quinta-feira, 9 de março de 2017

RAS: O «MNR» ou mais uma face da agressão (Por Fernando Lima)

Sobre os Patrões Estrangeiros da Renamo
Uma Crónica do Jornalista Fernando Lima, a 2 de Outubro de 1981, ajuda a compreender as redes iniciais de apoio ao movimento, a sua transferência da Rodésia para África do Sul, bem como o seu modus operandi.

RAS: O «MNR» ou mais uma face da agressão (Por Fernando Lima)
De que forma se articula a actuação dos bandos armados contra-revolucionários como o auto-intitulado «Movimento Nacional de Resistência» no interior de Moçambique, com a estratégia geral de desestabilização traçada pela África do Sul nesta zona do continente?
As ligações entre o «MNR» e Pretória, não são de agora. Conheceram no entanto uma certa intensificação após a vitória eleitoral da ZANU no Zimbabwe, santuário inicial do «MNR». Antigos oficiais da segurança rodesiana, clamam para si a responsabilidade da criação da resistência - tornada corpórea com o concurso de «desesperados setembristas» recrutados na África do Sul, Rodésia e Portugal, elementos das tropas especiais de intervenção do exército colonial, dos grupos paramilitares repressivos, da polícia política fascista, de desertores da Frelimo e das FPLM.
A «inteligência» rodesiana assessorada por Pretória, constituiu este grupo de agressão operacional, na perspectiva de persuadir o governo moçambicano, a moderar o apoio à luta nacionalista do Zimbabwe, que em 1976 ganhava um novo ímpeto. Da mesma forma procedem as novas entidades de tutela, banalizadas pelo vigor das cada vez mais audaciosas operações do ANC. Em 1979, as actividades destes grupos fazia-se sentir nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia. Aqui, o apoio era proveniente do Malawi, onde é conhecido o espaço de influência de uma das personalidades chaves do «dossier Resistência» - o industrial português Jorge Jardim, estabelecido actualmente no Gabão.
Com a assinatura dos acordos de Lancaster House, o «MNR» corria o risco de ficar sem patrono. As próprias autoridades inglesas encarregadas do processo de transição, exerceram pressões sobre o aparelho rodesiano para o desmantelamento da «operação MNR», incluindo a programação da «Voz da África Livre», posta no ar a partir de emissores instalados em Gwero, Fort Victoria e Untali.
Os ingleses insistem que não se trata de qualquer movimento de carácter autonomista, como pretendiam os rodesianos maquilhar a operação. A este respeito, são hoje conhecidos pormenores relacionados com o ataque aos depósitos de combustível nos arredores da Beira. Esta acção que na altura havia sido reivindicada pelo MNR, foi executada por comando mercenário sob direcção rodesiana. Como represália ao ataque nacionalista contra os reservatórios de Salisbúria. O guia da operação, um moçambicano, foi friamente abatido junto ao local da operação, envergando uniforme militar profusamente decorado com insígnias do «MNR».
No início de 1980 são rapidamente encetados contactos com sectores sul-africanos, tendo em vista a adequação às novas circunstâncias criadas. A África do Sul recebia àquela altura, um contingente migratório de referências pouco saudáveis - selous acouts. Os auxiliare de Muzorewa e uma autêntica aguarela de nacionalidades, englobando «mão-de-obra» mercenária momentaneamente sem emprego. É a partir destas unidades que fermentaram e fermentam planos bélicos. Elas constituem o lastro indispensável a alternativas de poder no Zimbabwe, que não tenham o nome de Mugabe. Deste meio saem também instrutores e novos elementos para as fileiras do «MNR», conforme comprovam inúmeras declarações de bandoleiros capturados pelas FPLM.
No plano operacional, os grupos mercenarizados do MNR desempenham o papel atribuído pela estratégia militar racista contra a RPM (não é estranho que atentados contra fontes energéticas na RAS, correspondam a sabotagem de postes eléctricos e linhas de alta tensão no centro de Moçambique). A esta actividade está adstrita a procura de sensibilidades no exterior do continente, envolvendo movimentações nos meios conservadores e saudosistas de Lisboa, Madrid, Paris e Londres, onde assumem maior realce figuras como Orlando Cristina, Evo Fernandes ou mesmo Domingos Arouca.
