Através desta carta, O presidente
da RENAMO Afonso
Dhlakama quer parabenizar
o Prof. Doutor Marcelo Rebelo
de Sousa pela sua recente
eleição como Presidente
da República Portuguesa,
desejar-lhe as boas vindas à
Moçambique, na sua primeira
visita como estadista, e por
último lhe colocar a par do
essencial que constitui motivo
de sua preocupação como
cidadão e líder político, numa
altura em que se encontra
impossibilitado de estar na
Cidade de Maputo para, devido
a situação de Tensão
Politico Militar em que o país.
Acompanhe na íntegra a carta:
Excelentíssimo Senhor
Presidente da República Portuguesa
Prof. Doutor Marcelo Rebelo de
Sousa
Excelência,
Queira antes de mais receber os
meus melhores cumprimentos e felicitações
pela sua recente eleição para o
cargo de Presidente da República Portuguesa.
Aproveito também a oportunidade
para desejar-lhe as boas vindas
ao nosso belo Moçambique, terra
que lhe é muito próxima.
Não seria demais mencionar o quão
importante é a sua visita ao nosso
país, num momento em que estamos
confrontados com vicissitudes de variada
natureza, que urge ultrapassar
para recolocarmos o país de volta aos
carrís do desenvolvimento. Moçambique
é uma terra abençoada por Deus,
com homens e mulheres extremamente
trabalhadores, inúmeras terras
f’érteis e recursos naturais abundantes,
mas continua classificado como
dos mais pobres do mundo, obviamente
situação de que não temos nenhum
orgulho. A minha expectativa,
como cidadão moçambicano e como
líder político, e acredito representar a
opinião de milhões de outros cidadãos
moçambicanos, é que a sua visita ao
nosso país ajude a encontrar caminhos
para a solução de alguns dos
problemas que insistem em
prevalecer. Senhor Presidente,
Endereço-lhe estas linhas, uma vez
impossibilitado de estar na Cidade de
Maputo para, de viva voz e de corpo
presente, com Vossa Excelência interagir.
Sabendo que Vossa Excelência é
conhecedor da história do nosso país,
não lhe vou enfadar com os detalhes
sobre as dificuldades que o nosso país
enfrenta, mas gostaria de tomar algum
do seu tempo para lhe colocar a
par do essencial que constitui motivo
de preocupação para mim como cidadão
e líder político; alguém que lutou e continua a lutar pela democracia,
pelo bem-estar, pelas liberdades individuais,
pela justiça e pelo progresso
do meu país. Se no longíquo ano de 1977 quando,
juntamente com outros jovensmo-
çambicanos, decidi iniciar a luta contra
o comunismo em Moçambique,
exigindo a democratização do país, o
respeito pela dignidade humana e a
consagração das liberdades individuais,
tinha a certeza de que esse era o
caminho que o país devia trilhar para
se impôr na comunidade das nações.
Hoje, diante dos inúmeros problemas
que o nosso país enfrenta, estou mais
convencido de que a nossa luta era
justa e continua justa.
Foram necessários dezasseis longos
anos de guerra civil para o Governo
da Frelimo aceitar que o povo mo-
çambicano desejava ser livre e ter a
liberdade de escolher os seus governantes.
Mas este desiderato tem sido
frustrado pelas sucessivas fraudes
eleitorais que impedem que a vontade
do povo, expressa nas urnas, seja
efectivamente realizada. O povo ambiciona
melhorar as suas condições
de vida, mas os recursos naturais que
serviriam de base para alavancar o
desenvolvimento do país e por essa
via melhorar as condições de vida dos
moçambicanos, estão a ser pilhados
para benefício de uma pequena elite
filiada ao partido Frelimo; aqueles
que têm opiniões contrárias às do
governo da Frelimo são reprimidos,
processados judicialmente e até assassinados.
Este não é o Moçambique
que os moçambicanos sonharam e
sonham para si e seus filhos. O nosso
sonho como moçambicanos é de um
país onde todos, independentemente
da sua filiação partidária, possam
ter as mesmas oportunidades para
exercitarem as suas capacidades humanas
e técnico-profissionais e realizarem
os seus sonhos.
