei do que falo. Nos anos em que fui director do Público tive problemas graves de limitação da liberdade de informação com três políticos: com João Soares, por causa dos artigos de investigação de José António Cerejo; com Rui Rio, por causa da forma como o Local Porto escrutinava a sua acção como presidente da Câmara; e, claro, com José Sócrates, por tudo e mais alguma coisa. Como imaginam faz parte da vida de um jornalista, e de um jornalista que escreve opinião, desagradar aos políticos. Como aprendi com a vida, esses políticos por regra não esquecem nem perdoam. Agora aquilo que já é uma raridade é termos políticos que tudo fazem para limitar a liberdade de informação, nomeadamente usando o seu poder para discriminar ou mesmo perseguir os jornalistas de que não gostam. Rui Rio fê-lo sempre que pôde enquanto foi presidente da Câmara do Porto, e não importa se tinha ou não razões de queixa: como titular de um cargo público estava, como agora volta a estar, sujeito a um escrutínio mais apertado e é muito importante que esse escrutínio exista, mesmo quando é injusto.
Mas se já tinha conhecido na pele a intolerância à crítica de Rui Rio, tive a seu convite o privilégio de ouvir da sua boca a teorização da menorização do papel da liberdade de imprensa numa democracia. Foi numa conferência no Porto, organizada pela Câmara, onde no essencial repetiu o célebre argumento de Spiro Agnew, um quadro superior da administração Nixon, quando este atacou a imprensa e os jornalistas por estes, ao contrário dos políticos, não serem eleitos. Em concreto, que quem não é eleito não tem legitimidade para criticar quem é eleito. Felizmente eu, que o próprio convidara para essa conferência dizendo-me que era “para levar na cabeça”, ainda tive oportunidade de lhe responder à letra.
Há aqui um padrão, e esse padrão é o de um político que não compreende a essência nem da separação de poderes, nem da importância de sistemas de feios e contrapesos que limitem o poder dos eleitos.
Recordo este episódio para destacar o mais importante: os tiques autoritários e o estilo “posso, quero e mando” são, em Rui Rio, mais do que um impulso sanguíneo, são uma forma de estar e de pensar. E foi por isso que me decidi mesmo a escrever este texto quando, este domingo, o ouvi voltar a disparar contra a comunicação social, desta vez chegando ao ponto de considerar que esta apenas age “em nome das vendas e do lucro.”
Pior: o ataque ao que classificou de “mediaticamente correcto” – sendo que o “mediaticamente correcto” que diz querer combater é o hábito dos jornalistas de seguirem a actualidade e atreverem-se a querer conhecer as posições dos políticos sobre os temas do dia… – veio acompanhado por um ataque sibilino, no limite cobarde, ao Ministério Público. De novo nada que nos surpreenda, pois o presidente do PSD sempre deu mais sinais de estar preocupado com as violações do segredo de Justiça e com a teoria conspirativa da aliança entre a imprensa e o MP do que com a capacidade de a Justiça chegar aos poderosos.
Há aqui um padrão, e esse padrão é o de um político que não compreende a essência nem da separação de poderes, nem da importância de sistemas de freios e contrapesos que limitem o poder dos eleitos. É por isso que sempre me inquietou o seu discurso sobre necessitarmos “de um novo 25 de Abril”, da recorrência com que fala de uma grande reforma da Justiça sem avançar uma só ideia concreta e das palavras sobre mudar o sistema político sem que se entenda como o quer fazer.
Esse padrão é também demasiado semelhante a todos aqueles que entendem que lhes basta ganharem eleições para fazerem o que bem entenderem – de preferência sem críticos a atrapalhar, sem jornalistas a vigiar e escrutinar e com uma Justiça dócil, como a que os poderosos costumam apreciar.
Rui Rio costuma dizer que para ele, como político, o país está sempre primeiro. Já eu, como cidadão, tenho a regra de colocar sempre a liberdade em primeiro lugar e como primeiro critério da avaliação de qualquer político ou qualquer política.
Por fim, tal padrão aproxima-se perigosamente do dos “populismos com bênção democrática”, com as suas vestes de político que não é político, antes alguém que se distingue de todos os outros por dizer que é o interesse nacional que vem sempre em primeiro lugar. Tal como é demasiado próxima da dos líderes autoritários que fazem da comunicação social e da Justiça alvos preferenciais, e julgo que nem preciso de os citar pois são bem conhecidos.
Exagero? Gostava de acreditar que sim e de estar a discutir as ideias de Rui Rio para a Justiça, para a reforma do sistema político ou para a segurança social — só que não as conheço para além de umas generalidades que nada adiantam. Para além de que, mesmo que essas ideias existissem e fossem geniais, para mim de nada serviriam trazendo à mistura tiques de autoritarismo.
Rui Rio costuma dizer que para ele, como político, o país está sempre primeiro. Já eu, como cidadão, tenho a regra de colocar sempre a liberdade em primeiro lugar e como primeiro critério da avaliação de qualquer político ou qualquer política. É por isso que me irritou tanto escrever este texto.
"Não há boas ideias quando há tiques autoritários":
Por exemplo: obrigar as pessoas ou os países a aceitar imigrantes.
Ou obrigar as empresas e o Estado a terem quotas para mulheres.
Ou criar mais taxas ou impostos.
Ou proibir o que quer que seja.
Vejam só.
Quando o PSD de Passos expulsou nao sei quantos militantes, não ouvi nem li nada de José M F onde se mostrasse tão zangado!
Expulsou quem fez, participou em listas CONTRA o PSD, nunca mandou sair os trastes, como RR, que todos os dias rosnavam nos media, controlados pelos xuxas.
Comparem o título da notícia do Observador com a entrevista à TSF e perceberão como estes senhores manipulam as notícias e com que fins: enquanto o título da notícia sugere que Rio defende a saída de todos que façam críticas, a observação do vídeo da entrevista deixa claro que Rio apenas se referia a quem faz crítica destrutiva e sobre questões estruturais.
O título da notícia:
« Rio convida críticos a saírem do PSD e lamenta “partidarização” na escolha da PGR »
O vídeo da entrevista:
Comparem o título da notícia do Observador com a entrevista à TSF e depressa perceberão como estes senhores manipulam notícias e com que finalidade: enquanto o título da notícia sugere que Rio defende a saída do PSD de todos os que criticam, a entrevista de Rio é clara em que apenas se refere a quem faz crítica destrutiva e em questõesestruturais.
O Título da notícia do Observador:
« Rio convida críticos a saírem do PSD e lamenta “partidarização” na escolha da PGR »
O vídeo da entrevista de Rio à TSF:
José Manuel na generalidade concordo com as suas opiniões, nesta não concordo plenamente porque sabemos nós na ditadura encapotada em que vivemos, numa realidade muito diferente da que o desgoverno nos pinta, com os jornaleiros a enaltecer os feitos deste desgoverno, com os serviços públicos na desgraça em que estamos, com a dívida pública real a aumentar como se vê e apesar de não ter estado de acordo como fizeram a folha ao PPC, não seria a oposição interna unir essa força e rumar em prol dos portugueses porque se não houver maioria à direita é a esquerdalha que manda e aí vamos nós a caminho da venezuelização.