A «Voz da Quizumba» voltou de novo a fazer-se ouvir através do éter, desta feita a partir do Transvaal, província fronteiriça com Moçambique e o Zimbabwe, onde estão estabelecidas as principais bases de insurrectos. Um cordão sanitário de tropas sul-africanas servidas por novos aeródromos de apoio, separa os campos das linhas de fronteira.
Aviões de transporte e helicópteros, fornecem o apoio logístico necessário às acções no interior do território moçambicano. É mencionado o sul do Zimbabwe, incluindo a área de Chipinga e Melselter como corredor de passagem para as actividades sul-africanas contra Moçambique. Este facto constitui certamente ponto de discussão entre as autoridades de segurança de Moçambique e do Zimbabwe nas consultas regulares que mantêm. A brigada de formação no Zimbabwe, com o auxílio de instrutores militares coreanos, poderá constituirum forte dispositivo de dissuação contra aventuras sul-africanas e forças por si instrumentalizadas.
Segundo fontes do Ministério da Defesa, as operações de limpeza que decorrem agora em Mossurize têm como objectivo eliminar os focos acantonados na zona mais montanhosa da região. Em tempo de crise, o principal alvo dos elementos armados do «MNR» é a população que sofre represálias decorrentes da recusa em colaborar. A população retirada compulsivamente dos seus locais de habitação é conduzida para zonas mais remotas, onde deve fornecer a alimentação. Populares que ocupam cargos de responsabilidade política e administrativa e familiares, são por vezes mortos como «agentes comunistas», ou mutilados nos órgãos sexuais, orelhas e lábios.
Anteriormente à «Operação Leopardo», que culminou o ano passado com a destruição da base principal nas montanhas de Sitatonga, o grupos com maior espaço de movimentação, faziam operações contra Lojas do Povo, Cooperativas agrícolas, Machambas Estatais e Colectivas, postos administrativos e sedes políticas, comboios e viaturas de carga, nas estradas principais ligando as províncias do sul ao centro e norte do país. Um tipo de actividade que caracterizou a primeira fase dos ataques foram as acções contra centros de reeducação na zona central de Manica e Sofala, de onde eram retirados potenciais recrutas para o «MNR».
A maior partedos elementos captrados o ano passado durante as grandes operações militares em Manica, eram jovens raptados junto da população, objectivamente utilizados como «carne de canhão». O armamento utilizado, semelhante a modelos do exército moçambicano, vem confirmar informações reveladas por um prestigioso semanário português, denunciando uma rede internacional de traficantes de armas com destino à África do Sul. Aliás, John Stockwel, ex-funcionário da espionagem americana e autor do livro «A CIA contra Angola», explica os mecanismos de aquisição de «armamento comunista» a Israel, para municiar a FNLA e a UNITA, sem comprometimentos escusados.
Fonte: AIM, 02-10-1981
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31 comentários
Comentários
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane F. lima, esse de canal???
Cee Maquiti
Cee Maquiti A de ser do Savana, do Canal é o Veloso
Candido Junior
Candido Junior Não parece o mesmo do "Pontos de Vista"
José Francisco Narciso
José Francisco Narciso Suponho que és o mesmo Fernando Lima acessor da banda?
José Francisco Narciso
José Francisco Narciso Mas mesmo assim, merece a pena de ler essa denúncia!!!
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane O tempo passa e as pessoas mudam.. O durao barroso era comunista..kkkkkk
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru estavomos em 1981, naquela altura nenhum jornalista era independente, so escrevia o que o partido estado desejava ver como noticia
Edmundo Galiza Matos
Edmundo Galiza Matos Lindo A. Mondlane, meu amigo: a vasculhar é que a gente descobre muinnnnnntaaa coisa. Vá aos arquivis da AIM, Notícias, Tempo, etc..... Não apanhas um colapso porque suponho que ainda és jovem.
