24.06.2019 às 19h12
Um cidadão nova iorquino, de 56 anos, é a mais recente vítima de uma série de mortes repentinas na República Dominicana. O FBI já enviou uma equipa para o país para investigar os casos
As autoridades norte-americanas anunciaram que subiu para 19 o número de cidadãos dos EUA que morreram em resorts na República Dominicana. Vittorio Caruso, um cidadão nova iorquino, de 56 anos, é a mais recente vítima de uma série de mortes repentinas naquele país das Caraíbas.
O antigo sócio de uma pizzaria na cidade de Glen Cove, em Long Island, – que morreu na passada quarta-feira – tinha-se reformado recentemente tendo decidido passar uma temporada no país, um dos seus destinos de eleição.
Foi depois de tomar uma bebida num resort em Santo Domingo, que Vittorio Caruso se começou a queixar com dificuldades respiratórias, acabando por morrer pouco depois já no hospital, na sequência de um ataque cardíaco. Em declarações à CBS, a família garante que o indivíduo era saudável, desvalorizando os argumentos do governo dominicano que falam numa “morte de causa natural”.
“Falei com o médico dele e garantiu-me que ele gozava de boa saúde. Mostrou-se surpreendo, porque nunca vira nada de errado com ele”, disse o irmão Frank Caruso ao jornal “New York Post”.
O resultado da autópsia deverá ser conhecido na próxima segunda-feira. Até lá prossegue a investigação que conta com a colaboração da família com a embaixada e o FBI.
Só este ano já morreram oito turistas norte-americanos em hotéis de luxo na República Dominicana, depois de terem morrido outros 11 em 2018, que se juntam aos casos de turistas de outras nacionalidades, nomeadamente italianos.
O Ministro do Turismo dominicano, Francisco García, afirmou que estes casos de mortes no país são um “fenómeno estatístico normal” ainda que constituam exceções. “Queremos que prevaleça a verdade. Mas posso dizer que não temos nada a esconder aqui”, declarou o governante na passada sexta-fera.
O FBI já enviou uma equipa para a República Dominicana para investigar os casos, de forma a perceber se existe correlação entre todas as mortes no país.
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