Não se vê bem. Foi me enviado por um amigo, o historiador Eusébio A. P. Gwembe. Este artigo, em que Eduardo Mondlane admite que a independência poderá ter de ser alcançada por meios violentos, não confirma afirmações de Joao Cabrita, segundo as quais este nacionalista não contemplava a luta armada aquando da fundação da FRELIMO. O artigo é anterior à fundação da FRELIMO, pois podem se ver anotações de 21 de Junho de 1962.
Entre os documentos que Gwembe me enviou avultam referências a algumas organizações que se fundaram na África do Sul, para lutarem pela independência de Moçambique. Este historiador tem estado a fazer um trabalho meritório, de identificação de várias organizações que, na Rodésia, no Malawi, dentro do país e, neste caso, na África do Sul, surgiram entre finais da década de 50 e a fundação da FRELIMO em 1962, para lutarem contra o colonialismo. Pelo que saiba, algumas dessas organizações e personalidades surgem pela primeira vez, através do labor académico deste estudioso moçambicano.
Avante, amigo.
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