O discurso do PR
Depois de algumas horas de sono gostava de ter acesso ao discurso de S. Excia PR. Posso ter feito, a priori, um mau juízo mas, lendo, posso perceber melhor e fazer outro juízo.
Preciso entender como a situação prevalecente (terrorismo em Cabo Delgado, banditismo na zona centro e COVID 19 no mundo todo) afectam a economia doméstica e como é que, nesse contexto, conseguimos (por exemplo) atingir a cifra de novos empregos em 100 dias e como estamos nos números de gente que deixou o mercado por força desta crise.
Quero perceber, depois da entrevista de Adriano Maleiane há pouco e olhando o orçamento aprovado, o racional que permitiu tão grande investimento em escolas e seu apetrechamento.
Mantenho o que disse ontem. O discurso não tinha um fio, uma articulação lógica que permitisse entende-lo na plenitude! Poderia ser mais mobilizador nesta fase mas isso é outra história, requer outro tipo de preparo. Importante é que não podemos, sem ter percebido e sem dados que o sustentam, achar que o PR entrou no desafio da mentira. Não quero crer embora torça o nariz aos números do emprego nesta fase.
PS: Procurar esse discurso, ler e entender é o desafio que lanço também a Vicente Manjate, Matias De Jesus Júnior e até Elisio Macamo que não quer comentar.
Depois de algumas horas de sono gostava de ter acesso ao discurso de S. Excia PR. Posso ter feito, a priori, um mau juízo mas, lendo, posso perceber melhor e fazer outro juízo.
Preciso entender como a situação prevalecente (terrorismo em Cabo Delgado, banditismo na zona centro e COVID 19 no mundo todo) afectam a economia doméstica e como é que, nesse contexto, conseguimos (por exemplo) atingir a cifra de novos empregos em 100 dias e como estamos nos números de gente que deixou o mercado por força desta crise.
Quero perceber, depois da entrevista de Adriano Maleiane há pouco e olhando o orçamento aprovado, o racional que permitiu tão grande investimento em escolas e seu apetrechamento.
Mantenho o que disse ontem. O discurso não tinha um fio, uma articulação lógica que permitisse entende-lo na plenitude! Poderia ser mais mobilizador nesta fase mas isso é outra história, requer outro tipo de preparo. Importante é que não podemos, sem ter percebido e sem dados que o sustentam, achar que o PR entrou no desafio da mentira. Não quero crer embora torça o nariz aos números do emprego nesta fase.
PS: Procurar esse discurso, ler e entender é o desafio que lanço também a Vicente Manjate, Matias De Jesus Júnior e até Elisio Macamo que não quer comentar.
Nāo gosto de partilhar nada sobre a pandemia porque me sinto burro demais para avaliar o que os cientistas dizem sobre o assunto. Abro, contudo, uma excepção, porque o conteúdo desta entrevista me parece pertinente para Moz, em particular, e África, no geral. Para mim, um dos maiores desafios que esta pandemia nos coloca reside na incerteza que o conhecimento produz. Afastam-se hipóteses cientificamente válidas por razões políticas e ficamos todos a mercê dos hipocondríacos que passam o dia inteiro a compartilhar histórias de horror sobre o vírus, criando desse modo intolerância para outros pontos de vista e outras abordagens. A ciência não é monolítica, só a lógica por detrás do método é que é. A gente conseguiu o grande feito de considerar ciência válida o conhecimento que melhor justifica as opções políticas tomadas. O facto de o chanfrado do Boris Johnson ter aventado a hipótese da imunidade de manada não a invalida porque ela é científica. Injectar desinfectante nāo é uma hipótese científica e considerar Covid-19 como uma gripezinha é também idiota. Mas o conceito de imunidade de manada é científico e, portanto, devia fazer parte da reflexão sobre o que fazer, sobretudo em países como os nossos onde as medidas tomadas até agora são uma resposta a um problema definido à medida dos outros, não à nossa medida.
Reproduzo com a devida vênia ao Alexandre Pomar.
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