quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Os “espinhos do atum” não passam na garganta (‪#‎canalmoz‬)

Canal de Opinião

Já surgem e se personificam defesas indirectas.
Beira (Canalmoz) – Habituados a negociar coisas públicas como se de privadas se tratassem, vemos os protagonistas ensaiando defesas acrobáticas com auxílio de uma legião de assessores. Se pagos ou não, é dúvida de menos importância.
Até o Facebook se tornou em plataforma em que são dirimidas defesas de um empreendimento “cinzento” com cheiro de “golpada”.
A EMATUM é uma batata quente para o actual Executivo moçambicano, mas é bom entender que este negócio foi estruturado por gente que está no Executivo e no parlamento actual.
Os contornos de secretismo que rodearam a operação deixam claro que se pretendia “facturar” com anuência de quem poderia incomodar.
Trata-se efectivamente de um hábito adquirido logo que foi instaurada a II República. Governar-se em vez de governar.
Ninguém quer disputar as prerrogativas governamentais, mas, numa República normal, os orçamentos, mesmo que para assuntos de defesa e segurança, passam por comissões parlamentares específicas e são aprovados. O OGE não é um “saco azul”, em que ministros e presidentes acossam ou deitam mão, sempre que queriam e como queriam.
Ninguém pretende bisbilhotar os assuntos que dizem respeito à segurança nacional que tenham sido acautelados ou promovidos sob a cobertura de pesca de atum ou algo que se pareça.
O que se pretende é demonstrar que houve abuso de poder e uma desmedida arrogância para ignorar as leis nacionais. A França, François Hollande e o seu Governo devem estar a rir do golpe que deram. Salvaram um estaleiro francês, criaram ou mantiveram trabalhadores franceses no activo, e para os moçambicanos fica um serviço de dívida insustentável.
Aquilo que é preocupação geral dos moçambicanos é, mais uma vez, que negócios feitos em nome do Estado foram executados sem que tenham sido acautelados preceitos de razoabilidade e de gestão financeira. Endividar o país em nome de supostas operações de pesca de atum e, depois de alguns meses, dizer que a estrutura da dívida não permite efectuar as amortizações previstas é de uma ingenuidade que reflecte níveis assustadores de abuso do poder.
O que agora se apresenta como um negócio problemático e sem pernas para andar foi pensado e secretamente executado longe do conhecimento público por pessoas específicas que importa chamar à responsabilidade.
Houve um “Angolagate” que rebentou por causa de compras de armas para Angola através de traficantes internacionais. Estaremos vendo um caso similar em Moçambique? Salvar um estaleiro falido na França pode ter sido um golpe politicamente benéfico para o Governo francês. Mas, para Moçambique, quais são as consequências?
Se os parâmetros creditícios não foram respeitados, ou se a operação se mostra combalida e com poucas hipóteses de sucesso, seremos todos a pagar uma dívida que em nada nos está beneficiando. Ainda não vi atum sendo vendido na Beira que tenha sido pescado pela EMATUM.
É pouco provável que tenhamos explicações convincentes de como gente até conhecedora de finanças nos meteu em mais uma “alhada”.
É fácil dizer que o “assunto está nas mãos do Governo”, e que este encontrará uma solução a devido tempo.
O que é assustador é que a maioria parlamentar mantenha a sua firmeza em defender um Executivo que há muito tempo merece uma moção de censura.
Os governantes, nos seus actos, possuem prerrogativas, mas entenda-se que estas não são ilimitadas. Existe obrigação legal de prestação periódica de contas ao parlamento. Ministros e o PR são servidores do povo, eleitos para cumprir um mandato que foi votado pelo povo. Não são donos de Moçambique.
Este negócio que já começou a cheirar mal tem de continuar a ser escrutinado à luz das leis vigentes em Moçambique.
Há muitas zonas de penumbra e factos que importa conhecer.
Quantas empresas de nome EMATUM existem, na verdade?
O fardo para o Executivo de Maputo é pesado e não vai ser fácil ao PR gerir este “dossier”, pois ele foi montado de forma opaca. Quem é quem neste “business” e o que cada um fez vai ser importante saber, se houver realmente a intenção de responsabilizar alguém pelo “insucesso” ou aborto de mais uma empresa pública.
Do que tem sido noticiado, dá para concluir que nem todos os membros do Conselho de Ministros de AEG estavam dentro ou tinham conhecimento dos contornos da operação “ATUM”.
Se a Procuradoria-Geral da República quiser prestar serviço de vulto ao país e aos moçambicanos, tem “pano para mangas”. (Noé Nhantumbo)

