Actos que não fazem bem a Moçambique
O texto que partilho a seguir circula nas redes sociais e contém informações para não serem ignoradas nem menosprezadas por pessoas de bem, e particularmente pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi.
------ INÍCIO DE TEXTO PARTILHADO ------
Um plano de impeachment do Filipe Nyusi
Por causa das intrigas de algumas pessoas que rodeiam o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi—pessoas essas que têm vendido a ele a ideia de que há quem quer o destruir pelo simples facto de ter trabalhado com Guebuza—, ele não dá ouvidos a quem lhe aconselha com conhecimento e propriedade quanto às soluções para pôr as empresas EMATUM, MAM e Proindicus a produzir e gerar renda para o bem do país.
Infelizmente, o Presidente Filipe Nyusi alinha inadvertidamente com essas jogadas dos seus falsos amigos, que por debaixo da mesa projectam levar ele (Filipe Nyusi) a enfrentar um processo de impeachment, à semelhança do que acaba de acontecer no Brasil, onde Dilma Rousseff foi destituída do cargo de Presidente da República, traída por falso colaboradores.
Um sinal de que o Filipe Nyusi alinha com falsos amigos é ele não tem atendido às recomendações para evitar que EMATUM, MAM e Proindicus sejam um fardo para o Tesouro Nacional. Outra prova de que Filipe Nyusi colabora com os que lhe sabotam o mandato é que ele não questiona criteriosamente as alterações se fazem nos conselhos de administração das empresas públicas. Ele permite que essas mudanças sejam feitas a bel-prazer do Primeiro-ministro e do Ministro da Economia e Finanças.
Por exemplo, mudou-se gestão do IGEPE e logo que a nova PCA tomou posse a primeira medida que tomou foi mudar a gestão da EMATUM. Porquê e para quê, se a empresa estava a produzir e a exportar? A nova Comissão Executiva tomou posse em finais de Janeiro de 2016 e em Março/Abril paralisou premeditadamente as operações da empresa, alegando motivos que Filipe Nyusi não questionou devidamente. Agora a nova gestora do IGEPE e o Ministro da Economia e Finanças defendem o aluguer dos barcos da EMATUM à Pescamoz, empresa pertencente a Afritex (com 49%), José Caldeira (com 41%) e Monte Binga (para servir de testa de Ferro com 10%).
Curiosamente José Caldeira veio a terreiro (via Stv), falar da moldura penal (2 anos de cadeia e 1 de multa) no dia seguinte ao comunicado da PGR, dos "supostos indícios criminais de abuso de cargo". A explicação é simples aqui: José Caldeira é sócio numa empresa que tem interesses em alugar os barcos da EMATUM! Se for verdade o que se diz por aí (que José Caldeira é capa da Luísa Diogo, do marido e de outros, pois não tem dinheiro para participar nesse negocio com 41%), então só se pode concluir que o ardil para o impeachment de Filipe Nyusi compreende as seguintes etapas:
1. Paralisar a EMATUM (e também MAM e Proindicus);
2. Alugar os barcos ao desbarato, para que o projecto morra e assim conseguir-se provar que foi mal concebido;
3. Desencadear um processo responsabilização que culmine com a prisão de Armando Guebuza e de todos os seus colaboradores na concepção do projecto, incluindo o Filipe Nyusi; e
4. Demonstrar que Filipe Nyusi é desonesto, por ter escondido as dívidas do projecto de protecção costeira—que ele bem conhece—e daí abrir caminho para Luísa Diogo e Tomaz Salomão assumirem o controlo da Frelimo, no XI Congresso.
Este plano está em andamento desde que Filipe Nyusi foi eleito candidato presidencial pela Frelimo. O plano ganhou mais força quando Filipe Nyusi, uma vez eleito Presidente da República, formou um Governo em que excluiu camaradas que concorreram com ele na eleição interna, fazendo parte de uma lista da iniciativa de alguns membros do Comité Central da Frelimo. (Lembrar que Filipe Nyusi foi proposto pela Comissão Política da Frelimo, naquela lista de três nomes que foi amplamente contestada.) Esperava-se que no mínimo o Filipe Nyusi chamasse a Luís Diogo—com quem foi até a segunda volta na eleição interna—para ocupar uma pasta relevante no seu Governo, por exemplo a pasta de Primeira-ministra (novamente) ou a pasta dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Mas Filipe Nyusi optou por formar o Governo quase sozinho, sem ouvir a ninguém. Em parte isso foi bom, porque lhe permite ter melhor controlo da situação, mas não conseguiu evitar infiltração. Algumas das pessoas que apoiaram Filipe Nyusi nas campanhas eleitorais interna e presidencial estão hoje a trabalhar num projecto de conspiração contra ele.
Quando Filipe Nyusi fazia as consultas mínimas que fez para formar o Governo, houve quem lhe sugeriu os nomes dos actuais Primeiro-ministro e Ministro da Economia e Finanças. Há indicação de que quem fez essa sugestão é o cérebro do plano de fazer falir precocemente as empresas EMATUM, MAM e Proindicus. E não está só; é uma teia de gente que disputa protagonismo tacitamente, até entre si. E o que está em disputa, afinal? São duas coisas que estão em disputa, nomeadamente o controlo do poder político real da Frelimo e do Estado, para assegurar a protecção de interesses económicos de grupo!
Alerta-se, pois, ao próprio Presidente Filipe Nyusi para que veja com quem anda. Também tem que ter muito cuidado com o que lhe dizem os lambe-botas que se fazem de seus amigos de dia e na calada da noite trabalham contra si. Aliás, que Presidente Filipe Nyusi se pergunte como se explica que os jornais "Canal de Moçambique" e "Savana" critiquem a si e vangloriem os feitos só de alguns dos membros do seu Governo.