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Lindo A. Mondlane , do mesmo modo que um guebuza mandava chamboquear porque julgava alguem por ter tendencias capitalistas, hoje ele e um dos maiores capitalistas do pais, nao se admire, os que trouxeram aquela reportagem a ribalta, querem distrair as pessoas, hoje o fernando lima e independente
Candido Junior
Candido Junior Abdul Jabaru será? ou trata-se de alguma espécie de "mercenário" que não será importa pela causa mas sim pelo beneficio imediato?
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Candido Junior , sabe fernando lima e mocambicano, se calhar mais nacionalista do que muitos negros mocambicanos
Candido Junior
Candido Junior A nacionalidade do FL nunca esteve em causa... mas andar aos zig-zags não se percebe a direcção que se pretende levar...
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Candido Junior , quanta gente foi tratado como candongueiro, pura e simpleste por usar os seus dotes de comerciante de especular no momento certo um certo produto, hoje nao, era a conjentura. era obrigatorio escrever o que o jorge rebelo aprovava senao......................
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Edmundo Galiza Matos , sabe muito bem que carlos cardoso esteve na aim, abandonou , quando regressou os adventos da liberdade ja estavam no ar, e vimos os seus escritos, nao tentem enxovalhar o FL, porque para tal teriam que faze-lo em relacao aos chipandes, pachinuapas, guebuzas e muitos mais. pouco como jorge rebelo continua firmes na sua utopia
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Edmundo Galiza Matos como jornalista devia informar com insencao aos mais jovens, pois eles nem sequer sabem que a comida era comprada mediante um cartao de abastecimento que estabelecia o quanto as pessoas deveriam comprar por mes. Muitos deles nasceram numa epoca em que o que conta e o dinheiro para comprar o que bem entender, vamos parar de desinformar com tendencia a perreira do lago
Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo Epa lá está o advogado do FL, estão a tocar um assunto sensível ( a virgem a trindade).
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Lenon Arnaldo de advogado nao tenho nada, mas como mocambicano vou defender o que acho justo, e negar todas mentiras falaciosas e enganosas como esta que esta sendo defendida por vossa excelencias
Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo É mentira reproduzir textos escritos por FL (no período em que ele e a sua mantilha na formava bichas). E pelo andar da carruagem vais negar a existência dele na época ou, a autenticidade do texto.

Reza a história, estes que hoje são os maiores crític
os do regime, na épica do repolho e carapau eram os piores escovas/lambebotas e intriguistas que o país algum dia viu nascer

Sucede que, com a morte do SM estes, começaram a perder o chão e influência que outrora detinham 

Por favor, pare de nos distrair
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Lenon Arnaldo , indique uma pessoa que disse verdades contra o regime de samora machel e que nao tenha ido parar nos campos da morte ou no exiliu, come on, deixe de nos atrapalhar, ninguem exprimia o seu pensamento mas sim do partido-stado. E por favor nao venha com discursos xenofobos, porque sendo assim nao valera debater o "nosso" mocambique consigo
José de Matos
José de Matos Muitos fervorosos defensores da Frelimo mudaram de opiniao, nao é segredo, nem vale a pena mencionarmos nomes! Este texto é tipico da propaganda dos anos 80 que nao tem qualquer credibilidade nos tempos actuais, o autor nao tem o mesmo pensamento hoje, penso!
A mudança de opiniao é normal quando é baseada em factos e constataçoes! Eu pessoalmente nao tenho receio daqueles que por uma questao de coerencia e honestidade mudam de opiniao, tenho sim medo, muito medo, daqueles que nunca mudam de opiniao!
Lenon Arnaldo
Lenon Arnaldo De acordo. Só que, na sua óptica e dos que perfilham a sua linha de pensamento , só pode mudar os que abandonam a Frelimo para a oposição , e no sentido inverso, é alienado ou deixou se comprar por maregalias. A esses não é lhe permitido ter convicções ou constatações.

É mais, da-me sensao de que para este grupo de desesperados ser-se independente e sábio, é defender parvoíces ou regiões
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Lenon Arnaldo , que eu saiba FL nao e de nenhum partido da oposicao, pensamento como o seu levaram ao assassinato do Prof Dr Gilles Cistac, pensamento xenofobo, arrogante que nao sabe confrontar o futuro com o passado e nao sabe enfrentar o presente, muito selozo na repressao do pensamento diferente.
