quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Falta de oxigénio e sangue no cérebro matou estudante americano na Coreia do Norte

                

Médica legista disse que Otto Warmbier foi vítima de um ferimento feito mais de um ano antes do óbito.

Reuters/Bryan Woolston
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Reuters/Bryan Woolston
O estudante norte-americano Otto Warmbier, que esteve preso durante 17 meses na Coreia do Norte, morreu devido a falta de oxigénio e sangue no cérebro, concluiu Lakshmi Sammarco, uma médica legista de Cincinatti, no estado do Ohio, EUA. Na sua opinião, a morte foi causada por um ferimento feito mais de um ano antes do anúncio do óbito, a 19 de Junho. "Não sabemos o que lhe aconteceu e esse é o problema", disse a médica numa conferência de imprensa nesta quinta-feira.
O estudante da Universidade da Virgínia foi detido na Coreia do Norte entre Janeiro de 2016 e 15 de Junho deste ano, ao que tudo indica, por ter roubado um cartaz. Tinha 22 anos e regressou aos Estados Unidos em coma.
Segundo a médica, que divulgou um relatório datado de 11 de Setembro, a falta de oxigénio e de sangue no cérebro provocou a morte do estudante, conclusões a que chegou sem recurso a autópsia, já que, a pedido da família, apenas fez um exame externo.
A posição oficial das autoridades da Coreia do Norte é a de que Warmbier tinha botulismo e que o seu estado de saúde se complicou após a ingestão de um comprimido para dormir. A família do estudante, por seu lado, afirma que ele morreu devido a torturas.

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