O Banco Mundial e a Universidade Pedagógica (UP) vão cooperar na pesquisa e partilha de informação útil para a produção de políticas públicas. Para o efeito, as duas instituições acabam de iniciar conversações que vão orientar as modalidades de cooperação.
Essencialmente, o que o Banco Mundial pretende é utilizar conhecimentos produzido pela Universidade Pedagógica nas diferentes áreas em que actua. Para isso, compromete-se em apoiar a capacidade de pesquisa desta instituição. O encontro mantido, esta quarta-feira, entre as duas instituições, foi o primeiro e deve definir as directrizes da cooperação, pelo que ainda não há ideias muito concretas. Ainda assim, o Reitor da UP, Jorge Ferrão, sublinha que a intenção é que a instituição que dirige seja uma referência de consultas para o Banco Mundial, sendo que o foco é no sector da educação.
“Gostaríamos de poder ajudar com um pouco mais de profundidade o ensino secundário. Gostaríamos de verificar todo o trabalho de pesquisa que foi desenvolvido no passado com o Banco Mundial e com outros parceiros, para publicar e colocar este material nas mãos dos professores e alunos como bibliografia complementar. Gostaríamos, em fim, de servir referência para o próprio Banco Mundial, quando precisa de tomar determinado tipo de decisões, fazer consultas à Universidade Pedagógica para se pronunciar, explicou Jorge Ferrão.
Confiante na possibilidade de troca de informações úteis para a produção de políticas públicas importantes, o Banco Mundial está ansioso e quer que a cooperação comece logo.
“A parceria com a Universidade Pedagógica deve progredir relativamente rápido, porque temos boa impressão da sua capacidade de avaliação e análise, o que é importante para que o Banco Mundial comece as suas próprias pesquisas”, revelou Mark Lundell.
Outros encontros entre as duas instituições estão previstos para os próximos tempos, para explorar o potencial existente na produção de conhecimentos.
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