1 Maio 2018
"Negaram-me o visto por eu ser pobre", diz Rafael Marques
Rafael Marques de Morais
Activista e jornalistas angolano viu negado o visto para visitar o filho no Canadá
A Embaixada do Canadá na África do Sul negou o visto de entrada ao activista e jornalista angolano Rafael Marques, que pretendia visitar o filho que vive naquele país da América do Norte.
Marques diz respeitar a decisão do Canadá, mas afirma que a única causa que ele vê pela recusa é o facto de ele não ter bens.
Uma porta-voz do Departamento Federal de Imigração do Canadá, Beatrice Fenelon, citada pelo jornal canadiano The Globe & Mail, justificou a recusa dos serviços migratórios com a probabilidade de Rafael Marques pretender viver ilegalmente no Canadá, onde residem o seu filho e a sua esposa.
A mesma acrescentou que Marques tem "acusações criminais pendentes" em Angola.
Marques, que queria visitar o seu filho, afirma que o Estado canadiano lhe negou o visto por ser pobre.
“Praticamente, negaram-me o visto por eu ser pobre, ou seja alegam não ter propriedade no Canadá”, revela à VOA.
Rafael Marques afirma respeitar a decisão do Canadá, mas adianta que vai ter de encontrar-se com filho noutro país.
“Respeito e vou ter que comprar um bilhete para o meu filho para um outro país como Estados Unidos, o que me custa mais”, sublinha.
O jornalista e activista angolano recebeu o prémio Allard para a Integridade Internacional, instituído em 2013, pela universidade canadiana de British Columbia (UBC), no valor de 50 mil dólares, considerado como uma das maiores distinções mundiais para activistas que combatem a corrupção e defendem os Direitos Humanos.
Rafael Marques de Morais
Activista e jornalistas angolano viu negado o visto para visitar o filho no Canadá
A Embaixada do Canadá na África do Sul negou o visto de entrada ao activista e jornalista angolano Rafael Marques, que pretendia visitar o filho que vive naquele país da América do Norte.
Marques diz respeitar a decisão do Canadá, mas afirma que a única causa que ele vê pela recusa é o facto de ele não ter bens.
Uma porta-voz do Departamento Federal de Imigração do Canadá, Beatrice Fenelon, citada pelo jornal canadiano The Globe & Mail, justificou a recusa dos serviços migratórios com a probabilidade de Rafael Marques pretender viver ilegalmente no Canadá, onde residem o seu filho e a sua esposa.
A mesma acrescentou que Marques tem "acusações criminais pendentes" em Angola.
Marques, que queria visitar o seu filho, afirma que o Estado canadiano lhe negou o visto por ser pobre.
“Praticamente, negaram-me o visto por eu ser pobre, ou seja alegam não ter propriedade no Canadá”, revela à VOA.
Rafael Marques afirma respeitar a decisão do Canadá, mas adianta que vai ter de encontrar-se com filho noutro país.
“Respeito e vou ter que comprar um bilhete para o meu filho para um outro país como Estados Unidos, o que me custa mais”, sublinha.
O jornalista e activista angolano recebeu o prémio Allard para a Integridade Internacional, instituído em 2013, pela universidade canadiana de British Columbia (UBC), no valor de 50 mil dólares, considerado como uma das maiores distinções mundiais para activistas que combatem a corrupção e defendem os Direitos Humanos.
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