quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O mapa do Primeiro combate na versão de Chipande e os reparos dos SCCİM

O mapa do Primeiro combate na versão de Chipande e os reparos dos SCCİM
Na revista de propagada da Frelimo (Mozambique Revolution nr. 30 de Set/Agosto de 1967) aparece a descrição sobre o primeiro combate. O relato é de Alberto Chipande. Ajuda a perceber como foi preparado. O Serviços de Centralização e Coordenação de Informações de Moçambique fez uns comentários que ajudam a separar alho do bugalho.
Nota: As primeiras quatro paginas são a tradução do SCCİM e as três últimas são da Revista Mozambique Revolution. Boa leitura
Yorumlar
  • Blessed Paulo Simbe Melo Molinho
  • John Wetela nao sera mentira de sempre, bem nao estava naquele ano nao sei.
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  • Eusébio A. P. Gwembe O comentraio feito ajuda a separar. Ha pontos convergentes e pontos divergentes. Contudo, mais convergencias do que divergencias.
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  • Alberto Kavandame Felizmente eu próprio tive privilégio de conversar com o general Chipande para perceber a razão de escolha de chai como local de iniciou da luta de libertação nacional.
    O assassinato do padre Daniel Broomuns da missão de nangololo condicionou a or
    ganização. Enquanto a FRELIMO movimentava a sua tropa surgiu este fatídico assassinato que mais tarde, e como sempre tinha que se amputar o chairman Kavandame como responsável do bárbaro acontecimento e o MANU que era a sua proveniência.
    Do princípio não seria chai local para o iniciou da luta.
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  • Eusébio A. P. Gwembe Tenho os nomes dos suspeitos pelo assassinato do padre de Nangololo, a 24 de Agosto? e uma justificativa. Segundo o que consta dos "autos de apuramento" o padre era espiao, com lista de agentes subversivos da MANU e da FRELİMO. Nao consta o nome de Mzee Kavandame
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  • Alberto Kavandame Pesso que se faça uma pesquisa inteligente e seria da comunidade maconde resistente no planalto com respectivo nome, perguntando uma das razões do afastamento do Kavandame na FRELIMO consta o assassinato de padre Daniel.
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  • Yussuf Adam Tenho uma entrevista com Vicente Nkamalila que seguia nessa noite para cacar atras do Vicente Boorman....
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  • Alberto Kavandame Vicente nkamalila ainda vivê em Muidumbe, mas é dos Gajos que nunca fala a verdade , com medo de perder a pensão.
    A FRELIMO implantou uma concepção de que o subsidio que os antigos combatentes auferem vem do bolso da própria FRELIMO, e quem se desviar dos camaradas vai perder a pensão. É a razão de muitos meus conterrâneos fecharem as suas bocas.
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  • Joao Cabrita Como sempre, a primeira vítima da guerra é a verdade:

    Mozambique Revolution: Quando ouviu os tiros, o chefe de posto abriu a porta e saiu – foi alvejado e morto. Além dele, 6 outros portugueses foram mortos no primeiro ataque


    SCCI: Não foi causado qualquer ferimento e muito menos mortes.
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    • Joao Cabrita "The first casualty when war comes is truth" - Hiram W Johnson, senador da Califórnia, 1917.
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    • Marcos M. Pakhonde Eu sem ter lido em nenhum lugar, Arsenio Henriques fez uma entrevista a um senhor residente e que esteve naquele ataque, o dito 1º Tiro do Chipande. "Em 25 de Setembro, eu estive aqui mesmo em Chai, tinha naltura 15 anos. Os guerilheiros chegaram a noite e dispararam contra a casa do chefe do Posto e atingiram mortalmente um cão. No dia seguinte, o Chefe do Posto disse a um grupo de jovens onde eu fazia parte para ir enterrar o cao em baixo daquela arvore ali... O chefe nao foi atingido, nao morreu. O que dizem por ai é mentira. Saiu daqui vivo".(S/N in entrevista a STV. Chai, 2012
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    • Eusébio A. P. Gwembe Marcos, de facto, o adminşstrador nao morreu e admiravel que Chipande reafirme isso 3 anos depois. Mas ha que entender a construcao da Hıstorıa e da lenda hıstorıca nas revolucoes
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    • Marcos M. Pakhonde E o jovem de hoje vai entender que o que ele aprendeu é a construcao da historia da revolucao? Mentir para uma nacao inteira? Oxala que nao tenha mais mentiras e se corrija nos manuais de ensino.
  • Felix Vicente O grande Joao Cabrita.
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  • Eusébio A. P. Gwembe Penso que Alberto Kavandame juntou nome de dois padres, no primeiro comentario, todos assassinados no mesmo periodo. Vou procurar o File para certificar bem os nomes, posso estar errado
  • Alberto Kavandame Apenas mencionei o padre Daniel Broomans de nacionalidade holandesa, este pelas 20h00 do dia 24 de Agosto de 1964, foi vítima de decapitação perpetrada por desconhecidos.
    Era acompanhado por um tal de nome Ernesto Dinangomo o qual vivê e não diz a verdade do quê viu com os seus próprios olhos.
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  • Leonildo Viagem Ha muita coisa Que Deve se escrever sobre o Mzee nkavandame. Um Mzee Que era muito acarinhado pelas massas do planalto Bem como de toda regiao norte
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  • Eusébio A. P. Gwembe Tem razão Alberto Kavandame. O padre chamava-se Daniel Hubertus Johannes BORMANS e morreu na mesma altura que Joaquim Chipande, capitao mor do regulo Diancar, Martin Bende, cipaio, Vicente Analingania, Soda Chamulicoma, Machocho Netinguinque, Machapula, Mduane M’balale, Liticia, cipaio mor da regedoria Bauala, Focas Constantino, regulo Cocolo, entre outros (aqui tenho lista de 34 mortes anteriores a 25).
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  • Alberto Kavandame Tenho muitas versões diferentes da história da luta de libertação nacional, contada pelos verdadeiros intervenientes e não essa história contada pelos chefões que só tem interesse político partidário.
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  • José de Matos Aldrabices da narrativa partidaria da Historia!
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  • Zulfikar Abdurremane Amur Nossa história é tendenciosa e isso está claro. Quem faz a política decide como a história deve ser escrita, nada será escrito contra aquele que está no poder.
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