23.02.2019 às 21h18
Dois camiões com ajuda humanitária destinada à Venezuela foram incendiados no lado venezuelano de uma ponte na fronteira com a Colômbia, denunciou a deputada Gaby Arellano
Dois camiões com ajuda humanitária destinada à Venezuela foram incendiados este sábado no lado venezuelano de uma ponte na fronteira com a Colômbia, denunciou a deputada Gaby Arellano, que acusou a polícia nacional bolivariana de atear as chamas.
“Eles incendiaram dois dos quatro camiões que se encontravam em território venezuelano”, disse aos jornalistas a deputada da oposição que se encontra junto à ponte Francisco de Paula Santander, onde já se registaram alguns confrontos entre populares e agentes da policia venezuelana. “As pessoas estão a tentar proteger os carregamentos de ajuda humanitária que (o Presidente da Venezuela) Maduro, o ditador, mandou incendiar”, acusou.
Também junto à fronteira com o Brasil os ânimos têm estado exaltados. Em Santa Elena de Guairén, do lado venezuelano, a Organização Não-Governamental Foro Penal diz que os confrontos já levaram à morte de quatro pessoas. A ONG acusa as brigadas populares de apoio a Nicolás Maduro de abrirem fogo sobre a população. Porém, não há ainda confirmação por parte de fontes independentes.
Este sábado é a data limite anunciada pelo autoproclamado Presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, para a entrada no país de 14 camiões e 200 toneladas de ajuda humanitária reunida para a Venezuela. Porém, essa ajuda, nomeadamente a que vem dos Estados Unidos, foi recusada pelo Presidente Nicolás Maduro, que ordenou o fecho de fronteiras. O braço de ferro tem conhecido novos desenvolvimentos ao longo do dia, de que o Expresso tem dado conta.
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