28/10/2015
ZECA CALIATE - VOZ DA VERDADE (25)
Eu Zeca Caliate, conheço melhor que ninguém a verdadeira história da Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo, tão bem como a palma das minhas mãos e por isso, irei continuar a divulgar a realidade vivida e o percurso daquele Partido Frelimo, desde o princípio da luta armada pela Independência Nacional, que teve início no dia 25 de Setembro de 1964 nas quatro Províncias de Cabo Delgado, Niassa, Zambézia e Tete, até ao ano de 1967. Parecia que tudo decorria normalmente, quando de repente, verificàmos uma inesperada e súbita tenção que alterou o bom funcionamento do quotidiano, situação essa criada pela Teia dos Renegados, que se haviam infiltrado no seio da organização que lutava pela Independência, sem que ninguém se apercebesse.
Como resultado, o pior aconteceu quando o Presidente da Frente de Libertação de Moçambique, Dr. Eduardo Mondlane, se deixou manipular por essa Teia de Deuses conterrâneos, naturais da Província de Gaza, autorizando-os a atuar livremente dentro da organização. Mais tarde, o grupo viria a transformar-se num bando de assassinos que desgraçaram vidas de muitos compatriotas. Esse grupo altamente perigoso, tinha duas ramificações, uma com ligações no exterior ou seja com o mundo marxista-leninista, outra tinha ligações fortes com alguns comandantes no interior do País, que pertenciam à facção de Samora Moisés Machel. Este ultimo grupo, com autorização do próprio Presidente Dr. Eduardo Mondlane, conjurava e preparava a supressão do comandante supremo Filipe Samuel Magaia, chefe dos Departamentos de Defesa e de Segurança (D.S.D.), por quem não depositavam confiança, nem nos seus quadros mais chegados. A intenção era assassinálos, causar o pânico no seio da organização para depois tomar o controlo, após liquidarem os membros principais e Fundadores do Partido Frelimo. Aniquilaram o antigo Comité Central (CC) e por fim, executaram com sucesso o Dr. Eduardo Mondlane. Ficou assim decidido o que viria a ser um futuro incerto para os Moçambicanos até aos dias de hoje.
A partir de 1969 para diante, Samora Moisés Machel e a sua seita, receberam muito apoio material e moral do Governo Tanzâniano, liderado por Júlios Kambraji Nyerere Presidente de Tanganiyka, pois o golpe final, havia sido consumado dentro da Frelimo. Será que os Moçambicanos se deram bem conta de isso??? Foi assim que os ventos de Liberdade, mudaram de uma vez por todas até a Independência!!! O que eles vos contam, não é verdade, apenas querem cobrir o mal que fizeram ao longo da história. Por isso, aqui publico uma lista nominal dos principais autores de muitos assassinatos cometidos no seio da chamada Frente de Libertação/Liquidação de Moçambique, que são os seguintes:
1- Em 1969, Samora Moisés Machel, proclamou-se Unilateralmente Presidente da Frente de Libertação de Moçambique, após ter assassinado o seu chefe Filipe Samuel Magaia, com consentimento do próprio Presidente da Frelimo Dr. Eduardo Mondlane, que mais tarde viria a ser também vítima de assassinato sem que ninguém assumisse culpas, para se salvaguardarem e culparem a PIDE/DGS Portuguesa. Não é verdade, é tudo falso, foram eles mesmos os autores das mortes de Magaia, Modlane, Simango, Nungu etc.
Os criminosos tiveram a colaboração de alguns governantes
Tanzânianos que invejavam os Moçambicanos, por terem uma liderança de
pessoas cultas e não tenham dúvidas de que alguns mafiosos daquele País
colaboraram na morte de muitos dirigentes da Frelimo, em troca de coisas
muito misteriosas. Receavam a cúpula composta por intelectuais
Moçambicanos que, se chegassem a obter a Independência de Moçambique,
não seria fácil a sua manipulação. Por isso, o melhor era colocar na
cadeira do Poder, um Moçambicano pouco esperto, mas altamente ambicioso
para fácil manipulação. Foi assim que encontraram em Samora Machel o
Líder ideal e o puseram á frente do Partido. Por essa razão, o governo
Tanzâniano, após a morte de Filipe Samuel Magaia e do Presidente Eduardo
Mondlane nunca aceitou a abertura do Dossier da verdade,
sobre a morte destes dois Moçambicanos, por estarem interligados.
