VLITOS, 07 04 2017
DOIS HERÓIS NACIONAIS DO POVO! UM JÁ NOS DEIXOU E, O OUTRO ESTÁ NA SERRA DA GORONGOSA (O BERÇO DA DEMOCRACIA NACIONAL), A DAR CARTAS…….
Hoje, dia 07 de Abril de 2017, data comemorativa do assassinato, duma Moçambicana no exílio e, em pleno combate, à ocupação Nacional Luso-colonialista, fui interpelado por um internauta da net, perguntando-me donde era natural, o Coma-ndante ANDRÉ MATADE MATSANGAISSE!
É incompreensível e inadmissível que, um partido como a RENAMO, com sede na Capital do País, com 60 e tal Deputados de «fato completo e engravatados», no Parlamento Nacional, ainda não se terem dado ao serviço de, divulgar quem é o fundador do partido RENAMO e, como se iniciou a luta e porquê!
Quando pensei em fundar o partido RENAMO, para antagonizar a traição da Fre- limo, à independência Nacional, encontrei-me com o jovem, ANDRÉ MATADE MATSANGAISSE, que despois da sua desmobilização do exército colonial Po- rtuguês, se juntara a nova força militar Moçambicana.
ANDRÉ MATADE MATSANGAISSE, na sua plenitude jovial, era determinado e, revoltara-se contra o Samora e, anuira ao meu convite, para formarmos o MOVI-MENTO DE “RESISTÊNCIA NACIONAL MOÇAMBICANA”, para combater a gang Machelista, cheia de arrogância e ignorante politicamente.
Trouxe consigo, logo no início, para o Movimento, 500 tropas desertadas, todos eles inssurectos à autoridade Machelista.
Conforme o combinado, em 01 de Março de 1977, eu DR VASCO JOAQUIM LEITÃO E ANDRÉ MATADE MATCHANGAISSE, em Mapai (uma localidade insignificante, propositadamente escolhida, para não atrair atenção), em pleno território Nacional, aproximadamente junto a fronteira Rodhesiana (hoje Zimbáb-we), tornamo-nos co-fundadores do Movimento, dos quais sou, neste momento, o único titular.
Iniciamos solenemente os trabalhos do novo Movimento, dando um pontapé de saída, para a actual democratização Moçambicana.
Geramos uma nova instituição política, para no terreno rivalizar o monopartidari-smo, auto-neo-colonialista marxista-leninista da Frelimo, Samora & CIª., acabára-mos de dar, um murro na mesa do Comité Central da Frelimo, em nome de Moç-ambique inteiro.
Eu pessoalmente, nomeei o Sr ANDRÉ MATADE MATSANGAISSE, como CO-FUNDADOR E O 1º CMANDANTE E GENERAL DAS FORÇAS DA RESISTÊN-CIA NACIONAL MOÇAMBIC-ANA, cCOMO LÍDER E FAROL-GUIA DOS GUER-RILHEIROS, no terreno de combate e, ele me intitulou VLITOS, SUPREMO COMANDANTE, CO-FUNDADOR E MILITANTE NÚMERO UM DA RENAMO.
Rápidamente os guerrilheiros da RENAMO, alastraram as escaramuças e, a ten-são do Samora machel subiu, o pânico apoderou-se das tropas Frelimistas, impreparadas para o novo fenómeno.
Pelo conseguinte, as derrotas dos militares Frelimistas, sucederam-se em cata-dupa e com efeito dominó, ressaltaram a evidência de, falta de técnica de com-bate anti-guerrilha e, respectiva táctica.
Assim, junto à fronteira de Malawi, nas localidades Moçambicanas de «Meta-ngula», «Mandimba» e «Furancungo» e junto à fronteira Rhodesiana (Zimbábwe), nas localidades de «Changara», «Catandica», «Gorongosa», «Dombe», «Espun-gabera» e «Chicualacuala», sobressaíram os focos das causas de insónias, no seio da ditadura de samora, o que continua a perdurar até hoje…
Ontem tal como hoje, a Frelimo vive de artimanhas e subterfúgios, gastando di-nheiro, conseguiram infiltrar elementos no nosso seio, para a desestabilização e, com momentâneo sucesso.
Lograram assassinar SUA EXCELÊNCIA COMANDANTE E GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS DA RENAMO, ANDRÉ MATADE MATSANGAISSE.
O sucedido ocorreu no dia 17 de Outubro do ano de 1979, samora Machel andava tresloucadamente desesperado e, com isso pensou que ganhara a guerra, mas enganou-se, já estamos em 2017, e há pessoas no Comité Central da Frelimo, ainda muita inconscientes na matéria, porque a derrota da Frelimo, foi decretada nessa data.
Este grande herói e vulto Nacional, abandonou-nos, por vontade alheia e assas-sina, nascera no ano de 1952, no Regulado de «CHIRARA», na localidade de «CHINHANBUZI» e Distrito de «MANICA».
Tombou heroicamente, na da «VILA PAIVA», hoje conhecida por «GORONGO-SA», deu a sua vida e sua alma, para os Moçambicanos, se tornarem Cidadãos dum País, livre da ignorância e da ditadura, dum monopartidarismo inútil.
Por isso Compatriotas Moçambicanos, não vamos morrer na praia, tornando este sublime sacrifício em vão…..
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