maio 17, 2016
Redacção VOA
Havana
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Em causa a agressão a ladrão encontrado nos seus quartos.
Seis estudantes angolanos receberam a ordem de expulsão de Cuba na sequência de incidentes registados no Centro Universitário José António Echeverría (Cujae), em Havana, onde estudam.
A data limite para deixarem a ilha é 11 de Junho e aguardam a qualquer momento a passagem que lhes permitirá regressar a Angola.
Como a VOA anunciou anteriormente, dez estudantes angolanos enfrentavam um processo disciplinar na universidade que frequentam em Havana depois de terem agredido, juntamente com mais quatro estrangeiros, um colega que roubava nos seus quartos.
Dois estudantes que falaram com a VOA em Março e Abril sob anonimato por medo de represálias justificaram o acto como “a gota de transbordou o copo de uma situação que era do conhecimento da reitoria da universidade”, que não fez nada para evitar que os roubos se repetissem.
"Os roubos eram contantes", reiterou uma das fontes.
Apesar de os estudantes terem apresentado um pedido de desculpas, como propôs o embaixador angolano em Havana, José César Augusto "Kiluanji", a reitoria da universidade decidiu avançar com a expulsão de seis dos 10 estudantes, enquanto os restantes ficam em regime condicional, podendo ser expulsos em caso de qualquer reincidência.
Anteriormente, uma fonte da VOA revelou que os “estudantes angolanos estavam a ser perseguidos” naquela instituição de ensino e tendo “a reitora afirmado que nenhum angolano terminará a carreira” no Cujae.
Dos seis estudantes expulsos, quatro são de Luanda e dois de Benguela, um deles está no último ano de formação em engenharia, outro no terceiro e quatro no segundo.
Sem apoio da Embaixada angolana em Luanda ou do Instituto Nacional de Bolsas de Estudos de Angola (INAGBE), os estudantes agora encontram-se "frustrados e desanimados", como disse à VOA um dos 120 alunos angolanos que frequentam o Cujae, mas que não está no grupo expulso.
“No início, todos os estudantes estavam do lado deles, mas agora o grupo desuniu-se devido a fugas de informação”, disse a mesma fonte sob anonimato.
A VOA tentou mais uma vez falar com a Embaixada de Angola e com o representante do INAGBE em Havana, mas ninguém atendeu à chamada.
Redacção VOA
Havana
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Em causa a agressão a ladrão encontrado nos seus quartos.
Seis estudantes angolanos receberam a ordem de expulsão de Cuba na sequência de incidentes registados no Centro Universitário José António Echeverría (Cujae), em Havana, onde estudam.
A data limite para deixarem a ilha é 11 de Junho e aguardam a qualquer momento a passagem que lhes permitirá regressar a Angola.
Como a VOA anunciou anteriormente, dez estudantes angolanos enfrentavam um processo disciplinar na universidade que frequentam em Havana depois de terem agredido, juntamente com mais quatro estrangeiros, um colega que roubava nos seus quartos.
Dois estudantes que falaram com a VOA em Março e Abril sob anonimato por medo de represálias justificaram o acto como “a gota de transbordou o copo de uma situação que era do conhecimento da reitoria da universidade”, que não fez nada para evitar que os roubos se repetissem.
"Os roubos eram contantes", reiterou uma das fontes.
Apesar de os estudantes terem apresentado um pedido de desculpas, como propôs o embaixador angolano em Havana, José César Augusto "Kiluanji", a reitoria da universidade decidiu avançar com a expulsão de seis dos 10 estudantes, enquanto os restantes ficam em regime condicional, podendo ser expulsos em caso de qualquer reincidência.
Anteriormente, uma fonte da VOA revelou que os “estudantes angolanos estavam a ser perseguidos” naquela instituição de ensino e tendo “a reitora afirmado que nenhum angolano terminará a carreira” no Cujae.
Dos seis estudantes expulsos, quatro são de Luanda e dois de Benguela, um deles está no último ano de formação em engenharia, outro no terceiro e quatro no segundo.
Sem apoio da Embaixada angolana em Luanda ou do Instituto Nacional de Bolsas de Estudos de Angola (INAGBE), os estudantes agora encontram-se "frustrados e desanimados", como disse à VOA um dos 120 alunos angolanos que frequentam o Cujae, mas que não está no grupo expulso.
“No início, todos os estudantes estavam do lado deles, mas agora o grupo desuniu-se devido a fugas de informação”, disse a mesma fonte sob anonimato.
A VOA tentou mais uma vez falar com a Embaixada de Angola e com o representante do INAGBE em Havana, mas ninguém atendeu à chamada.
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