“Ordem errada não se cumpre” diz general sobre anúncio de Bolsonaro
A intenção do presidente Jair Bolsonaro de transferir a parada de 7 de setembro no Rio de Janeiro do Centro para a praia de Copacabana pegou de surpresa os organizadores do evento e gerou críticas entre os militares.
A mudança anunciada no sábado (30) por Bolsonaro leva a parada militar para a Avenida Atlântica, palco de recentes manifestações bolsonaristas.
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Segundo o jornal O Globo, os militares envolvidos na parada não receberam ainda nenhuma ordem oficial do Palácio do Planalto sobre a mudança de local, com a prefeitura do Rio de Janeiro na mesma situação.
Críticas
O general da reserva Paulo Chagas criticou a intenção do presidente em transformar o desfile de 7 de setembro em ato político.
“Com certeza, é uma tentativa de envolver as Forças Armadas e policiais no processo eleitoral, o que, na minha opinião, é totalmente fora de propósito”, disse Chagas ao colunista Chico Alves, do Uol.
Ex-aliado de Bolsonaro, o general prosseguiu. “Eu não gostaria de ser testemunha deste absurdo e não acredito que os militares próximos ao presidente bem como o almirantado e os Altos Comandos apoiem esta infantilidade”
Chagas ainda defendeu uma reposta drástica dos militares. “Eles podem dizer ao presidente que essa é uma ordem errada e que ordem errada não se cumpre”, completou.
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Um jovem de 16 anos foi brutalmente espancado no domingo, num festival de música, no Estádio do Restelo, em Lisboa. Nas imagens é possível perceber que a vítima foi agredida por várias pessoas até ficar inconsciente, tendo depois sido transferida em estado grave para o hospital. Alertamos para a violência das imagens.
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