Apesar das insistentes tentativas
da Frelimo de acabar com a Resistência
Nacional Moçambicana (RENAMO)
através das artificiais reduções
dos seus assentos na Assembléia da
República, o nosso partido continua
firme na sua luta pelo bem-estar do
povo moçambicano, exigindo esclarecimentos
sobre a utilização dos
recursos públicos, bem como legislando
a favor dos interesses dos mo-
çambicanos. É a RENAMO que exige
esclarecimentos sobre os gastos dos
recursos públicos e a implementação
de procedimentos transparentes na
alocação dos recursos. E porque a RENAMO
inviabiliza a prática de nepotismo
e outras que consubstanciam a
corrupcão, a Frelimo agora persegue
a estratégia de eliminar-me fisicamente,
pois sou tido como o elemento
aglutinador e mobilizador pela causa
da democracia. Ao perseguir este caminho,
a Frelimo acredita facilmente
eliminará a própria RENAMO.
Excelência,
Eu e a RENAMO, com o apoio incondicional
do povo moçambicano,
lutamos pelo progresso de Moçambique,
protegendo os recursos naturais
da pilhagem de um pequeno grupo
da elite da Frelimo. A RENAMO protege
os investimentos estrangeiros,
incluindo os de empresas europeias,
americanas e asiáticas e luta para
que os recursos naturais sejam para
benefício de todos os moçambicanos
e que o acesso a esses não seja condicionado
pela filiação
partidária, como tem sido o
apanágio do partido Frelimo.
A Frelimo procura, a todo o
custo responsabilizar a RENAMO
pelo fracasso das suas opções
políticas e de governação.
A redução do investimento directo
estrangeiro, a subida do
endividamento público para
fins não produtivos, a queda do
nível de confiança do país são
factores que levam o país ao actual
estágio e não se pode, de
maneira nenhuma, atribuir responsabilidade
sobre estes factos
à RENAMO. Pelo contrário,
a RENAMO tem estado a proteger
importantes infraestruturas
económicas de interesse não só
nacional mas também regional.
São disso exemplo o pipeline que
transporta combustível para o
Zimbabwe; o Corredor da Beira,
que liga o porto da Beira ao
Zimbabwe; a via de Cassacatiza
que liga Moçambique e Zâmbia,
através da fronteira com a província
de Tete; a via de Zobwe,
que garante o transporte rodoviário
entre o porto da Beira e
Malawi; a linha férea de Nacala,
a linha de transporte de energia
de Cahora Bassa para a Àfrica
do Sul, e todo o acesso dos paí-
ses do Interland, nomeadamente
Zimbabwe, Zâmbia, Botswana,
Swazilândia, Malawi, aos portos
de Moçambique.
Os empreendimentos acima
elencados são fontes privilegiadas
de receitas para Moçambique
e de importância estratégica
para a região da Àfrica Austral,
pelo que a RENAMO jamais colocaria
em risco estes empreendimentos
que contribuem para o
alcance daquilo que a RENAMO
defende – o bem-estar dos mo-
çambicanos.
O Governo da Frelimo, usando os
meios de comunicação do sector
público, tem estado a promover
uma campanha de desinforma-
ção atribuindo à RENAMO ataques
a alvos civís. Mais uma vez,
estas acusações são contrariadas
pelo crescente apoio popular
que a RENAMO tem conhecido
nos últimos tempos e o encorajamento
para continuar com a
luta pela defesa dos interesses
dos moçambicanos. O Governo
da Frelimo tem estado a usar
viaturas e autocarros civís para
transportar militares e armamento
nas suas perseguições aos
elementos da RENAMO e, como
seria de esperar, na confrotação
esses meios são afectados.
Temos consciência de que o nosso
conflito é com o Governo da Frelimo
e não com o povo moçambicano,
porque os moçambicanos
são a nossa fonte de inspiração
e a nossa razão de luta pela implementação
plena da democracia
e promoção das liberdades individuais e direitos humanos
no país. Estamos também cientes
de que o nosso conflito não
é com os investidores nacionais
nem estrangeiros, pelo que em
nenhum momento a RENAMO
colocou e nem colocará como
seus alvos os empreendimentos
económicos dos moçambicanos
nem de estrangeiros. Continuaremos
a defender os cidadãos,
bem como os empreendimentos
e interesses económicos nacionais
e estrangeiros, com particular
destaque para os africanos,
europeus, americanos e asiáticos,
nossos principais parceiros.
A implementação plena da democracia,
a prática da transparência
na gestão da coisa pública, a
justiça, a liberdade, a realização
de eleições livres justas e transparentes,
são factores essenciais
para a estabilidade do país, que
por sua vez constitui condição
primordial para o incremento do
investimento estrangeiro no nosso
país. Esta é a razão porque a
RENAMO luta para que estes factores
sejam efectivamente implementados
no nosso país.
