No vídeo que aqui vai junto, o meu amigo, compatriota, Gustavo Mavie, jornalista de profissão, demonstra, inequívoca e eloquentemente, com argumentos bem conseguidos, quão a estória da fraude nas eleições de 2014 (e noutras), em Moçambique, não passa disso—estória! Também faz perceber como legítimo (em oposição a legal) o pedido de armas formulado pelos antigos combatentes da luta de libertação nacional junto ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi. Ao meu compatriota e também amigo, AJ Frangoulis, jurista de profissão, não lhe valeram as lições de lógica argumentava, aprendidas no curso do Direito, para rebater validamente os argumentos de Gustavo Mavie, particularmente neste debate em os dois estiveram de lados opostos.
É importante que se perceba que a Renamo não é uma organização política genuína. Não tem génese política interna, moçambicana. Foi concebida e criada em 1976 para ser um instrumento de desestabilização ao serviço dos inimigos da independência de Moçambique, e é isso que continua sendo até hoje.
Foi a sabedoria da liderança da Frelimo, como força dirigente do jovem Estado moçambicano, que concebeu o plano de transformação da Renamo em partido político genuíno. Conceber esse plano foi necessário, porque são cidadãos moçambicanos que estão a ser usados pelos mentores da Renamo para destruir o seu próprio País. Materializar completamente esse plano está a ser difícil, porque a actual liderança da Renamo não tem outra escola que a de matar e destruir para desestabilizar a sociedade, colocando-a contra o seu Governo.
Um GRANDE erro cometido na implementação do plano de pacificação efectiva de Moçambique foi permitir que o Afonso Dhlakama continuasse na liderança da Renamo. Eu imagino que isso foi visto como necessário porque se pensou que Afonso Dhlakama era importante na para assegurar que todos os homens residuais sob o seu controlo fossem desarmados. Isso foi outro GRANDE erro. Afonso Dhlakam já não é mais importante para desarmar os homens que ele pensa controlar mediante terror; de facto ele até constitui entrave para desarmamento desses homens, como se viu e se ouviu recentemente, aquando do convite para os homens que possuem armas ilegalmente se entregarem voluntariamente às autoridades. Os depoimentos dos homens e mulheres que tiveram coragem e se entregaram voluntariamente às autoridades elucidam os métodos que Afonso Dhlakam usa para manter as pessoas que ele transformou em bandidos armados fiéis a si: terror.
Logo, desactivar a mente do Afonso Dhlakama e dos seus acólitos mostra-se ser uma operação imprescindível para a pacificação efectiva de Moçambique. Uma Renamo renovada, nacionalista e patriótica, só poderá nascer com o sucesso dessa operação. É preciso caçar essas mentes e desactivá-las uma por uma! O Estado moçambicano DEVE usar de TODOS os meios ao seu dispor para esta importante missão de pacificação efectiva de Moçambique: limpar os sectores do DISCO DURO da Renamo que estão infectas pelo vírus da matança e de destruição. É preciso que o Estado dê uma lição para que não apreçam outras mentes, quais as do Afonso Dhlakama e dos seus acólitos. É preciso que o Estado moçambicano coloque um PONTO FINAL ao pensamento de que é legítimo matar e destruir para chegar ao poder.
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