Uria Timóteo Simango, vice-presidente e Silvério Nungu administrador da
Frelimo, os dois, como descobriram este segredo, foram de imediato
caçados e assassinados com ajuda do próprio Governo Tanzâniano.
2- Marcelino dos Santos,
como também sabia do segredo que resultou na morte de Magaia, Mondlane,
Silvério Nungu e mais tarde Simango, foi de imediato empossado por
Samora Machel a exercer a função de Vice-Presidente da Frelimo, como
recompensa por ter ajudado a expulsar da organização o antigo
Vice-Presidente e também fundador da Frente de Libertação de
Moçambique, Uria Timóteo Simango. Este, mais tarde foi recapturado e assassinado em Metelela, juntamente com a sua mulher, D.Celina Simango. (Marcelino dos Santos nunca conheceu a guerra)
3- Joaquim Alberto Chissano,
pertencia ao mesma clã de Samora Machel, ele foi Senhor da situação
dentro da Frelimo, manteve laços de fidelidade com Samora Machel e firme
no seu lugar de Chefe da Segurança de toda Frelimo, sabendo em que
circunstâncias morreu Filipe Samuel Magaia, Dr. Eduardo Mondlane e
outros assassinatos que se seguiram depois. Homem perigoso que sabia
fazer amizades com seus inimigos para depois os caçar facilmente. (Nunca conheceu a guerra)
4- Mariano Araújo Matsinhe,
esse também foi um dos fiéis do mesmo clã da mafia Machelista, foi e é
um dos temidos Seguranças e sabe quem foram os autores que planearam a
morte de Filipe Magaia e naturalmente também de Eduardo Mondlane. Foi
representante da Frelimo na Republica da Zâmbia, substituindo Francisco
Cúfa, que tinha sido o primeiro Delegado naquele País e que desapareceu
sem ter deixado rasto. ( Nunca conheceu a guerra)
5- Armando Emílio Guebuza,
é da mesma família mafiosa pertencente ao clã do Padrinho Samora
Machel, ele conheceu melhor a situação vivida no seio da Frelimo mais
que ninguém, sabendo quem provocou a morte do Presidente da Frelimo Dr.
Eduardo Mondlane . Porquê !!??, porque esteve sempre
ligado a ele e viveu sempre nos bastidores em Dar-salaam, na boa vida,
mesmo após a morte de Mondlane, continuou corrupto e a corromper os
outros chegados a ele naquela cidade do Professor Júlios Kambraji
Nyerere. (Nunca conheceu a guerra).
6- Raimundo Pachinuapa, o Makonde, tudo fez para desmoronar a vida do velho histórico Lázaro Kavandame rei dos Makondes, teve a colaboração estreita de Alberto Chipande e de Samora Machel, conseguiram expulsar o velho de dentro da Frelimo, para depois o recapturar e assassiná-lo a sangue frio mais tarde.
7- Armando Panguene,
este também é outro pertence a mesmo clã de Samora Machel, também
conheceu como foi a história da morte do Presidente, esteve algum tempo
como comissário Político na frente de combate no Niassa até que, quando
foi alvejado gravemente no ombro por um estilhaço de uma bomba lançada
pela força aérea inimiga, foi evacuado para antiga República
Democrática Alemã, onde recebeu todos os cuidados médicos. Quando
melhorou veio fixar residência na cidade de Dar-és-salaam, com o apoio
da Frelimo. Coisa rara, por quanto os camaradas feridos em combate
nunca levaram aquela vida do Panguene. Um dos feridos graves também em combate fui eu, Zeca Caliate,
que fui tratado de qualquer maneira num hospital Zambiano, depois
abandonado de qualquer maneira como um cão sem dono. O meu ex-camarada
Armando Panguene, viveu, comeu e bebeu do bom e do melhor em
Dar-és-salaam onde tinha as miúdas que ele queria, uma das quais era
namorada do Bonifácio Gruveta Massamba. Ela era natural
do Zimbabwe, conheceu-o no Malawi e como queria continuar a estudar,
ele enviou a rapariga com ajuda do seu padrinho Samora Machel para
continuar com seus estudos no Mozambique Institute, em Dar.
Infelizmente ficou gravida de Armando Panguene, e o Bonifácio Gruveta
ficou a chuchar no dedo e passou muito tempo a chorar, para se
recuperar. Foram os amigos que o ajudaram a recompôr-se da sua miséria.
