“Querido Pai da Nação.
A aproximadamente dois anos do
aparente fim do seu mandato, tomei
a liberdade de fazer-lhe o meu último
pedido. E espero que consiga satisfazê-lo,
uma vez que pela grandiosidade
das suas obras, até o filósofo moçambicano
Silvério Ronguane propôs que a
História da Humanidade o recordasse
como GUEBUZA, O CONSTRUTOR.
Gostaria que o final da sua gloriosa
etapa na direcção do país (2014)
coincidisse com a disponibiliza-
ção ao povo moçambicano de uma
ARCA, parecida com a de Noé bí-
blico, em que todos moçambicanos
pudessem nela embarcar em busca
de outras possibilidades de vida.
A razão para tal pedido é simples:
até lá, não restará mais nada aos
moçambicanos que não seja do senhor
Armando Guebuza: desde os
homens às coisas materiais. Com
esta ARCA, o senhor terá feito um
favor inimaginável aos moçambicanos,
que, deixados à deriva e no
alto-mar, lograrão outras alternativas
de vida condigna: seja como escravos
por opção ou cidadãos livres.
Obrigado
Maputo, ao 30 de Janeiro de 2013
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