Por Redação
Os líderes das comunidades maias da Guatemala denunciaram a existência de deturpações sobre a data do «fim do mundo».
O 21 de dezembro é o último dia referido em alguns calendários encontrados em locais arqueológicos e, com a aproximação da data, as conversas em torno do anunciado fim do mundo têm-se intensificado. Surgiu agora a vez de alguns líderes de comunidades maias esclarecerem a situação.
«Somos contra os enganos, as mentiras, as deformações, o folclore e a comercialização (...) que desvirtuam o verdadeiro sentido dos ciclos do tempo», disse Felipe Gomez, responsável do grupo maia guatemalteco Oxlajuj Ajpop (13, na língua maia).
O «oxlajuj Baak t´un» (ou mudança de era maia) «implica realizar mudanças profundas a nível pessoal, familiar e comunitário para [atingir] a verdadeira harmonia e equilíbrio entre os seres humanos e a natureza», de acordo com os responsáveis.
Especialistas da cultura maia explicaram que no dia 21 de dezembro acaba o ciclo maia «13 Baak t´un», que começou há 5.125 anos. No entanto, no mesmo dia começa outro ciclo, já que os maias realizavam uma contagem circular do tempo.
Nesse sentido, deverão ocorrer festas oficiais e atividades realizadas pelas organizações indígenas - membros da Oxlajuj Ajpop - que decorrerão em seis espaços naturais ligados à cosmogonia (descrição hipotética da criação do mundo) daquela civilização.
O alegado fenómeno, que faz aumentar a anisedade de muitos e movimentar negócios de outros (incluindo a criação de bunkers), já foi inclusivamente comentado pela NASA. A agência espacial norte-americana criou um site para desmistificar os receios manifestados por alguns internautas.
15:46 - 19-12-2012
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