Como diz o ditado com amigos destes não precisa de inimigos.
Passos Coelho não foi reeleito no congresso do PSD sem adversários?
Sim, sinal de uma democracia interna extremamente saudável. Tipo Coreia do Norte. Agora este Rio é que me saiu cá um ditador, eh pá.
Parece um bocado ajuste de contas. Mas realmente Rio é um básico. Antes de ser presidente da Câmara do Porto disse uma frase que me fez tê-lo em pouca conta até hoje, relacionada com o facto (pouco recomendável) de andar a 200 quilómetros por hora na auto-estrada. O PSD anda pelas ruas da amargura...
Realidade alternativa do JMF. Anormal e antidemocrática é a reação dos opositores ao Rui Rio, e constantes ataques contra o mesmo, dentro do partido e pelos que de fora apoiam a dissidência. Anormal e antidemocrática é a tentativa de subverter o PSD para o transformar num partido bem à direita e economicamente liberal, por fações internas apoiadas por media de propaganda como o Obeservador, e contra a vontade dos militantes.
Rui Rio tem toda a razão. Passos foi humilhado e escorraçado pelos eleitores. E Rui Rio foi a escolha inequívoca dos militantes. Não há quaisquer dúvidas sobre qual a direção escolhida para o partido. Mas há uns inconformados com pouca cultura democrática que não o aceitam e continuam como podem a tentar tomar conta do partido. Se têm discordância estruturais, fundamentais, saiam. Isto é do mais óbvio e sensato que há.
A Rui Rio chega ser nº dois do amigo Costa, servindo-lhe da muleta que lhe faltava à direita. Transformou-se no seguro de vida do Poucochinho, que se vai eternizar no poder virando à direita ou à esquerda, de acordo com os interesses do PS. Quem se identifica com o PSD e está a dormir, só vai acordar com o resultado das próximas eleições.
O RR esteve e está no PSD precisamente porque a sua ideologia encaixa perfeitamente no que o PSD é e sempre foi. Um partido da Social Democracia.
Exato! Ele e o seu mentor, Miguel qualquer coisa, sempre a rosnar, sempre a denegrir, num bolsar de ódio que nem o PS (que tinha encomendado a coisa) fazia em público.
Não posso deixar de agradecer a JMF este excelente texto que , para mim, é um retrato fiel do que tem feito RRios desde que foi eleito presidente do PSD. Por isso os meus parabéns.
Excelente análise sobre Rui Rio.
A decepção em que se tornou a liderança do PSD é a prova provada da necessidade em substituir, em TODOS os aspectos o atual sr. que ocupa o lugar de 1º ministro que se comporta como um autêntico taberneiro, com o seu discurso "P P": Percentagens e Perdigotos.
Como está mais que visto que continuando assim é impossível ganhar as eleições, a decepção aumenta e este caminho não leva a lado nenhum.
Certo, certo. O JMF tem com certeza razão em tudo o que escreve sobre Rui Rio. Como leitor do Observador e espectador genérico da CS portuguesa devo, no entanto, relembrar o JMF que a nossa CS e o próprio Observador são muito fraquinhos como meios minimamente isentos e informativos. Sempre a utilizar adjectivos e etiquetas (pejorativas, no mínimo) quando se trata do Trump, da imigração africana para a Europa ou temas semelhantes e sempre extremamente benevolentes com o nosso cata vento presidencial não são grande cartão-de-visita do jornal onde escreve.
Não deixa de ser sintomático que alguns dos que por aqui defendem que Rui Rui deveria ser o futuro PM de Portugal, o façam com base nalgumas frases que ele disse na "Universidade" de Verão, apenas, dirigidas a um público também constituído por crianças. É o melhor que têm para apresentar em defesa do homem?
Mais um texto muito certeiro do JMF. Por este andar o PSD vai ser ultrapassado por uma aliança de partidos como o CDS e a Aliança. O rei vai nu e ninguém na direcção do PSD se apercebe que não há rumo. Assim será A Costa conseguir o que verdadeiramente pretende, eternizar-se no poder.
Estranhei as notícias segundos a quais Rio teria defendido a saída do PSD dos que discordam. Fui, por isso, à procura do original (a intervenção de Rio na TSF) e verifiquei que Rio acha mais coerente que quem discorde estruturalmente tenha, por coerência, uma atitude semelhante à de Santana Lopes saindo do Partido. E não fique lá para o destruir por dentro!
Transcrevendo a notícia do Observador sobre o tema:
“Rui Rio disse na TSF que se pode achar a saída de Santana Lopes incoerente, mas que pelo menos houve “frontalidade” e que agora o seu antigo adversário das diretas está “legitimado para criticar”. Para o presidente do PSD “quem, estruturalmente, não concorda tem de ter uma atitude idêntica à que o Pedro Santana Lopes teve”
E ouvindo a entrevista na TSF:
https://www.tsf.pt/politica/interior/aqueles-que-discordam-devem-sair-do-psd-9815432.html
percebe-se que a afirmação de Rio foi deliberadamente descontextualizada pelos media com o objectivo de passar a ideia falsa (Fake News portanto…) segundo a qual ele defende que os críticos saiam do PSD “tout court” ! Percebe-se que a “proposta” era para quem critica e fica lá dentro a tentar destruir o partido e não para quem faz crítica construtiva.
A questão final que fica é a seguinte: como podemos continuar a confiar nesta comunicação social, que se arroga o direito de escrutínio dos políticos, mas depois o que faz é manipular a informação de modo a ela própria entrar no jogo político a favor de uma ou outra facção partidária ou corrente politica? Como podemos confiar num “pretenso” árbitro que, "à sorrelfa", entra no jogo dando caneladas ou empurrando adversários do seu clube de “coração”? Não podemos!
“Fake news” nunca mais! Querem que paguemos para nos manipularem? “jamais”!
Muito sinceramente, não vislumbrei nenhuma diferença entre a notícia do Observador e a da TSF. As palavras são outras mas o significado e sentido é rigorosamente igual. Isso percebe-se até pelo próprio URL da notícia da TSF. Talvez nos queira explicar melhor como é que houve descontextualização. Independentemente disso tudo, fica a pergunta: durante o consulado de Passos Coelho, em que diariamente Rui Rio e sus muchachos eram uma autêntica 5º coluna no PSD e diariamente vomitavam ódio a quem os queria ouvir (o que significa a comunicação social em peso, claro, por ser esquerdista), Rui Rio não só não saiu como ninguém o o convidou a sair. Porquê?
