01.05.2019 às 14h03
O autoproclamado presidente interino, que lidera a ofensiva para derrubar Nicolás Maduro, deixou esta quarta-feira um apelo ao povo na rede social Twitter. E partilhou os pontos da concentração de hoje
Juan Guaidó pediu esta quarta-feira aos venezuelanos para regressarem às ruas de Caracas, no Dia Internacional do Trabalhador.
“Hoje continuamos, estes são os pontos da concentração de hoje em Caracas”, partilhou na sua conta de Twitter. “Continuamos com mais força que nunca, Venezuela.”
O presidente interino pediu ao povo para realizar a "maior manifestação da história" da Venezuela, um dia depois de ter lançado a “Operação Liberdade”, uma ofensiva contra o regime criado por Hugo Chávez e mantido por Nicolás Maduro e num contexto de crise humanitária, social e política no país.
Os protestos ocorreram em 65 cidades, gerando confrontos entre apoiantes e opositores de Maduro que tiraram a vida a pelo menos uma pessoa e feriram mais de cem, segundo garantiu à CNN a organização não-governamental Provea.
Mas o atual Presidente contestado, Nicolás Maduro, assegurou que as altas patentes das Forças Armadas lhe mostraram "total lealdade" e que as suas tropas conseguiram travar aquilo que considerou ser "um golpe de Estado" instigado por Leopoldo López.
A derrota parcial levou o líder da oposição Leopoldo López (em prisão domiciliária desde 2015 e libertado esta terça-feira por um grupo de militares associados a Guaidó) a refugiar-se na embaixada de Espanha em Caracas. Mas este não pediu asilo político àquela embaixada, avança o jornal “El País”, que cita fontes do Governo espanhol.
Também o Presidente Maduro pediu aos seus apoiantes para saírem esta quarta-feira às ruas.
Notícia atualizada às 14h25
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