Estamos comprometidos com a
estabilidade de Moçambique,
condição fundamental para o
desenvolvimento económico e
sócio-cultural do país. É nosso
desejo e vontade que as questões
que nos opõem ao Governo
da Frelimo encontrem solução
num diálogo franco e sério, em
que o conhecimento, as experi-
ências e contribuição dos nossos
parceiros internacionais não sejam
ignorados ou inferiorizados.
Senhor Presidente,
Espero ter, nestas poucas linhas,
partilhado com Vossa Excelência
a minha visão da actual situação
do país e a minha predisposição
para o alcance de uma solução
negociada, pois acredito que o
diálogo entre a RENAMO e o Governo
da Frelimo é um imperativo
nacional.
Termino reiterando os meus melhores
cumprimentos e votos de
uma continuada cooperação entre
Moçambique e Portugal.
Respeitosamente,
Maputo, 5 de Maio de 2016
Afonso M.M. Dhlakama
Presidente.
VAMOS À RUA PARA A ACABARMOS
COM ESTE CIRCO
Entende-se por circo em latim “circus” ou simplesmente
circunferência, a uma companhia que o seu colectivo reúne
artistas de diferentes especialidades, como malabarismo,
palhaçada, acrobacia, monociclo, contorcionismo,
equilibrismo, ilusionismo, entre outros. Dos chineses
aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as
civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte do
circo, embora o que se conhece hoje tenha começado a
ganhar forma durante o Império Romano. O primeiro a
se tornar famoso foi o “Circus Maximus”, que teria sido
inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 mil
pessoas.
A sua atração principal eram as corridas de carruagens,
mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de
gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de
pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de
fogo, tal como age a Frelimo.
Com o fim do império dos Césares e o início da era
medieval, artistas populares passaram a improvisar -
tal atitude da Frelimo - suas apresentações em praças
públicas, feiras e entradas de igrejas. Nasciam assim as
famílias de saltimbancos, do tipo de alguns membros
seniores do partido dos camaradas, que viajavam de
cidade em cidade para apresentar seus números cômicos,
de pirofagia, malabarismo, dança e teatro.
Posto isto, importa reter que a cada dia multiplicam-se as
revelações sobre os escândalos envolvendo as estruturas
do Governo do partido Frelimo. Para além da mentira
sobre o valor real da dívida pública, esta semana apareceu
mais um escândalo: a descoberta de 120 corpos sem vida
lançados numa vala como na região de Canda, distrito
da Gorongosa, na província de Sofala, que o Governo se
apressou a tentar desmentir sem que se dignasse a criar
uma comissão independente para averiguação dos factos.
Aliás, o Governo já havia mentido sobre a existência de
refugiados no Malawi e violação dos diretos humanos por
parte das forças governamentais nas zonas de conflito na
província de Tete, através dos seus diferentes malabaristas.
Tal como todos sabemos, o primeiro mentiroso por exemplo
sobre o caso da existencia de refugiados no Malawi foi o
próprio Filipe Nyusi que catalogou aqueles compatriotas
de turistas, seguido do governador de Tete Paulo Awade
que disse não existir refugiados moçambicanos, mas sim
membros da RENAMO e finalmente Joaquim Veríssimo que
os considerou de mentirosos porque nunca foram violados.
A cada dia, o Governo se multiplica em mentiras
para enganar os incautos dando-lhes a entender que é
inocente em tudo. São tantas as mentiras e os escândalos
envolvendo este Governo, que passam pela divida pública,
o roubo dos resultados eleitorais, os corpos em valas
comuns, a recusa da existencia de refugiados no Malawi,
os assassinatos como mecanismo de silenciamento e o
recurso aos esquadrões da morte para liquidar os activistas
da oposição. Depois de tanta fantasiada, o Governo da
Frelimo atingiu o cúmulo da mentira e da procura de bodes
expiatórios para justificar o seu falhanço ao longo dos
últimos 40 anos da sua (des)governação.
Para a RENAMO, é urgente que o Povo saia a rua para pôr
fim a este circo de palhaços, malabaristas, saltimbancos...
Acreditamos ser tempo de manifestarmos para desalojar
este regime que já não representa os interesses de todos
nós. Tal como acontecia no “Circus Maximus”, a Frelimo
com medo do Povo como notamos na últim sexta-feira,
continua numa luta desigual a usar os seus gladiadores,
os seus animais selvagens do tipo esquadrões de morte,
bem como pessoas com habilidades incomuns, como
engolidores de fogo do tipo G-40 em que militam os bem
conhecidos polidores da praça.
