O ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Joaquim Veríssimo, reagiu esta quinta-feira, em torno dos pronunciamentos do antigo Presidente da República, Armando Guebuza, segundo os quais “há bastante poeira com objectivos escusos” no caso das dívidas ocultas.
Em entrevista ao “O País” na última quarta-feira, o antigo presidente da República, Armando Guebuza, falou em torno das dívidas ocultas, afirmando que no caso “há alguma poeira que surge espontaneamente e outra, que é mesmo provocada com objectivos escusos”, em alusão a possível interferência de quem queira prejudicar propositadamente parte dos indiciados no processo.
Entretanto, esta quinta-feira, “O País” ouviu igualmente, o ministro da Justiça, Joaquim Veríssimo, a respeito do assunto, uma vez se tratar dele o titular do pelouro que superintende o caso. “Deixemos que as provas que estão nos autos nos digam a verdade”, disse Veríssimo desvalorizando os pronunciamentos de Guebuza e, em simultâneo, apelando para a confiabilidade aos órgãos que administram o processo.
“O resto são especulações e que provavelmente poderão não nos levam a nenhum porto que seja válido a todos nós”, acrescentou o responsável da pasta da justiça.
Adiante, Veríssimo expressou desconhecimento ao sentido que se pretende transmitir com “poeira”, longe do significado epistemológico. “Eu não sei de nada o que é poeira, pelo que, tenho também, as minhas opiniões. É meu direito de respeitar as opiniões dos outros e que, continuem a dizer” Ressaltou.
Júlio Mutisse
Tchembene!
Grande Tchembene!
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