DANÇA “MAULIDE” EM RISCO DE EXTINÇÃO
Em Nampula
O maulide, uma manifestação cultural tradicional cuja espectaculosidade e emoção assenta no facto dos seus praticantes recorrerem à instrumentos contundentes semelhantes à agulhas compridas com as quais se espetam na região abdominal e da face no acto da dança, está em extinção, sobretudo na Ilha de Moçambique, onde a mesma surgiu há cerca de 82 anos.
A alegada falta de interesse em assumir o legado da cultura local por parte dos jovens na Ilha de Moçambique é um dos factores que precipita o perigo de extinção da dança “maulide”, segundo Joaquim Nazário, chefe da repartição de cultura, juventude e desportos no governo local.
Os artistas que exibiam a dança maulide de forma exímia na Ilha de Moçambique retiraram-se dos palcos forçados pela sua idade avançada e não puderam transmitir os seus conhecimentos aos jovens devido ao aparente desinteresse destes, sendo, igualmente, de lamentar que, nos últimos anos, não houve a renovação dos instrumentos musicais devido a escassez de recursos financeiros para o efeito.
O maulide, uma manifestação cultural tradicional cuja espectaculosidade e emoção assenta no facto dos seus praticantes recorrerem à instrumentos contundentes semelhantes à agulhas compridas com as quais se espetam na região abdominal e da face no acto da dança, está em extinção, sobretudo na Ilha de Moçambique, onde a mesma surgiu há cerca de 82 anos.
A alegada falta de interesse em assumir o legado da cultura local por parte dos jovens na Ilha de Moçambique é um dos factores que precipita o perigo de extinção da dança “maulide”, segundo Joaquim Nazário, chefe da repartição de cultura, juventude e desportos no governo local.
Os artistas que exibiam a dança maulide de forma exímia na Ilha de Moçambique retiraram-se dos palcos forçados pela sua idade avançada e não puderam transmitir os seus conhecimentos aos jovens devido ao aparente desinteresse destes, sendo, igualmente, de lamentar que, nos últimos anos, não houve a renovação dos instrumentos musicais devido a escassez de recursos financeiros para o efeito.
Posted at 23:52 in História, Ilha de Moçambique, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink
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BIBLIOTECA SEM LIVROS PARA SATISFAZER À DEMANDA
Na Ilha de Moçambique
A biblioteca distrital da Ilha de Moçambique, uma das mais antigas da província de Nampula, encontra-se, neste momento, sem condições para satisfazer os respectivos utentes, principalmente estudantes do ensino secundário e superior, em virtude da falta de livros de vários géneros literários, problema que se arrasta há bastante tempo.
“Aqui temos poucos livros. Por exemplo, os alunos da 8ª e 11ª classe que frequentam esta biblioteca não encontram os livros que procuram. Temos muitas prateleiras vazias e o recheio é muito escasso e pouco diversificado, pese embora o empenho dos gestores da biblioteca em aumentar os títulos e satisfazer à procura”- explicou a bibliotecária Alima Álvaro.
De acordo com a fonte, aquela biblioteca há muito que espera receber livros provenientes de doações e já requisitados de outras instituições.
A insuficiência de livros naquela biblioteca faz-se sentir sobremaneira numa altura em que na cidade da Ilha de Moçambique acaba de ser aberta a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Lúrio (UniLurio).
A biblioteca distrital da Ilha de Moçambique, uma das mais antigas da província de Nampula, encontra-se, neste momento, sem condições para satisfazer os respectivos utentes, principalmente estudantes do ensino secundário e superior, em virtude da falta de livros de vários géneros literários, problema que se arrasta há bastante tempo.
“Aqui temos poucos livros. Por exemplo, os alunos da 8ª e 11ª classe que frequentam esta biblioteca não encontram os livros que procuram. Temos muitas prateleiras vazias e o recheio é muito escasso e pouco diversificado, pese embora o empenho dos gestores da biblioteca em aumentar os títulos e satisfazer à procura”- explicou a bibliotecária Alima Álvaro.
De acordo com a fonte, aquela biblioteca há muito que espera receber livros provenientes de doações e já requisitados de outras instituições.
A insuficiência de livros naquela biblioteca faz-se sentir sobremaneira numa altura em que na cidade da Ilha de Moçambique acaba de ser aberta a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Lúrio (UniLurio).