Estão criadas as condições para o “grande incêndio” deste
circo. Para tal, falta só uma frente, para o regime abdicar de
continuar a gozar connosco, dado o estrondoso falhanço no
campo militar onde tenta liquidar o Presidente Dhlakama
e a RENAMO e na frente diplomática onde o FMI, o Banco
Mundial, o Reino Unido entre outros já suspenderam o seu
apoio.
Com a frente popular na rua o regime poderá capitular.
De quê estamos ainda esperando? Será que alguém ainda
acredita nas instituições deste país como a PGR que sempre
que se trata de figuras da Frelimo fica calada ou aparece
tarde, para adormecer o boi?
Sejam responsabilizados estes sanguinários, ladrões,
malabaristas por excelência.
EU NÃO QUERO SABER DE POLÍTICA!
Foi recorrente durante
a minha infância e principalmente
durante a minha
adolescência e início da juventude,
ouvir amigos, familiares
e conhecidos a afirmarem
com alheamento e o
devido desdém “não quero
saber de política, isso é para
os políticos. Vamos falar de
desporto, namoro, lazer, viagens,
comida...”.
Este posicionamento era
algumas vezes rebatido pelo
meu pai que afirmava que
não tinha como se fugir da
política uma vez que o Ser
Humano é por natureza um
“animal político”, citando
Sócrates... Era pouco compreendido
até mesmo por
mim. Acho que carecia(mos)
ainda de algumas bases
epistemológicas ou mesmo
axiológicas para tamanha
abstração.
Com o passar do tempo as
circunstâncias empíricas foram
ajudando a fechar o que
faltava em teoria. E este doloroso
empirismo vai se avolumando
e não faltam exemplos.
Mas desta vez iremos
pegar apenas um por ser actual,
escandaloso e oportuno.
E esse exemplo relaciona-se
com a dívida pública.
Moçambique está com uma
dívida soberana, até agora
insustentável, de mais de
1bilião de dólares (engana-
-se quem pensa que a nossa
dívida é só esta...) contraí-
da pelo Governo da Frelimo
que em nada beneficiou os
moçambicanos mas mesmo
assim todos teremos de pagar,
quiçá também os nossos
concepturos encontraram
este ónus. Pior, quando em
sede do Parlamento, a Bancada
Parlamentar da RENAMO
exigiu que o Governo
da Frelimo se explicasse
aos moçambicanos. Este
recusou-se terminante e arrogantemente
(não há pior
coisa que sofrer sem explicação...)
Com esta dívida, o FMI e o
BM e outros parceiros, suspenderam
a sua ajuda financeira
ao país. Somos um país
que vive de ajuda externa e
os nossos parceiros estão a
nos virar as costas porque
não somos dignos de lhes
olhar na cara...
Sem entender muito de
economia, em termos simples,
este virar de costas significa
que o país terá menos
dinheiro para pagar salários,
importar comida entre outros
assuntos básicos. Significa
isto que os nossos empréstimos
nos bancos serão
mais caros, retraindo desta
forma o investimento interno.
Significa isto que a nossa
moeda terá menos valor, por
isso, teremos menos disponibilidade
para vermos futebol
uma vez que temos de
poupar energia. Poderemos
já nao conseguir pagar a televisão
a cabo e a cervejinha
para ajudar a celebrar os
golos estará comprometida,
bem como, as saídas com as
namoradas estão cada vez
mais comprometidas, as viagens
já nem digo, o nosso
prato terá menos comida...
Portanto, meus amigos,
aquelas matérias que preferimos
falar (futebol, lazer,
namorar...). A sua efectiva-
ção está seriamente comprometida
e isto, pode em
grande medida ter que ver
com o nosso distanciamento
da política. Deixamos os políticos,
principalmente os dirigentes
muito “à vontade”.
E já foi dito “o poder corrompe.
E o poder absoluto
corrompe absolutamente”
Por isso, apelo aos compatriotas,
principalmente os
jovens, a sermos mais cidadãos,
a reivindicarmos ainda
mais os nossos direitos. Exigirmos
mais e melhor a prestaçao
de serviços por parte
dos funcionários e agentes
do Estado. Políticos (incluindo
eu), porque só assim poderemos
gozar melhor do
direito de não nos interessarmos
pelos assuntos polí-
ticos.
Devemos reivindicar mais
que o pouco das nossas liberdades
seja tratado com
diligência. Porque se não o
fizermos, iremos sofrer impiedosamente
o castigo toynebiano
“o maior castigo dos
que não se interessam pela
política, é serem governados
pelos que se interessam” e
isto não seria problema se a
governação fosse boa, o que
não é o caso.