Referia-me ao título da notícia que é ele mesmo uma manipulação do conteúdo (que transcrevi):
O Título:
« Rio convida críticos a saírem do PSD e lamenta “partidarização” na escolha da PGR »
O conteúdo:
“Rui Rio disse na TSF que se pode achar a saída de Santana Lopes incoerente, mas que pelo menos houve “frontalidade” e que agora o seu antigo adversário das diretas está “legitimado para criticar”. Para o presidente do PSD “quem, estruturalmente, não concorda tem de ter uma atitude idêntica à que o Pedro Santana Lopes teve”
O Link para a notícia do Observador:
https://observador.pt/2018/09/07/rio-convida-criticos-a-sairem-do-psd-e-lamenta-partidarizacao-na-escolha-da-pgr/
Ou seja, o titulo, que é o que toda a gente lê, omite aspectos importantes do conteúdo: situações de discordância estrutural e manutenção no partido para o destruir (crítica destrutiva)
Quanto à atitude de Rio no tempo de PPC não sei avaliar porque não sou militante do Partido nem um seguidor da vida do dito. Quanto à actuação dos media essa é mais que conhecida por quem esteja atento: manipulação da opinião (a favor ou contra alguém) "usando abusando" dos títulos falsos ou parcialmente verdadeiros!
... Ler mais
Admito que a falha seja minha, mas continuo a não ver diferença. Qual é a incompatibilidade entre o "sumo" da notícia e "Rio convida críticos a saírem do PSD"? E sinto-me à vontade para fazer este tipo de comentário porque já muitas vezes chamei a atenção para esse tipo de coisa, para já não falar em erros grosseiros de português tanto no corpo da notícia como no próprio título, o que ainda é mais grave...
Aplica-se 100% e a uma cáfila dos que lhe carregaram o andor durante mais de 7 anos!
A diferença é bem clara para quem queira ver: enquanto o título da notícia sugere que todos os que criticam (de forma construtiva ou destrutiva) devem sair, o conteúdo, seja o vídeo TSF seja a notícia do Observador (façamos justiça...) são claros: quem discorda estruturalmente e fica no partido para o destruir por dentro (crítica destrutiva).
Para mim há um diferença abissal. Tão abissal que se eu tivesse verificado que Rio sugeria o que o titulo sugere, a saída pura e simples de quem critique ou discorde, ainda que de forma construtiva, a minha opinião sobre ele mudaria radicalmente!
O João Vicente já lhe respondeu de maneira muito clara:
"Independentemente disso tudo, fica a pergunta: durante o consulado de Passos Coelho, em que diariamente Rui Rio e sus muchachos eram uma autêntica 5º coluna no PSD e diariamente vomitavam ódio a quem os queria ouvir (o que significa a comunicação social em peso, claro, por ser esquerdista), Rui Rio não só não saiu como ninguém o o convidou a sair. Porquê?"
O Rio tem aqui uma atitude comparável ao comportamento do Robles: defender uma coisa e fazer o contrário...
Ele nunca saiu quando discordava estruturalmente do Passos Coelho. Simplesmente isso.
Na verdade Rio o máximo que poderia aspirar é como Presidente de Câmara, e a bem da verdade já chegou longe; Ao que sabemos não está comprometido com a corrupção, mas ele pode aspirar o máximo a ser um bom gerente de supermercado ou até de uma loja de pneus, ou qualquer coisa deste género; Agora como líder de oposição com aspirações a 1º Min. pode esquecer,... porque tirando a honradez,...em tudo o mais é um 2º CostaPoucochinho, socialista, avesso à comunicação Social, sem uma ideia estratégica para Portugal, para o Portugal dos meus filhos e netos.
Spiro Agnew era vice-presidente, não um «quadro superior» (até porque no contexto da história, tem de ser alguém eleito).
Rio nunca me enganou (porque tenho uma excelente memória) e Santana, o seu concorrente, já tinha dado bastas provas de megalomania e trapalhona incompetência que não esqueço (porque tenho uma excelente memória). Tendo começado a votar PSD (ou na coligação PSD-CDS) graças a Pedro Passos Coelho - limitado, talvez; algo tímido, é provável; mas persistente, resiliente, por vezes até à teimosia, decerto -, pensava eu continuar "cliente" do partido laranja. Mas assim, tenham paciência. Chamei uma vez a Passos Coelho, a propósito da sua magnífica persistência, gozada e rebaixada com superior condescendência por todas as luminárias bem pensantes da pátria e outros "fazedores de opinião" e "politólogos", na "crise 'irrevogável'", A Man for All Seasons, título de um filme de 1966 sobre Thomas More; este que ganhou, o Rio, e o outro que perdeu, o Santana, não me merecem a mínima confiança nem o menor respeito. Vítor Cunha, no blog Blasfémias, referia-se à "magnificência do audaz líder [Rio] na sua condução do partido à condição de gueixa do Partido Socialista". Vítor Cunha tem razão, é disso que se trata e para peditórios desses: não dou!
Os sinais estavam todos lá.
Se Rio ganhou o PSD com esse programa, aproximar-se do PS, foi por vontade do eleitorado interno. Foram os militantes do PSD quem escolheu essa estratégia. E também o perfil autocrático de Rio face ao de Santana.
Repare que Santana, vendo isso, até ele foi embora de vez... E mesmo após ter tido a sua derrota interna com a melhorpercentagem de sempre.
Excelente ! É esta a triste realidade, Rio é presidente do PSD, mas nunca será o seu líder, não têm estofo e estatura moral para isso.
Eu:))))))))))))) Temos de nos rir, que se levamos tudo a sério acabamos no Julio da Av. do Brasil
O PSD desceu para 24% nas últimas sondagens. Se Rio quer que os seus opositores internos saiam do partido e até sugere que façam como Pedro Santana Lopes, realmente não entendo qual é.o seu plano para o PSD ou como espera ganhar as próximas eleições.
"como espera ganhar as próximas eleições": Não espera. Quando foi eleito Presidente do PSD, Rui Rio disse que o seu primeiro objectivo era as autárquicas de 2021.
https://www.publico.pt/2018/09/08/politica/noticia/rui-rio-quer-que-sua-arte-e-engenho-sejam-a-arte-e-engenho-do-partido-1843476
Subscrevo na íntegra a crónica de JMF. Também eu fiquei abismado quando ouvi as declarações de Rui Rio pedindo aos seus detractores internos para se calarem ou saírem do PSD. Num regime democrático não faz sentido que um partido político se resuma a uma facção, a uma visão, a um líder. Ainda por cima quando esse partido não é residual e pretende ser transversal e abrangente a diversas sensibilidades presentes na sociedade. O PSD é um partido nacional com uma tradição de ampla abrangência e representatividade de muitas e variadas sensibilidades.
Um líder político que é incapaz de conviver com a crítica interna ou com diferenças axiológicas demonstra tendências ditatoriais pouco apreciáveis.