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe José de Matos, não diga que não tem credibilidade o que seria o mesmo que afirmar que os dados ai arrolados são uma falsidade. Até provas em contrário mermão!
José de Matos
José de Matos Eu expliquei, Eusebio. propaganda dos anos 80, nos ja evoluimos!
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane E quem fazia a propaganda??? O F. Lima??? Pelos vistos o escrito é dele..
Gabriel Alvaro
Gabriel Alvaro Concordo sim com José de Matos. Não tem relevância nenhuma no actual contexto Moçambicanos hoje a nossa luta não tem nada haver com patrão algum interno nem externo. Mas sim contra desigualdades sociais, arogancia política, e luta pela liberdade de ser e de agir cada um de nós queremos sentir valorizado não porque simpatizo com este ou aquele partido, classe económica ou etnia. Luta pela reformulação da nossa história que está mal contada. A luta de hoje é por uma gestão mais eficiente e equitativa de recursos, não por instigação externa mas porque os Moçambicanos mas do que ninguém sentem a necessidade de mudança.
José de Matos
José de Matos Gabriel Alvaro , correcto, usar os argumentos dos anos 80 para mascarar a realidade dos nossos dias, nao procede!
Toberto Lembrança Matavela
Toberto Lembrança Matavela Alguém pode me esclarecer, quais os significados que estão por de trás da bandeira da Renamo?
Daniel Boe
Daniel Boe Mas qual é o problema de mudar de opinião depois de ver a luz (alegoria da caverna)... mesmo o De Klerk mudou de opinião. Estúpido mesmo é quem mesmo depois de lhe abrir a gaiola ainda tenha medo de bater asas, esse forcing que estão a tentar fazer ou é revelação de baixa inteligência ou simplesmente desonestidade, e eu meto ambas na mesma lata de lixo
Mussá Roots
Mussá Roots Mas quem duvída que a renamo recebía apoios desses pseudo patrões?..a frelimo também recebeu apoios da união soviética, da cuba, china...e ele, fernando lima escreveu sobre isso na altura, e hoje escreve sobre outra realidade sem o apartheid ou regime de ian smith...

Não percebo a relevância de se trazer este têxto lá do fundo do baú...é para provar oquê exactamente?... As pessoas mudam, os problemas mudam, as soluções mudam, as realidades são outras...

A frelimo já foi frente de 3 movimentos...depois partido-estado e hoje é partido político que concorre com outros...qual o problema disto?...para mim é normalíssimo...
Daniel Boe
Daniel Boe Nem mais Mussá Mohamad
Artur Manjate
Artur Manjate Recordar é viver. Os tempos mudam e as pessoas também. Vale a pena ir buscar histórias contadas pelos entendidos na matéria, para melhor compreensão dos tempos e as pessoas ontem e hoje.
Julio Mutemba
Julio Mutemba Infilizmente isto nao foi dito a esta nova geracao e continua olhando a renamo como um messia que vem salvar o pais da miseria enquanto foi o demonio que trouxe todos estes males e ainda quer voltar a destruir o que ja foi reconstruido!
Abdul Jabaru
Abdul Jabaru Julio Mutemba, essa e a sua opiniao mas quer queira ou nao foi gracas a renamo que nos todos estamos aqui abertamente a discutir a nossa sociedade, a mocambicana
Lyndo A. Mondlane
Lyndo A. Mondlane De q maneira... Quem acustumado a destruir, nao tem lehitimidade p construir
Maylene Paulo
Maylene Paulo Lindo A. Mondlane , destruir e construir são duas coisas diferente, no caso de Mocambique a violência política é tradição da frelimo , portanto qualquer inocente tem de defender o fazer algo que contrario...A luta de libertação nacional não foi papa feitas, a frelimo fez e desfez..por isso vivemos neste limbo. Eu sei a tua historia pessoal...mas tu não sabes dos outros moçambicanos PORQUE apoiao a Renamo. sejam sensíveis com os vosso disparates.