Posted at 18:28 in Ilha de Moçambique, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink
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“Espírito de exaltação ao chefe deve desaparecer”
Lourenço do Rosário defende fim do ‘lambebotismo’ e exaltação ao presidente da Frelimo
O académico Lourenço do Rosário defendeu, hoje, o fim do ‘lambebotismo’ e exaltação ao presidente da Frelimo. À margem dos debates das propostas sobre a revisão dos estatutos do partido, o académico defendeu a necessidade de os membros centrarem-se em questões importantes como a paz e o combate à corrupção, conforme o próprio presidente frisou no discurso de abertura do XI Congresso.
Do Rosário considera que o pedido de indicação de Nyusi para candidato do partido às próximas eleições presidenciais é um momento de exaltação mas existem estatutos que regem o partido.
“Tinha-se criado dentro do partido que preciso exaltar o chefe, mas isso vai desaparecer porque não é necessário”.
O académico Lourenço do Rosário defendeu, hoje, o fim do ‘lambebotismo’ e exaltação ao presidente da Frelimo. À margem dos debates das propostas sobre a revisão dos estatutos do partido, o académico defendeu a necessidade de os membros centrarem-se em questões importantes como a paz e o combate à corrupção, conforme o próprio presidente frisou no discurso de abertura do XI Congresso.
Do Rosário considera que o pedido de indicação de Nyusi para candidato do partido às próximas eleições presidenciais é um momento de exaltação mas existem estatutos que regem o partido.
“Tinha-se criado dentro do partido que preciso exaltar o chefe, mas isso vai desaparecer porque não é necessário”.
Nyusi quer corrupção banida a começar nas hostes da Frelimo(2)
26/09/2017
Nyusi quer corrupção banida a começar nas hostes da Frelimo
Congresso do partido no poder em Moçambique prepara plataforma para 2019
O Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, desafiou os seus camaradas a adoptarem medidas sérias para combater a corrupção, que considera o principal desafio do partido e do país.
VLITOS, COMENTA – EM 42 ANOS DE REGÊNCIA TOTALITÁRIA, OS ALTOS QUADROS DA FRELIMO PERSISTIRAM NO DESVIRTUAMENTO DOS BENS E PATRIMÓNIO DO ERÁRIO PÚBLICO, NA PERVERSÃO DOS INCAUTOS E, NO SUBORNO DA OPOSIÇÃO, PROSTITUINDO-A E INTIMIDANDO-A POLÍTICAMENTE.
SUBSEQUENTEMENTE À ESSA CONDUTA, O TECIDO HISTÓRICO DA AGREMIAÇÃO, CONTRAÍU UMA DECOMPOSIÇÃO COM AUTO-DEFINHAMENTO, DO SEU TECIDO IDEOLÓGICO, QUE JÁ DE SI REPRESENTAVA UM PROJECTO IMPROFÍCUO, QUE DESDE 1991 NA SUA ORIGEM, JAZ NUM CAIXÃO DUM MUSEU MEMORIAL, ALGURES EM MOSCOVO.
Nyusi quer corrupção banida a começar nas hostes da Frelimo
Congresso do partido no poder em Moçambique prepara plataforma para 2019
O Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, desafiou os seus camaradas a adoptarem medidas sérias para combater a corrupção, que considera o principal desafio do partido e do país.
VLITOS, COMENTA – EM 42 ANOS DE REGÊNCIA TOTALITÁRIA, OS ALTOS QUADROS DA FRELIMO PERSISTIRAM NO DESVIRTUAMENTO DOS BENS E PATRIMÓNIO DO ERÁRIO PÚBLICO, NA PERVERSÃO DOS INCAUTOS E, NO SUBORNO DA OPOSIÇÃO, PROSTITUINDO-A E INTIMIDANDO-A POLÍTICAMENTE.
SUBSEQUENTEMENTE À ESSA CONDUTA, O TECIDO HISTÓRICO DA AGREMIAÇÃO, CONTRAÍU UMA DECOMPOSIÇÃO COM AUTO-DEFINHAMENTO, DO SEU TECIDO IDEOLÓGICO, QUE JÁ DE SI REPRESENTAVA UM PROJECTO IMPROFÍCUO, QUE DESDE 1991 NA SUA ORIGEM, JAZ NUM CAIXÃO DUM MUSEU MEMORIAL, ALGURES EM MOSCOVO.