A natureza dos líderes políticos destaca-se nos pormenores. Rui Rio expôs o pior da sua natureza política ao revelar o seu incómodo com a crítica e com a alternativa internas. Forças partidárias como o CDS ou o BE, que têm uma expressão política muito inferior à do PSD, têm facções internas, têm correntes políticas distintas, têm perspectivas que nem sempre são conciliáveis e têm tendências distintas.
Rui Rio esteve muito mal.
Excelente o seu comentário!
Quando você não é atacado pelo fanatismo, torna-se racional e consegue descrever os temas de uma forma simples abrangente e verdadeira.
Os meus comentários são sempre excelentes, passe o excesso de humildade.
Não só não sofro de nenhum tipo de fanatismo como me pauto pela objectividade ao nível dos factos que apresento e dos argumentos e das posições que defendo. O fanatismo está do lado daqueles que não gostam de ver os seus amores de estimação serem alvo de críticas contundentes mas factual e argumentativamente bem suportadas.
Não conheço suficientemente bem Rui Rio para afirmar se é mais um populista, ditador, etc! Ha uma coisa que eu sei, em Portugal confundimos alguém que tem convições fortes, que é assertivo, que é directo, que é frontal com alguém que é arrogante! Ai de quem se atreva a dizer a verdade com convicção porque vai de certeza absoluta ser fuzilado. Portugal não gosta deste tipo de pessoas, no geral, prefere mais manipuladores, chicos espertos!
A imagem que Rui Rio passa a mim, é alguém convicto das suas ideias, assertivo. Eu ouvi-o ontem e muita coisa do que ele diz faz sentido por muito que não gostes de ouvir!!!!
Agora, se ele é mais um ditador, não faço ideia. Ha sempre esse risco.
E ja agora, outro principio que gosto. Prefiro pessoas a ter muitos inimigos do que amigos!!!! Quando vejo muita gente a criticar, costumo pensar, "este tipo esta a atacar interesses instalados"! Quando toda a gente concorda é pessimo para a democracia. Se este tipo consegue virar corporações, lobbies contra ele, alguma coisa de boa tem de ter!
Meu caro, a força das convições nada acrescenta à validade dos argumentos. Isso é que conta. É um pouco como aquelas pessoas que acreditam que quem gritar mais alto é que tem razão. Não tem.
Parabéns pelo excelente artigo,o RR não convence ninguém de autoritários já bastam os que usurparam o poder eu não saio do PSD quem tem de sair é ele
Cara Nucha Neves, tem razão.
Quando fogem os enojados, apenas sobram os nojentos.
JMF continua com a sua cruzada que é defender a liberdade de imprensa.É verdade que sem ela o país andava mais enganado,embora muitas vezes seja enganado por ela.A forma como alguma informação dá as noticias é verdadeiramente intrigante.
Ter atacado alguém (Marques Mendes) que é visto por 450 mil a 550 mil pessoas em cada Domingo foi uma péssima ideia. Mas atacar toda a comunicação social de uma só vez e reduzir o seu papel ao interesse mesquinho do lucro, foi um erro crasso de Rui Rio. Veja-se a reacção aqui de JMF que toda a gente sabe que apoia a direita: "Por este caminho (autoritarista/salazarista) não me levam". Onde isto chegou: JMF que não pode com Sócrates nem pintado, veio defende-lo pois nem ele se comportou como Rui Rio!
Rui Rio não aprendeu nada com Santana Lopes que enquanto foi PM atacava o actual PR Marcelo Rebelo de Sousa designando-o de "Papagaio do Domingo"? Saiu-se bem com isso?
Continuo a pagar para ver/ler o programa e ideias de RR. Por enquanto é decepção mas ainda ha tempo.
Ao dizer ontem na "Universidade" o que transcrevo abaixo, Rui Rio esteve bem pois atirou a responsabilidade TOTAL do furto de Tancos para os ladrões (militares), para a PJ militar e para a ineficácia da PGR. Mas o homem não terá ninguém que lhe diga que após proferir estas declarações pode ser chamado ao MP para dizer o que sabe e que os demais não sabem? Alô, Elina Fraga!
"Sobre Tancos, Rio disse saber mais sobre o assunto do que estava a contar e lamentou perceber que em Portugal “afinal, pode-se assaltar armamento militar, como se assalta um jardim para roubar umas galinhas.” O líder da oposição diz que já não vale a pena questionar o Governo porque este “não tem respostas” para dar, mas sim exigir ao Ministério Público que faça rapidamente a investigação. Isto porque, “para além da responsabilidade política, há responsabilidade de quem roubou” e essa é preciso apurar. Rio foi até ao ponto de dar detalhes sobre o caso e de deixar suspeições no ar, dizendo que a PJ militar, quando encontrou o armamento em Santarém, “chamou a GNR de Loulé em vez de chamar a de Santarém.”
Se R Rio sabe mais do que todos os outros pensantes deste país e até que o governo é porque se serve do que critica ou seja as fugas ao segredo de justiça. Quando lhe convém usa um peso caso contrário usa o outro
Os INIMIGOS dentro do partido de RUI RIO são os melhores AMIGOS de COSTA !!
Houve eleições...ganhou...RUI RIO...Este é agora o nosso PRESIDENTE !!! Até no Futebol já descobriram isto há anos !!!
Ou seja o Rio e os amigos que fizeram marcação cerrada ao governo de Passos foram os melhores amigos de Costa, ajudaram-no a chegar ao poder!
"Temos um líder da oposição que mais depressa se fará um populista autoritário do que um estadista com ideias para o seu país..."
- Dizer que Rui Rio de estadista nada tem por causa da forma como ataca os media ou porque desfere "ataque sibilinos, no limite cobardes, ao Ministério Público", é o que menos me preocupa. O que me preocupa, é que Rui Rio ainda não foi capaz de apresentar uma ÚNICA ideia para o país. Qualquer coisa que pudesse constituir uma ideia alternativa ao que o actual governo defende. Nem mesmo para a economia, área que é suposto dominar!
Depois de comentar José Manuel Fernandes, e depois de ler muitos dos comentários aqui no Observador, apetece-me fazer novo comentário. Há muita ignorância, sectarismo ou apenas pré-conceitos contra Rui Rio. Começou por dizer aos "alunos" que, só devem vir para a política se estiverem dispostos a defender os interesses do país, antes do do partido e do deles próprios. Depois alertou para a grande diferença entre estes interesses e os dos jornalistas e comentadores. Aproveitou o caso Tancos, para concluir sobre a incompetência do "governo" e sobre a ineficácia do Ministério Público, e não, necessariamente, da PGR. E disse muito mais sobre a realidade que vivemos, muito diferente e muito mais relevante do que se diz e comenta. "Por este caminho não me levam". A ignorância, o sectarismo e os pré-conceitos, não ajudam nada no processo de mudança de que o país carece, para ter o futuro que merece e a que tem de ser capaz de chegar.
Não vale a pena insistir com esta narrativa. Embora me preocupe muito que desvalorize o que ele disse aos "alunos" sobre o que deve ser a sua motivação para vir para a política.
