Na semana passada, o PR Nyusi visitou seis entidades (empresas e reguladoras) tuteladas pelo MTC. Mas a cobertura mediática e a das redes sociais mostraram apenas uma lado da medalha...o lado lunar. Destacaram exaustivamente as coisas que não andam bem. A LAM, os TPM e o Inatter foram novamente inventariadas de forma incisiva. Só uma cortina de falta de informação e pesquisa evitou que os CFM caíssem no mesmo banco do julgamento público e na guilhotina das redes sociais.
Alguém se recorda que o PR esteve também no Porto de Maputo (diligentemente gerido pelo MPDC, com ganhos visíveis para o Estado e para a economia)? Sabiam que aquela reunião em que o PR faz o seu balanço teve lugar no Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM)?
Pois, há uma tendência perversa dos media e das redes sobre-exporem as coisas ruins, produzindo uma imagem de caos generalizado, como se nada funcionasse na sociedade e na economia. O próprio Presidente Nyusi (mal assessorado em matéria de comunicação e marketing politico) tem caído nessa mesma tendência (quase auto-fagica para ele e seu partido) de mostrar que nada sob o seu consulado vai bem. Ele só fez uma referência ao MPDC quando tratou de comunicar que tinha pedido apoio ao concessionário do Porto de Maputo e aos CFM para ajudarem os TPM em suas políticas de responsabilidade social (duvido que o apoio inter-empresarial caia neste perspectiva de gestão).
De resto, estamos perante uma tendência generalizada dos media, que em Moçambique tem uma boa escolha. Já o PR pode, querendo, avaliar se para ele também serve esta postura de censura sobre as coisas boas que constata nas suas visitas (onde elas existam, de facto).
PS: O PR visita hoje a Autoridade Tributaria. A instituição está em ebulição nas redes sociais, questionando-se anonimamente o modelo de gestão da sua Presidente Amélia Nakhare. Não creio que as alegações publicadas vão ser abordadas nesta visita. Duvido que Nyusi dê crédito a denúncias anónimos, ele que tem sido alvo de insultos também anónimos nas mesmas redes socias (embora as alegações no caso de Nakhare não entrem por esse diapasão insultuoso ).
O que impede mesmo de os funcionários da AT darem a cara por suas reivindicações?
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