Isto já é gozar com o "patrão". Até quando?
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Posted at 16:12 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Professores e guardas detidos em Sofala
Seis indivíduos detidos na posse de pontas de marfim e pedras preciosas em Sofala
Três professores e três guardas do Parque Nacional de Gorongosa, em Sofala, abateram elefantes daquela instância turista, donde extraíram as pontas de marfim, de acordo com o Ministério Público provincial.
Para além das pontas de marfim, os indiciados levavam consigo pedras preciosas cuja origem ainda se desconhece. Os indivíduos tentaram passar por um posto de controlo no distrito de Cheringoma.
Os seis detidos foram transferidos para a cidade da Beira, onde o processo encontra-se na fase de instrução. O facto deixa o Ministério público preocupado, dado o envolvimento dos professores.
Os crimes ambientais continuam altos em Sofala, onde há registos constantes de pessoas detidas e bens apreendidos. O Ministério Público garante que continuará implacável para travar a destruição do ambiente.
O PAÍS – 28.09.2017
Três professores e três guardas do Parque Nacional de Gorongosa, em Sofala, abateram elefantes daquela instância turista, donde extraíram as pontas de marfim, de acordo com o Ministério Público provincial.
Para além das pontas de marfim, os indiciados levavam consigo pedras preciosas cuja origem ainda se desconhece. Os indivíduos tentaram passar por um posto de controlo no distrito de Cheringoma.
Os seis detidos foram transferidos para a cidade da Beira, onde o processo encontra-se na fase de instrução. O facto deixa o Ministério público preocupado, dado o envolvimento dos professores.
Os crimes ambientais continuam altos em Sofala, onde há registos constantes de pessoas detidas e bens apreendidos. O Ministério Público garante que continuará implacável para travar a destruição do ambiente.
O PAÍS – 28.09.2017
Posted at 15:44 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink
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Balói admite apoio militar de Pyongyang
Ministro
de Negócios Estrangeiros e Cooperação nega que Moçambique tenha
comprado armamento à Coreia do Norte mas admite recepção de vários tipos
de apoio, incluindo militar
Na mesma linha que o ministro da Defesa, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação também negou que Moçambique tenha comprado armamento à Coreia do Norte, mas admitiu a recepção de vários tipos de apoio, incluindo militar.
Oldemiro Balói começou por descrever como sendo históricas as relações entre Moçambique e Coreia do Norte. O chefe da diplomacia moçambicana lembrou que Pyongyang apoiou de forma activa a luta de libertação nacional, dirigida pela Frelimo. “Depois da independência, a Coreia do Norte manteve-se do nosso lado, mesmo nos momentos difíceis”, referiu.
Sem precisar as datas nem o tipo de apoio militar, Oldemiro Balói admitiu, porém, que quando Moçambique “ficou sem condições para resolver algumas situações de natureza militar, a Coreia do Norte foi dos países que estiveram do nosso lado”.
Além de não especificar o tipo de apoio militar que Maputo recebeu de Pyongyang, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação não detalhou como se processou tal ajuda. “Foram impostas sanções à Coreia do Norte e nós, como membro das Nações Unidas, temos que cumprir aquilo que é determinado pelo Conselho de Segurança. Terá havido uma e outra desatenção, mas estamos no processo de rectificação de tudo o que essas sanções determinam”, explicou. Entretanto, Balói não deixou claro se a desatenção terá que ver com a aceitação do apoio, já que nega que Moçambique tenha comprado armamento à Coreia do Norte.
Na mesma linha que o ministro da Defesa, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação também negou que Moçambique tenha comprado armamento à Coreia do Norte, mas admitiu a recepção de vários tipos de apoio, incluindo militar.
Oldemiro Balói começou por descrever como sendo históricas as relações entre Moçambique e Coreia do Norte. O chefe da diplomacia moçambicana lembrou que Pyongyang apoiou de forma activa a luta de libertação nacional, dirigida pela Frelimo. “Depois da independência, a Coreia do Norte manteve-se do nosso lado, mesmo nos momentos difíceis”, referiu.
Sem precisar as datas nem o tipo de apoio militar, Oldemiro Balói admitiu, porém, que quando Moçambique “ficou sem condições para resolver algumas situações de natureza militar, a Coreia do Norte foi dos países que estiveram do nosso lado”.