UM DOS MELHORES ARTIGOS QUE O "OBSERVADOR" PUBLICOU DESDE O SEU NASCIMENTO.
O problema Rui Rio que no Porto foi um bom presidente de Câmara é baseado no velho pensamento que o primeiro-violino duma Orquestra Sinfónica pode er um genial virtuose, mas tal não significa que como maestro não seja o pior do Mundo. Rio foi educado na Escola Alemã e o Heil Hitler e o "Mein Kampf" deviam estar nos programas escolares. Vai ser o coveiro do PSD. Pobre Sá Carneiro...
Acha mesmo? Não quererá limpar a porcaria que se acumulou no dito PSD?
O problema do JMF e do Observador, que desde o primeiro dia montaram uma campanha diária de ataques a Rui Rio é que pensam que Rio os impediu de tomar conta do PSD através de PPC e outros ditos liberais de trazer por casa.
Como já disse noutro local, a luta entre correntes no PSD é entre a provincia (de Rio) e as elites da linha de Cascais. Não tem nada a ver com a luta pela supremacia no PSD entre liberais, social-democratas e conservadores.
Por isso, querer agora transformar Rio no Trump ou Orban Português é um disparate que nada ajuda a que o país se liberte da geringonça.
Mas alguém é obrigado a gostar de Rui Rio ou seja quem for?
Mas porque é que esse Sr não pode ser criticado e os outros podem? (Quando ele próprio criticou a anterior direcção e nunca foi convidado a abandonar o partido).
Já farta está hipersensibilidade à crítica desse Sr. Estamos numa democracia as pessoas são livres de ter opinião e discordar.
Nao vejo nenhuma campanha do JMF nem do observador contra esse Sr. Ouve-se é tiradas infelizes vindas desse Sr. Muito frequentemente Que seriam criticaveis fosse o dito Sr. Do Porto, da linha de cascais, da baixa da banheira ou do Cazaquistão.
Província ? Porto é província ? Isso é pensamento de elite lisboeta...
Na província a sério poucos sentem que Rio tenha feito algo diferente, no Porto, do que aquilo que Lisboa já faz à dita.
Lembro-me particularmente de uma vez, há anos, ele ter dito que não se geria eficientemente concelhos com menos de 100 mil habitantes. Só se a diferença for no foco do centralismo, portanto. Anti-lisboeta mas igualzinho.
Se você disser que há uma clivagem urbana Porto-Lisboa, isso talvez. Mas coitada da província com qualquer deles.
... Ler mais
Mas as 'tias' e 'tios' apoiam o RR -olhe a Manela.
E o Rio não é provincia, é Boavista, ou seja, de um dos bairros da Burguesia mal educada do Porto -o outro é a Foz.
Em Lisboa as 'tias' não estão todas em Cascais há a Lapa e o Restelo :))))
E em Portugal não há elites, há sim uns gangues de burgueses arrivistas, incultos, boçais, sectários e com mania que são gente.
Democracia interna é essencial num partido político em democracia.
É inaceitável convidar críticos a abandonar um partido.
Ainda mais vindo de alguém cujos principais apoiantes passaram 5 anos a criticar violentamente o próprio partido.
Caro JMF,no pasa nada! 24% e sempre a descer, e até vai dar jeito, ser a esquerda a limpar a sua própria trampa.
Eu só estou à espera de ver se RR também vai convidar Marinho Pinto para um lugar elegível na lista de candidatos ao parlamento europeu pelo PSD.
Se isso acontecer, ou outras coisas que agora não digo, tirarei em definitivo as minhas conclusões sobre quem ele representa na realidade.
Comigo para terem o lugarzito têm que ser leais e trabalhar! Rio dixit!
PS: O trabalhar era para a causa, leia-se encher carrinhas, falsificar eleitores, processar militantes, ex candidatos autárquicos, membros do governo anterior, tecer loas a este governo etc.
Mas isso não é de agora, ele sempre teve esse tiques. Vejam o histórico da vida política do homem e lembra-se logo.
Esperar para ver, apesar dos/desses tiques ele costuma saber o que faz e não se deixa levar por grupos de pressão, e isso é uma característica.
PSD's ou as carrinhas pagas? Em Lisboa o Preto das malas era abonado por socialistas ...
E o resultado é brilhante: PSD 10,95%
Exagero de JMF ? É provavel que haja algum nas suas palavras ! Compreende-se em parte porquê. E o que dizer de RR e dos seus diversos sinais e tiques autoritários, ameaças e convites descabidos aos críticos e descontentes, relação desastrada com a Comunicação social, a forma como publicamente amplifica, valoriza e trata as quezilias internas - que só o menorizam e distraem do verdadeiro foco, a moleza nas palavras e critica, a confusão e a ausência de uma estratégia de oposição que entusiasme, cative e agrege, o vazio de propostas, o cheiro que emana a mais e mais Socialismo, o colaboracionismo oco com Costa e o PS, as ausências e falta de sincronização com a realidade politica e económica, um governo sombra que dorme na sombra ??? É deveras preocupante o estado de letargia e exagerada "tranquilidade" de RR e do PSD. Isto não começou bem com este novo líder e, por este caminho, pouco sensato e cheio de silenciosos exageros e outras tantas iluminadas verdades, pode acabar muito mal. Para mal do país e de todos nós ...
Parabéns pela crónica.
Mas chamo-lhe a atenção para o "núcleo" de submarinos infiltrados (vulgo idiotas úteis ao serviço do politicamente correcto - marxismo "cultural") que enxameiam a denominada "moderação" deste jornal.
Entra pelos olhos adentro de qualquer "observador" neutral.
A existir um critério de moderação, as suas regras não podem ser selectivas mas antes extensíveis ao conjunto de comentaristas.
Nao me parece que JMF queira calar Rui Rio. Nao quer ê ser calado.
É em 26/05/2019, não nas legislativas, que RR vai revelar quem é, com quem, e o que pretende para o país.
Em caso de sucesso consta que JMF já tem coelho engatilhado na cartola. Vai disparatar que foi culpa do Kremlin..,)
Tenho pena, pois em geral gosto das opiniões de José M. Fernandes, mas a de hoje cheira e tresanda a um anti-rioismo vingativo e por tabela anti-PSD. Lamentável aproveitar o jornal para verter ódio, em vez de, pelo menos, tentar ser JUSTO (palavra que o jornalista não deve conhecer). .
incrível , parece-me que o JMF se preocupa mais com o PSD do que o Jorge Rodrigues ( que me parece ser do PSD ) .
eu sou do PSD e tenho vergonha deste líder e se o Jorge ainda não se apercebeu do líder que tem... é porque não quer ver ... e nesse caso não há nada que lhe possa dizer
Rui Rio não pode ser apenas frontal.
Rui Rio está a lidar com ”manhosos” que têm muita “escola”.