(Esteve na guerra durante alguns meses)
8- Alberto Joaquim Chipande,
este também fazia as suas jogadas escuras lá para a Província de Cabo
Delgado, conheci-o no campo de Nachingwea, era uma pessoa de poucas
falas, parecia ser um homem sério e ria-se de quando em quando com os
amigos quando era necessário. Este camarada natural de Cabo Delegado, é
o único que sobrevive até hoje, sendo um dos comandantes treinados
na Argélia, diz, ter dado o primeiro tiro no Posto administrativo
colonial do Chai, e também segundo consta, foi capaz de disparar outro
tiro à cabeça do seu próprio progenitor que tombou no local. Chipande
desconfiava que o Pai, era agente informador do inimigo. Em compensação
pelo acto, Samora Moisés Machel, nomeou-o para seu adjunto no
Departamento de Defesa (DD). ( Este é veterano da guerra)
9- Osvaldo Tazama,
este Jáua, natural da Província do Niassa, altamente perigoso, tudo
quanto sabia, ia a correr contar ao camarada Samora Machel, nunca tinha
conhecido um homem tão mau, cínico, podia estar a brincar e a rir se
contigo, mas no fundo estava a tramar-te a vida. Eu conheci um
ex-camarada, homem brilhante, também natural da mesma Província do
Niassa, chamava-se Rafael Nataniel, era jovem, nos seus 24 a 25 anos.
Uma noite, quando todos estavam a dormir, saiu da barraca onde dormia e
foi tentar a sua sorte na tenda dormitório das camaradas do Destacamento
feminino, onde tinha combinado encontrar-se com uma conterrânea. Ali
foi flagrantemente apanhado por Osvaldo Tazama, que o conduziu para
calabouço, e no dia seguinte foi apresentado na Recemblemá, em língua
Árabe significa local de reuniões, onde foi sumariamente julgado e
posteriormente enviado para Rua-Rua em Cabo Delgado onde foi executado. O
mesmo Tazama, surpreendeu um seu colega Diniz Moiane, comissário
político nacional da Frelimo a fazer amor com uma comandante de
destacamento feminino no seu gabinete no Centro de Nachingwea a luz do
dia. Osvaldo Tazama foi imediatamente apresentar queixa do sucedido ao
Samora Machel, que não esperou um segundo e de imediato despromoveu
Diniz Moiane para simples combatente até o resto da vida. (Esteve alguns meses na guerra)
10- Joaquim Munhepe, Sérgio Vieira, Bonifácio Gruveta e Francisco Langa nunca foram à Guerra, andaram sempre à volta de Samora Machel. Paulo
Cajika, Rohomoja, Sebastião Marcos Mabote, Paulo Cancomba, José
Phailane Moiane, Fernando Matavela, João Fascitela Phelembe, Tomé
Eduardo, Eduardo Nihiya ultimamente António Hama Thai,
estiveram na mata na verdade, a fugir de um lado para outro e nunca
chegaram a vias de combate mas foram usados como matilhas de hienas
para assassinar os outros camaradas…
ALGUNS NOMES DOS PRINCIPAIS DIRIGENTES EXPULSOS E ASSASSINADOS A SANGUE FRIO :
1- Uria Timóteo Simango,
dirigente fundador, membro do Comité Central (CC) e vice-presidente,
exerceu também função de Secretário de Relações Exteriores do Partido
Frelimo. Foi expulso e mais tarde recapturado juntamente com a sua
mulher D.Celina Simango, ambos foram executados em Metelela na Província de Niassa conforme já referi.
2- Silvério Nungo,
fundador, membro do Comité Central (CC) e administrador da Frelimo,
detido no campo militar de Nachingwea depois escoltado para a Província
de Cabo Delgado onde foi assassinado por ordens de Samora Machel em
1969.
3- Filipe Samuel Magaia,
fundador, membro de Comité Central (CC) e chefe dos Departamentos de
Defesa e da Segurança (DSD), assassinado quando estava a cumprir uma
missão do interesse nacional na Província de Niassa por
ordens do próprio Presidente da Frelimo Eduardo Mondlane em colaboração
com Samora Machel e Joaquim Alberto Chissano em 1967.
4- Lourenço Mutaca,
fundador, membro de Comité Central (CC) e Tesoureiro da Frelimo,
expulso, segundo consta, foi assassinado numa das ruas na cidade de
Adis-a-Beba na Etiópia por ordens da Frelimo.
5- Francisco Cufa,
fundador, Representante da Frelimo na Republica da Zâmbia, desapareceu
sem deixar rasto, segundo consta foi raptado e assassinado no interior
de Moçambique por ordem da Frelimo.