Se não nos tornarmos mais
cidadãos apenas continuaremos
a murmurar pelos
cantos, testemunhando convulsões
intrapessoais que
no fim do dia nada mudarão,
pelo contrário, vão prejudicar
a nossa saúde pois como
diz Mia Couto “Palavras não
ditas viram baba peçonhenta”
e para piorar, se cruzarmos
com os radicais serão
peremptórios em afirmar:
“quem não participa não
tem direito a opinar…”
Está-se muito mal
Se a minha experiência de vida tem algum valor eu diria
que o nosso país está à beira de uma insurreição
violenta.
Por muitas cambalhotas e flic-flacs que o actual executivo
faça para fingir que está tudo normal, os escândalos
financeiros, que se sucedem uns aos outros, a guerra no centro
do país, agora já com o surgimento de valas comuns, o corte
do apoio internacional devido às tropelias infames de governantes anteriores e actuais, uma dívida externa já impagável e a iminência do não pagamento de salários, da desvalorização violenta do Metical, do desemprego, da falência de empresas e da miséria não levam, normalmente, senão a uma revolta de grandes proporções, muitas vezes incontrolável.
E, cada dia que passa, o tempo para evitar isso é mais curto.
O actual Governo está a perder, em velocidade acelerada, credibilidade dentro e fora do país. Ao se recusar a denunciar e
punir os abusos dos seus antecessores passou a surgir como
uma continuação deles e dos seus desmandos.
Soluções para o estado a que chegámos não haverá muitas.
Atrevo-me a propor uma:
Dissolução da Assembleia da República e marcação, para breve,
de novas eleições gerais, sob controlo internacional.
Criação de um governo de gestão, até à realização das eleições,
com igualdade no número de lugares entre os três partidos
com representação parlamentar.
Revisão da Constituição no sentido da descentralização governativa, da diminuição radical dos poderes do Presidente da
República e da efectiva independência do sector da Justiça.
Se fosse possível, abolição, com todas as honras devidas pelos
seus passados, dos partidos Frelimo e Renamo, e criação de
novos partidos representativos das diferentes opções ideológicas
Caso não sejam tomadas estas medidas, ou outras de semelhante formato, acredito que iremos assistir a uma revolta de grandes proporções. E, caso isso aconteça, podemos cair numa fase de desordem generalizada (o mais provável) ou a repressão violenta vence e entramos numa forma de ditadura militar de tipo fascista. Nenhuma das hipóteses agradável, como facilmente se percebe.
Mas será que o bom senso vai prevalecer? Infelizmente duvido.
Preparemo-nos para o pior...
que o nosso país está à beira de uma insurreição
violenta.
Por muitas cambalhotas e flic-flacs que o actual executivo
faça para fingir que está tudo normal, os escândalos
financeiros, que se sucedem uns aos outros, a guerra no centro
do país, agora já com o surgimento de valas comuns, o corte
do apoio internacional devido às tropelias infames de governantes anteriores e actuais, uma dívida externa já impagável e a iminência do não pagamento de salários, da desvalorização violenta do Metical, do desemprego, da falência de empresas e da miséria não levam, normalmente, senão a uma revolta de grandes proporções, muitas vezes incontrolável.
E, cada dia que passa, o tempo para evitar isso é mais curto.
O actual Governo está a perder, em velocidade acelerada, credibilidade dentro e fora do país. Ao se recusar a denunciar e
punir os abusos dos seus antecessores passou a surgir como
uma continuação deles e dos seus desmandos.
Soluções para o estado a que chegámos não haverá muitas.
Atrevo-me a propor uma:
Dissolução da Assembleia da República e marcação, para breve,
de novas eleições gerais, sob controlo internacional.
Criação de um governo de gestão, até à realização das eleições,
com igualdade no número de lugares entre os três partidos
com representação parlamentar.
Revisão da Constituição no sentido da descentralização governativa, da diminuição radical dos poderes do Presidente da
República e da efectiva independência do sector da Justiça.
Se fosse possível, abolição, com todas as honras devidas pelos
seus passados, dos partidos Frelimo e Renamo, e criação de
novos partidos representativos das diferentes opções ideológicas
Caso não sejam tomadas estas medidas, ou outras de semelhante formato, acredito que iremos assistir a uma revolta de grandes proporções. E, caso isso aconteça, podemos cair numa fase de desordem generalizada (o mais provável) ou a repressão violenta vence e entramos numa forma de ditadura militar de tipo fascista. Nenhuma das hipóteses agradável, como facilmente se percebe.