Rui Rio tem que se precaver, caso contrário, estes artistas, os representantes da “oligarquia lisboeta” infiltrados no PSD, com a cumplicidade tácita da comunicação social, trucidam-no em dois tempos.
O Sá carneiro, até se impor, passou as passas do Algarve e, quando finalmente se impôs, assassinaram-no.
O caminho não é fácil.
Rui Rio, paulatinamente, está a mostrar ao povo português a verdadeira natureza de António Costa.
Cada proposta de “reforma”, de “entendimento político” ou de “medida de governação” apresentada por Rui Rio a Costa para aprovação é, por um lado, um enorme embaraço para Costa em relação aos seus parceiros da geringonça e, por outro lado, torna cada vez mais claro aos olhos do povo português o “beco” em que A. Costa se meteu.
É bom recordar que A. Costa teve os votos que teve, “poucochinhos” é certo e, mesmo esses, obtidos de forma dissimulada, manhosa e oportunista, sem se ter apresentado ao eleitorado com a afirmação da possibilidade de aliança aos seus actuais parceiros “anti-europeus e anti-democráticos” da extrema esquerda.
O A. Costa só pagará o preço da traição que cometeu ao eleitorado democrata que votou no PS se, Rui Rio, com calma, tranquilidade e sem “estridências artificiais” for apresentando as tais “propostas embaraçosas” e for afirmando o seu programa político alternativo.
Sabendo nós que, com a comunicação social que temos, à partida, as regras do jogo estão viciadas, ainda assim, Rui Rio vai conseguir mostrar ao Povo Português, a impossibilidade de este PS poder ser uma solução de futuro, democrática e europeia, para Portugal.
Rui Rio se se prevenir convenientemente contra os traidores, mantiver o registo “low-profile” actual e, passo a passo, para além da espuma dos dias, for organizando internamente o partido e preparando um ”programa exaustivo, rigoroso e consistente” verdadeiramente social-democrata para o país, tornará o PS, nas próximas eleições, um partido menor.
Rui Rio pura e simplesmente não compreende que se desqualifica politicamente ao reduzir a sua intervenção a querelas internas que ele auto-alimenta.
É altura de o povo português começar a ter atenção na guerra que movem a Rui Rio.
Não há jornaleiro, opinadeiro, paineleiro, cartilheiro, da Comunicação social que temos, seja afecta ao PCP, ao BE, ao PS, ao PSD ou ao CDS, em 95% sediada em Lisboa e em 90% capturada pela oligarquia lisboeta que não aproveite a mínima oportunidade de "bater" no Rui Rio.
Abram os Olhos!
Por que será?
Cá está a direita! A espumar da boca, aos tremeliques, e a deitar fumo pelas orelhas!......
Nem a propósito estava eu a dar pulos de contente quando aparece o seu post. É que o Milhais está redondamente enganado.
Estes são seus amigos. O PSD, o CDS é tudo malta lá do seu bairro socialista. O JMF não espuma pela direita. Espuma pelo socialismo democrático abrilista.
E o Milhais devia estar a espumar também. É como lhe digo, esses são os seus amigos. É que a direita conservadora -- aquela que você realmente não gosta e na qual pessoas como eu se encontram -- está a dar pulos de contente. A falência do PSD/CDS abre finalmente o debate à direita que é preciso fazer neste triste país. E tem-se aqui boas hipóteses de se vir a formar o primeiro partido de direita neste país, conservador e republicano.
Aqui está o resultado das politicas do grande estadista Peter Steps Rabbit!
E que não viesse um comunista defender outro autoritário socialista!
Por acaso discordo do Mario.
Bato palmas de contente pelo PSD se ter de definir.
Finalmente há espaço para um partido de direita Liberal.
Os conservadores que se amanhem noutra força.
Os conservadores que se amanhem noutra força.
Portugal não precisa de mais direita conservadora e republicana!
Já tivemos 48 anos ininterruptos dessa direita e deu no que deu : ATRASO, ATRASO, ATRASO!!!!
Do que Portugal precisa é de políticas LIBERAIS que libertem a sociedade civil das garras dos herdeiros do salazar/cunhal, farinha do mesmo saco, unidos contra a liberdade, contra a concorrência, contra o mercado, e unidos no saque aos contrbuintes e ao ORÇAMENTO de ESTADO.
Atraso foram as bancarrotas da Monarquia Constitucional e da 1ª República, que foram o resultado de o Estado ter sido presa de ladrões e assassinos.
A 2ª República teve de reconstruir tudo.Sabe que a taxa de alfabetização de 1800 só foi recuperada no anos sessenta do séc. XX?
É verdade, minha senhora! Também foram!
Mas se vamos por aí fora só paramos no D.João II.
Mas aquilo que do passado continua a ser um atavismo de Portugal e dos portugueses é a falta de liberalismo nas políticas económicas do País e amanutenção de uma "casta" que vive do "orçamento de estado" e das "rendas" caucionadas pelo estado.
E isto está a minar o desenvolvimento do nosso País.
As pessoas verdadeiramente inteligentes e capazes de liderar mudanças, começam a ficar repugnadas com os partidos políticos. O ideal seria, ficarem de tal forma repugnadas, que criariam verdadeiras alternativas políticas. Uma pessoa que gostaria de ver seriamente repugnada, seria a Dr.ª Leonor Beleza.
Faltou referir o modo desleal como Rui Rio comentava a liderança patriótica de PPC em tempos tão difíceis, para os portugueses e para o próprio PSD. Rui Rio a nível de pensamento político é medíocre e esta falta de sofisticação intelectual está na base dos tiques autoritários.
Basta só lembrar quem foram os seus patrocinadores. Um dos maiores foi o Pacheco Pereira que, entre outras pérolas, andava na Quadratura do Círculo a protestar que o julgamento do Lula era político e fabricado.
O que é preciso dizer mais para se perceber a família política da direcção do PSD? E, assim, o seu comportamento.
Vc quer bater aos "pontos" os nossos órgãos de desinformação? Não consegue, pois neles pululam "jornaleiros" e não jornalistas e vc não passa de um apreendiz.
Ai! Você não sabia? Dito e bem dito. Para que não haja dúvidas:
Com um patriótico Ministro a tratar de partrióticos assuntos, Miguel Relvas. O homem dos tachos e tachinhos e que metia a mão na massa$$$$
Estamos fartos da "SOFISTICAÇÃO INTELECTUAL" dos políticos que levaram o Pais ao desastre.
Ainda hoje somos surpreendidos a cada passo com a "sofisticação intelectual" do Sócrates, do Santana, do Durão Barroso, etc.
É a vez de alguém que sem SOFISTICAÇÕES afronte a verdade, confronte os portugueses com a realidade e devolva rigor, seriedade e verdade à GOVERNAÇÃO.
Quando aparece um, está logo eliminado por uma geringonça dos interesses estabelecidos e da oligarquia política e financeira.
"... como titular de um cargo público estava, como agora volta a estar, sujeito a um escrutínio mais apertado e é muito importante que esse escrutínio exista, mesmo quando é injusto."
