Olá,
A eleição de novembro dos Estados Unidos é onde se joga o futuro do planeta. Na nossa newsletter de sábado, o Alexandre de Santi, um dos nossos editores, contou um pouco sobre nossa cobertura das eleições americanas. Como disse Santi: “A derrota de Donald Trump significaria um duro golpe em Viktor Órban, da Hungria; Matteo Salvini, da Itália; Narendra Modi, da Índia e, claro, em Jair Bolsonaro.” Sim: Bolsonaro pode começar a perder sua reeleição este ano.
Bolsonaro tem sacrificado muitas alianças tradicionais do Brasil com países vizinhos, provocou nosso principal parceiro econômico, a China, e insultou e abusou de aliados europeus. Enquanto isso, apostou tudo na sua relação com Donald Trump até o ponto de imitar algumas estratégias e afetações. O que aconteceria com essa estratégia se um democrata assumisse o cargo?
Você também certamente já viu a maneira como Bolsonaro puxa o saco de Donald Trump. No fim de semana passado, ao lado do Trump na Flórida, ele falou que tem certeza "que num futuro próximo é muito bom contar com um bom relacionamento de direita”. Imagina só o significado de uma derrota em novembro.
A verdade é que a cobertura no Brasil do pleito americano está vergonhosa e praticamente só reproduz as distorções que há na grande mídia americana. É por isso que o Intercept está priorizando este assunto. Você deve estar acompanhando. Ampliamos as traduções dos principais analistas que trabalham com a gente no The Intercept nos EUA – Jeremy Scahill e Mehdi Hasan —, além das reportagens exclusivas da equipe de Washington. Nosso editor geral, Andrew Fishman, tem feito vídeos e comentários sobre as primárias do Partido Democrata (não deixe de acompanhar Andrew no Twitter e assinar nosso canal no YouTube).
Este é um dos nossos grandes planos para este ano. Você sabe que esse tipo de cobertura só encontrará aqui. A grande questão agora é saber o quanto podemos contar com nossos leitores para botar essas ideias em prática.
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