Manjate Custodio
Manjate Custodio Alguma perdiz foi domesticavel? Creio que não. MRN de 1980 continua a mesma de 2016, matar, matar e matar sempre
Julio Mutemba
Julio Mutemba Caro Abdul Jabaru a historia ajuda nos a comlreender o passado e o presente das pessoas e ainda a perspectivar o futuro.A versao que partilhei nao e minha e historica e documentada cientificamente e pode por exemplo ajuda lo a compreender propria di...Ver mais
Antonio Martins
Antonio Martins Para ser democraticamente eleito como diz, será que viu os editais para comprovar?
Agora está na moda, põe-se um
CD dança-se a cantar e pronto este é o resultado e todos têm que aceitar uma coisa sem nenhum que comprove, a CNE ainda terá que ser julgada.
Gabriel Alvaro
Gabriel Alvaro História mal contada não prespectiva nada só gera intriga
Vitorino David
Vitorino David Fernando Lima do Savana. Comentarista da STV??!!
Daniel Boe
Daniel Boe Nos Estados Unidos houve guerra civil entre o norte liberal e o sul esclavagista que defendia a continuação do trabalho escravo, houve guerra e houve mudança de opinião, a igreja católica defendia e "provava" que preto não tinha alma, hoje mudou de opinião e levou muitos pretos para estudarem na europa e hoje são os mesmos que se escandalizam quando alguém muda de opinião com a mudança das conjunturas...vocês pah.
Maylene Paulo
Maylene Paulo Propaganda velha ....que tal falarmos dos campos de concentracao que os chineses e URSS vos ensinou para matar milhares de Mocambicanos. Digao que isto é um feiçao....bobos....sempre a lavar o divisionismo.
Maylene Paulo
Maylene Paulo falames da operação podrucao, falemos dos fuzilamentos ,tal como do assassinatos sem investigação conclusiva dos dias de hoje. Conversa barata. Queremos paz e não macacos emitatores de processo violentos e macabros.
Calton Cadeado
Calton Cadeado Hoje há muitos livros publicados por autores de academias europeias e americanas considerados (insuspeitos) que mostram claramente a história! O grande problema é que estão em bibliotecas pessoais ou estão nas bibliotecas lá longe e, acima de tudo, estão em Inglês. Por isso, a historia de propaganda e história, tem o valor que tem. Mas, só fica na história que quer ficar! Posso partilhar muito material insuspeito!
Calton Cadeado
Calton Cadeado Eu gostaria de ver publicados livros de moçambicanos insuspeitos contando a considerada verdadeira história da origem da Renamo. Assim sairemos da história da propaganda que só acusa e não acrescenta detalhe. A juventude precisa de saber essa verdadeira hostoria a partir dos insuspeitos e sem propaganda por perto! Hoje já crescemos, nem?! Hoje já sabemos muito, nem?! Vamos lá ajudar os jovens a saber mais sobre essa história!
Mateus Filipe
Mateus Filipe E quem seria um insuspeito?
José Francisco Narciso
José Francisco Narciso Essa és a verdadeira história da banda do Canibal Afonso Sanguinário Dhlakama!
Julio Mutemba
Julio Mutemba Estes posicionamentos pro renamo so dao razao as palavras do Machel quando dizia que o inimigo vivia na nossa casa, no nosso seio. por mais linda historia que venha se reiventar nao sera possivel apagar o que cada mocambicano viveu e sentiu na sua propria pele. Massacres nas estradas, destruicao do tecido economico e social, cooperacao renamo Ian Smith e depois apartheid. O que a renamo ta a fazer agora e apenas repetiu o que fez antes so que agora numa escala ainda menor. E nao se enganem a palavra democracia aprenderam em Roma! Isto vivi e nao me foi contado, logo sou tambem fonte primaria desta historia e nao sou membro de nenhum partido!
Antonio Martins
Antonio Martins Será que a Renamo aprendeu a democracia em Roma?
A Renamo livrou-nos do cativeiro que ainda hoje há saudosistas que dizem que os campos de reedução deviam continuar e para quem entende
o que se está a passar é aniquilar a Renamo pra tudo voltar como estava dantes.
