Que exemplo colegas………
Há dias o mundo foi surpreendido por uma notícia triste dando conta da morte do taxista moçambicano, Emídio Macia, na vizinha Africa do Sul. Uma semana depois a PRM no bairro T3 fuzilou um jovem de 31 anos de idade, por coincidência transportador público de passageiro, que fazia a rota T3/Museu. Duas mortes semelhantes, tratamento diferente. ... O caso do taxista moçambicano, mereceu uma atenção total por parte da imprensa nacional, todos dias, em todos noticiários quer da RM, TVM, STV, MIRAMAR, TIM, Eco TV, Gungu TV, Notícias, Zambeze, Público, Canal de Moçambique, Savana, O País, Expresso, Dossier e Factos, em fim…… quase todos órgãos nacionais reportavam sem cessar a morte de Emídio Macie. Para além da cobertura jornalística, a morte de Macia suscitou debates e manifestações públicas na Africa do Sul e em moçambique, aliás, a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos organizou uma manifestação na capital do país, repudiando com toda veemência a atitude da polícia sul-africana. Uma semana depois o jovem motorista de chapa no bairro T3 é brutalmente assassinado pela Polícia da República de Moçambique e o funeral teve lugar hoje no cemitério de lhanguene. Estranho ou não, para além dos Jornalistas do matutino Notícia, nenhum outro órgão de informação se fez presente no funeral, mesmo os promotores da unidade nacional, a própria PRM esteve do lado de fora do cemitério bem equipado, mas não para chorar, apenas para prevenir eventuais manifestações dos familiares e amigos do jovem pacato chapeiro. Não quero dizer que o camarada Emidio Macie não merecia a atenção dispensada, mas é preciso entender que o chapeiro foi morto pela PRM, em quase circunstância idênticas com as do taxista Macie. Porque tratamento diferente? Que UNIDADE NACIONAL é esta? Onde está o patriotismo de que tanto se fala? Uma vida como a do Emidio foi brutalmente terminada por um grupo de agentes da PRM que em vez de proteger, atiraram para matar! JOVEM ASSASSINADO PELA PRM NO BAIRRO T3, ENTERRO FOI HOJE/ LHANGUENE |
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