Prince Abraham "Oqui se pretende e demostrar que houve abuso de poder e uma demasiada arrogancia para ignirar as leis nacionais. A Franca, Francois Hollande e o seu governo devem estar a rir do golpe que deram. Salvaram o estaleiro Frances, criaram ou mantiveram trabalhadores Franceses no activo, e para os Mocambicanos fica um servico de divida insustentavel."
Noe oqui eu digo mais senao tudo qui falaste!
GostoResponder56/7 às 12:05
Nito Americano lamento bastant o saque foi planeado com pessoas q dizem ser idoneas rexponsaveis repare k na cidade da Beira mas concretament na zona da praia nova as aguas distroem tudo k encontram ate ameaca acabar com a zona nobre da ponta gea seria este valor disviado k podia repor a moralha k tanto se espera, passam anos governando robando o povo em prol do benificio proprio axa mesm k este governo merece respeit eu nao isto ee disgrassa d governantes prifiro k haja guerra assim distruimos tudo e morremos todos e ponte final.
GostoResponder46/7 às 11:50
Acrisio Novela De facto pelo meu ver a franca aproveitou se da burrise dos manuel chang e do guebas pah dar Golp d estado.os 2ja n xtao n podr o nyusi esta sendo sabotado cm guebas,ja viram oq sao 850mil dolares pah empresa que n nx rende nd.ond PGR fzr o seu trablh?exe executivo ja devia xtar n cela.viram cmo xtao a fzr e brasil na operacao lava jato o ministerio publico e o PGR dviam botar exes arogantes n cadeia.
GostoResponder26/7 às 10:54
Carlos Lopes Por muito menos foi preso um Ex PCA dos Aeroportos de Moçambique seus colegas e antigo Ministro dos transportes.
GostoResponder26/7 às 15:12
Acrisio Novela Lewis quis dizer milhoes d dolares.noxo erario.mais oq mais me espanta ond esta o PGR?Mais 1dia Deus vai fzr a justica.exe montante e suor d cad 1 de nox.Ematum vc aind vai dar que falr.mesm em Brasil roubaram na petrobras mais agra extao a pagr.
GostoResponder16/7 às 12:18
Raul Almeida A PGR não tem coragem de procederem a uma investigação sobre o assunto, todos comprometidos.
GostoResponder16/7 às 15:08
Sergio Agostinho um povo que elege corruptos, nao e vitima mais sim cumplice.
GostoResponder17/7 às 0:38
Jaime Alfiado não dar poder a esse tipo de gente disse Marchal.
Augusto Siquice "Salvaram um estaleiro francês, criaram ou mantiveram trabalhadores franceses no activo, e para os moçambicanos fica um serviço de dívida insustentável (...)". É Verdade, isto já não tem comentário...entretanto os fomentadores da iniciativa andam impunes.
Sergio Marcelo Azarias Chihitane Massingue , nao se faz de cedo. Wakeup
Sergio Sitoe Pais do Pandza onde tudo é dzukutar
GostoResponder16/7 às 10:50
Sergio Sitoe E nós o Zé povinho estamos a ser sufocados com isso. impostos que não terminam pha, dolar a subir e sei la o que mais. desvalorização do metical. E eles lá estão a curtir do bom e do melhor. Mas estamos em Africa continente amaldiçoado.
GostoResponder16/7 às 12:05
Sam Mazive Todos os Moçambicanos q estiverao nesse trafico politico(Ematum) tnham d estar presos preventivament. Nao s pode postar uma nacao num jogo d cartas
Mendiate Mendiate Tj Kem discobriu nao o povo mas pork xtao preocupados,? Kem nao tem punho é com ele.
GostoResponder16/7 às 18:15
Lewis Jose Boane Acrisio se foxe 850 mil valia a pena mas sao 850 milhoes d dolares k se foram, enkanto k sempre alegam n ter dinheiro n estado
Saipo Muivaha Kakaka...... Ya.. povo que so sabe chorar
Moisés Albazino Simone Alba os mesmos barcos jã nâo são de guerra,como s propalou aquando a sua aquisicão?
Mamass Mamudo Triste é o povo que vai pagar com as megalhas que ganha, e eles vivendo no luxo.
GostoResponder16/7 às 12:58
Castilho Mauelele Almeida Dizia o presidente cessante: a corupcao e um verme que encarcola a sociedade, pergunto agora, como e k ele sabendo deixou se encarcolar?
Adelino Barros A escrever...
Azarias Chihitane Massingue Boa obsevaҫão. Penas e o Sr. Noé e outros não estarem a distrinҫar bem sobre o ser avalista e ser dono da divida. Aqui me parece que estamos a debater o problema do futuro. Nestes debates todos, ninguém diz claramente que a EMATUM como empresa não será capaz de amortizar a sua divida. O que entendi do governo é que como padrinho estava a negociar a delataҫão do periodo de pagamento. Mas entende se que o afilhado não conseguir, o padrino poderá entrar. Ora, qual é estudo de viuabilidade autónimo que garante que a EMATUM não é capaz de pagar a sua divida seja em que periodo for. Estes debates quanto a mim, são necessários, nas devem trazer elementos suplementares que sustentam o nosso cepticismo. Académicos não deviam ver as coisas como nós as vemos, digo de forma impirica e populista. A EMATUM é problemática sim, mas nós (o povo) precisamos de estudos completos para podermos fazer julgamento também completo. Tomaz Salomão disse que não podia comentar porque não tem elementos suficientes para tal. Será que o Sr. Noé e outros já os têm? Se os têm então, deixem de pentear o problema e ponham os números na mesa que sustentam a inviabibilidade desta empresa.
Mahlathine Mkhambane Os números não vão fazer o Sr. Noé chegar onde quer chegar. Por isso nunca vai trazê-los. Não lhe convêm.
Arlindo Nhantumbo O golpe fatal à ideonidade.
Sergio Marcelo Digo cego. ....
Avelino Eugénio Gerente sem cementario meus brads
Raimundo Lauma Ematum empresa nao existe,instalacoes denominadas Ematum com funcionarios fantasmas estes existem.
Filipe Muregue Lamentável
GostoResponder17/7 às 10:21
Patricio Ngorima Lamentar nao basta
Pina Chaleca Tiro chapeu pra o grande Noe.

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