Pois é, e quem é que escrutina a comunicação social? Que até fica muito irritada quando é criticada por um político? Gostam de escrutinar mas não gostam de ser escrutinados? Habituem-se que vai ser cada vez mais duro. Com as audiências e as vendas a caírem e as pessoas a ficarem cada vez mais fartas dessa coisa a quem chamam comunicação social. Na qual , como disse Trump, se encontram as pessoas mais desonestas que existem à face da Terra. E as mais incompetentes acrescento eu.
" E foi por isso que me decidi mesmo a escrever este texto quando, este domingo, o ouvi voltar a disparar contra a comunicação social, desta vez chegando ao ponto de considerar que esta apenas age “em nome das vendas e do lucro.”"
E então não é a mais pura das verdades?!
Há um equívoco numa certa franja de de militantes partidários da nossa praça. Eles querem sol na eira e chuva no nabal: querem ser inteiramente livres, sem qualquer tipo de disciplina partidária, como eu que não pertenço nem pertencerei nunca a qualquer partido institucional, não por preconceito mas por opção de princípio; mas simultaneamente, querem ocupar o lugar à mesa parlamentar à sombra da bandeira partidária.
Conceitos como os de lealdade, solidariedade e discrição quase desapareceram do nosso panorama político, onde a preocupação dominante consiste em colocar-se em bicos de pés e aparecer na comunicação social, mesmo que a defender ideias irrelevantes ou que facilmente se trocarão pelo seu contrário.
E é o que temos. Mas não é grande coisa. Por isso, é que acho que os grandes partidos não irão longe.
Deixem o homem em paz, não foram os do PSD que o escolheram?Até parece que RR está lá por progressão na carreira.O JMF podia ter concorrido , se está tão irritado mude de partido.
Se os que discordam estruturalmente é melhor que coerentemente saiam entao 1 de 2 ou as duas:
-Rui Rio nao discordava estruturalmente de Passos Coelho
- Rui Rio é um incoerente
Tudo isto acaba nas próximas eleições legislativas, com o que se espera venha a ser o pior resultado do partido na sua história.
Como acabou de dizer Marques Mendes na SIC, o PSD teve esta semana, na sondagem da Aximage, o pior resultado da sua história. Daqui até Setembro 2019 muita água irá correr debaixo das pontes, mas ninguém acredita que o PSD recupere e venha a ganhar as eleições. Utilizando a Teoria dos Mercados Eficientes, é caso para dizer que seria necessário o aparecimento de muita nova informação negativa sobre o PS (contas bancárias bem recheadas em nome de Sócrates, p.e.) que viesse a ser incorporada pelos participantes e alterasse a actual relação 40%/24% entre o PS e o PSD.
...que incomodado está o meu querido Zé Manel Fernandes com a ideia peregrina do Rui Rio mandar alguns pafianos às malvas! ...mas nunca abriu a boquinha sobre a expulsão do António Capucho ou a ostracização do Pacheco Pereira e da Manuela Ferreira Leite pelos ridículos Pafianos!!!
...na realidade o queriduxo Zé Manel Fernandes não está preocupado com expulsões ...apenas não gosta que sejam feitas pelo Rio, preferia que fossem feitas pelo Passos!
Pacheco Pereira sempre foi um comunista infiltrado e Manuela Ferreira Leite, por ser uma tia, achava que era no PSD que devia militar. Já António Capucho, foi uma pena. Era um político sério mas que não se preocupava com os que o não eram. Achava-lhes graça, sem se aperceber que cada gargalhada, era uma cavadela, na própria sepultura. Quando se apercebeu, já a cova ía funda. Foi só empurrar a terra com os pés, com muita lágrima mas não de tristeza.
...deve ter sido o notável Carlos Abreu Amorim que descobriu que o Pacheco Pereira (que por acaso até foi o Cavaco que o trouxe para o PSD) era um horrível comunista!
"Já eu, como cidadão, tenho a regra de colocar sempre a liberdade em primeiro lugar e como primeiro critério da avaliação de qualquer político ou qualquer política."
Este gajo tem uma lata fora do normal...
A decisão de expulsar um militante não tem que levantar qualquer polémica porque faz parte das regras dos partidos.
Luís Montenegro, PSD, 11/2/2014
Nessa altura, José Fernandes também esteve calado, concordava claro com a posição de Luís Montenegro.
Alguém me consegue explicar o que é que os portugueses ganham de palpável em ter o Rui Rio a primeiro-ministro na vez do Costa? Tenho ouvido o homem com atenção sempre que aparece a dizer coisas e ainda não consegui perceber.
...a questão não é ganhar! ...isso já todos sabemos que só nos cabem as migalhas! ...a realidade é que certamente perdemos muito menos com Rio do que com o Passos.
...se os pafianos conseguirem fazer a folha ao Rio a tempo ...sim!
Parece-me que quem pode fazer a folha ao Rio são os Portugueses se não virem nele vantagens face ao Costa.Ele ganhou a maioria dos votos do PSD , agora tem que ganhar a maioria dos votos dos portugueses, eu continuo à espera de de perceber o que é que os portugueses ganham em trocar o Costa por ele.
Força RR. Mete a mouraria toda em sentido (a começar pelo JMF). Portugal precisa de um líder assim!
Quando chegar a Portugal o movimento de correção das partidocracias, como aconteceu em Itália, França, Espanha; o PSD será o primeiro a desaparecer. Não passa de uma continuação do PS cada vez mais igual
Carlos Macedo, fundador do PSD, foi expulso em 1989 por Cavaco Silva, por meras discordâncias políticas. José Fernandes faz de conta que não se recorda.
Pela primeira vez, vou declarar a minha "irritação" a uma crónica de José Manuel Fernandes que o "irritou tanto" a escrever. Mas para não me irritar tanto, vou começar por lhe responder à questão: "Exagero? Gostava de acreditar que sim..." Claro que exagera e até arrisco que, muito do que diz tem que ver com o tempo em que foi Director do Público - jornal que leio desde a primeira hora - e teve que defender os colaboradores do Porto. Mas Rui Rio tinha muita razão. E não foi por ter receio de ser escrutinado, nem contrariado. Somos de uma região, onde, "quem não se sente não é filho de boa gente", mesmo que esteja na política. Sobretudo, quem está na política como na vida. De alma e coração, genuíno e verdadeiro, sem receio de ser julgado.
Como quando diz que, “o presidente do PSD sempre deu mais sinais de estar preocupado com as violações do segredo de Justiça e com a teoria conspirativa da aliança entre a imprensa e o MP do que com a capacidade de a Justiça chegar aos poderosos”, insinuando que Rui Rio “protege os poderosos”. Lamento que um jornalista da sua craveira diga tamanha asneira. Apenas porque Rui Rio está e bem preocupado com a eficácia da Justiça. E com outra questão muito importante, não se podem fazer as grandes reformas, sem o acordo do maior partido do poder e do respectivo da oposição. A minha leitura do seu discurso na Universidade de Verão é muito diferente. Discurso que vem no seguimento da entrevista que deu ao programa da TSF, Bloco Central. Claro como água. “Até dói”!