Além de não especificar o tipo de apoio militar que Maputo recebeu de Pyongyang, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação não detalhou como se processou tal ajuda. “Foram impostas sanções à Coreia do Norte e nós, como membro das Nações Unidas, temos que cumprir aquilo que é determinado pelo Conselho de Segurança. Terá havido uma e outra desatenção, mas estamos no processo de rectificação de tudo o que essas sanções determinam”, explicou. Entretanto, Balói não deixou claro se a desatenção terá que ver com a aceitação do apoio, já que nega que Moçambique tenha comprado armamento à Coreia do Norte.
Posted at 12:35 in Cooperação - ONGs, Defesa, Política - Partidos | Permalink
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Falta Muito Para Prender Berardo?
Cristina Miranda
Imagine que contraiu um empréstimo para comprar casa ou carro. Imagine depois que por razões adversas deixou de poder cumprir escrupulosamente o pagamento das prestações. Que lhe acontece? Ora, a sequência será mais ou menos esta: é notificado dos atrasos. Começam a cobrar juros de mora. Pedem regularização rápida da dívida sob pena de execução judicial. Depois de vários avisos, informam que vão proceder à penhora por incumprimento. Se o débito persistir, executam e vai tudo a leilão. Quanto tempo demora isto? Ora, não mais de 1 aninho… Então como pode Joe Berardo ter mil milhões dos bancos a navegar na atmosfera sem ser processado, penhorado ou ir preso?
Tudo se explica facilmente quando estamos num país de corruptos onde empresários se prostituem com políticos com a maior cara de pau à vista de todos. Este é o nosso cancro que de tantas metástases já só com a morte do sistema conseguimos travar este declínio. De facto, é isto. A política em Portugal anda a matar a democracia desde 1974. Trouxe ao invés de liberdade, tirania dos governos que nos impuseram impostos pesadíssimos e austeridade severa para sustentar estes e outros gamanços criminosos.
Berardo e tantos outros não são mais do que o rosto visível desta desgraça em que nos mergulharam. A Fundação (duvidosa) que lidera deve mais de 990 milhões de euros e na CGD deve cerca de 500 milhões, na maior das descontracções como quem deve apenas um café na pastelaria da esquina. Aliás, sempre que vem seu nome à baila, as dívidas são sempre de vários milhões sem que isso chamusque sua imagem de empresário de sucesso(???). Mas anda tudo doidinho da cartola? Assim, qualquer nabo era um bem sucedido empresário , não?!
Imagine que contraiu um empréstimo para comprar casa ou carro. Imagine depois que por razões adversas deixou de poder cumprir escrupulosamente o pagamento das prestações. Que lhe acontece? Ora, a sequência será mais ou menos esta: é notificado dos atrasos. Começam a cobrar juros de mora. Pedem regularização rápida da dívida sob pena de execução judicial. Depois de vários avisos, informam que vão proceder à penhora por incumprimento. Se o débito persistir, executam e vai tudo a leilão. Quanto tempo demora isto? Ora, não mais de 1 aninho… Então como pode Joe Berardo ter mil milhões dos bancos a navegar na atmosfera sem ser processado, penhorado ou ir preso?
Tudo se explica facilmente quando estamos num país de corruptos onde empresários se prostituem com políticos com a maior cara de pau à vista de todos. Este é o nosso cancro que de tantas metástases já só com a morte do sistema conseguimos travar este declínio. De facto, é isto. A política em Portugal anda a matar a democracia desde 1974. Trouxe ao invés de liberdade, tirania dos governos que nos impuseram impostos pesadíssimos e austeridade severa para sustentar estes e outros gamanços criminosos.
Berardo e tantos outros não são mais do que o rosto visível desta desgraça em que nos mergulharam. A Fundação (duvidosa) que lidera deve mais de 990 milhões de euros e na CGD deve cerca de 500 milhões, na maior das descontracções como quem deve apenas um café na pastelaria da esquina. Aliás, sempre que vem seu nome à baila, as dívidas são sempre de vários milhões sem que isso chamusque sua imagem de empresário de sucesso(???). Mas anda tudo doidinho da cartola? Assim, qualquer nabo era um bem sucedido empresário , não?!
