sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Otan denuncia uso de mísseis sírios para reforçar sistemas antiaéreos na Turquia

 

21/12/2012 13:44
Por Redação, com agências internacionais - de Bruxelas e Cairo

mísseis scud, patriot
A plataforma está pronta para o lançamento do míssil scud, em território sírio
As Forças Armadas sírias voltaram a disparar mísseis do tipo Scud dentro do país, segundo funcionários da Otan afirmaram na sexta-feira, uma semana depois de a aliança ocidental detectar pela primeira vez o uso dessas armas contra alvos rebeldes.
– Posso confirmar que detectamos o lançamento de mísseis tipo Scud. Lamentamos fortemente esse ato – disse o secretário-geral da Otan, qualificando os disparos como “atos de um regime desesperado aproximando-se do seu colapso”.
Uma fonte da Otan disse que vários mísseis tipo Scud foram lançados dentro da Síria, nas últimas horas. Rasmussen usou os disparos dos mísseis como argumento para justificar a decisão da Otan de enviar novos sistemas antiaéreos Patriot para a Turquia, um país integrante da aliança, e que diz ter a necessidade de se proteger de projéteis do conflito sírio que caiam em seu território.
Síria, Irã e Rússia criticaram a instalação dos mísseis Patriot na região da fronteira Turquia-Síria.
– O fato de tais mísseis serem usados na Síria enfatiza a necessidade de uma efetiva proteção defensiva para a nossa aliada Turquia. O recente lançamento de mísseis não atingiu o território turco, mas é óbvio que há uma ameaça potencial, e essa é exatamente a razão pela qual os aliados da Otan decidiram instalar os mísseis Patriot na Turquia, apenas para propósitos defensivos – disse ele a jornalistas na sede da Otan, em Bruxelas.
Risco para minorias
À medida que o conflito ganha proporções maiores, aumenta o risco de mais mortes civis na Síria. O enviado especial da ONU para questões de genocídio, Adama Dieng, alertou que grupos minoritários sírios – inclusive os membros da seita alauíta, do presidente Bashar al Assad – correm o risco de sofrer represálias em meio ao agravamento da guerra civil iniciada há 21 meses.
– Estou profundamente preocupado de que comunidades inteiras correm o risco de pagar o preço por crimes cometidos pelo governo sírio – disse Dieng.
Segundo afirmou, os alauítas e outras minorias da Síria estão cada vez mais ameaçados por represálias em grande escala, por estarem amplamente associados ao governo de Assad e a milícias aliadas. A revolta contra as quatro décadas de domínio da família Assad envolve principalmente a maioria sunita da Síria, e o conflito assume cada vez mais contornos sectários.
Vizinhos em luta
Enquanto a situação na Síria se agrava, no vizinho Egito, partidários do presidente Mohamed Mursi e opositores entraram em confronte e atiraram pedras uns contra os outros em Alexandria, segunda maior cidade do Egito, nesta sexta-feira, às vésperas da votação final de uma nova constituição elaborado pelos islamistas. A polícia fez uso de gás lacrimogêneo, enquanto diversos opositores à Constituição e milhares de muçulmanos atiravam pedras apesar do cordão de segurança que os separava, perto de uma mesquita em Alexandria que foi o foco da violência na semana passada.
“Deus é o maior”, entoavam os islamistas quando os confrontos começaram. Apoiadores da oposição também haviam comparecido para as orações de sexta-feira. O presidente Mohamed Mursi e seus aliados consideram que o projeto constitucional a ser votado no sábado é crucial para que o Egito conclua sua transição para a democracia, quase dois anos depois da rebelião popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak.
A Irmandade Muçulmana convocou a concentração popular após um violento confronto de partidários do grupo islâmico contra integrantes da oposição laica e liberal na segunda maior cidade do Egito, na semana passada. O incidente terminou com um clérigo sitiado dentro da sua mesquita durante 14 horas. As facções rivais estavam armadas com cassetetes, facas e adagas.
Na sexta-feira, ativistas islâmicos revistavam fiéis que chegavam para as preces na mesquita de Al Qaid Ibrahim, cenário da violência da semana passada. A tropa de choque da polícia se instalou nos arredores.
– Nossa revolução vai se manter pacífica apesar dos bandidos – diziam cartazes no local, aludindo ao incidente da semana passada. Pelo menos oito pessoas morreram em confrontos políticos no Egito nas últimas semanas.
A oposição, que faz campanha pelo não, diz que a nova Constituição dá um viés excessivamente islâmico ao novo Egito. No primeiro dia da votação, sábado passado, o “sim” à nova Carta obteve 57% dos votos. O resultado deverá ser ainda mais expressivo neste sábado, quando a votação ocorrerá em áreas mais conservadoras, e portanto mais propensas a apoiar Mursi. A aprovação da Constituição é um pré-requisito para a realização de novas eleições parlamentares no começo do ano que vem. A oposição diz que, se for derrotada no referendo constitucional, vai se esforçar em eleger uma bancada expressiva, que consiga fazer emendas à nova Constituição.
Condenado
Um dos motivos da revolta que varre o Oriente Médio, o mariner que urinou nos corpos de insurgentes do Taliban e posou para fotos declarou-se culpado das duas acusações perante um tribunal militar, afirmou a Marinha dos EUA. O conscrito recebeu a pena que se resumiu a uma redução de patente e a perda de US$ 500 de seu salário.
O primeiro-sargento da tropa Joseph Chamblin declarou-se culpado em uma corte marcial especial em Camp Lejeune, na Carolina do Norte, por descumprimento de seu dever por não ter supervisionado adequadamente os seus subordinados da tropa. Ele também assumiu a culpa por ter indevidamente urinado em combatentes inimigos mortos. O incidente ocorreu durante uma operação anti-insurgência na província de Helmand, no Afeganistão, em julho de 2011. Imagens de um vídeo trouxeram à luz o ocorrido, em janeiro deste ano, quando foram postadas no YouTube e outros sites.
O vídeo mostra quatro homens com roupas de combate, com estampa camuflada da Marinha, urinando em três cadáveres. Um deles brincava dizendo: “Tenha um bom dia, amigo”. Ao mesmo tempo, outros faziam brincadeiras obscenas. Chamblin abriu mão de seu direito de ser julgado por um júri e declarou-se culpado das duas acusações diante de um juiz militar, informou um comunicado. O juiz impôs uma pena que inclui 30 dias na prisão e uma multa de 2.000 dólares, porém devido a um acordo pré-julgamento, o sargento recebeu uma pena menor. Os EUA fazem parte da Otan.

1 comentário:

Anónimo disse...

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