Um dos mortos é o autor do ataque, que foi abatido a tiros pela polícia londrina
Londres
Um atentado, que a polícia britânica classifica como um ato de terrorismo, levou pânico e caos ao centro de Londres
na manhã desta quarta-feira, 22 de março. Um homem espalhou o terror
nos arredores do Parlamento Britânico, primeiro atropelando vários
pedestres e logo depois atacando com uma faca agentes das forças de
segurança que vigiavam o acesso ao centro da democracia britânica. O
terrorista foi morto a tiros, mas o ataque causou mais quatro mortes e
deixou ao menos outras 40 pessoas feridas, nas imediações de Westminster.
O homem, de acordo com testemunhas, atropelou transeuntes e policiais
com um jipe na Ponte de Westminster às 14h40 (11h40 pelo horário de
Brasília) antes de investir contra as grades do Parlamento. Entre os
mortos estão uma mulher e ao menos um policial, de acordo com a Polícia
Metropolitana de Londres. Além disso, há vários feridos “extremamente
graves”. Um deles é uma mulher que se jogou no rio Tâmisa e foi
resgatada, embora com sérios ferimentos.
As autoridades isolaram as imediações do Parlamento depois do que não hesitaram em chamar de atentado após analisar o ataque. A sessão que estava acontecendo em Westminster foi suspensa e o prédio foi fechado e isolado. A polícia também informou que mobilizou seus efetivos em toda a cidade e pediu aos cidadãos que permaneçam alerta.
Depois de bater o jipe e sair dele, o terrorista teria conseguido
entrar nos jardins do Old Palace Yard, ao lado do edifício, antes de ser
abordado por policiais e teria agredido um deles com uma faca de 12 a
15 centímetros. Nas imagens que foram divulgadas é possível ver que
atacou com duas facas. Em seguida, um colega do agente teria feito
vários disparos contra o agressor. Acredita-se que este agisse sozinho,
embora não se descarte que contasse com algum cúmplice.
“Como terão observado os colegas, os acontecimentos se sucedem com rapidez, e quero enfatizar que o conhecimento definitivo que tenho no momento é muito limitado”, declarou o líder da Câmara dos Comuns, David Lidington. “O que posso dizer é que houve um incidente sério", anunciou. "Parece que um agente de polícia foi apunhalado; o suposto agressor foi alvejado pela polícia. Uma ambulância está atendendo no local. Também há relatos de mais incidentes violentos nas proximidades”, acrescentou.
No momento do ataque, a primeira-ministra Theresa May estava no Parlamento, onde ocorria a sessão semanal de perguntas à chefe de Governo. Fontes oficiais confirmaram à BBC que ela deixou o plenário e se encontra a salvo. O ex-primeiro-ministro David Cameron disse que aqueles que querem atacar a democracia britânica “com esses métodos bárbaros” nunca vão ganhar. As redes sociais ficaram cheias de mensagens de solidariedade com a hashtag #WeAreNotAfraid (Não temos medo).
Por meio de um comunicado, Theresa May disse que ela e o Governo “têm
em seus pensamentos” as vítimas deste “horroroso atentado”. “A
primeira-ministra está sendo constantemente informada e logo dirigirá
uma reunião” de seu gabinete de segurança, acrescentou o comunicado de
Downing Street.
O primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve, confirmou que entre os feridos há três estudantes franceses, com idades entre 15 e 16 anos, que estavam visitando a capital da Inglaterra com a escola. Dois deles estão em estado crítico. Exatamente hoje os atentados de Bruxelas — que causaram 32 mortes e mais de 300 feridos — completam um ano.
Os líderes de outros países manifestaram solidariedade e apoio ao povo britânico. O Governo do presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o atentado e deu “total apoio” ao Reino Unido para encontrar os responsáveis. O presidente do Governo (primeiro-ministro) espanhol, Mariano Rajoy, disse através do Twitter que “a Espanha está com o povo britânico”. O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, convocou para amanhã, quinta-feira, as forças de segurança e os serviços de inteligência para a cúpula europeia que acontecerá em Roma no sábado, dia 25..
Live incident outside parliament https://t.co/1BenTBu1ok— Paul Brand (@PaulBrandITV) March 22, 2017
As autoridades isolaram as imediações do Parlamento depois do que não hesitaram em chamar de atentado após analisar o ataque. A sessão que estava acontecendo em Westminster foi suspensa e o prédio foi fechado e isolado. A polícia também informou que mobilizou seus efetivos em toda a cidade e pediu aos cidadãos que permaneçam alerta.
Incident in #Westminster: We are treating this as a terrorist incident until we know otherwise— Metropolitan Police (@metpoliceuk) March 22, 2017
“Como terão observado os colegas, os acontecimentos se sucedem com rapidez, e quero enfatizar que o conhecimento definitivo que tenho no momento é muito limitado”, declarou o líder da Câmara dos Comuns, David Lidington. “O que posso dizer é que houve um incidente sério", anunciou. "Parece que um agente de polícia foi apunhalado; o suposto agressor foi alvejado pela polícia. Uma ambulância está atendendo no local. Também há relatos de mais incidentes violentos nas proximidades”, acrescentou.
No momento do ataque, a primeira-ministra Theresa May estava no Parlamento, onde ocorria a sessão semanal de perguntas à chefe de Governo. Fontes oficiais confirmaram à BBC que ela deixou o plenário e se encontra a salvo. O ex-primeiro-ministro David Cameron disse que aqueles que querem atacar a democracia britânica “com esses métodos bárbaros” nunca vão ganhar. As redes sociais ficaram cheias de mensagens de solidariedade com a hashtag #WeAreNotAfraid (Não temos medo).
Photos by Toby Melville show injured people in an incident outside British parliament https://t.co/q2Z1RCh2hx pic.twitter.com/C9yAT2qiYz— Reuters Pictures (@reuterspictures) March 22, 2017
O primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve, confirmou que entre os feridos há três estudantes franceses, com idades entre 15 e 16 anos, que estavam visitando a capital da Inglaterra com a escola. Dois deles estão em estado crítico. Exatamente hoje os atentados de Bruxelas — que causaram 32 mortes e mais de 300 feridos — completam um ano.
Os líderes de outros países manifestaram solidariedade e apoio ao povo britânico. O Governo do presidente dos EUA, Donald Trump, condenou o atentado e deu “total apoio” ao Reino Unido para encontrar os responsáveis. O presidente do Governo (primeiro-ministro) espanhol, Mariano Rajoy, disse através do Twitter que “a Espanha está com o povo britânico”. O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, convocou para amanhã, quinta-feira, as forças de segurança e os serviços de inteligência para a cúpula europeia que acontecerá em Roma no sábado, dia 25..
Os advogados do ex-presidente Lula, no Parlamento
Os advogados do ex-presidente Lula estavam no Parlamento do Reino
Unido nesta quarta, informa reporter Marina Rossi. Cristiano Zanin
Martins e Valeska Teixeira Martins participaram de uma reunião a convite
do do Labour Friends of Progressive Latin America and No Coup in Brazil
para expor os abusos e violações no processo da Operação Lava Jato
contra Lula. Eles passam bem.
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