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Corte no financiamento do Banco Mundial a Moçambique ameaça piorar indicadores
A
Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje que a redução do
financiamento ao orçamento de Moçambique por parte do Banco Mundial
"ameaça, paradoxalmente, piorar o desempenho do país nos vários
indicadores" que compõem a avaliação anual desta instituição.
"Tal como muitos outros doadores, o Banco Mundial suspendeu o apoio ao orçamento em maio de 2016, no seguimento das revelações sobre dívida escondida e há poucas perspetivas de recomeço da ajuda a curto prazo", escrevem os peritos da unidade de análise da revista britânica 'The Economist'.
Numa análise à descida em 0,3 pontos da avaliação que o Banco faz a Moçambique no âmbito do Country and Policy Institutional Assessment (CPIA), e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que "paradoxalmente, isto ameaça piorar ainda mais o desempenho de Moçambique nos vários indicadores do CPIA".
A explicação para a degradação previsível dos indicadores é que “era a assistência técnica fornecida pelos doadores orçamentais que apoiava a capacidade institucional e as boas políticas anteriores a 2013", ano a partir do qual os indicadores começaram a piorar.
Os analistas da Economist alertam que a ajuda internacional deve ainda demorar a chegar porque "o Governo ainda não cumpriu os requisitos dos doadores relativamente à transparência total sobre a dívida suspeita", algo encarado como essencial por instituições como o Fundo Monetário Internacional ou o G14, um grupo de catorze países que tem prestado assistência técnica e financeira a Moçambique.
"Tal como muitos outros doadores, o Banco Mundial suspendeu o apoio ao orçamento em maio de 2016, no seguimento das revelações sobre dívida escondida e há poucas perspetivas de recomeço da ajuda a curto prazo", escrevem os peritos da unidade de análise da revista britânica 'The Economist'.
Numa análise à descida em 0,3 pontos da avaliação que o Banco faz a Moçambique no âmbito do Country and Policy Institutional Assessment (CPIA), e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que "paradoxalmente, isto ameaça piorar ainda mais o desempenho de Moçambique nos vários indicadores do CPIA".
A explicação para a degradação previsível dos indicadores é que “era a assistência técnica fornecida pelos doadores orçamentais que apoiava a capacidade institucional e as boas políticas anteriores a 2013", ano a partir do qual os indicadores começaram a piorar.
Os analistas da Economist alertam que a ajuda internacional deve ainda demorar a chegar porque "o Governo ainda não cumpriu os requisitos dos doadores relativamente à transparência total sobre a dívida suspeita", algo encarado como essencial por instituições como o Fundo Monetário Internacional ou o G14, um grupo de catorze países que tem prestado assistência técnica e financeira a Moçambique.
Posted at 11:39 in Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink
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"25 ANOS DE LIBERDADE DE IMPRENSA EM MOÇAMBIQUE: HISTÓRIA, PERCURSO E PERCALÇOS", a ser apresentado em Lisboa
A
Casa de Moçambique em parceria com a UCCLA e o autor, o jornalista,
jurista e Presidente do Conselho Superior da Comunicação Social de
Moçambique Tomás Vieira Mário “Vimaró” têm o prazer de a/o convidar para
assistir ao lançamento, em Lisboa, do livro: “25 ANOS DE LIBERDADE DE IMPRENSA EM MOÇAMBIQUE: HISTÓRIA, PERCURSO E PERCALÇOS “, a
ter lugar no próximo dia 03 de Outubro, pelas 16:30 horas, na sede da
UCCLA, na Rua da India nº 111, em frente ao Museu de Arte, Arquitetura e
Tecnologias, em Lisboa
A apresentação da obra estará a cargo da jornalista e socióloga Luzia Moniz, presidente da PADEMA – Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana.
Para mais informações poderá contactar o seguinte email:
casa.mocambique@gmail.com
A apresentação da obra estará a cargo da jornalista e socióloga Luzia Moniz, presidente da PADEMA – Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana.
Para mais informações poderá contactar o seguinte email:
casa.mocambique@gmail.com
Posted at 11:15 in Informação - Imprensa, Justiça - Polícia - Tribunais, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink
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Conferência "A primeira viajem de Colon nas Américas", por Walter Gameiro
Posted at 11:03 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink
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Lançamento do Livro: LOURENÇO MARQUES – 14 de outubro (sábado) pelas 17H00 no Centro Cultural de Cascais
Finalmente o livro mais aguardado sobre LOURENÇO MARQUES – A Mais Bonita Cidade Africana do Seu Tempo, com cerca de 700 páginas e mais de 1400 fotos, está pronto a ser apresentado em Cascais, no Centro Cultural de Cascais, no próximo dia 14 de outubro (sábado) pelas 17H00. A NÃO PERDER!