Mas será que o bom senso vai prevalecer? Infelizmente duvido.
Preparemo-nos para o pior...
Machado da Graça, Savana 06-05-2016
FDM POUPEM A VOSSA VIDA EM SEGUIR MISSOES QUE CULMINA EM TRAGEDIA
Alguns militares por falta de saber o que é a guerra precipita-se em seguir linhas de fogo por cinco(5)tiros que ja atirou na carera de tiro,no combate ja nao é isso,voce deve desafiar o inimigo e abater por ultimo destruir a sua posiçao pode ser aberto,quando é emboscada pode ser fechado quando é posiçao nomada ou base ou mesmo quartel.Muitos dos soldados do governo sao usados,recebem ordens fechados duvidosas que dizem que é ordens superior e nao o julga o motivo tanto razoes da missao que sao destacados,com menos tempo de treinamento.
O proprio superior dito,(Nyuse)nao coseguiu fazer nada quando era ministro das forças armadas,hoje como madam miudos morrerem pela sua causa?Nyuse nao ganhou as eleiçoes ele é copia do poder suberano o lider verdadeiro é Dlakama que ate aqui luta para libertar o povo.As forças do governo nao podem nem tao pouco seguir as ordens da classe de elite sao assacinos do poder suberano.
Todas as areas ocupadas por renamo os fdm nao pode invadir caso aucotrario estarao a cometer erro grave da luta pela conquista de regioes autonomas uma nova politica administrativa que impulsionara o desenvolvimento para o povo moçambicano.Aceitar lutar contra a renamo é impor a sua vida em risco e pode ser alvo mortal.
As dividas que a frelimo cotraiu deve ser paga por os cabicilhas nao pelo povo,esta divida o povo nao conhece e chama a comunidade internacional actuar seriamente no sentido de recoperar o dinheiro,que ate aqui os mesmos ladroes usam para fortificar e equipar os militares para lutar contra o partido da oposiçao que é a renamo.Os mesmo que so apenas com treinamento basico e tai co sao alinhados para combar o inimigo.
A renamo vai governar o pais nas 6 provincias que ganhou,o ppvo nao pode ouvir aqueles descontente que falam barato que a renamo recuou e nao tem efectivo para desafiar o seu desejo e do povo é metira,a renamo usa regras por isso vence.VIVA
Alguns militares por falta de saber o que é a guerra precipita-se em seguir linhas de fogo por cinco(5)tiros que ja atirou na carera de tiro,no combate ja nao é isso,voce deve desafiar o inimigo e abater por ultimo destruir a sua posiçao pode ser aberto,quando é emboscada pode ser fechado quando é posiçao nomada ou base ou mesmo quartel.Muitos dos soldados do governo sao usados,recebem ordens fechados duvidosas que dizem que é ordens superior e nao o julga o motivo tanto razoes da missao que sao destacados,com menos tempo de treinamento.
O proprio superior dito,(Nyuse)nao coseguiu fazer nada quando era ministro das forças armadas,hoje como madam miudos morrerem pela sua causa?Nyuse nao ganhou as eleiçoes ele é copia do poder suberano o lider verdadeiro é Dlakama que ate aqui luta para libertar o povo.As forças do governo nao podem nem tao pouco seguir as ordens da classe de elite sao assacinos do poder suberano.
Todas as areas ocupadas por renamo os fdm nao pode invadir caso aucotrario estarao a cometer erro grave da luta pela conquista de regioes autonomas uma nova politica administrativa que impulsionara o desenvolvimento para o povo moçambicano.Aceitar lutar contra a renamo é impor a sua vida em risco e pode ser alvo mortal.
As dividas que a frelimo cotraiu deve ser paga por os cabicilhas nao pelo povo,esta divida o povo nao conhece e chama a comunidade internacional actuar seriamente no sentido de recoperar o dinheiro,que ate aqui os mesmos ladroes usam para fortificar e equipar os militares para lutar contra o partido da oposiçao que é a renamo.Os mesmo que so apenas com treinamento basico e tai co sao alinhados para combar o inimigo.
A renamo vai governar o pais nas 6 provincias que ganhou,o ppvo nao pode ouvir aqueles descontente que falam barato que a renamo recuou e nao tem efectivo para desafiar o seu desejo e do povo é metira,a renamo usa regras por isso vence.VIVA
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