sábado, 8 de abril de 2017

Apenas sete mulheres fazem parte do Governo composto por 23 ministros


Cerca de 52% da população total do país é do sexo feminino
O homem e a mulher são iguais perante a lei em todos os domínios da vida política, económica, social e cultural, prevê a Constituição da República, a lei mãe. Veja, em números, algumas posições que as mulheres ocupam na nossa sociedade.
Comecemos pelo actual Governo, composto por 24 Ministros. Destes, apenas sete são mulheres, nomeadamente, Carmelita Namachulua, da Administração Estatatal, Nazira Abdula, da Saúde, Adelaide Amurane, Ministra na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, Letícia Klemens, dos Recursos Minerais e Energia, Vitória Diógo, do Trabalho, Cidália Chaúque, do Género Criança e Acção Social e Conceita Sortane, da Educação e Desenvolvimento Humano.
A Assembleia da República, um dos órgãos mais importantes de tomada de decisões do país, é dirigido por uma mulher. Constituído por 250 deputados, o Parlamento moçambicano é composto por 95 mulheres e é dos mais representativos em termos de equilíbrio do género.
No sector financeiro, escolhemos o Banco de Moçambique, instituição cujo seu principal objectivo é a preservação da moeda nacional. Tem um Conselho de Administração constituído por sete membros, entre eles, sobressai apenas uma mulher, de nome Gertrudes Macueve.
Muitos sabem, mas importa lembrar que em Moçambique há mais mulheres que homens. Dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística mostram que de 1975 a 2015, elas sempre foram a maior parte da população.
Há dois anos, quando estimava-se que eramos 25.7 milhões de habitantes, as pessoas do sexo feminino eram 13.3 milhões, o equivalente à 52% da população total.
Seja nas cidades, como nas zonas rurais, elas são a maioria. Inhambane e Gaza lideram a lista das províncias com mais pessoas do sexo feminino, com 55 por cento e 54 por cento de mulheres, respectivamente.
Nas escolas, as mulheres chumbam menos que os homens, indicam os dados do ano lectivo de 2015, onde pouco abaixo da metade do número de reprovados eram do sexo feminino.
Em 2015, entre os Funcionário e Agentes de Estado que exerciam cargos de confiança, as mulheres eram a maioria com 58,9 por cento.

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