In http://bigslam.pt/noticias/lancamento-do-livro-lourenco-marques-14-de-outubro-sabado-pelas-17h00-no-centro-cultural-de-cascais/
In http://bigslam.pt/noticias/lancamento-do-livro-lourenco-marques-14-de-outubro-sabado-pelas-17h00-no-centro-cultural-de-cascais/
Posted at 10:48 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink
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27/09/2017
Governadores provinciais eleitos
O jornal electrónico Correio da manhã reporta na sua edição 5165 da terça-feira desta semana que o líder da Renamo, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, anunciou numa reunião da Comissão Política do seu partido que chegou a um acordo com o presidente Filipe Jacinto Nyusi para que os governadores provinciais sejam eleitos a partir do pleito previsto em 2019.
Desde 1975, os governadores provinciais são nomeados pelo Presidente da República, mesmo nas províncias onde a Frelimo no poder perdeu o apoio da maioria.
Quero acreditar que Afonso Dhlakama não está a mentir. A ser verdade quero igualmente acreditar que seja parte significativa de solução dos sistemáticos conflitos armados que têm ceifado vidas humanas inocentes e atrasando o desenvolvimento socioeconómico do país. Espero também que esse acordo seja ratificado pela Assembleia da República, a escolinha de barulho dominada pela Frelimo, liderada por Filipe Nyusi.
Segundo o mesmo jornal, o Presidente Nyusi anunciou em Maputo que haverá processos conjugados e necessários de estabelecimento, organização, adequação e coordenação de novas acções, num xadrez diferente na constituição das Forças Armadas.
Em minha interpretação, este discurso do Comandante-Chefe das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique em plena sede do Estado Maior-General do Exercito é Kuxakanema para o verdadeiro filme de alteração da linha de comando das Forças Armadas sempre dominada por delfins da Frelimo, por inerência da sua maioria no cenário político nacional herdada da libertação do país do jugo colonial português.
Desde 1975, os governadores provinciais são nomeados pelo Presidente da República, mesmo nas províncias onde a Frelimo no poder perdeu o apoio da maioria.
Quero acreditar que Afonso Dhlakama não está a mentir. A ser verdade quero igualmente acreditar que seja parte significativa de solução dos sistemáticos conflitos armados que têm ceifado vidas humanas inocentes e atrasando o desenvolvimento socioeconómico do país. Espero também que esse acordo seja ratificado pela Assembleia da República, a escolinha de barulho dominada pela Frelimo, liderada por Filipe Nyusi.
Segundo o mesmo jornal, o Presidente Nyusi anunciou em Maputo que haverá processos conjugados e necessários de estabelecimento, organização, adequação e coordenação de novas acções, num xadrez diferente na constituição das Forças Armadas.
Em minha interpretação, este discurso do Comandante-Chefe das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique em plena sede do Estado Maior-General do Exercito é Kuxakanema para o verdadeiro filme de alteração da linha de comando das Forças Armadas sempre dominada por delfins da Frelimo, por inerência da sua maioria no cenário político nacional herdada da libertação do país do jugo colonial português.
Deputados da UNITA vão ocupar lugar para “combater a corrupção” em Angola
O
presidente da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA)
disse hoje que os deputados do seu partido vão ocupar os assentos no
parlamento, a partir de quinta-feira, para "combater a corrupção" e
fomentar a "despartidarização do Estado".
"O Grupo Parlamentar da UNITA vai para este parlamento não para consolidar a errada impressão dos que pensam que se vai ao parlamento por causa dos ‘Lexus' [alusão à distribuição de viaturas luxuosas por todos os deputados à Assembleia Nacional], mas para demonstrar permanentemente que estão lá porque esse é o palco mais indicado para combater os males do país", afirmou Isaías Samakuva.
O líder da UNITA falava hoje, em Viana, arredores de Luanda, na abertura da quarta reunião ordinária da Comissão Política do Comité Permanente do maior partido da oposição, tendo traçado a agenda dos seus deputados no parlamento, sublinhando que devem trabalhar igualmente no "combate à violação dos direitos humanos".
