As autoridades americanas decidiram avançar para a medida devido a uma ameaça terrorista que não especificada. Serão 13 os países englobados na nova regra, sendo a maioria do Médio Oriente.
As autoridades americanas estão a planear proibir os passageiros que viajam em determinados voos internacionais de transportar dispositivos electrónicos de maiores dimensões, como por exemplo computadores, em resposta a uma ameaça terrorista não especificada, noticia esta segunda-feira a Reuters, citando fontes oficiais dos EUA.
Espera-se que a nova regra seja anunciada ainda na noite desta segunda-feira pelo Departamento de Segurança Interna, sendo que a medida tem sido estudada desde que a Administração Trump foi informada da referida ameaça terrorista, há semanas.
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A fonte ouvida pela Reuters especifica que a regra vai englobar dezenas de companhias aéreas estrangeiras que voam de outros tantos países, incluindo alguns do Médio Oriente. Sem revelar os nomes de todos os países, a mesma fonte informou a Reuters que companhias sedeadas na Jordânia e na Arábia Saudita vão ser inseridas na proibição. OGuardian refere que serão 13 os países envolvidos na nova regra.
Os aparelhos afectados são aqueles maiores do que telemóveis, sendo que os passageiros terão que levar os dispositivos no porão de bagagem.
A companhia aérea jordana, Royal Jordanian Airlines, informou já esta segunda-feira através do Twitter que os passageiros que se dirigirem aos EUA vão ser impedidos de transportar a maioria dos aparelhos electrónicos a bordo dos aviões a partir desta terça-feira a pedido das autoridades americanas. A medida, diz a empresa, afecta também os passageiros em trânsito através do Canadá. Os passageiros, segunda a mesma informação, podem levar telemóveis e dispositivos médicos aprovados. O tweet foi depois eliminado.
O jornal Al Riyadh, próximo ao Governo saudita, noticiou também que a autoridade civil de aviação informou que os passageiros das “companhias que viajam dos aeroportos do reino [saudita] para os aeroportos dos EUA” terão de “guardar os computadores e tablets” na bagagem inspeccionada, explicando igualmente que as regra tem origem nas agências de segurança americanas.
A Casa Branca recusou comentar a notícia, diz a Reuters, mas um porta-voz do Departamento de Segurança Interna, David Lapan, afirmou que não serão realizados “comentários sobre potenciais precauções de segurança” mas que vai divulgar “um desenvolvimento quando for apropriado”.
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