Jemusse Abel
Jemusse Abel eu entendo e concordo em pleno todas as ideias propostas mas duas ou mais perguntas iriam surgir: que condições houve para que a renamo pudesse iniciar a guerra, partindo do postuladao de que " do nada nada pode surgir". a srelimo quando iniciou a luta de libertação não teve patrões externos? venha que vier qualquer literatura ha uma verdade que não pode ser ignorada "nenhum movimento político social ee estatico" ele deve reinventar-se para corresponder com as necessidades da época. se julgarmos a renamo pelo seu passado,e usarmos também a mesma medida a frelimo veremos quem sera o santo pecador.
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Uma coisa não anula outra, Jemusse Abel. Aqui o assunto é Renamo e apoio externo.
Mateus Filipe
Mateus Filipe Qual e a relacao deste Renamo e apoio externo com o que se vive hoje em Mocambique? Sera mesmo que mesmo que queiramos acretitar na genese da Renamo como e dita pelo autor isto resolve o nosso problema politico actual em Mocambique?
Sandu Clifton
Sandu Clifton Todas forças tiveram apoio externo. Então a frelimo manteve-se sem apoio? Não há guerra sem financiamento meus pares. Todos foram patrocinados por alguém que se benificiaria disso. O que mantém as guerras afinal?
Jemusse Abel
Jemusse Abel Prova-se que renamo teve apoio externo. E agora?
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Segundo Sérgio Vieira, os carros que Afonso usava para comícios revelaram apoio externo, Abel. Hoje é-nos difícil saber que está por detrás das acções da Renamo, penso.
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Segundo Sérgio Vieira, os carros que Afonso usava para comícios revelaram apoio externo, Abel. Hoje é-nos difícil saber que está por detrás das acções da Renamo, penso.
Mateus Filipe
Mateus Filipe E o que pode impedir que uma organizacao como a Renamo tenha parceiros Nacionais e Extrangeiros?
José de Matos
José de Matos Segundo Sergio Vieira ? Ok, entao esta tudo explicado!
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Sim, Jose. Pode ser que a História venha a dar-lhe razão. É cedo para refutar a acusação do SV. Pode ser que haja gato com rabo fora
Eusébio A. P. Gwembe
Eusébio A. P. Gwembe Sim, Jose. Pode ser que a História venha a dar-lhe razão. É cedo para refutar a acusação do SV. Pode ser que haja gato com rabo fora
Antonio A. S. Kawaria
Antonio A. S. Kawaria Tempo de pensamento único. Simples isso. É bom quando a partir de artigos destes nos recordamos desse tempo ou os mais novos vejam como o discurso era naquele tempo. 
Tenho dito que agora não estamos nos anos 80 e aqui está o exemplo.
Antonio A. S. Kawaria
Antonio A. S. Kawaria Já agora, se segundo o Sergio Vieira a Renamo recebe muito apoio externo e se somar com o apoio de toda essa gente que segue Afonso Marceta Dhlakama, a coisa está mais complicada para o seu oponente.
Germano Milagre
Germano Milagre Podem gastar os rios de tinta e os megas que quiserem ... O Regime da Frelimo teve muitissimos mais apoios tanto financeiros como logisticos, como em armamento etc. e mesmo assim a A Renamo consegui reduzir s Frelimo ao controledas grandes cidades e capitais provinciais e mais algumas capitais distritais. So se consegue isso de uma maneira ... Com muito apoio popular ! Não aprenderam c os vietnamitas ?!?
Germano Milagre
Germano Milagre Depois uma pessoa com o historial de crimes politicos e abusos grosseiros aos direitos humanos não tem um minimo de credibilidade quanto a mim
Rodrigo Carlos Guedes
Rodrigo Carlos Guedes Estou pasmado com tanta informação, quais factos, quais verdades. Propaganda frelimista. Transcrevo umas linhas do comunicado: (Estratégia militar "racista" contra a Republica Popular de Moçambique, etc etc... ( Quem eram os racistas?)...Ataque aos depósitos de combustíveis nos arredores da cidade da Beira. Esta ação foi reivindicada pela Resistencia Nacional Moçambicana (podem ter a certeza que foram mesmo os elementos da RNM.). posso, confirmar. Por favor deixem-se de tretas, estamos em 2016 e o comunismo, já se foi. Os meus cumprimentos Sr. Eusébio A.P. Gwembe

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