"Deverão mostrar que estão ali para combater também a má governação, o desemprego, os assaltos aos cofres do Estado e o nepotismo. Estarão no parlamento para demonstrar que tal como orientou o 12.º congresso do nosso partido, constitui prioridade nacional absoluta a institucionalização das autarquias municipais em todo país", argumentou.
A cerimónia de investidura dos 220 deputados eleitos nas eleições de 23 de Agosto está marcada para esta quinta-feira, na sede do parlamento angolano.
"O Grupo Parlamentar da UNITA vai para este parlamento não para consolidar a errada impressão dos que pensam que se vai ao parlamento por causa dos ‘Lexus' [alusão à distribuição de viaturas luxuosas por todos os deputados à Assembleia Nacional], mas para demonstrar permanentemente que estão lá porque esse é o palco mais indicado para combater os males do país", afirmou Isaías Samakuva.
O líder da UNITA falava hoje, em Viana, arredores de Luanda, na abertura da quarta reunião ordinária da Comissão Política do Comité Permanente do maior partido da oposição, tendo traçado a agenda dos seus deputados no parlamento, sublinhando que devem trabalhar igualmente no "combate à violação dos direitos humanos".
"Deverão mostrar que estão ali para combater também a má governação, o desemprego, os assaltos aos cofres do Estado e o nepotismo. Estarão no parlamento para demonstrar que tal como orientou o 12.º congresso do nosso partido, constitui prioridade nacional absoluta a institucionalização das autarquias municipais em todo país", argumentou.
A cerimónia de investidura dos 220 deputados eleitos nas eleições de 23 de Agosto está marcada para esta quinta-feira, na sede do parlamento angolano.
Hospital Central de Quelimane: Não há dinheiro para alimentar doentes internados
A direcção
do Hospital Central de Quelimane, província central da Zambézia refere
que encontra-se com as contas no vermelho, segundo Cesar Macome,
director clínico naquela instituição, não há dinheiro para alimentar os
pacientes internados naquela unidade sanitária nos próximos três meses.
A falta de dinheiro refere a direcção do hospital, também vai afectar a compra de combustíveis para o pleno funcionamento das viaturas e do gerador que tem sido usado em casos de cortes de corrente eléctrica bem como os serviços de limpeza que são prestados por empresas contratadas.
Ao todo a instituição necessita de mais de 20 milhões de meticais para assegurar o normal funcionamento no período de três, Macome falando à jornalistas disse que a instituição consumiu até Outubro todo o valor disponibilizado pelo Estado, fixado em 27 milhões de meticais.
“Para nós funcionarmos, de facto, até ao fim do ano, precisaremos de um valor de cerca de vinte e dois milhões de meticais. A direcção provincial de Saúde da Zambézia está a trabalhar neste sentido e está tudo acautelado que não há-de haver problemas nenhuns”, disse o director clínico do Hospital Central de Quelimane, na Zambézia.
César Macome acrescentou que devido a insuficiência do orçamento, a instituição tem dívidas com algumas entidades que prestam vários serviços, principalmente água e energia, naquela unidade sanitária.
TXOPELA – 27.09.2017
A falta de dinheiro refere a direcção do hospital, também vai afectar a compra de combustíveis para o pleno funcionamento das viaturas e do gerador que tem sido usado em casos de cortes de corrente eléctrica bem como os serviços de limpeza que são prestados por empresas contratadas.
Ao todo a instituição necessita de mais de 20 milhões de meticais para assegurar o normal funcionamento no período de três, Macome falando à jornalistas disse que a instituição consumiu até Outubro todo o valor disponibilizado pelo Estado, fixado em 27 milhões de meticais.
“Para nós funcionarmos, de facto, até ao fim do ano, precisaremos de um valor de cerca de vinte e dois milhões de meticais. A direcção provincial de Saúde da Zambézia está a trabalhar neste sentido e está tudo acautelado que não há-de haver problemas nenhuns”, disse o director clínico do Hospital Central de Quelimane, na Zambézia.
César Macome acrescentou que devido a insuficiência do orçamento, a instituição tem dívidas com algumas entidades que prestam vários serviços, principalmente água e energia, naquela unidade sanitária.
TXOPELA – 27.09.2017
Posted at 17:03 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Saúde | Permalink
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