Dhlakama denuncia reedição de assassinatos de cidadãos pelos esquadrões da morte da frelimo.
. Os esquadrões da morte voltaram à carga e mataram pelo menos 22 cidadãos nacionais na zona centro do país. Esta denuncia foi feita ontem, terça-feira (26/12/2017) pelo líder da renamo, Afonso Dhlakama, que interrompeu as continuidades da sua festa de Natal para atualizar ao mundo sobre esses crimes. O líder da Perdiz usou o telefone a partir da Serra da Gorongosa, sua residência de campo, após a descoberta de cinco corpos recentemente enterrados nas matas de Nfudza, ao longo do troço Nhamapanza-Caia no distrito de Maríngue em Sofala. Treze descobertos por camponeses em exercício das actividades nas matas do posto administrativo de Inhaminga, situado no distrito de Cheringoma, ainda em Sofala e os restantes quatro corpos também descobertos por camponeses e enterrados nas matas da vila da Catandica no distrito de Bàrue. Informações bem confirmadas indicam que numa das ocasiões recentes foi vista por populares locais uma viatura militar a fazer as manobras numa das matas aqui mencionadas e baldear corpos para, posteriormente, serem depositados nas pequenas covas improvisadas. "O Governo reactivou os esquadrões da morte, com raptos e assassinatos, a mesma perseguição política que foi desencadeada em 2016, e isso não abona a paz”, realçou Afonso Dhlakama com grande preocupação. Tendo, porém, renovado o compromisso de que ele continuará a negociar com Filipe Nyiusi para que os moçambicanos tenham paz efectiva que passará pela assinatura do terceiro acordo de paz entre os dois líderes.
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