A cada dia que passa fica evidente que o nosso país está à beira de um abismo sem precedentes, em consequência da política terrorista e sem entranhas de humanidade, imposta pelo regime autoritário da Frelimo. Se quisermos salvar o nosso país, precisamos de urgentemente nos desfazer deste bando de corruptos e sem competência dos políticos profissionais que nos têm governado desde 1975.
Se quisermos salvar Moçambique, temos de questionar a ostentação obscena em que vive um punhado de indivíduos ligados ao poder e exigir explicação sobre as diversas anomalias que enfermam o nosso país. Se quisermos salvar o nosso país, os moçambicanos devem se atrever a resistirem ao regime da Frelimo e a contrariarem as suas desmedidas ambições de delapidar erário e ampliar os seus patrimónios pessoais à custa do sofrimento do povo.
É manifesto que o regime autoritário da Frelimo, há mui¬to, que se deu conta da insatisfação dos moçambicanos relativamente a roubalheira institucionalizada no Aparelho de Estado. A reacção à campanha liderada pelo Centro de Integridade Pública (CIP) é sintomático do desespero. No seu estilo habitual, o regime mobilizou um contingente fortemente armado da Polícia da República de Moçambique para arrancar camisetes estampadas “eu não pago as dívidas ocultas”.
Na província de Cabo Delgado, centenas de moçambicanos são alvos de ataques terroristas de grupos armados desconhecidos, mas as autoridades moçambicanas continuam a fazer de contas que nada tem estado a acontecer. Aliás, nem chegam a mobilizar um contingente da polícia para acudir a população que é sacrificada todos os dias.
Mas o pior de tudo ainda é assistirmos a Procuradoria-Geral da República (PGR) a tentar salvar um ladrão detido na África de Sul em conexão com as dívidas contraídas ilegalmente o mais caricato é que o sujeito esteve sempre em Moçambique e a PGR nem sequer moveu uma palha para detê-lo. Agora que a figura encontra-se sob custódia sul-africana, a Procuradoria moçambicana, numa clara tentativa de obstrução de justiça norte-americana, pediu a extradição do antigo ministro das Finanças e actual deputado da Frelimo, indivíduo que colocou o país numa situação económica bastante difícil.
Sem sombras de dúvidas, este acto da PGR mostra o alto nível de promiscuidade que existe na justiça moçambicana. Portanto, se não invertermos depressa a presente situação que se vive neste país, será cada vez pior o futuro das nossos filhos e das gerações vindouras, pois a corja de abutres que se cravaram no erário continua a pensar em si e nos seus pares.
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