Bem sei que temos uma diferença de base: Para mim, como para Rui Rio, "o país está sempre primeiro", já que a "liberdade" não está em causa. E devo dizer-lhe ainda mais: este argumento, que usa a terminar a sua crónica, é falacioso. E estou particularmente à vontade para o afirmar. Até porque sempre fui um grande defensor do Estadista improvável, Pedro Passos Coelho, que também punha Portugal à Frente. E não me consta que não concordasse. A menos que considere que a "liberdade" só se aplica se o político aceitar que digam mentiras a seu respeito e sobretudo à sua acção política, até que tenha de "desistir de lutar".
...e censurar comentários de leitores?
Não é autoritarismo, é só politicamente correcto?...
E a insistência desesperada dos responsáveis pelo desgovernoanterior, na até então plausível, recondução da Dra. JMV, tornou a mesma impossível ( até para a própria ); para além de conter as piores insinuações sobre a isenção da PGR, alimenta todas as desconfianças em relação à conduta do anterior desgoverno !
Eis o inqualificável resultado final da "estratégia ???" dos coelhistas: O inconcebível e medonho ultraje de "conseguir" ficar atrás do CDS em Lisboa !
Não se pode poupar nenhum DELES, Dr. Rio... foram TODOS culpados !
E os patrocínios de Rio ao Psd Porto depois dele?!! Até dói tamanha perspicácia!!
Desobediência partidária já custou muitas expulsões no PSD..À desobediência partidária, o PSD, que na altura era liderado por Cavaco Silva, respondeu com a expulsão, como aconteceu com o pianista Adriano Jordão, Francisco Sousa Tavares e Rui Oliveira e Costa.
:Não me recordo de nenhum líder do PSD, ou mesmo de um outro líder de um partido democrático, desafiar os seus críticos a calarem-se ou a abandonarem o partido.
A habitual desonestidade intelectual de José Fernandes em todo o seu esplendor...
Bom texto. E necessário. Há muitos Rios por aí, que são os que sabem o que é bom para o país. A plebe cala e agradece.
Gente que convive mal com a liberdade, com o livre pensamento, com o direito de opinar e divulgar.
No fundo o que lhes falta é espírito democrático, entender a função como serviço que se presta à comunidade, com as portas e janelas abertas.
A tentação totalitária está lá sempre. O convite a sair para quem discorda é sintomático.
Um erro tremendo do PSD, que, ou o corrige, ou pagará forte. Mesmo quem lá o pôs, mesmo quem de lá tirou Passos, mesmo quem passou horas na TV, com a narrativa de estadista de Rio
Que pensarão disto MFL ou Pacheco Pereira ??
Paçús "só" expulsou 400 do PSD a seguir às Autárquicas de 2013 chamando-lhes traidores e preguiçosos. Já se esqueceram ?
" Sei que é assim no PCP. Sei que é assim nos partidos extremistas. Sei que é assim nos partidos caudilhistas. Nunca foi assim no PSD, "
Sempre foi assim no PSD e quem não quis sair a bem foi expulso do partido.
Então JMF, essa memória ainda é a mesma do Arrastão da Praia de Carcavelos, das escutas no Palácio de Belém e das armas de destruição maciça no Iraque.
Como quer que as pessoas minimamente informadas levem a séria as suas crónicas?
Francamente, a vida não lhe ensinou mesmo nada?
Sabes que mais, Cuzeiro?
Tenho uma amiga que lhe roubaram o relógio, o telemóvel e a carteira com documentos e dinheiro (estava tudo dentro dum saco que foi levado e que apareceu mais tarde mas só com o pente e outras coisas do género) nesse tal Arrastão de Carcavelos que tu dizes que nunca existiu.
Qualquer coisa que você possa ou queira escrever sobre qualquer assunto ou matéria cai pela base por um simples critério: - NÃO É VÁLIDO em virtude da CENSURA que grassa - ou graça para alguns - neste panfleto que fraudou todas as expectativas da liberdade - L I B E R D A D E - de expresão como você defendia e a Helena Matos nos tempos em que militavam no MRPP, espécie hoje assumida pelas manas Mortaugas e BE que não conduzem a nada.
Nem li o que escreveu porque o que está em causa não é o que você e os outros escrevem mas sim a nossa potencialidade de manifestarmos a nossa opinião que nos é subjugada.
Em concreto, quem não ´e eleito não legitiomidade para criticar quem é eleito.
Ó Cardoso vem ensinar este senhor a escrever! Ou então ensina-lhe como se liga o corrector!
deus lhe dê muitos anos e força para escrever para nós e poder denunciar os pulhas, sejam eles quem forem. Força JMF
Vou já aqui denunciar três pulhas:
Arlindo Cavaco Condenado Carvalho, Duarte Cavaco Condenado Silva e Oliveira Cavaco Condenado Costa!
Os tiques totalitários do PSD sobre a comunicação social são bem conhecidos
Sindicato indignado com agressão de assessor do PSD a jornalista
Passos Coelho e Rajoy evitam falar com jornalistas convocados para evento do PSD e do PP
Passos acusa comentadores e jornalistas de serem “patéticos” e “preguiçosos”
Equipa de segurança de Cavaco Silva censura jornalistas
Já cá faltava o aleijadinho dos links. Veio de férias. A avença não paga horas extra... Não deixou saudades. Não fez cá falta nenhuma. Neste mundo. É nojento...
O melhor que arranja sao situacoes em que o Passos nao quis falar com jornalistas? Olhe, esta no seu direito. Ja o Antonio Costa e as suas sms a ameacar jornalistas, ou o Socrates que telefonava diretamente, ou ainda o Costa a achar normal ameaçar jornalistas com murros...
"Em concreto, quem não ´e eleito não legitiomidade para criticar quem é eleito. "
É inadimíssivel um conceituado publisher publicar um artigo com tamanho desleixo.
"Temos um líder da oposição que mais depressa se fará um populista autoritário do que um estadista com ideias para o seu país... Já eu, como cidadão, tenho a regra de colocar sempre a liberdade em primeiro lugar e como primeiro critério da avaliação de qualquer político...."
- Dizer que Rui Rio de estadista nada tem por causa da forma como ataca os media ou porque desfere "ataque sibilinos, no limite cobardes, ao Ministério Público", é o que menos me preocupa. Se um dia o homem chegasse a PM teria assessores para o corrigir. O problema, e isso é que me preocupa, é que Rui Rio não tem uma ideia que seja para o país. Nem mesmo para a economia, área que é suposto dominar.
Cão e homem mordem-se ,em simultâneo.RR pode ser um gestor,mas líder político é outro job,exige outro poder de encaixe