Alerta-se também ao Presidente Filipe Nyusi para que tome cuidado com quem lhe sugeriu o nome do novo Governador do Banco de Moçambique. Existe um potencial de o novo Governador do Banco de Moçambique vir a ser usado para viabilizar o projecto de fazer falir precocemente as empresas EMATUM, MAM e Proindicus. Aparentemente o plano funda-se na ideia de que se for o novo Governador do Banco de Moçambique a aconselhar a liquidação das empresas EMATUM, MAM e Proindicus, o Presidente da República vai anuir facilmente. É aí onde parece estar a armadilha final para o lançamento do processo para o seu de impeachment.
O povo moçambicano confia no seu Presidente, Filipe Nyusi, mas o seu futuro depende dele próprio; depende dele saber distinguir entre os verdadeiros e os falsos amigos.
Unidade, Trabalho, Vigilância.
------ FIM DE TEXTO PARTILHADO ------
Depois de ler este texto, sou levado a pensar que quem está por detrás do plano de conspiração contra Filipe Nyusi é um cartel formado por pessoas que se habituaram a viver às custas do povo moçambicano, pensando que este povo é burro. São pessoas que se julgam acima de TUDO e do TODOS, e que não olham a meios para alcançar os seus fins. Desconfio até que são essas pessoas que hoje estão a usar Afonso Dhlakama como seu instrumento. Com efeito, NUNCA compreendi como é que numa sociedade de Estado de Direito Democrático se convive com um partido político armado, fora da lei. Agora já entendo que é para manipular o povo!
Claramente, a slogan de que «o diálogo é única forma de alcançar a paz efectiva em Moçambique» não passa de cantiga. Ou a Renamo desarma-se e faz política honesta ou, caso recuse desarmar-se, os moçambicanos DEVEM considerá-la um instrumento de desestabilização, agora ao serviço de um cartel formado por políticos e empresários moçambicanos que pretendem fazer do Moçambique de TODOS só seu.
Caros compatriotas (moçambicanos), o Filipe Nyusi é a nossa esperança para combater efectivamente esse cartel e estabelecer um clima de paz efectiva em Moçambique. Se Filipe Nyusi falhar corresponder à nossa confiança, então nós, inspirados no exemplo dos combatentes da luta de libertação nacional—que recentemente pediram armas ao Presidente da República—teremos que passar a ver Filipe Nyusi como fazendo parte do mesmo cartel que quer Moçambique de TODOS só para si.
Eu insto o Presidente Filipe Nyusi, que julgo que tem boas intenções, a ousar fazer mudanças que endireitem Moçambique (que está a ficar torto) e a não se deixar amarrado aos compromissos do passado que lesem a Pátria. É preciso não dar tréguas ao terrorismo e à corrupção. Há esquemas que lesam os interesses da Pátria, por exemplo, na forma como são adjudicados os concursos públicos a prestação de serviços ao Estado. Há também esquemas que lesam a Pátria na forma como os cargos para a gestão da coisa pública são atribuídos a certas pessoas. Há muito tráfico de influências, negociatas e nepotismo. É preciso reformar de forma ousada o nosso sistema de administração de justiça. A polícia, o Ministério Público e os tribunais tem que trabalhar conjunta e afincadamente na moralização da sociedade. O nosso sistema de educação também tem que assegurar a formação de homens e mulheres que respeitem bons princípio e valores de vida em sociedade. Queremos pessoas íntegras na gestão dos assuntos do Estado; essas existem dentro e fora das instituições do Estado moçambicano. Vamos valorizar essas pessoas, que actualmente andam marginalizadas por gente incompetente e arrogante, fingida gente boa e capaz! Esta gente fingida de boa e capaz é mesma que quer a cabeça de Armando Guebuza... Hoje esta mesma gente cercou Filipe Nyusi que quase não lhe permite ver para além da muralha que forma em torno dele. E faz intriga para dividir e reinar.
Este último paragrafo porta a minha mensagem para ti, Presidente Filipe Nyusi. Liberta-te, não tenhas medo; o povo está do teu lado, e do lado da Frelimo libertadora e construtora do Estado moçambicano para servir a TODOS os moçambicanos e não apenas a um cartel de políticos e empresários malandros, com tentáculos dentro e fora de Moçambique! Tu não deves NADA a ninguém, excepto à Frelimo—esta que não deve ser confundidas com indivíduos. Por isso, não deves TEMER ousar fazer as mudanças que se requer feitas para recolocar Moçambique na rota do progresso—desde que não seja ousar entregar o ouro aos bandidos. E atenção: bandidos há escondidos na Frelimo, na Renamo, no Mdm e noutras formações políticas que proliferam em Moçambique. Abre olho, Presidente Filie Nyusi!
Viva Moçambique independente e soberano, livre de cartéis do mal!
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PS: Copiado para Alvaro Simao Cossa, Filipe Ribas, Juma Aiuba,Alexandre Chivale, Egidio Vaz, Muhamad Yassine, Isalcio Mahanjane,Kawene de Tendhay, Zee Mavye, Hermes Sueia, Júlio Mutisse, Gabriel Muthisse, Calton Cadeado, António Boene, Homer Wolf, Gustavo Mavie,Jaime Langa, Jeremias Langa, Olivia Massango, Rito Dava, Eusebio Gove,Ilauda Manala, Nhecuta Phambany Khossa, Télio Chamuço, ... Quero saber da vossa opinião sobre o texto partilhado, e do meu extenso comentário sobre o mesmo texto. Quem não gostar do facto de ter sido aqui chamado, pode simplesmente remover o "tag". Obrigado pela atenção e desculpas por qualquer coisa que desagrade alguém! Não é nada pessoal ou intencional.
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