6- Wiles Kadewele,
membro de Comité Central (CC) na Província de Niassa e 1º Secretário
nessa Província, foi expulso por Samora Machel em 1970 e após o Golpe
Militar de o 25 de Abril em Portugal, refugiou-se nesse País, tendo
desaparecido em 1981.
7- Miguel Murupa,
fundador, membro de Comité Central (CC) e vice-chefe de Relações
Exteriores da Frelimo, foi escoltado para a Província de Cabo Delgado
com ordens de Samora para ser assassinado, felizmente escapou com vida.
8- Casal Ribeiro, membro de Comité Central e vice-chefe da Defesa e Segurança (D.S.D.), raptado e assassinado no interior de Moçambique.
9- Francisco Manhanga,
membro de Comité Central (CC) e 1º Secretário da Defesa na Província de
Tete, foi envenenado e morto no Hospital de Muhimbiri Dar-és-salaam
Tanganiyka por ordem de Samora Machel.
10- Alexandre Magno, membro de Comité Central CC Vice-secretário da Província da Zambézia, raptado e assassinado por ordem da Frelimo.
11- José Alves,
membro de Comité Central CC 1º Secretário da Província da Zambézia,
raptado e assassinado no interior de Moçambique por ordens da Frelimo.
12- António Silva,
membro de Comité Central CC e 1º Secretário da Defesa das Províncias da
Zambézia e Niassa, raptado e assassinado em Metelela na Província de
Niassa. Também foram expulsos e assassinados os seguintes comandantes: Joaquim Jahova, Joaquim Mpindula, Cândido Mondlane, Pascoal Nhampule, Luís Arrancatudo, António Machado, Alberto Chingamuca, Alberto Mutumula, Lino Ibraímo, Fernando Mandindi, etc.
Eu, comandante Zeca Caliate, abandonei a Frelimo para não ser assassinado.
Esta
lista nominal, não está completa e mas irei continuar regularmente a
trazer ao público Moçambicano novas listas de compatriotas assassinados
durante a luta para Independência Nacional sem motivos aparentes.
Por fim, deixo uma pequena mensagem para os líderes da Frelimo, seus capangas em especial ao General António Hama Thai,
para que não se esqueçam de um ditado muito antigo, que diz o que
começou pode durar vários séculos até milhares de anos, mas terá seu
fim, por outras palavras é dizer que aqui se faz e aqui se paga. Quero
também recordar a todos os Frelimistas... vocês têm contas a ajustar
comigo tarde ou cedo, não se trata de uma ameaça e nem tem sentido
vingativo da minha parte, apenas quero fazer saber que o que é de César
é de César, a parte de Deus a Deus pertençe.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 28 de Outubro de 2015
(Recebido por email)
Brevemente mais notícias, aqui na sua VOZ DA VERDADE, que anteriormente não sabiam!
PS:
Aqui está a minha caixa de correspondência, basta escrever para ZECA
CALIATE, VOZ DA VERDADE, APARTADO Nº 11 LOJA CTT/PC PÓVOA DE SANTA IRIA -
2626-909 PÓVOA DE SANTA IRIA - PORTUGAL
Sinto dores dos saudosos moçambicanos assassinados pela frelimo que alguns ate hoje estariam acontar na primeira pessoa os horrores causadas pelo colono.
ResponderEliminarNao posso conter me dos animos, ao lembrar que dos 25 milhoes dos mocambicanos que vive neste pais nao tenham uma unica pessoa que nao perdeu o seu familiar vitimada pela Resistencia Nacional Moçambicana . Que para cà na minha zona dexaram a expressao (he mudala titafa tinga vabyanga).
Mesmo acontencia . Eram raptos de mulheres ,velhos e crianças que nao mais puderam voltar ao convivio familiar . As maes obrigadas tirar bebes ao colo e bate los nos troncos das arvores . Caganitas nas palhotas dos camponeses!
Eish peço te o' voz da verdade para nos dar um cherinho tambem das nossas familia raptadas pela Democracia pois que destinos foram dadas ? Algumas mulheres com ventre aberta algumas tivemos a sorte de enterrar pelas nossas maos com as suas estranguladas crianças. Os da frelimos ja devem contar
Com zeca caliate para os julgar e os da renamo ? Vingaça ? Cuidado o' compatriota pois vao nos dizimar todos ficarem so com os vossos colabordores simangos guenjerres muthembas nhono nhono nhono mondlanes mukhuburi nhono nhono